Coronavírus

O Ministério da Saúde registrou neste domingo novos 602 óbitos pela covid-19 no Brasil, alcançando 64.867 vítimas. A pasta também confirmou 26.051 contaminações nas últimas 24 horas. O país tem 1.603.055 casos da doença. Do total de casos, 906.286 estão recuperados e 631.902, em acompanhamento. O Estado de São Paulo segue com mais casos (320.179) e óbitos (16.078) pela covid-19. Na sequência, o Ceará tem 121.464 casos e 6.411 óbitos. Já o Rio de Janeiro, 121.292 infectados e 10.667 vítimas. O dado do ministério não significa que todos as mortes ocorreram nas últimas 24h. Os casos, no entanto, estavam em investigação e foram confirmados neste período. Há ainda cerca de 4 mil mortes sob em avaliação. Os registros do fim de semana são menores, pois parte dos serviços de confirmação de casos e óbitos não funciona. (Rádio Itatiaia)

Vacina

O infectologista e professor da faculdade de medicina da UFMG, Unaí Tupinambas, que faz parte do Comitê Formado por Infectologistas para aconselhar a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) no combate ao novo coronavírus, acredita ser possível ter até dezembro deste ano uma vacina que combata a covid-19 no mundo. A declaração foi dada na edição deste domingo (5) do programa Domingo Especial, da Rádio Itatiaia, comandado pelo jornalistas Júnior Moreira. O infectologista lembrou que três vacinas estão em fase final de testes e podem chegar ao mercado até o fim deste ano. Ouça aqui a entrevista. (Rádio Itatiaia)
 
Baile
 
Um “baile junino” com a participação de 50 pessoas na tarde desse domingo (5) foi interrompido pela Guarda Municipal em um sítio na rua João Narcíso, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A ação ocorreu após uma denúncia anônima. Um homem de 50 anos que estava com um mandado de prisão em aberto foi encontrado no local e preso. O suspeito seria acusado de ter cometido crime de falsificação de documento público. O dono do sítio foi autuado e poderá pagar uma multa que pode variar de R$ 5 mil a R$ 30 mil. A festa teria começado na noite de sábado (4). Todos os participantes do baile estavam sem máscara de proteção, objeto fundamental no combate à transmissão do coronavírus. “Essa denúncia já partiu informando que todos os finais de semana ocorre esse tipo de evento no local e, segundo o informante, do sábado para domingo a festa começou às 22h e rolou toda a madrugada com muita gente dançando e muita bebedeira”, disse o comandante da Guarda Civil de Contagem, Levi Sampaio. (O Tempo)
 
Home office
 
Pesquisa da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA) mostra que há um grande potencial de expansão do trabalho em home office no Brasil, pós pandemia da covid-19, em cargos de nível superior, gestores e professores. O estudo ouviu 1.566 profissionais em home office. Segundo a pesquisa, os trabalhadores ouvidos reportaram altos níveis de satisfação com seu trabalho em casa e uma percepção de que seu desempenho foi impactado positivamente com a modalidade do teletrabalho: 70% disseram que gostariam de continuar trabalhando em home office depois da pandemia; 19%, que não gostariam; e 11%, que são indiferentes. De acordo com um dos coordenadores do estudo, professor da USP André Luiz Fischer, o isolamento, e o consequente trabalho em home office, desencadeados pela pandemia da covid-19, serviram para destravar a migração do trabalho no escritório para a casa. “Foram quebradas várias barreiras cognitivas que dificultavam essa migração. Além disso, o isolamento provocou um aprendizado forçado e imediato de ferramentas que antes apenas conhecíamos como facilitadoras de conversas e encontros virtuais sociais. Tornaram-se instrumentos de trabalho e deram certo”, destacou. (Agência Brasil)
 
Fake news
 
Apesar da pressão de bolsonaristas contra o projeto de lei das fake news, a Câmara vai colocar a proposta em discussão nesta semana. "Vamos começar a discutir esta semana", afirmou o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Estadão, neste domingo, 5. Alvo de polêmica e críticas do presidente Jair Bolsonaro, o projeto foi aprovado pelo Senado no último dia 30 e propõe um marco inédito na regulamentação do uso das redes sociais, criando a chamada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. O chefe do Planalto, que faz uso frequente das redes sociais para fazer política e falar a seus apoiadores, prometeu vetar a medida. A proposta obriga as plataformas digitais a adotar um nível maior de controle na disseminação de notícias falsas na internet ao terem de aplicar, por exemplo, uma autenticação de todos os perfis nas redes sociais e limitar a capacidade de disseminação de uma mesma mensagem. As empresas de tecnologia são contra o projeto. (Estadão)
 
Maia
 
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou o Renda Brasil como "mais do mesmo". Em entrevista à Globo News nesse domingo (5), o parlamentar disse que o programa que está sendo gestado pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) em substituição ao Bolsa Família apenas unifica benefícios e não cumpre o papel de garantir a "mobilidade social" dos mais pobres. “O Renda Brasil é mais do mesmo. É unificar o que já existe de programa, ampliar o valor médio de R$ 180 para R$ 230 e manter isso como programa de transferência de renda. Nós precisamos ir além do programa de transferência de renda. Precisamos ter uma parte de recurso de transferência para garantir que nenhum brasileiro fique abaixo da linha da pobreza e somar isso a uma variável que a gente estimule a mobilidade social das famílias", disse. Maia defende que, além de transferir renda, o governo deve oferecer "prêmios" à população de baixa renda que cumprir algumas etapas da organização familiar para aprimoramento dos estudos e inserção no mercado de trabalho, por exemplo. O deputado lembrou que a exigência de matrícula de filhos na escola para recebimento do Bolsa Família, que existe desde 2004, não ajudou os mais pobres a avançarem socialmente. (Agência Estado)
 
CRLV
 
O Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV) de 2020 não será mais exigido em Minas Gerais durante o decreto de estado de calamidade pública devido a pandemia do novo coronavírus. A decisão de suspender a obrigatoriedade do documento deste ano está prevista no decreto assinado pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e publicado na página 4 do Diário Oficial do Estado desse sábado (4). A medida já está em vigor, uma vez que ela passa a valer a partir da sua publicação. Para comprovar a propriedade do veículo, o motorista vai precisar apresentar apenas o CRLV de 2019. Saiba mais sobre o decreto, clicando aqui. (Rádio Itatiaia)