Coronavírus

O Ministério da Saúde divulgou neste domingo (28) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 1.344.143 casos confirmados de covid-19 acumulados e o total de 57.622 mortes. Os casos de pacientes recuperados somam 733.848. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 552 óbitos e 30.476 novos casos da doença. A região Sudeste tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 914.004 casos e 52.882 mortes. O Nordeste aparece em segundo com 902.152 casos 36.648 óbitos. Em seguida estão as regiões Norte (502.928 casos e 18.622 mortes), Centro-Oeste (170.996 casos e 3.122 mortes) e Sul (137.254 casos e 2.866 óbitos). De acordo com o Ministério da Saúde, 3.824 mil casos estão em acompanhamento e 322 óbitos em investigação. (Agência Brasil)

Contágio

Um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tornou mais fácil identificar lugares onde, segundo pesquisadores, a chance de ser infectado pelo vírus SARS-Cov-2, responsável pela pandemia de covid-19, é bem maior. Os resultados parecem comprovar o que já é protocolo sanitário em todo o Brasil: a residência é o lugar mais seguro para as pessoas nesse momento. A equipe de virologistas responsáveis pelo levantamento coletou amostras de lugares públicos de alta circulação na cidade de Belo Horizonte. O método utilizado foi parecido com os testes realizados para detectar a presença do vírus no organismo: o swab - um tipo de cotonete alongado que, quando friccionado contra superfícies, coleta o material em repouso - foi usado em pontos de ônibus, corrimãos, entradas de hospitais e até mesmo bancos de praças. Das 101 amostra colhidas, 17 continham traços do novo coronavírus.“Para se avaliar o risco de um determinado local, levamos em consideração três elementos: o número de pessoas que podem portar a infecção, o nível de aglomeração esperado nos ambientes e a chance de haver pessoas com a infecção no local”, explicou o infectologista e professor de medicina da UFMG, Matheus Westin. O médico lembra, ainda, que objetos também podem ter partículas infecciosas inertes. Frutas, verduras, caixas e outros itens que ficam expostos podem carregar o vetor de infecção. O estudo classificou as áreas de risco de acordo com os três pilares sanitários identificados pelos médicos. (Agência Brasil)

Belo Horizonte

Belo Horizonte volta nesta segunda-feira ao estágio inicial do funcionamento do comércio em meio à pandemia do novo coronavírus, somente com o funcionamento de atividades consideradas essenciais. A medida, considerada um recuo, foi anunciada na última sexta-feira pela prefeitura, que vinha flexibilizando o comércio desde 25 de maio. A decisão gerou revolta de parte da população, que marcou um protesto pela reabertura a partir das 10h desta manhã, na porta da sede do Executivo da capital mineira. O movimento não tem uma autoria definida. Nesta segunda, o cenário será semelhante com o que já vigora desde 20 de março deste ano, quando somente os estabelecimentos essenciais estavam em funcionamento. Veja, abaixo, o que vai funcionar com o novo decreto que volta a cidade para a “fase zero” da flexibilização: Padaria - das 5h às 21h; Comércio varejista de laticínios e frios, açougue, peixaria, hortifrutigranjeiros, minimercados, mercearias, armazéns, supermercados e hipermercados - das 7h às 21h; Artigos farmacêuticos, artigos farmacêuticos com manipulação de fórmula, comércio varejista de artigos de óptica, artigos médicos e ortopédicos -sem restrição de horário; Tintas, solventes, materiais para pintura, material elétrico e hidráulico, vidros, ferragem, madeireira e material de construção em geral -das 7h às 21h; Combustíveis para veículos automotores e comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP) - sem restrição de horário; Comércio atacadista da cadeia de atividades do comércio varejista da fase de controle - das 5h às 17h; Agências bancárias, instituições de crédito seguro, capitalização, comércio e administração de valores mobiliários; casas lotéricas, agências de correio e telégrafo - sem restrição de horário; Comércio de medicamentos para animais - sem restrição de horário; Atividades de serviços e serviços de uso coletivo, exceto os especificados no art. 2º do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020 - sem restrição de horário; Atividades industriais - sem restrição de horário; Banca de jornais e revistas - sem restrição de horário. A regra atual para bares, restaurantes e lanchonetes continua em vigor. Esses tipos de estabelecimentos podem funcionar por delivery ou retirada no local. Desde 25 de maio, BH estava retomando a atividade comercial. A capital mineira já estava na segunda etapa, mas recuou devido ao aumento do número de casos de coronavírus e ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). (Estado de Minas)

Europa

Faltando menos de dois dias para o início da reabertura gradual das fronteiras externas da União Europeia, os Estados-membros ainda negociam a lista final de cerca de 15 países cujos cidadãos poderão entrar no bloco a partir de 1º de julho. A relação incluiria nações como Austrália, Canadá, Marrocos, Nova Zelândia e China, marco zero da pandemia. Por outro lado, viajantes de Estados Unidos, Brasil e Rússia, os três países com mais casos do novo coronavírus, devem continuar proibidos de entrar na União Europeia. Os critérios ainda não foram divulgados, mas informações de bastidores dão conta de que a UE reabrirá as fronteiras para países que mantenham por pelo menos duas semanas uma taxa de novos casos por 100 mil habitantes igual ou inferior à do bloco. Além disso, Bruxelas deve levar em conta a evolução da curva epidêmica e a reciprocidade. Segundo uma fonte diplomática europeia, o texto já foi aprovado em nível de embaixadores e agora está sob análise dos governos dos Estados-membros. (Estado de Minas)

Queiroz

Preso há 11 dias acusado de operar o esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e de obstrução da Justiça, o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz deve ser ouvido nesta segunda-feira (29), no Rio, pela primeira vez desde que seu nome veio à tona, em dezembro de 2018. Advogados envolvidos na defesa de Queiroz foram comunicados no sábado de que o ex-assessor será interrogado pelos investigadores da Operação Furna da Onça, no inquérito que apura o vazamento de informações sigilosas. Queiroz e Flávio foram intimados depois de o empresário Paulo Marinho, ex-aliado dos Bolsonaro, dizer que o gabinete foi informado com antecedência da investigação. Desde que o jornal O Estado de S. Paulo revelou as movimentações financeiras atípicas no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, no dia 6 de dezembro de 2018, Queiroz se recusava a depor presencialmente. Ele se limitou a enviar um depoimento por escrito no qual isenta o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro de culpa. (Estado de Minas)

Queiroz I

A possibilidade de Queiroz estar pela primeira vez frente a frente com os investigadores é motivo de preocupação entre pessoas próximas ao presidente que acompanham o caso. Elas veem o risco de o ex-assessor fazer uma delação premiada em troca de proteção à família. A mulher de Queiroz, Márcia, também teve a prisão decretada e está foragida desde o dia 18. O motivo da preocupação é o frágil estado emocional do ex-assessor. No tempo em que ficou em Atibaia, Queiroz deixava claro que sabia que mais cedo ou mais tarde acabaria preso. Nas imagens interceptadas pelo Ministério Público que embasaram o pedido de prisão, ele aparece sorridente fazendo churrasco, mas o dia a dia do ex-assessor na cidade do interior paulista era bem diferente, segundo pessoas que conviveram com ele. Queiroz tomava antidepressivos e vivia reclamando das dores e sequelas causadas pelo câncer no intestino. "Não era uma rotina de festa. Era uma rotina normal", disse à reportagem Ana Flávia Rigamonti, que trabalhava no escritório do ex-advogado de Flávio, Frederick Wassef, onde Queiroz foi preso. Ele passava a maior parte do tempo vendo TV, filmes e séries. Pouco falava sobre sua relação com os Bolsonaro e se queixava de saudade da família. Algumas vezes recebeu a visita da mulher e dos filhos. Também ia ao Rio, com o carro de Ana. (Estado de Minas)

Eleições

Após resistirem à aprovação da proposta já votada no Senado de adiar as eleições para o dia 15 de novembro, líderes partidários da Câmara fecharam um acordo para permitirem o avanço do texto. Em troca, ganharam uma promessa de que o Senado vai aprovar um projeto de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), que permite a volta da propaganda partidária na televisão. Com isso, a expectativa é de que o adiamento das eleições seja votado entre terça (30) e quarta-feira (1). As informações são da CNN Brasil. O projeto retoma o espaço de 30 segundos no intervalo da programação nacional para  divulgação de informações sobre os partidos. O acordo também inclui um esforço nas duas casas para intensificar a ajuda financeira aos municípios. O objetivo dos líderes partidários é que o socorro financeiro da União para as cidades seja prorrogado aré o fim do ano. Essas mudanças já foram feitas pela Câmara e o Senado teria que aprová-las, garantindo mais R$ 5 bilhões às administrações municipais. Com o acordo, as eleições devem ocorrer em 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (segundo turno, nas cidades em que houver essa previsão e necessidade). Além disso, a PEC aprovada no Senado também cria uma possibilidade de que o pleito seja adiado até 27 de dezembro, em um turno suplementar, caso haja situação grave de calamidade por conta da pandemia em algum local. (O Tempo)

Serra do Curral

Controlado o incêndio de grandes proporções que mobilizou diversos militares do Corpo de Bombeiros desde a tarde desse domingo na Serra do Curral, região Centro-Sul de Belo Horizonte. As chamas, que foram vistas de diversos pontos da capital, atingiram a parte que vai do bairro Serra até a região do bairro Saudade, além das proximidades do hospital da Baleia. De acordo com os Bombeiros, foi solicitado o apoio de drones e do helicóptero. Segundo a direção do hospital da Baleia, o fogo não atingiu a unidade. (Rádio Itatiaia)

Frio

A semana vai ser de sensação mais intensa de frio pela manhã e à noite em Belo Horizonte e também nas cidades da região metropolitana, mas não vai acontecer uma queda brusca da temperatura. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta segunda-feira (29) vai ser de céu parcialmente nublado, com termômetros oscilando entre 12ºC e 22°C. De acordo com a Defesa Civil da capital, no período mais quente do dia, a umidade relativa do ar vai ficar em torno de 45%. Mais para o final da semana, há uma possibilidade de chuva fraca e isolada. A temperatura mínima deve subir para 15ºC e a máxima pode chegar a 27ºC, nos próximos dias, conforme o Inmet. No interior de Minas Gerais, o dia vai ser de céu nublado com chuva fraca nas cidades dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e também na região Rio Doce. Durante o amanhecer, uma névoa úmida vai ser percebida nos municípios das regiões Sul, Sudoeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata e região metropolitana. A temperatura mínima, nesta segunda, fica na casa dos 6ºC e a máxima pode chegar a 30ºC. Ainda, de acordo com o Inmet, o sol vai ganhando espaço e a temperatura sobe durante a semana no Estado. (O Tempo)