Coronavírus

O Brasil chegou a 649.134 mortes em decorrência da Covid-19, informou, neste domingo (27), o Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 221 óbitos e 24.054 diagnósticos positivos da doença, totalizando 28.768.104 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia. No sábado (26), o painel de informações da pandemia administrado pelo ministério trazia 28.744.050 casos acumulados. A quantidade de casos em acompanhamento está em 1.935.347. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte. Ainda há 3.116 mortes em investigação - ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a apuração sobre a causa ter sido a Covid-19 continua em andamento. Até hoje, 26.183.623 pessoas se recuperaram da doença, segundo os dados oficiais. O número corresponde a 91% dos infectados desde o início da pandemia. Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado. (Agência Brasil)

Coronavírus I

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por Covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (164.523), Rio de Janeiro (71.774), Minas Gerais (59.643), Paraná (42.290) e Rio Grande do Sul (38.259). Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.971), Amapá (2.102), Roraima (2.134), Tocantins (4.106) e Sergipe (6.247). Os números ainda estão sem os dados do Distrito Federal, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Tocantins que não atualizaram dados neste domingo. Até hoje, mais de 460 milhões de vacinas contra a Covid-19 foram distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal. De acordo com o ministério, a cobertura vacinal já ultrapassa 90% da população acima de 12 anos de idade com a primeira dose e 83% deste mesmo público com o esquema vacinal completo ou dose única. Mais de 53 milhões de pessoas já tomaram a dose de reforço, aplicada quatro meses após a segunda dose. (Agência Brasil)

Vacina

Grupos prioritários e faixas etárias já convocadas podem se vacinar contra a Covid-19 nesta segunda-feira (28) em Belo Horizonte. Ao longo da semana, também haverá aplicação da segunda dose em crianças e do reforço em adultos. Segundo a prefeitura, a repescagem será para primeira ou segunda dose, de reforço, adicional, ou quarta dose. Os locais de vacinação estão disponíveis aqui. O horário de funcionamento dos Centros de Saúde e postos extras em dias úteis é de 8h às 17h. Já o horário dos pontos de drive-thru é das 8h às 16h30. Os shoppings funcionam de 13h às 19h30. A vacinação infantil é das 9h às 16h. Para receber a segunda dose, as crianças devem estar acompanhadas de pais ou responsáveis e apresentar, preferencialmente, identidade ou certidão de nascimento, CPF e cartão de vacina. Caso o acompanhamento seja por terceiros, é necessário apresentar o termo de autorização preenchido assinado pelos pais. O reforço é aplicado naqueles que tomaram o complemento há pelo menos quatro meses. É necessário apresentar identidade e cartão de vacinação. (Hoje em Dia)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (26) que o Brasil tem sido claro sobre sua posição “em defesa da soberania, da autodeterminação e da integridade territorial dos Estados”, e que o país já retirou cerca de 50 brasileiros para países vizinhos à Ucrânia, incluindo jornalistas, estudantes, empresários e atletas. “Volto a afirmar que eu e meu governo estamos focados em garantir a segurança do nosso país, proteger os interesse do nosso povo, auxiliar os cidadãos brasileiros que se encontram nas regiões conflagradas e contribuir para uma resolução pacífica do conflito”, disse Bolsonaro, em uma sequência de três publicações em sua conta no Twitter. Sem citar os nomes dos países, Bolsonaro destacou que o Brasil tem expressado bem sua posição em pronunciamentos no Conselho de Segurança da ONU e em pronunciamentos oficiais. Um dos membros temporários do Conselho de Segurança, o Brasil votou ontem (25) a favor de uma resolução do colegiado para condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia. A iniciativa acabou barrada pelo poder de veto dos próprios russos, um dos cinco membros vitalícios do conselho. (Agência Brasil)

Ucrânia

O quinto dia do ataque da Rússia contra a Ucrânia é marcado por menos ataques militares e pela expectativa do primeiro encontro formal entre delegações dos dois países para tentar negociar um cessar-fogo. Nesta segunda-feira (28), representantes se reúnem na fronteira com Belarus sob intermediação do governo de Minsk. "As próximas 24 horas serão cruciais para a Ucrânia", disse o presidente do país, Volodymyr Zelensky, logo no início do dia. Zelensky informou que continua em contato constante com as lideranças ocidentais e que voltou a conversar com o premiê britânico, Boris Johnson, e com o presidente polonês, Andrzej Duda, sobre o atual momento do conflito. Segundo as autoridades ucranianas, as tropas russas estão "diminuindo o ritmo da ofensiva" com militares que permanecem a cerca de 30 quilômetros do centro da capital Kiev. Alguns ataques pontuais foram registrados próximos à cidade e também em Kharkiv, segundo maior município do país, que está sob ataque mais intenso desde a madrugada de domingo (27). Mas, os russos pedem que seja reconhecida "sua supremacia aérea" na Ucrânia, algo não feito pelos ucranianos. (Ansa)

Ucrânia I

Em um segundo pronunciamento, Zelensky fez dois apelos contundentes. O primeiro foi político para a União Europeia. O mandatário quer que seu país tenha uma "adesão imediata" ao bloco, que vem se movimentando intensamente para aplicar duras sanções contra Moscou e para fazer um inédito fornecimento de armas e equipamentos militares a um país em guerra.  Após a fala, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que já sabe que "o governo ucraniano está preparando o pedido oficial para se unir à UE". "Isso quer dizer que a Comissão Europeia deverá tomar um posição oficial e significa que o Conselho também precisará adotar uma posição. Eu acredito que esse será um debate muito rápido", disse em uma rápida entrevista com os jornalistas. O segundo apelo foi para os soldados russos para que eles deponham armas. "Abandonem os seus equipamentos. Vão embora daqui. Não acreditem em seus comandantes e não acreditem nos seus propagandistas. Salvem-se", disse em um vídeo publicado nas redes sociais. (Ansa)

ONU

A Assembleia Geral da ONU fará uma sessão especial de emergência, nesta segunda-feira (28). No encontro seus 193 membros decidirão se condenam a invasão da Ucrânia pela Rússia. A reunião terá início ao meio-dia (horário de Brasília), com discursos do presidente da Assembleia, Abdulla Shahid, e do secretário-geral da ONU, António Guterres. Uma votação da resolução está prevista ao final das intervenções que devem se estender até terça-feira, dado o grande número de discursos esperados.  Intitulado "A agressão armada não provocada da Rússia contra a Ucrânia", o projeto de resolução promovido pelos europeus em coordenação com Kiev "condena, nos termos mais duros, a agressão da Rússia contra a Ucrânia". O texto é similar ao apresentado por Estados Unidos e Albânia e rejeitado por um veto russo no Conselho de Segurança na sexta-feira. Exige a retirada imediata das tropas russas da Ucrânia e o fim dos combates. Seus autores esperam ultrapassar a centena de votos favoráveis na Assembleia, onde não há direito de veto. No Conselho de Segurança, África e América Latina apoiaram a denúncia da invasão formulada por Estados Unidos e Europa. Na Assembleia Geral, espera-se que os apoiadores habituais de Moscou - Síria, Cuba, China, Índia e outros - fiquem ao lado da política russa, ou se abstenham de votar. A sessão extraordinária da Assembleia Geral da ONU - que ocorreu algumas poucas vezes na história desta organização internacional - será um termômetro da evolução do mundo, segundo diplomatas. Nos últimos anos, regimes considerados autocráticos, militares ou não, como Rússia, Mianmar, Sudão, Mali, Burkina Faso, Venezuela e Nicarágua, parecem estar ganhando terreno frente às democracias. Também hoje, às 15h, a França convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, com o objetivo de ter uma resolução aprovada, na terça-feira, a favor do "cessar das hostilidades", "da proteção de civis" e que "permita" a chegada de ajuda humanitária "sem obstáculos".  Após seu primeiro veto na última sexta-feira, a posição da Rússia sobre o texto permanece desconhecida. (O Tempo)

Sol

O tempo nesta segunda-feira de Carnaval, em Belo Horizonte e na Região Metropolitana, deverá ser ensolarado, mas com a presença de muitas nuvens de manhã e à tarde. À noite, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há possibilidade de pancadas de chuva isoladas. A temperatura na capital fica entre 17°C e 31°C, com a umidade relativa do ar baixando até os 40% nos períodos mais secos do dia. Na terça-feira, o cenário deverá ser parecido, mas com os termômetros subindo ainda mais e chegando aos 32°C na cidade. (O Tempo)