Coronavírus

O Brasil teve, até as 18 horas deste domingo, 87.004 mortes em decorrência do novo coronavírus, sendo 555 óbitos registrados nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde. No mesmo intervalo, o total de casos subiu 24.578, a 2.419.091. O Estado de São Paulo é o mais afetado pela pandemia. Ao todo, 21.606 vidas foram perdidas. Os casos somam 483.982. No mundo, o Brasil está atrás somente dos Estados Unidos tanto em total de mortes quanto em casos. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o país já contabiliza 145.942 óbitos e 4.163.892 contaminações. (Agência Estado)

Vacina

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Itatiaia I Edição desta segunda-feira, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a vacina CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, deve ser liberada para aplicação em massa no Brasil em janeiro de 2021, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O teste da vacina está na fase 3, com mais de 9 mil voluntários sendo imunizados no país, inclusive em Minas Gerais. A conclusão dessa etapa deve ocorrer em outubro. "A vacina já poderá começar a ser produzida, mediante a autorização da Anvisa, no máximo nos primeiros dias de dezembro. E a quantidade necessária para iniciar a imunização da população brasileira, pode ser aplicada já no início de janeiro com o SUS, com aplicação gratuita em toda população. A melhor notícia que poderíamos ter é a vacina". Na avaliação do governador, a projeção não se trata de um sonho, mas sim uma "realidade". "Abril do ano que vem já teremos, com toda segurança, a imunização e a tranquilidade que as pessoas poderão celebrar festas, atividades, eventos musicais ou esportivos, sem risco para sua saúde ou sua vida''. Doria também destaca que a Sinovac será fabricada integralmente pelo Instituto Butantan e não dependerá de importação. Ouça aqui a entrevista completa. (Rádio Itatiaia)

João Otávio de Noronha

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, testou positivo para o novo coronavírus, informou a assessoria da Corte. Assintomático, o magistrado continuará atuando de casa no plantão do Judiciário, que se encerra na próxima sexta-feira (31). Noronha tem 63 anos, idade que o enquadra no grupo de risco da doença. O risco de complicações decorrentes da covid-19 levou o presidente do STJ a conceder a prisão domiciliar ao ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, investigado pelo Ministério Público do Rio por integrar esquema de ‘rachadinha’ (apropriação parcial ou total dos salários de servidores) no gabinete de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa fluminense. Segundo o ministro, ‘não é recomendável’ manter Queiroz preso durante a pandemia. O ex-assessor estava detido em Bangu 8, e saiu da unidade no último dia 10. O benefício da prisão domiciliar foi estendido à esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, que estava foragida. Noronha justificou a medida alegando que deveria estar ao lado do marido para ‘lhe dispersar as atenções necessárias’. Márcia voltou para casa dois dias depois. A decisão do ministro embasou habeas corpus coletivo impetrado pelo Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) em nome de todos os presos do grupo de risco do novo coronavírus detidos preventivamente por crimes sem violência. (Agência Estado)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro retomou na manhã desta segunda-feira (27) a rotina de trabalho no Palácio do Planalto, após anunciar no sábado (25) ter se recuperado da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Bolsonaro foi diagnosticado com Covid-19 no dia de 7 julho e por quase três semanas trabalhou na residência oficial do Palácio da Alvorada, onde mora com a família. Nas últimas semanas, o presidente assinou documentos de forma digital e realizou reuniões e participou de solenidades por videoconferência, como a posse do novo ministro da Educação, Milton Ribeiro. O presidente também fez caminhadas pelos jardins do Alvorada e na semana passada andou de motocicleta na área interna do palácio, quando foi fotografado sem máscara conversando com profissionais de limpeza. Bolsonaro só deixou a residência oficial no sábado, depois de anunciar nas redes sociais que o quarto teste realizado teve resultado negativo. Logo após a publicação na rede social neste sábado, Bolsonaro saiu de moto por Brasília, acompanhado por seguranças. O presidente foi a uma loja no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde foi visto sem máscara. (G1)

Haia

O presidente Jair Bolsonaro foi mais uma vez acusado no Tribunal Penal Internacional, de Haia, de crimes contra a humanidade. A acusação é devido à gestão do seu governo durante a pandemia da COVID-19. A informação é do portal de notícias UOL. De acordo com o portal, a Rede Sindical Brasileira UNISaúde acusa o presidente de "falhas graves e mortais" na condução da resposta à pandemia. Até este domingo (26), o Brasil é o segundo país com mais casos da doença e mais mortes: são 87.004 vidas perdidas e 2.419.091 infectados. Em abril, Bolsonaro foi acusado no mesmo tribunal pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) pela alegação de que praticou crime contra a humanidade ao incentivar ações que aumentam o risco de proliferação do novo coronavírus. Uma outra acusação no mesmo sentido foi feita pelo PDT. Essa começou a ser avaliada pelo tribunal em junho. E em 2019, o presidente foi acusado por um grupo de advogados e militantes de direitos humanos por "incitar o genocídio promover ataques sistemáticos contra os povos indígenas do Brasil". O tribunal, que tem sede na Holanda, julga exclusivamente crimes como genocídios, contra a humanidade, de guerra e de agressão. (Estado de Minas)

Ambiental

Depois de governar a Colômbia por oito anos, ganhar o Nobel da Paz pela negociação que encerrou o conflito com a guerrilha das Farc, Juan Manuel Santos abraçou a causa ambiental. Ele é uma das referências mundiais que têm se reunido por videoconferência em um grupo dedicado a buscar soluções concretas para a Amazônia. No projeto, que reúne nomes da política, economia e cultura, estão também o economista Jeffrey Sachs e o fotógrafo Sebastião Salgado. Um dos caminhos reduzir o desmatamento, acredita Santos, é pressão de eleitores e consumidores sobre governos e empresas. Isolado em Anapoima, município a 90 quilômetros de Bogotá, ele concedeu por vídeo entrevista ao Estadão, centrada em bioeconomia e geopolítica. Santos acredita que a pandemia, cujo estrago considera pequeno perto das consequências do aquecimento global, está movendo o ponteiro ideológico do mundo de volta para o centro. Grandes empresas, associações de fazendeiros e bancos têm se interessado pelo tema ambiental no Brasil. Uma razão é que a destruição ambiental pode trazer perdas econômicas, mas esse risco não é novo. Por que atores tão ligados ao capitalismo agora defendem sustentabilidade? O mundo está se dando conta rapidamente da importância de políticas de sustentabilidade. Havia uma negação, que muitos líderes no mundo ainda têm. As empresas estão sendo pressionadas a atuar nessa direção. É um bom sinal que muitas empresas em países em que o ambiente está sendo destruído escutem: "Se vocês continuarem destruindo, não compraremos seus produtos". (Estadão)

Imobiliário

A partir desta segunda-feira (27), é possível pedir mais dois meses de pausa no pagamento de prestações do crédito imobiliário contratado com a Caixa Econômica Federal. A medida vale para financiamentos de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida (Faixas 1,5, 2 e 3) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos. Segundo a Caixa, os clientes pessoas física e jurídica que já tiveram a pausa temporária de 120 dias concluída poderão prorrogar o prazo por mais 60 dias. Quem ainda não optou por essa alternativa também poderá solicitar a pausa de 180 dias. Para as empresas, a opção de pausa é válida para os financiamentos à produção de empreendimentos e para os financiamentos de aquisição e construção de imóveis comerciais (modalidade individual). As opções de pagamento parcial dos encargos ou carência também serão estendidas para até 180 dias, porém não poderão ser utilizadas em conjunto com a pausa. A Caixa lembra que durante o período de pausa, o contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. Os valores dos encargos pausados são acrescidos ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração. Quem pode solicitar: Clientes pessoa física com contratos em dia ou com até 180 dias em atraso (clientes que utilizaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS para reduzir uma parte da prestação também podem optar pela pausa); clientes pessoa jurídica com contratos em dia ou com atraso de até 60 dias (duas prestações). Como solicitar: Os clientes pessoa física podem solicitar a pausa de 180 dias ou a prorrogação do período de pausa por mais 60 dias para os contratos já atendidos pelo aplicativo Habitação Caixa, pelos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, ou de forma automatizada pelo 0800 726 8068, opção 2 – 4 – 2. (Agência Brasil)

Acidente

Um acidente entre dois carros de passeio matou uma pessoa e feriu outras cinco, sendo três delas crianças, na cidade de Conceição das Alagoas, no Triângulo Mineiro. Os veículos se colidiram na noite desse domingo, na rodovia MG-427. Um dos adultos morreu devido ao acidente. Um dos carros tinha dois ocupantes, enquanto o outro tinha quatro. O acidente interditou temporariamente a pista nos dois sentidos. Os cinco feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, e nenhuma das vítimas estava presa às ferragens. Eles foram encaminhados. (Estado de Minas)