Coronavírus

 
O Ministério da Saúde divulgou na noite deste domingo boletim atualizado sobre os números da pandemia do novo coronavírus no país. O Brasil tem 363.211 casos confirmados e 22.666 mortes pela doença. Os casos recuperados somam 149.911. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 15.813 novos casos e 653 mortes. São Paulo é o estado com mais casos, com 82.161 e 6.163 óbitos. O Rio de Janeiro aparece em seguida, com 37.912 casos e 3.993 mortes. Depois estão Ceará (35.595 casos e 2.324 mortes) e Amazonas (29.867 casos e 1.758 mortes) . Segundo o Ministério da Saúde, 190 mil casos estão em acompanhamento e 3,5 mil óbitos em investigação. (Agência Brasil)

Coronavírus I

O Bairro Lourdes, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, é o que mais concentra os casos de COVID-19 na capital mineira. Números da Prefeitura de Belo Horizonte, publicados nesta quinta-feira (14), informam que a localidade tem 37 diagnósticos da doença, mais que qualquer outro bairro da cidade. No total, 639 casos confirmados estão georreferenciados pela prefeitura, o que equivale a cerca de 60% do total, já que o boletim desta quinta informa sobre 1.068 diagnósticos na cidade. Além do Lourdes, outros três bairros da Região Centro-Sul registram 20 ou mais casos: Belvedere (26), Funcionários (22) e Sion (20). Na Região Oeste, o Buritis e o Gutierrez, respectivamente com 26 e 20, também estão nessa faixa. O Bairro Castelo, na Pampulha, tem 18 diagnósticos. Serra (Centro-Sul), com 13; Prado (Oeste), com 12; e Santa Efigênia (Leste), com 12, fecham a lista dos 10 bairros mais infectados pela doença em Belo Horizonte. (Estado de Minas)

 
Soro
 
Pesquisadores do Instituto Vital Brazil e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão estudando um soro hiperimune que pode tratar a covid-19. Esse medicamento é do mesmo tipo daqueles usados contra a raiva e contra picada de animais peçonhentos. O soro é feito a partir do plasma sanguíneo de cavalos. No caso dos soros antiveneno, o sangue equino produz agentes de defesa contra a toxina inoculada no corpo. A partir desse plasma com anticorpos, é criado o soro.  O mesmo processo é usado no soro contra a raiva, aplicado em pessoas que possivelmente tiveram contato com o vírus e que impede que o agente viral se manifeste no corpo do infectado. No estudo contra o novo coronavírus, a UFRJ isolará e inativará o vírus, para que ele possa começar a ser inoculado em cavalos do Instituto Vital Brazil. O teste começa na próxima quarta-feira (27). “Já vimos em muitas pesquisas realizadas pelo mundo em que o tratamento a partir do plasma de pessoas curadas da covid-19 teve efeito positivo no tratamento de infectados em estado grave. A ideia é fazer um experimento agora a partir do plasma de cavalos, para que possa ser produzido em grande escala”, afirma o presidente do instituto, Adilson Stolet. (Agência Brasil)
 

Kalil

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou que pode voltar atrás na flexibilização do isolamento social caso haja um descontrole na cidade, que terá parte do comércio reaberta a partir desta segunda-feira (25). Em entrevista ao programa Domingo Especial, da Itatiaia, o prefeito também afirmou que “obedece com raiva o que a ciência manda” e garantiu que, após a pandemia de covid-19, o município se esforçará da mesma forma para cuidar da economia. Se a pandemia caminhar por um momento de eles (infectologistas da prefeitura) acharem de que há um descontrole, não vamos ter o menor constrangimento de voltar atrás. Sem um norte, em um momento desse a situação de Belo Horizonte estaria muito pior, apesar de eu não me acostumar com o fato de que na minha cidade tem 42 mortos. Quando abrir [o comércio], não é ir para a rua. Vamos ficar em casa. ‘O meu carro está estragado’. Vai à loja de autopeças, corre e volta para casa.” Ouça a entrevista completa. (Radio Itataiaia)

 
Comércio
 
O comércio de Belo Horizonte será reaberto gradualmente, a partir desta segunda-feira (25). Após mais de dois meses fechados para conter a disseminação do novo coronavírus, alguns serviços considerados não essenciais, como shoppings populares, salões de beleza (exceto clínicas de estética) e loja de automóveis voltarão a funcionar na capital mineira nesta primeira fase, que vai durar duas semanas. São quatro fases no total. A fase 2 terá duração de uma semana. Para passar da fase 3 para a fase 4 também serão outros sete dias. De acordo com a prefeitura, o avanço da reabertura dependerá da manutenção dos índices epidemiológicos na cidade. Caso o número de casos de covid-19 em BH suba descontroladamente, haverá o fechamento novamente dos estabelecimentos. Para evitar a propagação do vírus, a prefeitura implementou uma série de regras a serem adotadas pelos estabelecimentos comerciais. A lista pode ser acessada clicando aqui. (Rádio Itatiaia)
 
Toffoli
 
O exame do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, para Covid-19 deu negativo, informou a assessoria da Corte nesta segunda-feira (25). Boletim médico da equipe que atendeu o ministro informa que Toffoli vai fazer novos exames para descartar a hipótese de um falso negativo. O ministro está estável, respira sem ajuda de aparelhos e, nas últimas horas, apresentou melhoras nos sintomas respiratórios. Toffoli foi internado no sábado (23) para passar por uma cirurgia para drenagem de abscesso no sábado (23). Durante a internação, o ministro apresentou sinais que sugeriram possível infecção pelo coronavírus. (G1)
 
EUA
 
O governo americano anunciou nesse domingo (24) a proibição da entrada de viajantes estrangeiros provenientes do Brasil. A ameaça de limitar voos vindos do país vinha sendo mencionada publicamente pelo presidente americano, Donald Trump, desde o final de abril. Na sexta-feira (22), no mesmo dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a América Latina como novo epicentro do vírus, dando destaque ao Brasil, a Casa Branca e o Departamento de Estado americano concordaram em oficializar a restrição. A medida anunciada barra estrangeiros que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias. A restrição passa a valer a partir das 23h59, no horário de Nova York, do dia 28 de maio. Ainda podem entrar no país aqueles que possuem residência permanente nos EUA além de cônjuges, filhos e irmãos de americanos e de residentes permanentes. Estrangeiros que possuem visto específicos, como os que representam outros governos, também estarão excluídos da restrição. (Agência Estado)
 
EUA I
 
Trump é considerado o principal aliado internacional do presidente Jair Bolsonaro e tem evitado críticas abertas ao brasileiro, mas deixou claro nas últimas semanas que não pouparia o país. "Eu não quero pessoas entrando e infectando nosso povo", afirmou na terça-feira, quando o Brasil ultrapassou a marca de mil mortes diárias por covid-19. A pressão para que o governo americano adotasse restrições à chegada de brasileiros cresceu na última semana, quando a situação no Brasil se agravou e passou a ser destaque na imprensa internacional. O prefeito de Miami, Francis Suárez, foi um dos que defenderam abertamente o bloqueio dos voos. O Brasil é considerado um epicentro da pandemia, com trajetória de rápido crescimento dos casos, enquanto os EUA caminham para um processo de reabertura econômica e de controle interno da primeira onda da epidemia, que deixou mais de 1,6 milhão de infectados e quase 100 mil mortos no país. (Agência Estado)
 
 
Moro
 
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro é pivô de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que analisa uma suposta tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal. Segundo o ex-juiz, essa teria sido a gota d’água para sua saída da pasta. No entanto, neste domingo, ele também afirmou que a falta de apoio de Bolsonaro no combate à corrupção e alianças do presidente com parlamentares do grupo chamado de ‘Centrão’, no Congresso, também causaram a ruptura. Moro concedeu entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, e detalhou sua passagem desde o início do governo Bolsonaro. O ex-ministro evitou emitir opinião sobre o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, no Palácio do Planalto, e que é peça no caso no STF, mas revelou que ficou desconfortável com o modo como era conduzido o governo e que a gravação é somente uma das possíveis provas que devem ser analisadas. “Tem que entender que a questão da interferência na Polícia Federal vem num contínuo”, disse. (Estado de Minas)
 
Moro I
 
O ex-ministro argumenta que ingressou no governo para dar sequência no que chamou de agenda de combate à corrupção, mas que os planos foram deixados de lado por Bolsonaro depois que ele assumiu o Planalto. “Eu tinha um compromisso de combate à corrupção, à criminalidade violenta e ao crime organizado. Em parte isso foi realizado, especialmente a criminalidade violenta e o combate ao crime organizado. O que entendi, no entanto é que essa agenda anticorrupção, e me desculpe os seguidores do presidente se essa é uma verdade inconveniente, é que essa agenda não teve o impulso por parte do presidente da República para que nós implementássemos”, afirmou. Moro ainda viu falta de apoio do presidente em certas disputas políticas, como a transferência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do ministério da Justiça para a Economia, na apresentação do projeto anticrime e quanto à execução de pena após decisão em segunda instância. O ex-juiz falou que tentou permanecer no governo, mas que a tentativa de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal foi a gota d’água para que ele pedisse demissão. (Estado de Minas)