Petrobras

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos 34 parlamentares alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de participar no esquema de desvios da Petrobras, classificou o escândalo que atingiu a estatal do petróleo como o "maior escândalo de corrupção do mundo". A afirmação foi feita em entrevista ao programa Canal Livre da TV Bandeirantes, exibido na madrugada desta segunda-feira. Na entrevista, Cunha disse que o escândalo que atinge a Petrobras trará efeitos negativos na política interna e externa do País e pode, inclusive, fazer o Brasil perder o grau de investimento. "Se o País perder o grau de investimento, os US$ 370 milhões que possui em divisa podem se evaporar em pouco tempo", alertou. Para o presidente da Câmara, é muito grave o que está acontecendo com o País, na esteira do escândalo que envolve a estatal do petróleo. E destaca que esse escândalo já deve ter provocado uma retração de cerca de 1% no PIB brasileiro. (Agência Brasil)

Petrobras I

No documento da Procuradoria-Geral da República (PGR) enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), com pedidos de abertura de inquéritos sobre pessoas citadas nos depoimentos em delação premiada da Operação Lava Jato, que investiga desvios de recursos da Petrobras, o ministro Teori Zavascki, do STF, responsável pelas investigações, nas decisões que tomou sobre os pedidos da PGR, diz que a abertura de inquérito não representa juízo antecipado sobre autoria e materialidade do delito. “Tais depoimentos não constituem, por si só, meio de prova, até porque, segundo disposição normativa expressa, nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador”, escreveu Teori em seu relatório divulgado sexta-feira (6). As decisões do ministro acatam pedido da PGR quanto à “suposta prática dos crimes de corrupção passiva qualificada e de lavagem de dinheiro”. Em todos os despachos, o ministro cita os políticos como “possivelmente implicados” na representação criminal formulada pala procuradoria. Ao autorizar a abertura dos inquéritos, Teori determina também a quebra do sigilo dos procedimentos, a anexação dos documentos já levantados, a reautuação do processo, além do testemunho pessoal dos citados e realização de diligências específicas. (Agência Brasil)

Pronunciamento

A presidente Dilma Rousseff usou o pronunciamento em rede nacional pelo Dia Internacional da Mulher para fazer uma longa defesa ao ajuste fiscal e dizer que a economia do País só deve começar a melhorar a partir do fim do ano. Afirmando que o governo está usando "armas diferentes e mais duras" das que foram utilizadas na primeira fazer da crise, em 2008, ela ressaltou que todos terão de fazer "sacrifícios temporários" e arrematou dizendo que são suportáveis porque tem "o povo mais forte do que nunca". "Este processo (de ajuste) vai durar o tempo que for necessário para reequilibrar a nossa economia", afirmou, prevendo os primeiros resultados "já no final do segundo semestre". Dilma declarou que "a carga negativa", até agora absorvida pelo governo, agora será dividida "em todos os setores da sociedade". (Agência Brasil)

Panelaço

Enquanto a presidente Dilma Rousseff fazia seu pronunciamento à Nação em rede nacional na noite deste domingo em comemoração ao Dia da Mulher, espectadores de ao menos três cidades brasileiras gritavam em suas janelas, batiam panela e piscavam a luz de casa enquanto vaiavam e gritavam "Fora, Dilma". As manifestações contra a fala de 16 minutos da petista para a TV e rádio foram presenciadas em diferentes bairros de São Paulo Brasília e Belo Horizonte por repórteres do "Grupo Estado". No Facebook os internautas inundaram a rede social com vídeos gravados da janela de suas casa. Já no Twitter, de acordo com monitoramento feito pelo governo, assim que a presidente finalizou seu discurso os tuítes pró-Dilma ficou em primeiro lugar no mundo. Os anti-Dilma, em oitavo. Em São Paulo, nos Jardins, no centro e em bairros como Vila Madalena, Pompeia, Moema e Perdizes muitos moradores foram para a janela e protestaram. Era possível ouvir gritos de "Fora Dilma". Em alguns pontos da cidade também foram usados fogos de artifício. Nas redes sociais, muitos relataram surpresa e alguns exaltaram as manifestações nas ruas. (Agência Estado)

Inflação

O Brasil está na contramão do mundo. A inflação anual de 7,7% está bem distante dos números que surgem na Europa, nos Estados Unidos, no Japão e até mesmo na China. O novo temor econômico mundial é a deflação, queda média de preços. Para quem vive num país que já teve inflação de 5.000% ao ano, a notícia parece até boa, mas nem sempre é. A zona do euro fechou 2014 com deflação de 0,2%. Em 16 países da União Europeia, as taxas foram negativas. A inflação mais alta foi de 1%. O petróleo em baixa mexe com os índices de preços de todos esses países, mas o fenômeno tem razões específicas em cada lugar do planeta. Enquanto na Europa e no Japão a queda dos preços está intimamente ligada à estagnação econômica, nos Estados Unidos é puxada pelo petróleo em baixa e pelos salários congelados por um mercado de trabalho ainda em recuperação frágil. “ A zona do euro tem desequilíbrios muito grandes. Há o problema da Grécia, medidas draconianas de austeridade. O risco de deflação mais prolongada é real, não é só petróleo. O Japão é deflacionário por excelência, pelo encolhimento das perspectivas de consumo ao longo do tempo. É uma estagnação secular, um processo de natureza estrutural que acontece no Japão hoje”, afirma a economista Monica de Bolle, da consultoria Galanto. Os japoneses pagaram por uma tigela de gyundon – prato nacional composto de arroz coberto por carne e cebolas – o mesmo valor nos últimos 25 anos. No Brasil, os alimentos subiram 9% nos últimos 12 meses. (O Tempo)

Violência

Uma idosa de 63 anos viveu momentos de terror no dia do próprio aniversário, nesse sábado, no Bairro Glória, Região Noroeste de Belo Horizonte. Ela foi feita refém, amordaçada e trancada no banheiro de casa juntamente com outros familiares. Além disso, foi espancada por pelos criminosos e teve alguns dentes quebrados. Segundo relato da vítima, cinco homens armados invadiram a residência, amordaçaram os moradores – seis adultos e três crianças – e os trancaram no banheiro. Vizinhos estranharam a movimentação e acionaram a Polícia Militar, que chegou ao local enquanto os suspeitos ainda praticavam o assalto. Houve troca de tiros na entrada da casa. Um bandido foi preso, outro acabou baleado na perna, enquanto os demais conseguiram fugir em um Volkswagen Golf prateado. (Rádio Itatiaia)

ONU

Duas décadas após a aprovação de um acordo global de referência sobre a igualdade de gênero, existe a ameaça de um retrocesso nos direitos das mulheres, alertou hoje (8) a Anistia Internacional, em Nova York. A organização não governamental de defesa dos direitos humanos apelou para que os governantes continuem a construir sobre os progressos já feitos no âmbito dos direitos das mulheres e ajam urgentemente de forma a honrar esses compromissos. Essas posições estão em um relatório que será apresentado neste domingo nas Nações Unidas (ONU). “Há 20 anos, os líderes mundiais reuniram-se em Pequim e fizeram promessas de proteger e promover os direitos das mulheres e jovens. Hoje, no Dia Internacional da Mulher, estamos assistindo um retrocesso em muitos países no que se refere aos avanços feitos nos direitos das mulheres”, disse Lucy Freeman, diretora do Programa de Gênero, Sexualidade e Identidade da Anistia Internacional. “Embora os resultados alcançados desde a adoção da Declaração de Pequim tenham sido significativos, a plena igualdade de gênero não foi alcançada em nenhum país do planeta e os direitos das mulheres e jovens estão sob ameaça”, destacou a diretora. Tal como a Comissão da ONU sobre o Estatuto das Mulheres, que também analisou os progressos em relação à declaração de Pequim, adotada em 1995, a Anistia Internacional destacou que conflitos e a ascensão do extremismo violento expôs um vasto número de mulheres a múltiplos abusos dos direitos humanos, incluindo rapto, violações e escravidão sexual. (O Tempo)

Iraque

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, manifestou nesse domingo (8) a sua indignação com a destruição, pelo grupo extremista Estado Islâmico, de locais culturais históricos no Iraque e pediu ao mundo que ajude a impedir essas ações. “O secretário-geral apela urgentemente à comunidade internacional para acabar com a hedionda ação terrorista e combater o tráfico de objetos culturais”, diz comunicado divulgado pelo seu porta-voz. “A destruição deliberada da nossa herança cultural comum constitui crime de guerra”, afirmou, destacando que os que praticam esses atos devem ser responsabilizados. Militantes do Estado Islâmico devastaram a antiga cidade assíria de Nimrud, um dos principais sítios arqueológicos do Iraque e uma das cidades mais importantes da antiga Mesopotâmia, assim como o Museu da Civilização de Mossul, visando também à milenar cidade de Hatra, no Norte do país. Ban Ki-moon manifestou-se “ultrajado”, ao citar recentes informações sobre a destruição em Hatra, cujas ruínas, com cerca de 2.300 anos, classificadas como Património Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), foram destruídas pelo Estado Islâmico. (Agência Brasil)

Música caipira

A cantora e apresentadora do programa Viola, Minha Viola, Inezita Barroso, morreu nesse domingo (8) à noite no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, aos 90 anos. Ela é reconhecida como a mais importante expressão artística da música caipira no país. Inezita estava internada desde o dia 19 de fevereiro. A informação foi confirmada na página daTV Cultura na internet, emissora em que apresentava o programa. A artista deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos. O velório será na Assembleia Legislativa de São Paulo (Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 - Parque Ibirapuera), aberto ao público. (Agência Brasil)