Coronavírus

O Brasil chegou a 50.617 mortes por coronavírus, conforme balanço divulgado na noite deste domingo pelo Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, a pasta registrou 641 novos óbitos. O número de infectados é 1.085.038 (eram 1.067.579 no sábado). Conforme o ministério, são 485.035 pacientes em acompanhamento e 549.386 recuperados. São Paulo lidera em número de casos (219.185) e têm 12.588 mortos. Em seguida, vêm Rio de Janeiro com 96.133 casos e 8.875 mortos, Ceará com 92.866 casos e 5.523 mortos, e Pará com 84.654 casos confirmados e 4.583 óbitos. O estado com o menor número de casos é o Mato Grosso do Sul, 5.237, e 45 mortes. Em Minas Gerais, conforme a secretaria estadual de saúde, são 661 mortes e 27.641 infectados. (Rádio Itatiaia)

Minas

O Sistema de Único Saúde (SUS) de Minas Gerais pode entrar em colapso na próxima quinta-feira, dia 25 de junho. A projeção do esgotamento de leitos está em um gráfico feito pelos técnicos do Centro de Operações Especiais de Saúde (COIS), que se encontra no site da Secretaria Estadual de Saúde de Minas (SES). O promotor Luciano Moreira, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Defesa da Saúde, revela que, desde abril, o Ministério Público fez um estudo técnico indicando que não era hora de flexibilizar naquele momento porque a curva era ascendente. Esse documento foi encaminhado ao Secretário Estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, e também ao COIS. De acordo com o promotor, ele vem acompanhando com preocupação o esgotamento de leitos do SUS. Lamentavelmente eu posso dizer que esse é o momento mais crítico, mais preocupante, do enfrentamento da pandemia do coronavírus em Minas. Nós estamos em um ritmo de crescimento acelerado no número de casos. A nossa curva está em plena ascendência e há uma previsão de esgotamento de leitos da rede pública no dia 25 de junho". (Rádio Itatiaia)

Zema

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declarou na noite deste domingo (21), em entrevista ao programa Domingo Especial, que não descarta o "lockdown" em cidades mineiras, onde a situação do novo coronavírus (Covid-19) se agrave. “Nós estamos acompanhando a situação em cada região, como eu já disse. Pode ser que venha a ser implementado alguma medida extraordinária em cidades de regiões específicas do Estado. Por coincidência, tomei conhecimento que a minha cidade, Araxá, onde vivi a vida toda, vai entrar em lockdown amanhã (segunda-feira) por falta de equipamento. Dessa forma, o  prefeito da cidade achou melhor declarar fechamento total. Nossa secretaria de saúde tem conversado com prefeitos de todos as cidades semanalmente para complementar as informações e fazer o melhor”, declarou. (Rádio Itatiaia)

Zema I

Questionado sobre a informação de que o SUS em Minas Gerais pode entrar em colapso no dia 25 de junho, Zema diz que o governo está acompanhando as ocupações de leitos no território e que o Estado tem uma estratégia para enfrentamento da situação caso a expectativa se confirme. “Nós estamos acompanhando o crescimento de ocupação dos leitos e identificando se vai ser necessário a abertura dos hospitais de campanha. Com esse acompanhamento, não vai ser necessário a abertura de hospitais um dia para o outro. Isso vai ser feito com de dias. Vamos usar médicos da Polícia Militar também. Temos condições de colocar hospital de campanha para funcionar em até três ou quatro dias. Hoje, os leitos ocupados no Estado, não só por Covid-19, estão próximo de 90%. É importante lembrando que historicamente esses leitos estão sempre em 70% e 80% ocupados por uma série de moléstias”, explicou. A declaração é uma resposta a matéria exclusiva da jornalista Mônica Miranda, veiculada no programa Especial Coronavírus, que foi ao ar neste domingo (21). (Rádio Itatiaia)

Estrangeiros

O governo brasileiro decidiu estender por mais 15 dias a restrição à entrada de estrangeiros no Brasil em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial na noite de sábado (20), o governo diz que a medida considera a declaração de emergência sanitária pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a necessidade de dar efetividade a medidas de enfrentamento à crise. Além disso, foi levada em conta manifestação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendando restrição excepcional e temporária de entrada no país. Por mais 15 dias fica restringida a entrada no Brasil de estrangeiros por rodovias ou outros meios terrestres, por via aérea ou por transporte aquaviário. A restrição não é aplicada a brasileiros e para estrangeiros com residência no Brasil. Tampouco se aplica a cidadãos de outros países que estejam em missão a serviço de organismo internacional ou de governo estrangeiro; também ficam de fora os estrangeiros com cônjuge, pai ou filho brasileiro, assim como os que tenham tido sua entrada no território nacional autorizada pelo governo brasileiro em vista do interesse público. Há ainda exceções para estrangeiros que estejam realizando transportes de cargas ou que estejam em trânsito internacional. Excepcionalmente e mediante autorização da Polícia Federal, também poderão ingressar no Brasil, via fronteira terrestre, estrangeiros que precisem embarcar em voo de retorno para seu país de residência. A portaria anterior que vedava a entrada de estrangeiros no país por 30 dias é de 22 de maio. Desde o início da crise do coronavírus, o governo adotou uma série de restrições para a entrada de nacionais de outros países no Brasil. Desde 17 de março, por exemplo, o governo anunciou o fechamento da fronteira com a Venezuela. Poucos dias depois, o fechamento foi estendido para os demais países que fazem fronteira com o Brasil. No final de maio, os EUA proibiram a entrada no país de cidadãos não americanos que tenham estado no Brasil nos 14 dias anteriores como mais uma medida para tentar conter o avanço do coronavírus em seu território. (O Tempo)

Queiroz

A operação que levou à prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz será a base da denúncia que o Ministério Público (MP) do Rio deve apresentar contra o primeiro grupo de investigados no caso da "rachadinha". Investigadores e advogados que conhecem o caso disseram ao "Estadão" que os promotores devem dividir os processos de acordo com os núcleos da chamada organização criminosa que funcionaria no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). No pedido de prisão de Fabrício Queiroz, os promotores mostraram que obtiveram na Justiça 103 quebras de sigilos bancários e fiscais de empresas e pessoas para apurar cinco crimes: organização criminosa, obstrução da Justiça, peculato, lavagem de dinheiro e inserção de informação falsa em documento público. Juntos, esses delitos têm penas que atingem, somadas e em caso de condenação, um mínimo de 13 anos e um máximo de 45 anos de prisão. A decisão de fazer novas buscas no caso durante a ação que culminou na prisão de Queiroz na operação Anjo pode levar ainda a novas diligências, em razão do que for descoberto na perícia nos telefones do ex-assessor e do advogado Luiz Gustavo Botto Maia, outro alvo. (Estadão)

Queiroz I

Um dos objetivos dos promotores é identificar o personagem que usa o codinome de Anjo, responsável por dar ordens para Queiroz e mantê-lo escondido em Atibaia, onde foi preso na quinta-feira pela Polícia Civil de São Paulo. O imóvel em que o homem apontado como o operador financeiro do esquema fraudulento chefiado pelo senador estava pertence ao advogado Frederick Wassef, que defende Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e é amigo do presidente Jair Bolsonaro. No caso da operação Anjo, os promotores disseram ao juiz Flávio Itabaiana, da 27.ª Vara Criminal do Rio, que estavam investigando lavagem de dinheiro, obstrução da Justiça e peculato. A ação atingiu quatro integrantes do que a promotoria designa como o primeiro núcleo da organização criminosa. Trata-se do grupo ligado ao ex-assessor parlamentar. A divisão da organização criminosa em grupos fez parte da fase anterior da apuração da promotoria, quando, em 18 de dezembro de 2019, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e quebrados os sigilos bancários, telefônico e fiscal dos seus integrantes. No grupo de Queiroz, o Ministério Público lista 14 pessoas. Além dele, são citadas as duas filhas do ex-assessor - Nathália Melo de Queiroz e Evelyn Melo de Queiroz -, e sua mulher, Márcia Oliveira Aguiar. Márcia teve a prisão preventiva decretada na operação Anjo, mas permanecia foragida até a conclusão desta edição. Os dois outros integrantes do grupo que foram alvo da operação são as ex-assessoras Luiza Souza Paes e Alessandra Esteves Marins. (Estadão)

Flávio Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) usou o Twitter na noite desse domingo (21) para confirmar a decisão de seu advogado Frederick Wassef de deixar o caso, que investiga um esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio. "Por decisão dele e contra a minha vontade, acreditando que está sendo usado para prejudicar a mim e ao Presidente Bolsonaro, deixa a causa mesmo ciente de que nada fez de errado", escreveu na rede social. Pouco antes, Wassef contou em entrevista à CNN que ligou hoje para Flávio Bolsonaro para falar de sua decisão de deixar o caso e, apesar de o senador relutar e pedir para que ele continue, resolveu abandonar a causa e amanhã será anunciado um novo advogado. "Fiz um telefonema ao senador e disse que estou sendo usado pelos inimigos da pátria, os inimigos do Brasil. Estão fazendo um massacre midiático contra minha pessoa para atingir o presidente." "A lealdade e a competência do advogado Frederick Wassef são ímpares e insubstituíveis", escreveu o senador em seu Twitter. (Agência Estado)

IRPF

A praticamente uma semana do prazo final para a entrega da Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física, mais de 1 milhão de contribuintes em Minas ainda não fizeram o acerto com o Fisco, o equivalente a 36%. Até a meia-noite da última quinta-feira, a Receita Federal no Estado havia recebido 1.926.089 documentos. A expectativa do órgão é que sejam entregues 3 milhões de declarações neste ano no Estado. Em todo o país, 20.771.529 pessoas tinham entregue o IR do ano-base de 2019 até 11 horas de sexta-feira, de um total de 32 milhões esperados pelo órgão. O prazo para o acerto com o Fisco, prorrogado de 30 de abril deste ano para o próximo dia 30, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, não deve ser novamente estendido. Os contribuintes que perderem essa data ficam sujeitos ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido. Na última sexta-feira, o contador Paulo Gabriel de Oliveira ainda tinha cerca de 70% das declarações para fazer, das quais 50% dos clientes ainda não haviam levado nem os documentos. Ele conta que faz anualmente aproximadamente 450 declarações, mas que neste ano, devido à pandemia, as dificuldades para o recebimento dos documentos aumentaram 80%. “Como o brasileiro tem a natureza de deixar tudo para a última hora, ainda dá tempo. Estamos recebendo os documentos via WhatsApp, via internet, porque ninguém vem mais ao escritório. Clientes também que dependem de documentos de órgãos públicos têm enfrentado dificuldades”, conta. Paulo Gabriel aconselha quem deixou para fazer a declaração na última hora a juntar o máximo de documentos que conseguir para não perder o prazo e ser obrigado a pagar a multa. “Entrega a declaração com o que tiver. Se faltar alguma coisa, faz a retificação depois”, enfatiza. (Hoje em Dia)

Inglaterra

O homem suspeito de matar três pessoas e deixar outras três gravemente feridas em um ataque a faca em Reading, sul do Reino Unido, foi identificado como Khairi Saadallah. O suspeito já está preso, tem 25 anos e é morador de Reading. Segundo a BBC, "fontes" disseram que Saadallah é natural da Líbia e havia chamado atenção dos serviços de inteligência em 2019, devido a um suposto plano de viajar à Síria. Após uma investigação, os serviços de inteligência não teriam identificado nenhuma ameaça imediata. A polícia, no entanto, ainda não descobriu as motivações exatas do atentado, que é investigado como ato de terrorismo. O ataque ocorreu no último sábado (20), nos Jardins de Forbury, parque que havia acabado de sediar uma manifestação contra o racismo, mas a polícia descarta uma ligação com o protesto. Segundo testemunhas, o agressor esfaqueou suas vítimas aleatoriamente e gritava palavras ininteligíveis. (Estado de Minas)