Coronavírus

O Brasil registrou nas últimas 24 horas 231 mortes em decorrência do novo coronavírus, elevando o total de óbitos no País para 157.134. Os dados foram atualizados há pouco pelo Ministério da Saúde. De ontem para hoje, foram registradas 13.493 novas confirmações da doença, elevando o total de casos no Brasil para 5.394.128 Desses, 4.835.915 (89,7%) estão recuperados, segundo o ministério, e 401.079 (7,4%) em acompanhamento. Existem ainda 2.390 mortes em investigação. O Estado de São Paulo segue na liderança no número de casos, com 1.091.908 confirmações e 38.747 óbitos. Depois vêm Bahia, com 344.705 casos e 7.475 mortes; Minas Gerais, com 348.804 casos e 8.770 mortes; Rio de Janeiro, com 299.380 casos e 20.203 mortes; e Ceará, com 270.264 casos e 9.248 mortes. O Distrito Federal ocupa a 10ª posição do ranking, com 209.369 casos e 3.633 mortes. No último lugar, está o Acre, com 30.304 casos e 687 mortes. (Agência Estado)

Minas

Quase 349 mil pessoas contraíram Covid-19 em Minas, desde março, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia. Os dados constam no último boletim epidemiológico divulgado, este domingo (25), pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Em 24 horas, 1.798 confirmações da doença foram atestadas. O total de óbitos decorrentes da infecção pelo novo coronavírus chegou a 8.770 neste fim de semana - 38 mortes confirmadas entre sábado e este domingo. Ainda segundo os dados oficiais, os municípios que concentram o maior número de casos da doença são Belo Horizonte (47.137), Uberlândia (34.424), Montes Claros (10.791) e Contagem (9.998). O relatório da SES-MG também informa sobre pacientes recuperados, que somam, até o momento, 317.187. (Hoje em Dia)

Espanha

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou um novo estado de emergência neste domingo (25) em um esforço para conter o aumento nas infecções pelo novo  coronavírus, impondo toques de recolher noturnos e proibindo as viagens entre as regiões do país em alguns casos. “Estamos vivendo em uma situação extrema, é a mais grave na última metade de século”, disse ele em entrevista coletiva após uma reunião de gabinete. A medida entra em vigor na noite deste domingo e exigirá que todas as regiões, exceto as Ilhas Canárias, imponham um toque de recolher noturno. O estado de emergência precisará ser aprovado pelo Parlamento para durar além de um prazo de 15 dias. Um número crescente de regiões do país tem pedido que o governo implemente a medida. (Agência Estado)

Espanha I

A Espanha impôs um dos lockdowns mais severos no início da pandemia e depois relaxou as medidas ao longo do verão no Hemisfério Norte. Mas como em muitos outros países da Europa, a Espanha tem vivido uma segunda onda nas últimas semanas e agora tem os maiores números de infecções da Europa Ocidental. O total de casos subiu para 1.046.132 na sexta-feira (23), enquanto o número de mortos se aproxima de 35 mil. (Agência Estado)

Vacina

O infectologista americano Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (Niaid), afirmou no domingo, 25, que será possível descobrir a eficácia e a segurança de uma vacina contra covid-19, de forma clara, até o início de dezembro. Uma vacinação ampla, porém, só deve ocorrer em meados de 2021. "Saberemos se uma vacina é segura e eficaz entre o fim de novembro e o início de dezembro", disse Fauci à rede britânica BBC. "É muito provável que o impacto da vacinação na dinâmica da epidemia não seja visto até o segundo ou terceiro semestre (de 2021)", disse. Fauci é especialista da Casa Branca durante a pandemia e uma das maiores referências dos EUA no assunto. (Agência Estado)

Conciliação

As audiências de conciliação em Minas Gerais estão sendo retomadas com força total e ganhando, cada vez mais, o ambiente digital. Só em setembro, foram 11.777 – 65% a mais que as realizadas no mês anterior (7,1 mil). Por conta dos protocolos sanitários impostos pela pandemia, a expectativa é a de que o número cresça mais até o fim do ano. Ações de relações de consumo tendem a ser a maior demanda. É o que afirma a juíza Flávia Birchal de Moura, coordenadora do Juizado Especial de Belo Horizonte. Segundo ela, são muitos os casos de pessoas acionando os tribunais por causa do descumprimento de contratos de prestação de serviço. Exemplos são casais que tiveram que adiar o casamento na quarentena e não conseguiram negociar com fornecedores. Ações envolvendo consumidores já estavam contribuindo para o crescimento expressivo de conciliações na capital no início de 2020, frisa a magistrada. Para se ter uma ideia, de janeiro a março foram realizadas pouco mais de 70 mil audiências em todo o Estado – contra 33 mil no mesmo período de 2019. (Hoje em Dia)

Conciliação I 

Tanto a recomendação de sugerir uma conciliação já na primeira audiência judicial quanto a possibilidade de resolver o problema com mais agilidade ganham corpo no aumento dos números. “Outro benefício é que as próprias partes podem elaborar a solução para o problema entre elas. É, com certeza, uma solução melhor da que será aplicada pelo juiz. A sentença não atende a ambas as partes nunca”, complementa Flávia Birchal. Para a coordenadora do Juizado Especial, as audiências on-line iniciadas durante a pandemia, vieram para ficar. “Depois que passar, certamente vamos intercalar conciliações presenciais, semipresenciais e virtuais. Essa última facilita bastante, uma vez que qualquer uma das partes envolvidas pode participar de onde ela estiver, sem necessidade de carta precatória”. O formato digital também pode ajudar a desafogar a demanda reprimida criada desde março, quando os trabalhos presenciais foram paralisados. Antes, de acordo com Flávia, o tempo de espera por uma audiência era de sessenta dias. Hoje, pode chegar a um ano. (Hoje em Dia)

Zema

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), vai se reunir na tarde desta segunda-feira (26) com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Também participará do encontro o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. A expectativa é de que o governador apresente ao governo federal as demandas do estado e faça um balanço da situação financeira de Minas. Zema também terá uma reunião no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para discutir a concessão de rodovias e de parques naturais. Ele ainda fará uma visita de cortesia ao presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o coronel da Polícia Militar (PM) Giovanne Gomes da Silva, que, antes de ir para o governo federal, era comandante-geral da PM na gestão de Zema. O governador também deve conversar com integrantes do governo federal sobre a reforma tributária e a respeito da expectativa de que os estados sejam incluídos na reforma administrativa. (Rádio Itatiaia)

Eleições

Nas eleições municipais de novembro, a Polícia Federal (PF) deverá usar drones para prevenção e repressão de crimes eleitorais como boca de urna e transporte irregular de eleitores.  De acordo com o órgão, mais de 100 aeronaves pilotadas remotamente deverão ser alocadas em municípios considerados estratégicos, em todos os estados. A intenção é que os equipamentos sobrevoem as zonas eleitorais de modo a inibir e flagrar a prática de condutas vedadas nos dias de votação. Segundo a PF, os drones possuem câmeras capazes de realizar zoom suficiente para identificar suspeitos, placas de veículos, entregas de santinhos e situações de compra de votos, com imagens de alta nitidez. As imagens capturadas serão transmitidas a uma equipe da PF que estará preparada para monitorar todas a eleição em todo território nacional, determinando a adoção as medidas cabíveis diante de atividades suspeitas, conforme informou o órgão. O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 15 de novembro. O segundo turno, onde houver, ocorrerá em 29 de novembro. O horário de votação será sempre das 7h às 17h, no horário local. (Agência Brasil)

Pesquisa

O prefeito e candidato à reeleição Alexandre Kalil (PSD) ampliou sua vantagem em relação aos demais concorrentes ao comando da administração da capital mineira. A nova pesquisa DataTempo/Quaest à Prefeitura de Belo Horizonte, contratada pela Sempre Editora, mostra que ele ganhou seis pontos em relação ao levantamento do mesmo instituto que foi divulgado no dia 5 de outubro. Segundo a nova pesquisa, realizada entre os dias 19 e 21 de outubro e divulgada hoje, Kalil passou de 53% para 59% na pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são colocados para o eleitor. O crescimento de seis pontos se dá acima da margem de erro do levantamento, que é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. Com isso, a chance de o candidato do PSD liquidar a eleição ainda no primeiro turno cresceu, principalmente porque os adversários apenas oscilaram e, somados, têm hoje dois pontos percentuais a menos do que no primeiro levantamento. (O Tempo)

Pesquisa I

A pesquisa realizada com 1.000 eleitores da capital mostrou que, à exceção de Kalil, todos os demais candidatos estão empatados tecnicamente. No entanto, assim como tem se dado em todos os levantamentos, João Vítor Xavier (Cidadania)aparece numericamente à frente dos demais. Ele manteve os 5% registrados na pesquisa anterior. Logo atrás dele estão Bruno Engler (PRTB), que manteve os 3% do levantamento do início do mês, e Áurea Carolina (PSOL), que oscilou positivamente, passando de 2% para 3%. Quem também oscilou positivamente foi Nilmário Miranda (PT), que saiu de 1% para 2%. Caminho contrário fez Wendel Mesquita (Solidariedade), que passou de 2% para 1%. Dois candidatos mantiveram a pontuação de 1% nos dois levantamentos: Rodrigo Paiva (Novo) e Luísa Barreto (PSDB). Outros quatro saíram de 1% para 0%. São eles: Cabo Xavier (PMB), Lafayette Andrada (Republicanos), Marília Domingues (PCO) e Wadson Ribeiro (PCdoB). Os outros três candidatos continuaram zerados, como na primeira pesquisa. São eles: Marcelo de Souza e Silva (Patriota), Fabiano Cazeca (Pros) e Wanderson Rocha (PSTU). Os que disseram que vão votar em branco, nulo ou que não escolherão ninguém são 12%, mesmo índice da pesquisa anterior. Os que não souberam ou não responderam caíram de 16% para 12%. (O Tempo)

EUA

A oito dias da eleição presidencial nos Estados Unidos, 59,4 milhões de americanos já votaram antecipadamente. Segundo o Projeto Eleições, da Universidade da Flórida, 40 milhões votaram pelo correio e 19,4 milhões, presencialmente. O número equivale a 43,1% de todos os votos da eleição de 2016, quando o então candidato republicano, Donald Trump, derrotou a democrata Hillary Clinton. Com o alto número de votos antecipados, especialistas preveem que um recorde de 150 milhões de votos pode ser batido e a taxa de participação na eleição pode ser a maior desde 1908. Uma das pessoas a votar antecipadamente foi o presidente dos EUA e candidato à reeleição, Donald Trump. O republicano votou na manhã de sábado (24) em uma biblioteca em West Palm Beach, na Flórida. (G1)

EUA I

A votação antecipada no estado, que é um dos mais importantes na eleição americana, começou há uma semana, no dia 19. A data oficial do pleito é 3 de novembro. Também no sábado, a cidade de Nova York registrou longas filas no primeiro dia de votação antecipada. Eleitores esperaram horas para votar e imagens de filas gigantescas foram registradas em diversos pontos. Diferentemente do Brasil, o voto não é obrigatório nos Estados Unidos. Os eleitores podem escolher seu candidato antes da data oficial da eleição, inclusive enviando o voto pelo correio. (G1)

Chile

No domingo (25/10), os chilenos deram seu apoio massivo a uma nova Constituição, uma das principais demandas dos manifestantes que ocuparam ruas do país por meses. A atual Constituição chilena remonta a 1980 e, embora alterada várias vezes, é criticada por ser uma herança do regime militar de Augusto Pinochet e por dar um papel residual ao Estado na prestação de serviços básicos, o que é justamente um dos motivos dos protestos que começaram em 18 de outubro de 2019 e se estenderam até março de 2020, em um movimento que passou a ser conhecido como estallido social (ou estouro social, em tradução literal). (Estado de Minas)

Chile I

Segundo o resultado das urnas, 78% dos eleitores votaram pela mudança da Carta atual e 22% rejeitaram a proposta. A Assembleia Constituinte será formada em um novo pleito em abril de 2021, com paridade de gênero (50% mulheres e 50% homens). Na votação de domingo, os eleitores também decidiram que a Constituinte não será mista, com metade dos assentos destinados a parlamentares em exercício, mas sim inteiramente formada por novos membros eleitos, sem necessidade de filiação partidária. Assim, representantes do Congresso não participarão da nova Constituinte e haverá uma cota de assentos reservados para os povos indígenas, embora o Congresso chileno ainda não tenha definido quantos e como serão eleitos. Apenas normas aprovadas por dois terços dos futuros constituintes serão incorporadas à nova Carta chilena. (Estado de Minas)