Descarrilamento
Um trem descarrilou na manhã de hoje (10) no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, deixando cinco feridos. A composição seguia de Japeri, na Baixada Fluminense, para a Central do Brasil, no centro da cidade, quando saiu dos trilhos próximo à estação de Deodoro, por volta das 6h30. De acordo com a Supervia, concessionária que administra as linhas férreas da região metropolitana do Rio de Janeiro, agentes da empresa foram ao local para ajudar no deslocamento dos passageiros e no encaminhamento deles até a plataforma da estação de Deodoro. Técnicos estão no local para liberar a via. Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro feridos foram encaminhados para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, e um para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. (Agência Brasil)
Racionamento
A falta de chuvas ameaça o sistema elétrico brasileiro, que já apresenta reservatórios com níveis próximos dos registrados em 2001, quando houve racionamento. Mas a situação atual não é a mesma da registrada naquele ano, quando o risco do apagão obrigou o governo a lançar uma campanha de redução de consumo e mudanças de hábito da população, além de impor limites para os grandes consumidores industriais, os chamados eletrointensivos. Atualmente, os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da energia gerada no país, estão na marca de 34,68%. Em março de 2001, os níveis estavam em 34,53%, volume apenas 0,15 ponto percentual menor do que o registrado na última quinta-feira. Apesar dos cenários serem semelhantes, em 2001 os investimentos em térmicas ainda não haviam sido realizados. Há 13 anos, a situação era outra, conforme aponta o coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro. Nos últimos dez anos, depois de um hiato de aportes no setor, foram investidos cerca de R$ 200 bilhões no sistema energético, aumentando sua confiabilidade. (Hoje em Dia)
DER
A realização da prova do concurso público para preenchimento de vagas no Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), neste domingo (9), na Universidade Fumec, em Belo Horizonte, foi marcada por uma confusão. Candidatos ao cargo de gestor de transportes e obras públicas alegam que a prova de direito foi entregue com uma hora e meia de atraso e chegou às salas em pacotes violados. Os mais de cem candidatos afetados não fizeram a prova e registraram boletim de ocorrência. Eles pediram a anulação do concurso. O certame é da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e realizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). O governo disse, em nota, que irá cancelar as provas de carreiras de Gestor de Transportes e Obras Públicas (Direito e Administração) e Fiscal de Transportes de Obras Rodoviárias (Administração), que compartilhavam as três salas nas quais houve tumulto. As provas serão reaplicadas em nova data a ser previamente marcada e comunicada oficialmente. Para essas carreiras e áreas de conhecimento, o concurso recebeu 1.158 inscrições. (O Tempo)

HPV
Meninas de 11 a 13 anos começam a ser imunizadas nesta segunda-feira contra o papiloma vírus humano (HPV), principal causador do câncer de colo de útero. A orientação do Ministério da Saúde é que a primeira dose seja oferecida nas escolas (públicas e particulares), mas a vacinação também poderá ser feita em postos de saúde de todo o país. A meta do governo é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas. A vacina distribuída na rede pública previne contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo. Para se imunizar é preciso apresentar o cartão de vacinação ou um documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar o esquema de proteção, sendo a segunda aplicada depois de seis meses, e a última, cinco anos após a primeira. Em 2015, a vacina contra o HPV será oferecida para meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, para as de 9 anos. (Agência Brasil)
Malásia
O desaparecimento da voo MH370 da Malaysia Airlines continua sendo um mistério neste domingo (9). Leituras de radar militar indicaram que a aeronave pode ter desviado a rota para retornar a Kuala Lumpur antes sumir. O avião, que carregava 227 passageiros e 12 tripulantes, desapareceu repentinamente nas primeiras horas de sábado (8) pouco depois de decolar da capital da Malásia em direção a Pequim. O paradeiro do voo MH370 desencadeou uma operação de busca e resgate no Golfo da Tailândia e no Mar do Sul da China, envolvendo forças armadas de várias nações, incluindo Estados Unidos, Malásia, Vietnã e China. Autoridades vietnamitas disseram que investigam relato de suposto pedaço de destroços flutuando nas águas em que a aeronave teria desaparecido. Um objeto amarelo foi avistado por um avião cingapuriano a cerca de 100 quilômetros do sul da ilha vietnamita de Tho Chu por volta das 2h30 (horário local), revelaram as fontes, sem dar descrições mais detalhadas. Três navios do Vietnã foram despachados para o local e devem chegar na noite de domingo. O Ministério de Defesa de Cingapura se recusou a comentar sobre a descoberta. A cidade-Estado colocou à disposição dois aviões militares C-130 e três navios para ajudar nas buscas pelo voo MH370. (Estadão)