Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que é preciso aproveitar o tempo para aprovar as reformas tributária e a administrativa e indicou que pode enviá-las juntas ao Congresso Nacional. "A reforma administrativa está praticamente pronta, falta só conversar a última palavra com o Paulo Guedes. A tributária é importante também. E tem que aproveitar, né, porque tem eleições municipais e a partir de junho...", comentou o presidente após chegar ao hotel em Nova Délhi onde está hospedado com a delegação que o acompanha na missão à Índia. Perguntado se enviaria as duas reformas juntas após o fim do recesso - no início de fevereiro -, Bolsonaro respondeu que "pode ser". "Não tem problema nenhum." O presidente também criticou a complexidade da carga tributária no País. "Fiquei 28 anos dentro da Câmara e nunca chegou uma reforma tributária até o final porque não atende o Estado, o município ou a União. Não atendendo nenhum dos três, como ninguém quer perder nada, acaba todo mundo perdendo muito e o Brasil continua nesse cipoal tributário que dificulta produzir, empregar e encarece exportar" comentou. Em sua fala, o presidente reafirmou a necessidade de reduzir os impostos e destacou que Estados e municípios têm autonomia e independência para alterar alguns impostos. "Não culpe só a mim". Quando questionado sobre possíveis mudanças, ele respondeu com uma comparação automobilística. "Eu não entendo nada de economia. Contratei um Posto Ipiranga. Não vou contratar o Nelson Piquet para trabalhar comigo, botar do lado e eu dirigir o carro", afirmou em referência ao ministro Paulo Guedes. (Agência Estado)
Bolsonaro I
Bolsonaro também repetiu o discurso de que é preciso defender o empregador no Brasil e promover a desburocratização. "Se não defender o empregador não tem emprego pra ninguém", afirmou. "Quem quer ser patrão? Tem que ser herói ou faltar um parafuso na cabeça dele. (Então) Tem que fazer o máximo possível para facilitar a vida de quem quer empreender", afirmou. Bolsonaro está na Índia desde sexta-feira, onde assinou 15 acordos bilaterais, visitou o memorial do líder pacifista Mahatma Gandhi, conheceu um bazar turístico e participou como convidado de honra do primeiro-ministro Narendra Modi do Dia da República. A agenda termina nesta segunda com um encontro com empresários e uma visita ao monumento Taj Mahal. (Agência Estado)
Sisu
A presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, desembargadora Therezinha Cazerta, rejeitou pedido da Advocacia-Geral da União para derrubar a decisão que suspendeu a divulgação do Sisu. As inscrições para o programa serão encerradas às 23h59 deste domingo. Com isso, a liminar concedida pela Justiça Federal de São Paulo, que impede que os resultados sejam divulgados na terça-feira (28), segue em vigor. A 8ª Vara Cível de SP ordenou que o governo comprove que o erro na correção das provas do Enem 2019 foi totalmente solucionado. O governo ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça ou ao Supremo Tribunal Federal. (Rádio Itatiaia)
Privatizações
O Governo Federal pretende acelerar o cronograma de privatizações e só neste ano deve se desfazer de metade das empresas que controla ou das quais participa. Os Correios também estão na lista, mas ficam para 2021. Em entrevista exclusiva à repórter Edilene Lopes, para o podcast “Abrindo o Jogo”, o secretário Nacional de Desestatização, o mineiro Salim Mattar afirma que por ele privatiza tudo e que os planos do governo são de manter apenas três grandes estatais. Um dos fundadores da Localiza, o secretário faz um balanço das privatizações do primeiro ano de mandato, fala das tentativas que não deram certo e detalha os planos do governo. “No primeiro ano nós reduzimos 71 dessas empresas e arrecadamos cerca de R$ 105 bilhões. Para 2020, a nossa meta é arrecadar R$ 150 bilhões e vender cerca de 300 destes ativos”. (Rádio Itatiaia)
Privatizações I
Salim Mattar explica que hoje são 624 ativos remanescentes, entre empresas controladas, subsidiárias, coligadas, sem participação, e o objetivo é reduzir pela metade. “O objetivo é vender o máximo possível desses ativos ainda dentro deste período, até 2022, independentemente da eleição ou recondução do presidente Bolsonaro para um segundo mandato”. Ouça a entrevista completa aqui. O secretário destaca que o estado não tem que ter empresa, mas lista quais não devem ser vendidas. “Tem que cuidar da qualidade de vida do cidadão, tem que colocar energia, seus recursos, seu capital disponível na segurança, na saúde, na educação, no saneamento básico, na estrutura. A Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica não serão vendidos”. Mattar ainda fala dos interessados em comprar os Correios, do Pacto Federativo, do governador Romeu Zema, do crescimento da Localiza e do presidente Bolsonaro. (Rádio Itatiaia)
Chuva
Em Minas Gerais, 101 cidades estão em situação de emergência por causa dos efeitos causados pelas chuvas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo coordenador ajunto da Defesa Civil Estadual, tenente Flávio Godinho. A lista dos municípios será divulgada ainda nesta manhã. A medida tem validade de 180 dias e, na prática, os municípios ficam dispensados de licitações para tomar providências. Também facilita o recebimento de recursos vindos do governo federal. Conforme o último balanço divulgado na noite desse domingo (26) pela Defesa Civil Estadual, são 44 mortos e 19 desaparecidos em Minas em ocorrências relacionadas às chuvas. Além disso, o estado possui 3.354 desabrigados (que ficarão em abrigos), e 13.887 desalojados (que ficarão em casas de amigos e parentes). Uma atualização será divulgada nesta manhã. Também no domingo, o ministro da Integração Regional, Gustavo Canuto, divulgou que o governo federal possui R$ 90 milhões disponíveis para liberação imediata aos municípios atingidos por chuvas. “Neste momento o mais importante é que a burocracia não possa impedir que os recursos cheguem e as famílias possam ser atendidas. O prioritário agora é a assistência e o socorro”, disse. Conforme o ministro, após decretado situação de emergência, os municípios devem fazer um levantamento da demanda e apresentar um projeto para que seja liberado o recurso. No sábado (25), o governador Romeu Zema já havia decretado situação de emergência em 47 cidades mineiras. Na lista, está Belo Horizonte e cidades da região metropolitana como Contagem, Betim, Brumadinho, Caeté, Raposos e Nova Lima. A Zona da Mata mineira também foi bastante atingida. (Rádio Itatiaia)
Chuva I
Os moradores da capital terão mais uma semana de atenção redobrada por conta das chuvas. Mesmo com a redução das precipitações nos últimos dois dias, todas as nove regionais da cidade estão em alerta para o alto risco de desabamentos e deslizamentos de terra. A situação, segundo as autoridades, pode piorar se a previsão de mais temporais se confirmarem. A ameaça é potencializada porque o solo já está bastante encharcado, destaca a prefeitura. Sair de casa é a recomendação para quem ainda está vivendo em imóveis que apresentam problemas ou podem ser atingidos pela lama de barrancos. A medida visa a evitar tragédias como a registrada no bairro Jardim Alvorada, na região Noroeste da metrópole. Lá, cinco pessoas morreram no último sábado. Quatro eram mãe e filhos que, um dia antes, haviam sido retirados das moradias pela Defesa Civil Municipal e encaminhados para uma pousada alugada pela prefeitura. Porém, por decisão própria, a família retornou para a moradia à noite. Horas depois, a casa onde estavam foi completamente soterrada pela lama. (Hoje em Dia)
Boate Kiss
A tragédia que ocorreu na boate Kiss, em Santa Maria, Região Central do Rio Grande do Sul, completa sete anos nesta segunda-feira (27). Entre a noite e a madrugada, familiares e amigos das vítimas realizaram homenagens pela cidade e pediram por justiça. O incêndio, que ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, provocou 242 mortes e deixou 636 feridos. Nenhum dos quatro réus foi julgado ainda. O júri de Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos, integrantes da banda Gurizada Fandangueira, e do empresário Mauro Hoffmann está marcado para o dia 16 de março, em Santa Maria. O quarto réu, Elissandro Spohr, dono da boate, conseguiu transferir o julgamento para Porto Alegre. Esse júri ainda não tem data definida. Mauro e Marcelo também entraram com pedidos na Justiça para serem julgados fora de Santa Maria. As liminares foram negadas, mas o Tribunal de Justiça ainda precisa analisar o mérito da questão. A caminhada e a vigília começaram na noite de domingo (26), e terminaram perto da 1h da madrugada. Ao longo dessa segunda, outras homenagens vão ocorrer na cidade. (G1)
Coronavírus
Autoridades de saúde da China informam que o número de pessoas diagnosticadas com a pneumonia causada pela nova variante do coronavírus passou de 2.700 apenas no país. Segundo as autoridades chinesas, um total de 81 pessoas morreram em decorrência da doença. A Comissão Nacional de Saúde informou que foram registrados casos da infecção em praticamente todo o país. O governo chinês anunciou que o período de feriado prolongado do Ano-Novo Lunar será estendido por mais três dias, até 2 de fevereiro. Ainda segundo as autoridades, escolas, universidades e creches vão adiar o início das aulas após o feriado. Pequim também está tomando outras medidas para restringir a movimentação de pessoas. A partir desta segunda-feira (27), agências de turismo não farão viagens em excursão com destino ao exterior. Serviços de transporte de ônibus de longa distância foram suspensos em diversos locais. As autoridades de saúde chinesas afirmam que a nova variante do coronavírus sofreu mutações, tornando-se mais contagiosa. (Agência Brasil)
Tunai
O cantor, compositor e violonista Tunai foi encontrado morto por sua mulher na manhã deste domingo (26) no Rio de Janeiro, na casa em que moravam no bairro de Santa Teresa. Segundo nota publicada em suas redes sociais, o artista de 69 anos não estava doente e morreu dormindo. "Acreditamos que foi uma parada cardíaca", diz o texto, que informa que o velório será realizado amanhã, às 12h30, na sala 7 do Memorial do Carmo, no Rio. O corpo de Tunai será cremado às 15h30 e suas cinzas serão levadas para a cidade de Ponte Nova, em Minas Gerais, onde estão outras pessoas de sua família. A morte de Tunai foi noticiada, ainda, no perfil no Facebook do também cantor e compositor João Bosco, seu irmão. “É com imensa tristeza que recebemos a notícia do falecimento precoce do grande compositor Tunai, irmão de João Bosco. Descanse em paz. (Equipe JB)”. (Agência Brasil)
Bryant
Em entrevista coletiva realizada pela polícia de Calabasas, na Califórnia, as autoridades afirmaram que havia nove pessoas a bordo do helicóptero que caiu neste domingo (26), matando o ex-jogador de basquete Kobe Bryant. As informações anteriores eram de que cinco pessoas haviam morrido. De acordo com afirmação atualizada da polícia, a aeronave levava oito pessoas e o piloto. O acidente ocorreu às 9h47 da manhã no horário local (14h47 no horário de Brasília). Com a queda, o helicóptero pegou fogo e as chamas foram apagadas com dificuldade pelos bombeiros da cidade. Segundo a polícia, as investigações sobre as causas do acidente estão em andamento. A imprensa norte-americana também confirmou que uma das filhas do ex-jogador, Gianna, de 13 anos, também estava no helicóptero. O comissário da NBA, Adam Silver, publicou uma declaração lamentando a morte de Bryant. “A família NBA está devastada pela morte trágica de Kobe Bryant e sua filha, Gianna”, disse Silver, em nota publicada no Twitter. Os outros passageiros da aeronave ainda não foram identificados, e os legistas afirmam que a identidade deles será revelada após testes de DNA. (Agência Brasil)
Auschwitz
Soldados soviéticos entraram no campo de concentração de Auschwitz em 27 de janeiro de 1945. Encontraram ali prisioneiros em condições precárias, sem forças para andar. Além de resgatá-los, os militares levaram também caixas de documentos do campo. Assim, pastas com fichas de prisioneiros, chamadas de "livros da morte", foram preservadas, mas o conteúdo delas só seria revelado em 1991, após o fim da União Soviética. A busca por novas informações sobre o Holocausto foi constante ao longo das últimas sete décadas. Nesta segunda (27), celebra-se o aniversário de 75 anos da liberação de Auschwitz, complexo onde mais de 1 milhão de pessoas foram mortas, centenas de milhares foram condenadas a trabalhos forçados e que se tornou símbolo da luta para evitar novos genocídios. A existência dos campos de concentração para judeus já era citada pela imprensa americana e britânica a partir de 1942, mas, em meio ao noticiário da Segunda Guerra, com suas batalhas diárias em várias frentes, o assunto aparecia de modo lateral. A partir de 1944, conforme os Aliados avançavam em direção à Berlim, os campos de concentração foram descobertos pelo caminho. Os soldados encontram pilhas de corpos queimados, valas comuns e prisioneiros muito doentes. No entanto, relatos e imagens feitas pelos correspondentes de guerra sofreram controle por parte dos governos. Na França, por exemplo, autoridades não queriam alarmar as famílias sobre o destino dos parentes enviados a combates. (Folha de S. Paulo)