Coronavírus

O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 16.947.062 neste domingo. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 39.637 novos casos de covid-19. O país tem ainda 1.131.372 casos ativos, em acompanhamento.  Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (6). O balanço sistematiza as informações coletadas por secretarias estaduais de Saúde sobre casos e mortes. O total de mortos pela doença alcançou 473.404. Desde a véspera, foram confirmadas 873 novos óbitos. Ainda há 3.914 mortes em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. O número de pessoas que pegaram covid-19 e se recuperaram desde o início da pandemia é de 15.342.286, o que corresponde a 90,5% do total dos infectados pelo vírus. Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados. (Agência Brasil)

Butantan

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste domingo (6) que aguarda documentos do Instituto Butantan para avaliar o pedido de início de estudos com seres humanos para o desenvolvimento da vacina brasileira Butanvac. De acordo com a Anvisa, este momento em que são necessárias informações complementares constituem a fase do processo se que o órgão chama de “exigência”. Ainda segundo a Agência, o Instituto Butantan se comprometeu a fornecer os dados faltantes até segunda-feira (7). O pedido foi apresentado no dia 26 de março. Conforme a Anvisa, desde esta data durante 48 dias os técnicos aguardaram informações complementares. Os últimos dados recebidos foram sobre o protocolo clínico, que estão sendo analisados pela equipe técnica da Agência. O esclarecimento foi divulgado após notícias publicadas em meios de comunicação sobre uma suposta iminência da autorização dos estudos pela Anvisa.

Vacinação

A quantidade de pessoas vacinadas com a primeira dose contra a covid-19 chegou neste domingo a 48.977.254, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número representa 23,13% da população brasileira. Levando em consideração as pessoas que receberam as duas doses, a quantidade é de 22.930.114, 10,83% dos habitantes. No total, o país aplicou neste domingo, segundo dados fornecidos por 22 Estados, 276.357 doses, sendo 242.351 em pessoas que receberam a primeira dose e 34.006 para quem recebeu a dose de reforço da vacina, necessária para completar a imunização. O Mato Grosso do Sul é o Estado onde a aplicação da primeira dose está mais avançada, em números proporcionais. Lá, 32,43% da população recebeu a vacina. Já nos dados relativos à segunda dose, a vacinação está mais avançada no Rio Grande do Sul, onde 13,69% da população recebeu a imunização completa. (Estadão)

Minas

Minas Gerais deve receber este mês mais de 4 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.  As remessas serão utilizadas para acelerar a campanha de vacinação no Estado, que prevê, ainda em 2021, aplicar ao menos uma dose do imunizante em toda a população adulta. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. “A expectativa até o final do ano é pelo menos com uma dose vacinar toda a população acima de 18 anos. Com duas doses, que é o que a gente considera imunizado, se esse ritmo continuar aumentando e as entregas que estão previstas serem confirmadas, a gente conseguiria chegar naquilo que a gente chama de imunidade rebanho que é cerca de 70% da população imunizada com duas doses”, disse o representante da pasta em entrevista à Rádio Itatiaia na manhã desta segunda-feira (7). Até o momento, o Estado já recebeu mais de 10 milhões de doses contra a enfermidade. Destas, quase 5 milhões foram aplicadas em primeira etapa e 2,3 milhões usadas para reforço da imunização. Conforme o secretário, Minas receberá o maior número de imunizantes neste mês. “Receberemos a maior quantidade, mais de 4 milhões de doses. É o maior número de vacinas em um mês. No mês seguinte, a expectativa é que esse número aumente, então iremos acelerar a vacinação no Estado e no país como um todo para que a gente consiga cobrir a maior parte do grupo mais vulnerável, além dos prioritários, aqueles acima de 40 anos que são hoje os que têm a maior taxa de óbitos”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia. (Hoje em Dia)

BH

Pessoas sem comorbidades, de 59 a 56 anos, começam a ser vacinadas em Belo Horizonte  nesta segunda-feira (6).  A Prefeitura de BH também vai imunizar nesta semana garis, trabalhadores do transporte (motoristas e cobradores),  profissionais do transporte metroferroviário e caminhoneiros. As pessoas que fazem parte dos três grupos, com cerca de 10 mil pessoas, precisam comprovar que atuam em Belo Horizonte. No caso dos caminhoneiros, é preciso fazer o cadastro no site da Prefeitura de BH até às 23h59 desta segunda-feira (7). Confira programação. (Rádio Itatiaia)

ALMG

Depois de três meses investigando supostas irregularidades na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a CPI dos Fura-Filas muda o foco e começa, na próxima quarta-feira, a segunda fase das investigações, que irá apurar os gastos e investimentos do governo Zema na área da saúde em 2020, durante a pandemia do novo coronavírus. Os deputados iniciarão às novas investigações ouvindo o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, a secretária de Planejamento, Luísa Barreto, e o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, que falarão como convidados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A investigação se aterá a dois pontos principais: o primeiro diz respeito aos investimentos feitos por Zema na ampliação de leitos nos hospitais em todo o Estado e se isso de fato ocorreu em uma escala suficiente. Já o segundo vai investigar se o governo estadual cumpriu a exigência constitucional de gastar, pelo menos, 12% do que arrecada na saúde. “Em plena pandemia nós tivemos Minas Gerais como o único Estado da federação que gastou menos em saúde em 2020 do que no ano anterior, em 2019”, afirma o relator da CPI, o deputado Cássio Soares (PSD). “E isso traz reflexos para números de atenção à saúde da população mineira”, acrescentou. O deputado se refere aos números divulgados pelo governo Zema. Segundo a Secretaria de Fazenda, foram gastos R$ 6,7 bilhões em 2019 (12,75% do arrecadado), e R$ 6,6 bi em 2020 (12,29% do arrecadado). Como mostrou O TEMPO, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) considera que o governo contabilizou de forma irregular restos a pagar no valor de R$ 2,3 bilhões em 2019. De acordo com os cálculos do tribunal, o governo estadual gastou, de fato, R$ 4,7 bilhões naquele ano, 8,93% do que foi arrecadado e inferior, portanto, ao índice exigido de 12%. A mesma análise ainda não feita pelo TCE com relação ao ano de 2020, o que faz com que não seja possível apurar e comparar, por enquanto, o valor efetivamente gasto pelo governo de Minas na saúde no ano passado. (O Tempo)

CPI

Mais uma informação apurada pela Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID  -  que esta semana deverá ouvir pela segunda vez o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga – tem o efeito de cair como uma bomba sobre o Palácio do Planalto. A Folha de S. Paulo publicou reportagem nesta segunda-feira (07/06), com base em e-mails trocados entre representantes da gigante da indústria farmacêutica, a Pfizer, e o governo Bolsonaro, que atestam que o mandatário recusou vacinas no ano passado pela metade do preço pago por Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia. Em depoimento à CPI, o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello reiterou que considerou caras, em agosto de 2020, a proposta de entrega a partir de dezembro do ano passado de até 70 milhões de doses da Pfizer, a US$ 10 cada. Documentos divulgados pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice, presidente da CPI da Covid,  mostram que a  gestão Jair Bolsonaro deixou de responder 53 e-mails da farmacêutica Pfizer enviados para pedir um posicionamento sobre a compra de vacinas para a covid-19. Em depoimento à CPI da COVID, o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello  tentou justificar a recusa  do governo Bolsonaro em aceitar as ofertas da Pfizer que poderiam ter resultado no início da vacinação no Brasil contra a COVID-19  em dezembro do ano passado. Fato que só aconteceu em fevereiro desde ano. Pazuello chegou alegar que o governo não aceitou a oferta em função do Tribunal de Conta da União (TCU), que, por meio de nota, desmentiu o ex-ministro. A primeira ida de Pazuello à CPI foi marcada por tantos relatos contraditórios, que ele foi convocado para um segundo depoimento. Ainda, assim, após o segundo depoimento de Pazuello, o presidente da CPI, senador Omar Aziz  (PSD) declarou considerar  a realização de uma acareação entre  o ex-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo federal Fabio Wajngarten, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e um representante da Pfizer. (Estado de Minas)

CPI I

Após o recesso de feriado prolongado de Corpus Christi, a semana promete ser agitada no Senado com os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as ações do governo federal no combate à covid-19. Estão previstos para esta terça-feira (8) o novo depoimento do ministro Marcelo Queiroga e a votação do requerimento de convocação do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo. A CPI pretende tratar da autorização para a disputa da Copa América no Brasil. No requerimento, apresentado na semana passada, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede), pede esclarecimento sobre os protocolos definidos pela CBF para evitar a disseminação da covid-19. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-Alagoas), apoia a convocação. Nas redes sociais, ele fez apelo para que a Copa América não seja disputada no Brasil. A possível convocação de Caboclo se dá em meio à denúncia de assédio feita por uma funcionária da CBF. Devido às acusações, o mandatário foi afastado da presidência por 30 dias. A partir desta semana, a CPI passará a realizar reuniões de terça a sexta-feira. (Rádio Itatiaia)

CBF

Áudios gravados pela funcionária que denuncia o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, de assédio, tornaram-se públicos nesse domingo (7), no Fantástico, da TV Globo. O conteúdo, registrado em março deste ano, está anexado ao processo. Caboclo está afastado por 30 dias pelo Conselho de Ética da entidade que representa o futebol brasileiro. O conteúdo revela perguntas pessoais feitas por Caboclo à funcionária. Entre elas, o mandatário da CBF questiona: "Você se masturba?".  Após a fala, a mulher, sem responder à pergunta, deixa a sala, no segundo andar do prédio da CBF, onde estava, a sós, com o Caboclo. Na conversa entre os dois, Caboclo oferece vinho à mulher, que rejeita. O diálogo gravado, segundo a denunciante, ocorreu uma semana após ela ser chamada de "cadelinha" por Caboclo. O mandatário, sob efeito de álcool, teria oferecido biscoitos de cachorro para ela comer. A transcrição de parte dos áudios foi feita pelo site GE, do grupo Globo. Leia aqui a transcrição. (Rádio Itatiaia)

Assalto

Ladrões arrombaram a unidade do Supermercados BH do bairro Nova Esperança, região Noroeste de Belo Horizonte, e tiveram acesso a três cofres e furtaram carnes, bebidas, dando um prejuízo que passa de R$ 30 mil. O crime foi cometido na madrugada desta segunda-feira. Para terem acesso ao supermercado, os criminosos fizeram um buraco em um muro que fica na parte de trás da galeria onde fica o estabelecimento e conseguiram entrar pelo estacionamento. O alarme da loja disparou. Um funcionário da empresa de segurança foi até a entrada principal do supermercado, que fica na rua Américo Vespúcio, mas não identificou nada de normal.  Em seguida, um segurança da rede entrou na loja e identificou o arrombamento. Um telefone celular foi encontrado no supermercado.  A polícia vai verificar se o aparelho é de um dos criminosos. (Rádio Itatiaia)