Em viagem ao exterior, Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência para quando retornar ao Brasil. Chamou para o encontro três ministros: José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo Rebelo (Esportes). Pretende esboçar uma estratégia para lidar com os protestos contra a realização da Copa do Mundo. Dilma tomou essa decisão após ouvir relato sobre as manifestações de rua ocorridas no final de semana, informa o Estadão. Num desses protestos, em São Paulo, a PM perseguiu um jovem de 22 anos. Baleado por um policial, o manifestante foi levado para o hospital, onde se encontra em estado grave. Surpreendida pelo ronco de junho do ano passado, uma espécie de sorvo de gigante que levou embora quase metade de sua popularidade, a presidente agora se esforça para antever os fatos, esvaziando-os. Tenta evitar que as ruas voltem a ferver durante a Copa. Parece intuir que o prejuízo eleitoral pode ser grande. (Uol)
Um ônibus de viagem caiu dentro de um rio, neste domingo, matando um bebê e ferindo ao menos 50 pessoas. O acidente aconteceu no Km 683 da BR-116, entre as cidades de Muriaé e Miradouro, na Zona da Mata de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma mulher ainda está desaparecida. Ainda segundo a PRF, o coletivo da viação Novo Horizonte seguia de Ipiaú, na Bahia, para São Paulo quando caiu da ponte do Rio Glória, por volta das 6h30. Não se sabe as causas que teriam provocado o acidente. Após realizar as buscas dentro do rio, os bombeiros da cidade de Ubá acharam o corpo de Rebeca Manuela Morais Silva, de cinco meses, mas a bebê morreu no local. Os militares ainda procuram por Maria Aparecida Alves Amaro, de 35 anos, que está desaparecida. As buscas continuarão nesta segunda-feira. (Rádio Itatiaia)
Boate Kiss
Lágrimas, indignação e pedidos por justiça marcaram um ato realizado na madrugada desta segunda-feira (27) em Santa Maria para homenagear as 242 vítimas do incêndio na boate Kiss, no dia em que a tragédia completou um ano. O ato, realizado em frente ao prédio onde funcionava a casa noturna, contou com a participação de mais de 500 pessoas, segundo a Brigada Militar. Às 3h, horário aproximado do início do incêndio na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, os participantes promoveram um “sirenaço”. Sirenes foram acionadas de alto-falantes posicionados nas esquinas das avenidas Rio Branco com a Venâncio Aires (próximo à Praça Saldanha Marinho) e da Rio Branco com Rua dos Andradas (próximo à boate Kiss). Familiares das vítimas bateram palmas e também soltaram balões brancos para o ar. O ato, batizado de “Acorda Santa Maria, quebrando o silêncio”, foi organizado pelo movimento SM do Luto à Luta, que reúne familiares das vítimas, e teve como objetivo “despertar” a cidade, em vários sentidos. (G1)
Mesmo cumprindo a lei, no que diz respeito à segurança, as boates e casas noturnas de Belo Horizonte e de Minas Gerais ainda oferecem uma série de riscos aos frequentadores, segundo alertam especialistas. Escadas, muito acabamento em madeira – material combustível – e a sinalização no alto das paredes são alguns dos problemas apontados por engenheiros de segurança. Para eles, essas deficiências revelam que a legislação não passou por mudanças significativas no ano que se passou após a tragédia na boate Kiss e precisa ser aprimorada. A legislação tem brechas e, por mais que as boates estejam regularizadas, elas oferecem riscos”, avaliou o engenheiro de segurança e professor aposentado da Universidade Federal de Viçosa (UFV) José Martins. O também engenheiro de segurança Santelmo Xavier diz que o ideal é que as boates não tivessem escadas e que as sinalizações de emergência fossem colocadas no chão. “A maioria das boates da capital tem sinalização no alto. Ela fica comprometida em caso de fogo, porque a fumaça tende a subir”, explicou o engenheiro. (O Tempo)
A ministra da Justiça da Ucrânia, Olena Loukach, ameaçou hoje (27) pedir a instauração do estado de emergência se os manifestantes que ocuparam o ministério, no centro de Kiev, a capital, não abandonarem o edifício. A sede do ministério foi ocupada nesse domingo (26) à noite por ativistas, que fizeram uma barricada com sacos de neve e de lixo. Olena Loukach, que participa das negociações entre a oposição e o presidente ucraniano, Viktor Ianoukovich, informou que vai pedir a interrupção das negociações se os manifestantes não desocuparem a sede do ministério. "Eu vou ter de pedir ao presidente que pare a discussão se o edifício não for desocupado e se não for dada uma oportunidade aos negociadores de encontrar uma solução pacífica para o conflito". Ela disse ainda que iria pedir ao Conselho de Segurança Nacional "para discutir o estabelecimento do estado de emergência". (Agência Brasil)