Previdência

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao Estado que, em cinco meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro sofre com a redução de expectativas positivas e defendeu a aprovação de uma agenda de reformas para o País. “Chegamos num ponto onde ou nós construímos essa agenda em conjunto ou vamos para o colapso. Vai entrar no colapso de ruptura das relações sociais. É nisso que vai chegar”, afirmou. Para o deputado, partidos hoje tratados “de forma pejorativa” por integrarem o chamado Centrão podem entrar para a história como os que “salvaram” o Brasil se ajudarem a aprovar medidas para impulsionar o crescimento. Alvo de ataques em manifestações de rua, Maia disse ter certeza de que a reforma da Previdência será aprovada, mas observou que só essa medida não é suficiente para tirar o País da crise. O deputado está montando grupos de trabalho para discutir propostas sobre emprego, renda, saúde e parcerias público-privadas e criticou o ministro da Educação, Abraham Weintraub. “Educação não pode ser o que esse ministro está fazendo”, comentou ele. O presidente da Câmara concedeu entrevista ao jornal Estadão. Leia aqui os principais trechos. https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ou-fazemos-reformas-ou-vamos-para-o-colapso-diz-rodrigo-maia,70002854000 (Estadão)

Previdência I

Apesar da pressão de deputados para que o relator da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), deixe as previdências estaduais e municipais de fora do texto, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que gostaria que o Congresso mantivesse a proposta. Bolsonaro ponderou, porém, que o impasse sobre o tema deve ser resolvido pelos parlamentares. Ouça aqui a matéria completa com a repórter Gabriela Speziali. A posição de Bolsonaro é a mesma do governador de Minas, Romeu Zema (Novo), que, em entrevista à Itatiaia na última quarta-feira (29), disse que centralizar a reforma no Congresso Nacional é a melhor solução. Relembre aqui. “O futuro de Minas depende da reforma da Previdência. Eu tenho solicitado aos deputados federais e estaduais que a reforma seja a mais ampla possível e que inclua os estados, porque senão todos vão enfrentar depois uma batalha. Vamos concentrar essa batalha em Brasília, ao invés de levá-la às 27 capitais de estado”, disse. (Rádio Itatiaia)

Armas

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve discutir na próxima quarta-feira (5), o relatório do senador Marcos do Val (Cidadania-ES) sobre os projetos de decreto legislativo (PDLs) que pretendem derrubar as novas regras sobre armas de fogo editadas pelo presidente Jair Bolsonaro. No documento, lido na CCJ na semana passada, o relator defendeu que as seis propostas que argumentam ilegalidade e inconstitucionalidade de iniciativa do Executivo sejam rejeitadas. Segundo ele, a definição objetiva dos critérios para a aquisição e posse de arma de fogo e a especificação dos indivíduos de efetiva necessidade para o porte “concretizam uma política de segurança pública definida pelo Poder Executivo federal, que buscou atender de modo eficaz as necessidades urgentes da sociedade, dentro das balizas previstas em lei”. (Agência Brasil)

Caminhoneiros

Em almoço de pouco mais de quarenta minutos com caminhoneiros em um restaurante de beira de estrada em Anápolis (GO), o presidente Jair Bolsonaro disse estar "comendo o pão que o diabo amassou", mas que só muda se cassarem seu mandato. "Eu estou comendo o pão que o diabo amassou. Não loteamos ministérios, bancos oficiais e estatais. (...) Só muda se alguém cassar o meu mandato", afirmou o presidente a um caminhoneiro que disse acreditar que falta boa vontade em Brasília. Bolsonaro chegou ao restaurante "Presidente - Posto e Churrascaria" por volta de 12h30 acompanhado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, do líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL), e do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo de Barros. Pela manhã, o presidente cumpriu agenda em Goiânia, onde se reuniu com representantes do governo e participou de um culto na Assembleia de Deus. (Agência Estado)

Caminhoneiros I

Rodeado por cerca de 30 caminhoneiros, Bolsonaro incentivou o grupo a dar entrada no pedido de porte de arma de fogo, se comprometeu a acabar com os radares móveis - "para dar uma folga para o policial rodoviário" - e disse que pretende aumentar a validade da carteira de motorista para dez anos e passar o limite de pontos para 40. Na maior parte do almoço, Bolsonaro ficou em silêncio comendo rodízio de carne. A maioria das perguntas feitas pelos caminhoneiros foi respondida pelo ministro da Infraestrutura. Ao entrar no tema "porte de arma de fogo", Bolsonaro perguntou para um grupo de caminhoneiros que estava sentado à sua frente na mesa quantos eram favoráveis à medida. Três levantaram a mão em resposta ao presidente. "No decreto, eu acabei com a comprovação da efetiva necessidade. Por enquanto, está um pouco caro ainda, mas vamos diminuir isso aí. Mas já abriu as portas, dá entrada... Tem um tempo de dois ou três meses para conceder o porte. Eu coloquei lá como profissão de risco (caminhoneiros). Quanto mais arma, mais segurança. Se tiver arma de fogo, é para usar", explicou. (Agência Estado)

Febre maculosa

A Secretaria Municipal de Saúde de Contagem, na Grande BH, informou neste domingo que foram confirmadas duas mortes provocadas por febre maculosa. Outros dois óbitos são investigados. Todas as pessoas são da mesma família e moravam no bairro Nacional. De acordo com a secretaria, pelo menos 105 pessoas, todas vizinhas, procuraram atendimento médico por causa da febre maculosa ou de suspeita da doença. Em Belo Horizonte, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, um alerta foi divulgado, reforçando as orientações sobre os sintomas da febre maculosa e devidos procedimentos para condução de casos suspeitos.Os principais sintomas são febre alta, calafrios, dor de cabeça, dores musculares, dor abdominal, cansaço, perda de apetite e confusão ou outras alterações neurológicas. Febre maculosa brasileira é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esse carrapato hematófago pode ser encontrado em animais de grande porte (bois cavalos etc.), cães, aves domésticas, roedores e, especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais. (Rádio Itatiaia)

Barão de Cocais

A Agência Nacional de Mineração (ANM) atualizou, na noite deste domingo (2), as informações sobre a movimentação do talude da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, na região Central do Estado. Por volta das 18h deste domingo, pontos isolados da parede da barragem se movimentaram, atingindo 43,8 cm. A velocidade aumentou em relação ao período da manhã, quando o índice era de 42,4 cm por dia. O Corpo de Bombeiros informou que permanece a tendência de que as partes que escorreguem da estrutura caiam no fundo da cava. Vinte e sete militares acompanham a situação na barragem e na mina, com 10 viaturas. A Vale também acredita que a estrutura irá deslizar gradualmente para a cava, sem afetar a barragem, que continua com o nível 3 de perigo de rompimento, o mais alto. Na última sexta-feira (31), uma porção de uma das paredes do talude de 600 m² se desprendeu em direção ao fundo da cava, mas a Barragem Sul Superior, que fica a uma distância de 1,5 quilômetro da Mina Gongo Soco, não foi afetada, segundo a Vale. (Hoje em Dia)

Juatuba

Cerca de 15.600 eleitores da cidade de Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte, voltaram às urnas ontem (2) para eleger Antônio Adônis Pereira seu novo prefeito. Ele e a vice Maria Célia da Silva, da coligação Responsabilidade e Experiência: a Marca de um Novo Tempo (Patriota/PR), foram eleitos com 7.004 votos. Mais três chapas concorriam no pleito realizado nesse domingo. Jurandir Barroso dos Santos (PP) ficou na segundacolocação. A eleição suplementar em Juatuba foi marcada pela Justiça Eleitoral devido à cassação da prefeita eleita em 2016, Valéria Aparecida dos Santos, e de seu vice Alcides Osório da Silva, por abuso de poder político e econômico na campanha. (Agência Brasil)