Covid

O Brasil registrou neste domingo (5) 12 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 667.056 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 80. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -17%, indicando tendência de queda nos óbitos pela doença. Doze estados relataram não ter registrado mortes: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe. Oito estados e o Distrito Federal não atualizaram os dados neste domingo: Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins. São Paulo e Bahia justificaram a não divulgação do boletim a problemas no sistema do Ministério da Saúde, o que, segundo eles, impediu o processamento dos dados. O país também registrou 4.591 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 31.153.765 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 29.342, variação de +103% em relação a duas semanas atrás. Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. (G1)

Máscara

O governo de Minas Gerais emitiu um comunicado aos servidores públicos que trabalham na Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, na região Norte de Belo Horizonte, com a recomendação para que voltem a utilizar máscara no escritório. O texto destaca a resolução da Prefeitura de BH (PBH), publicada na última sexta-feira (3), com a recomendação de uso do item de segurança em locais fechados como escritórios e elevadores. A resolução municipal também exige a continuidade de distribuição de álcool em gel em todos os estabelecimentos públicos e privados e que pessoas com suspeita de Covid-19 ou outros quadros gripais não saiam de casa, exceto para procurar atendimento médico. O comunicado da Coordenadoria Especial da Cidade Administrativa (Cecad) destaca que as medidas tentam conter o avanço da Covid-19. Os casos no Brasil e em Minas voltaram a subir nas últimas semanas, mas, no final de maio, o secretário estadual da Saúde, Fábio Baccheretti, descartou uma quarta onda da pandemia no Estado. Parte dos servidores estaduais ainda está em trabalho híbrido ou remoto pelo menos até setembro deste ano. Em BH, após a resolução municipal, alguns estabelecimentos passaram a exigir o uso de máscara novamente, como as unidades da Receita Federal na capital mineira, onde a regra começou a valer nesta segunda-feira (6). (O Tempo)

Greve

Uma aula pública com assembleia, prevista para às 10h desta segunda-feira (6/6), vai marcar o início da greve dos professores das escolas particulares de Belo Horizonte. A categoria rejeitou mais uma vez a proposta feita pelos donos de escolas. Os professores reivindicam recomposição salarial de acordo com a inflação acumulada e um ganho real de 5%, manutenção dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), regulamentação do trabalho virtual, entre outros pontos de valorização profissional. A aula pública será um protesto contra a postura dos donos de escolas. Em conversa com o Estado de Minas, a presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sindpro), Valéria Morato, confirmou a paralisação. “Estamos recebendo confirmação de presença na assembleia de muitos professores”, disse Valéria Morato. Além da assembleia, também haverá uma manifestação na porta do sindicato patronal, na terça-feira (7/6), às 14h30. Questionado sobre a paralisação, o presidente do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/MG), Winder Almeida Souza, disse que não existem motivos para a paralisação, já que um reajuste está sendo negociado. Alguns colégios da rede particular emitiram comunicados informando que os professores não vão aderir ao movimento por terem reajustado os professores anteriormente. “Temos uma reunião marcada entre os sindicatos, as maiores escolas já conseguiram dar o reajuste. Então é uma greve sem motivo. Por isso, vemos que o profissional hoje sabe da realidade e por isso não adere. Durante a negociação, não se faz greve”, afirmou. (Estado de Minas)

Combustível

Abastecer com etanol voltou a ser mais vantajoso e isso tem feito com que motoristas voltem a encher os tanques dos veículos com o combustível. A reportagem de O TEMPO foi até alguns estabelecimentos de Belo Horizonte, neste domingo (5), e conversou com frentistas e consumidores para ver o ponto de vista deles. Caíque Evangelista trabalha em um posto de combustível e conta que nas últimas semanas tem percebido procurar maior por etanol. "Depois que o litro deu uma redução no preço chegando a R$ 5,15, as pessoas estão optando mais por ele. Tem umas duas semaninhas que observamos isso", comenta. Antes da diminuição do preço, os consumidores, segundo Evangelista, abasteciam mais com gasolina, no entanto, alguns não deixaram o etanol de lado. "Teve gente que mesmo quando a porcentagem estava acima de 75% as pessoas optavam por etanol, mesmo com a gente oferecendo a gasolina", disse Mateus Soares, que também é frentista. Após um longo período, o policial militar Luiz Ricardo Rocha voltou a completar o tanque com etanol. "Já tinha vários meses que não fazia isso. Não compensava abastecer com etanol, mas, agora, que está abaixo de 70% está melhor que a gasolina. Antes, quando colocava na balança, não tinha condições. Ainda está bem alto o preço dos dois e dá para diminuir mais", pede. (O Tempo)

Combustível I

O preço do etanol não deve cair muito nas próximas semanas, porque o valor tende a acompanhar o da gasolina para não haver desabastecimento - se o etanol ficar muito vantajoso, todos os motoristas com carro flex acabam migrando para esse combustível, podendo gerar uma escassez nas bombas. Mesmo assim, a tendência é que o etanol fique mais vantajoso por vários dias. Isso porque o país vive período de safra da cana de açúcar e a expectativa é um aumento de 6% no volume da colheita, de acordo com a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig). Para saber se o etanol está mais vantajoso que a gasolina, existe um cálculo básico para a maioria dos motoristas. Se o combustível com origem na cana de açúcar estiver com valor superior a 70% do preço da gasolina, não vale a pena. O ideal é que o percentual esteja em 69% ou menos. Isso acontece porque os veículos tendem a consumir mais etanol do que a gasolina para percorrer a mesma distância. No posto de combustível é obrigatório mostrar qual é a relação percentual entre os dois valores. (O Tempo)

Inflação

O mercado financeiro elevou de 7,89%, no final do mês de abril, para 9% a estimativa para a inflação neste ano. A informação consta do relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central (BC). Os dados foram colhidos na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. O último relatório com projeções do mercado financeiro havia sido tornado público em 2 de maio, com informações coletadas em 29 de abril. As divulgações foram interrompidas por conta da greve dos servidores do BC, que acontece desde o dia 1º de abril. O pedido é de um reajuste salarial de 27%. O documento divulgado nesta segunda, porém, não traz as estimativas completas. Foram publicadas somente informações para os principais indicadores da economia (inflação, PIB, juros e câmbio). A projeção segue acima do teto do sistema de metas de inflação, que é de 5% em 2022. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, desde o ano passado, os analistas do mercado já preveem a inflação em 2022 acima do teto da meta. No fim de março, o BC admitiu que a meta de inflação deve ser superada novamente neste ano. A probabilidade de "estouro" da meta é de 88% a 97%, calculou a instituição. Se confirmada a previsão do mercado para a inflação em 2022, será o segundo ano seguido de estouro da meta de inflação. Em 2021, o IPCA somou 10,06%, o maior desde 2015. (G1)

Frio

A entrada de uma massa de ar frio em Minas Gerais no último final de semana diminuiu as temperaturas em todo o Estado. Nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (6), o tempo fica ameno na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os termômetros marcaram 11ºC nas primeiras horas do dia no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte. O sol deve predominar na Grande BH ao longo do dia, com as temperaturas entre 24 e 27 ºC. Para a capital mineira, a previsão é de 25 ºC de temperatura máxima na tarde desta segunda (6). As temperaturas voltam a subir gradativamente no decorrer da semana. (Rádio Itatiaia)