Coronavírus
Mais 541 pessoas morreram por causa da covid-19 no Brasil, conforme registros oficiais neste domingo (2). Com isso, o total de mortos chega a 94.104 desde março – 45 casos a cada 100 mil habitantes. As informações são do Ministério da Saúde e estão disponíveis na internet. De acordo com a atualização dos dados deste domingo (2), 25,8 mil pessoas foram infectadas pelo vírus desde ontem. O balanço totaliza 2,733 milhões de casos de contaminação pelo novo coronavírus – 1.301 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. Segundo o ministério, 1,883 milhões de pessoas recuperaram a saúde depois da infecção. A Região Sudeste registra um total de 942.948 casos de infecção por covid-19, seguida pela Região Nordeste com 878,1 mil casos. No Norte do país, somam 414.492 casos. No Centro-Oeste, 259.509 casos. E no Sul, 238.627 infectados. O Estado de São Paulo, o mais populoso e com maior número de contaminações, registra hoje mais 6.397 casos, somando 558.685 casos desde o início da pandemia – 1.217 casos acumulados em 100 mil habitantes. Nesse período, totalizam 23.317 mortes no estado – 81 novos falecimentos registradas neste domingo por causa da pandemia – 51 óbitos a cada grupo de 100 mil habitantes. (Agência Brasil)
BH
Em apenas três meses, a Covid-19 já provocou mais mortes em Belo Horizonte do que os acidentes de trânsito. O total de vidas perdidas pelo coronavírus é mais que o dobro das tragédias ocorridas nas ruas e avenidas da capital. Os números, alertam as autoridades de saúde, reforçam a importância das medidas de proteção, principalmente o isolamento social. A comparação foi feita a partir do cruzamento de dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Se o cenário já assusta, será ainda mais alarmante em um curto período. A comparação leva em conta somente as notificados feitas até junho. Nos primeiros seis meses deste ano, 53 óbitos foram registrados após batidas, atropelamentos e capotagens em BH. Já o vírus respiratório deixou 136 mortes na metrópole – a primeira foi em 29 de março, de uma mulher de 82 anos. Na ponta do lápis, o número é 156% maior. Atualmente, devido ao pico da pandemia, os óbitos passam de 500 em Belo Horizonte. “A gente não tinha antes o novo coronavírus. Essa situação passou a existir agora e é uma pandemia exatamente porque a gente tem uma quantidade muito maior de quadros de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave)”, pondera o infectologista Sidnei Rodrigues. (Hoje em Dia)
BH I
O especialista também lembra que, pelo menos no início da pandemia, muitos respeitaram o isolamento social, evitando transitar por rodovias, o que também pode ter contribuído. “Belo Horizonte, Contagem, região metropolitana e as cidades maiores do interior obedeceram de forma bastante consistente, o que fez com que diminuísse a quantidade de pessoas viajando de carro de passeio, de ônibus e em motocicletas. Com isso, as estradas estiveram mais vazias e houve menos mortes”. Integrante do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em BH, o também infectologista Unaí Tupinambás pondera que o quadro atual confirma os riscos. “Ainda estamos em uma situação muito complexa, não é momento de a população se desmobilizar”. O médico reforça que é preciso manter o distanciamento social, evitar aglomerações e continuar usando máscaras. “Estamos no pico em Belo Horizonte e com sinais de que começamos a descer a ‘montanha’. Mas, mesmo depois de a transmissão da Covid começar a se reduzir no nosso meio, devemos manter esses cuidados”, adverte. (Hoje em Dia)
OMS
O Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que a pandemia da covid-19 irá durar muito tempo e, por isso, é necessário continuar os esforços para a sua contenção em todo o mundo. Segundo dados oficiais da OMS, a doença já provocou 675.060 mortos e infectou quase 17,4 milhões de pessoas em todo o mundo. O grupo de cientistas, que se reuniu por videoconferência, avaliou a evolução da pandemia de covid-19, tendo em conta toda a informação científica que surgiu sobre o novo coronavírus nos últimos três meses, data da última reunião.O Comité de Emergência da OMS é composto por 18 cientistas de vários países. "A pandemia é uma crise sanitária que ocorre uma vez em cada século e os seus efeitos serão sentidos nas décadas seguintes”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao Comité, segundo um comunicado da organização. O responsável fez também um balanço do que tem acontecido, salientando que “muitos países que pensavam que o pior já tinha passado estão agora enfrentando novos surtos, outros que tinham sido menos afetados estão com aumentos de casos e de óbitos, enquanto países que tiveram grandes surtos conseguiram controlá-los”. (Agência Brasil)
UFMG
As aulas para cerca de 32 mil alunos de graduação retornaram, em regime remoto, nesta segunda-feira às aulas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo a instituição, o fim do primeiro período letivo está previsto para o dia 7 de novembro. Os estudos no Cefet também retornaram a distância. O ano letivo na UFMG começou em março deste ano, mas as aulas foram interrompidas dias depois por causa do avanço da pandemia de covid-19. Pelo novo calendário, haverá um recesso de três semanas antes do início do segundo período letivo, no dia 30 de novembro com término em 31 de março de 2021. Já o recesso de Natal e Ano Novo deve ocorrer entre 20 de dezembro e 3 de janeiro. De acordo com a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, o novo calendário escolar foi elaborado com base em reflexões das câmaras de Graduação, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão. “Trata-se de mais uma etapa do processo de retomada gradual de nossas atividades. Tudo está sendo feito com planejamento e responsabilidade, diálogo com as unidades e a comunidade, respeitando as necessidades e contingências dos cursos e de seus professores e estudantes”, afirma a reitora. De acordo com ela, não existe nenhuma previsão para retorno das aulas presenciais. "O que estamos fazendo é criar protocolos para quando esse retorno presencial for autorizado, nós possamos fazer com toda segurança necessária. Sabemos que ele terá que ser feito de forma escalonada, aos poucos, com muito planejamento, cuidado, seguindo todos os protocolos", diz. (Rádio Itatiaia)
Home oficce
Após terem adotado e experimentado o home office – em muitos casos de forma compulsória – por causa da pandemia do novo coronavírus, 65% das empresas mineiras pretendem manter esse regime de trabalho permanentemente, na totalidade ou em um modelo híbrido, em que os colaboradores atuam alguns dias em casa e, em outros, no escritório. Além da ampliação da modalidade remota de trabalho, a digitalização de processos e a redução de reuniões presenciais e de viagens são apontadas por 80% das companhias como tendências do mercado impulsionadas pela Covid-19. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seção Minas Gerais (ABRH-MG) com 131 empresas de diversos setores, que contabilizam, juntas, mais de 60 mil empregados. Segundo o levantamento, 70% dos negócios já analisam como será a retomada das atividades nas unidades, em um processo que deve ser gradativo. Conforme as companhias ouvidas pela pesquisa, as maiores dificuldades para a adoção do home office são a gestão da equipe, a infraestrutura de trabalho, a autogestão, a cultura e o aumento de carga horária. Na avaliação da presidente da ABRH-MG, Eliane Ramos de Vasconcellos, os líderes têm um papel fundamental para minimizar esses desafios. “O líder deve abrir mão de um pouco do controle. Ele precisa ter muito mais confiança quando o funcionário está em casa. É importante que a liderança se faça mais presente de forma virtual, escutando muito mais as pessoas e cuidando mais delas”, diz. Além disso, para ela, “os líderes têm que encorajar os outros a cuidarem melhor de si próprios e da família, porque todos estão sofrendo mais neste momento”. “Se o funcionário estiver bem, consegue trabalhar melhor”, completa Eliane. (O Tempo)
STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) abre nesta segunda-feira (3) os trabalhos do segundo semestre, após a volta do recesso do meio do ano. Nos próximos meses, além de julgamentos de temas importantes (veja a lista mais abaixo), a Corte terá troca de presidente e aposentadoria do ministro mais antigo, Celso de Mello. O novo presidente será o ministro Luiz Fux, que vai assumir em setembro, quando terminará o mandato de dois anos de Dias Toffoli. Mello se aposentará em novembro, ao completar 75 anos, idade máxima para um ministro do Supremo, de acordo com a lei. O ministro é o relator do inquérito que investiga a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, denunciada pelo ex-juiz Sergio Moro. Pelo regimento do STF, o novo ministro nomeado pelo presidente da República para a vaga de Mello assumiria a investigação, mas existe a possibilidade de que outro membro da Corte peça a relatoria, caso o inquérito se estenda sem conclusão até a saída do decano. Mello está no Supremo desde 1989, quando foi nomeado pelo ex-presidente José Sarney. Ele é o ministro mais antigo desde 2007. Em abril, retomou a presença nos julgamentos após três meses de licença médica, para operar o quadril, e uma internação por quadro infeccioso. Por enquanto, as sessões plenárias do STF vão continuar sendo feitas por videoconferência, em razão da pandemia do novo coronavírus. A primeira do semestre já será nesta segunda, com previsão de início às 15h. Os ministros vão decidir sobre medidas de proteção a indígenas na pandemia de Covid-19. O plenário avalia se mantém a decisão individual do relator, ministro Luís Roberto Barroso, que determinou que o governo adote medidas para proteger os índios da pandemia. A decisão saiu no mesmo dia em que o presidente Bolsonaro vetou trechos da lei de proteção aos povos indígenas contra a Covid. Ainda não há previsão para a retomada das sessões presenciais. (G1)
Previdência
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) retorna do recesso parlamentar nesta segunda-feira e, segundo o deputado Cássio Soares (PSD), relator da reforma da Previdência, a princípio, o texto deve ser votado ainda no mês de agosto. Em entrevista exclusiva à Itatiaia, o parlamentar adianta as principais alterações que devem ser feitas na reforma. A primeira delas é com relação à mudança da alíquota, que pela proposta do governo varia de 13% a 19% e pode ser alterada para variar entre 11 e 16%. Outro ponto é a idade mínima de aposentadoria pra mulher, que foi aumentada em 7 anos, deve ser elevada apenas para cinco anos a mais, como ocorre com os homens. Com isso, a idade mínima de aposentadoria passaria de 55 anos para 60 no caso das mulheres e de 60 para 65 no caso dos homens. Outra mudança deverá ser quanto ao pedágio de transição para quem está perto de aposentar, que deve ser diminuído. Cássio Soares exemplifica o impacto prático do pedagio."Suponhamos que temos uma enfermeira que está a três anos da aposentadoria. Com a nova regra, ela teria que trabalhar seis anos a mais. Alguém que esteja faltando sete anos para se aposentar, teria que trabalhar sete anos, mais outros sete. Ou seja, 100% do tempo faltante de trabalho", cita. "Possivelmente teremos algumas mudanças nessas regras, trazendo um pouco mais de alívio para esse trabalhador que falta pouco tempo para ele se aposentar, que fez um planejamento ao longo da vida e que não pode ver esse planejamento jogado, simplesmente, na lata de lixo", completa. (Rádio Itatiaia)
Gasolina
A partir desta segunda-feira (3), a gasolina vendida no Brasil deverá seguir novas especificações. Com as novidades, especialistas afirmam que o combustível ganhou em qualidade, e está mais próximo do padrão europeu, ainda que isso possa pesar mais no bolso na hora de abastecer. As mudanças valem para a gasolina do tipo C (comum) e premium, aquela indicada pelas fabricantes de carros esportivos. A Petrobras, responsável pela produção de cerca de 90% da gasolina vendida no Brasil, diz que já segue os novos parâmetros, inclusive no padrão que só entrará em vigor em 2022. O G1 entrevistou especialistas e profissionais da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Petrobras e traz uma série de perguntas e respostas sobre o tema.Leia aqui.(G1)
Incêndio
Um incêndio na garagem de um condomínio localizado na Rua Fábio Couri, no Bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, destruiu sete carros na madrugada desta segunda-feira. As chamas foram controladas em menos de uma hora pelo Corpo de Bombeiros Militar, e o fogo não vitimou nenhuma pessoa. Os bombeiros foram acionados por volta da meia noite desta segunda, depois que moradores sentiram um forte cheiro de fumaça. Ao chegar no local, junto da Defesa Civil Municipal, os agentes esvaziaram os apartamentos do edifício e iniciaram o combate às chamas. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros foram deslocadas ao ponto, e os militares precisaram de dez mil litros de água para combater o fogo, controlado em 40 minutos. A Defesa Civil liberou a volta dos moradores para os apartamentos somente por volta das 4h, devido ao risco de dano à estrutura do edifício e ao forte cheiro de fumaça que vinha da garagem, no subsolo. Agentes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil vão retornar ao condomínio na manhã desta segunda. Eles irão investigar o motivo do início das chamas. (Estado de Minas)
Frio
Preparem os casacos e cobertores, pois o frio continua em Belo Horizonte. Neste domingo, os termômetros chegaram a marcar 11°C na capital mineira. Na segunda-feira, a mínima fica em torno de 10ºC. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o clima vai se manter frio, com queda de temperatura chegando a 9°C na quarta-feira (5/8). Os ventos vão continuar fracos e sem alterações e a umidade permanecerá na média de 50%, sem chances de chuva. O céu terá poucas nuvens. Após a semana passada ter registrado temperaturas mais altas do que o esperado para esta época do ano, a sensação de frio predomina em Belo Horizonte nos próximos dias em virtude de um aumento da nebulosidade que teve início no último sábado, primeiro dia do mês de agosto. A máxima desta segunda-feira deve ficar em 24ºC durante à tarde. Na terça, a mínima pode chegar a 10°C. (Estado de Minas)