Roberto Civita
Morreu às 21h41 deste domingo, em São Paulo, aos 76 anos, o empresário Roberto Civita, devido à falência de múltiplos órgãos. Civita estava internado no Hospital Sírio-Libanês há três meses para a correção de um aneurisma abdominal. O velório acontece nesta segunda-feira, das 11h às 17h, no Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, São Paulo. Roberto acumulava os cargos de presidente do conselho de administração e diretor editorial da empresa. No entanto, desde 20 de março de 2013, a presidência do conselho já era função interina de seu filho Giancarlo. Na ocasião, a troca de comando foi informada pelo Grupo Abril porque Roberto estava internado se recuperando de uma cirurgia para colocação de um stent (prótese metálica expansível) no abdome e ficaria afastado de suas atividades no período em que estivesse de repouso. (Estado de Minas)
Servidores do Senado
Anunciado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como mais uma das medidas de austeridade na reforma administrativa do Senado, o “corte” de servidores de gabinetes de senadores não passa, por ora, de uma peça de marketing que não traz economia ao contribuinte. Na prática, nenhum parlamentar terá de abrir mão de funcionários de confiança, por uma razão simples: o “limite” de cargos imposto a cada um é suficientemente alto. Pela nova regra, os senadores terão de reduzir de 79 para 55 o máximo de funcionários de confiança à disposição. Número sob medida, já que nenhum parlamentar emprega mais do que isso. Para a Fundação Getulio Vargas (FGV), autora de estudo encomendado pelo próprio Senado, a folha salarial está inchada: o relatório da instituição aponta que 25 comissionados seriam suficientes para atender as necessidades de cada gabinete. (Estado de Minas)
Demissão
A oposição vai para cima do governo por causa da confusão envolvendo pagamentos do Bolsa- Família. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), disse nesse domingo que irá cobrar da presidente Dilma Rousseff a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, da ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, e da direção da Caixa. Bueno pretende também ir à Polícia Federal para solicitar informações sobre as investigações. O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), também encampa a ofensiva, mas com estratégia diferente. Ele irá apresentar requerimento para que o presidente da Caixa, Jorge Hereda, vá ao Congresso dar explicações, pedirá que o Banco Central investigue o caso e entrará com representação para que o Ministério Público participe da apuração. (Estado de Minas)
Concurso Polícia Civil
Um erro na impressão e na montagem do caderno B da prova para perito criminal da Polícia Civil foi o motivo do cancelamento da etapa de objetiva do concurso, que estava sendo realizada nesse domingo, em Belo Horizonte. O anúncio pegou as pessoas de surpresa, uma vez que o erro só foi observado durante a aplicação do exame. Os candidatos ficaram indignados. “A expectativa era concluir a prova no tempo normal, mas o que aconteceu foi uma grande surpresa. As pessoas que controlam a Fumarc ( Fundação Mariana Resende Costa) disseram para encerrar e recolher todas as provas. É claro que foi uma surpresa e todos ficaram indignados. Várias questões e nenhuma resposta, apenas disseram que tinham ordens para recolher as provas”, contou um candidato que mora em Poços de Caldas. (Rádio Itatiaia)
Aposentadoria compulsória
O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou esta semana à aposentadoria compulsória o JUIZ Vilmar José Barreto Pinheiro, que mandou prender os integrantes da banda Planet Hemp, do vocalista Marcelo D2, em 1997 por apologia às drogas. O magistrado foi acusado pelo Ministério Público de receber R$ 40 mil para conceder a liberdade a um traficante quando exercia o cargo de titular da 1ª Vara de Entorpecentes e Contravenções Penais de Brasília. Na época da prisão dos músicos, o JUIZ proibiu shows e a venda de discos, fitas e CDs da banda no Distrito Federal. No Facebook, o Planet Hemp considerou a punição ao JUIZ “se não uma ironia, ao menos uma escancarada safadeza do Poder Judiciário brasileiro”. (Estado de Minas)
Voto secreto
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encampou as críticas feitas na quinta-feira pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra as votações secretas do Congresso Nacional. O magistrado avalia que “não há justificativa socialmente aceitável” para que os votos dos parlamentares continuem a ser fechados. Ele avalia que o modelo precisa ser alterado pelo Parlamento, principalmente por respeito ao eleitor. “Sou amplamente favorável à publicidade. O servidor público presta contas diariamente aos contribuintes. E uma das formas de prestar contas é tendo transparência na prática de atos”, afirmou Marco Aurélio, em entrevista ao Estado de Minas. (Estado de Minas)

Regime semiaberto
O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza hoje e amanhã uma audiência pública para debater um tema polêmico: a falta de vagas para o cumprimento de penas em regime semiaberto. A situação tem levado juízes e tribunais, e também as turmas do STF, a determinar que condenados que tenham o semiaberto como regime inicial ou que a ele progridam cumpram a pena em regime aberto. (Valor Econômico)
Contagem
A partir de hoje, a Justiça em Contagem, na região metropolitana da capital, começa o Mutirão do Júri. Até o dia 25 de junho, vão ser realizados quatro júris extras por dia na Faculdade UNA. O mutirão tem por meta julgar todos os processos de competência do Tribunal do Júri que foram ajuizados até 21 de dezembro de 2009. (O Tempo)