Coronavírus

O Brasil atingiu a marca de 90 milhões de habitantes com o esquema vacinal completo contra a Covid-19, nesta quinta-feira (30). Dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que 236,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 foram aplicadas em todo o Brasil, sendo 146,3 milhões como primeira dose e 90,4 milhões como segunda dose (ou dose única). Em 24 horas, foram aplicadas 2,2 milhões de doses. Segundo a pasta, foram distribuídas 294,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para todo o país. O Brasil registrou 27.527 casos de covid-19 e 627 mortes causadas pela doença em 24 horas, segundo o boletim da situação epidemiológica divulgado pelo Ministério da Saúde. Com as novas mortes, 596.749 pessoas já perderam a vida para a doença. Com os novos diagnósticos de covid-19 confirmados, o total de pessoas contaminadas desde o início da pandemia chegou a 21.427.073. Ainda há 405.181 casos em acompanhamento. O nome é dado a casos ativos de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa. Há 3.187 falecimentos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Isso porque em muitos casos a análise sobre a causa continua mesmo após o óbito. Segundo o boletim, 20.425.139 pessoas se recuperaram da doença. No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (149.810), Rio de Janeiro (65.134), Minas Gerais (54.547), Paraná (39.096) e Rio Grande do Sul (34.860). Os que menos registraram mortes foram Acre (1.838), Amapá (1.981), Roraima (2.001), Tocantins (3.787) e Sergipe (6.010). (Agência Brasil)

Vacinas

Nos próximos dias, chegam à Belo Horizonte mais 620 mil doses dos imunizantes contra a Covid-19 da AstraZeneca e da Pfizer. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta quinta-feira (30). De acordo com a pasta, a previsão é que sejam entregues na sexta (1º) 236.975 doses da vacina de Oxford e, no sábado (2), 383.760 doses da Pfizer. Essa remessa faz parte do 55º lote de vacinas contra a Covid recebido pelo Estado. A SES-MG vai organizar a logística de distribuição e repassar os imunizantes às Unidades Regionais de Saúde para serem entregues aos municípios mineiros. Ainda não há informações sobre quais municípios vão recebê-los. (Hoje em Dia)

Vacinação

Chegou a vez dos belo-horizontinos de 45 anos comparecerem aos pontos de vacinação contra a Covid-19 nesta sexta-feira (1º) para receberem a segunda dose. A imunização do público foi adiantada em uma semana. Sendo assim, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, poderão tomar a segunda aqueles cuja data do cartão de vacina esteja marcada para até 8 de outubro. Para completar o esquema de imunização é necessário levar o cartão de vacina, o documento de identidade, CPF e comprovante de residência em Belo Horizonte. (O Tempo)

Vacinação I

O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis é das 8h às 17h para pontos fixos e extras, e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. Há também quatro pontos de vacinação com horário noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira abaixo os horários e endereços: - UFMG Campus Saúde (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 - Santa Efigênia – Funcionamento das 12h às 20h; - Faculdade Pitágoras: rua dos Timbiras, 1.375 - Funcionários – Funcionamento das 8h às 20h; UNA-BH: rua Aimorés, 1.451 - Lourdes – Funcionamento das 8h às 20h; Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 - Vila Clóris – Funcionamento das 8h às 20h (Excepcionalmente na próxima semana, dos dias 4 a 9 de outubro, o ponto de vacinação da Faminas não estará em funcionamento). Dia 2, sábado: segunda dose de Pfizer para pessoas de 44 e 43 anos. Só poderão tomar a segunda dose no dia 2 as pessoas de 44 e 43  anos cuja data do cartão de vacina esteja marcada para até 9 de outubro; Dia 3, domingo: Não haverá vacinação; Dia 4, segunda-feira: primeira dose para adolescentes de 16 anos, completos até 31 de outubro; Dia 5, terça-feira: primeira dose para adolescentes de 15 anos, completos até 31 de outubro; Dia 6, quarta-feira: segunda dose de Pfizer para pessoas de 42 anos. Só poderão tomar a segunda dose no dia 6 as pessoas de 42 anos cuja data do cartão de vacina esteja marcada para até 13 de outubro e dose de reforço para idosos de 76 anos, cuja segunda dose tenha completado 6 meses ou que faltem até 15 dias para completar este prazo; Dia 7, quinta-feira: dose adicional para pessoas de 70 anos ou mais com alto grau de imunossupressão, cuja segunda dose tenha completado 28 dias, e dose de reforço para idosos de 75 anos, cuja segunda dose tenha completado 6 meses ou que faltem até 15 dias para completar este prazo; Dia 8, sexta-feira: primeira dose para adolescentes de 14 anos, completos até 31 de outubro; Dia 9, sábado: dose adicional para pessoas de 69 a 50 anos com alto grau de imunossupressão, cuja segunda dose tenha completado 28 dias, e primeira dose para adolescentes de 13 anos, completos até 31 de outubro. (O Tempo)

CPI

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) exigiu um pedido de desculpas do empresário Otávio Fakhoury por publicações homofóbicas contra o parlamentar. A situação foi exposta durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, nesta quinta-feira, 30. A CPI decidiu acionar a Polícia do Senado e o Ministério Público para apurar a ocorrência de crime de homofobia pelo empresário, que foi convocado à comissão após ser acusado de financiar a disseminação de fake news na internet. Ele é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 12 de maio deste ano, Contarato publicou uma mensagem no Twitter cobrando a prisão do ex-secretário de comunicação do governo Bolsonaro Fabio Wajngarten e errou a grafia da palavra "flagrancial" escrevendo que havia "estado fragrancial configurado". O empresário republicou a mensagem de Contarato ofendendo o parlamentar em função da orientação sexual do senador. "O delegado, homossexual assumido, talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa ali daquele plenário... Quem seria o "perfumado" que lhe cativou?", escreveu. Nesta quinta-feira, Contarato assumiu a presidência da reunião da CPI e exigiu um pedido de desculpas do empresário à comunidade LGBTQIA+, "Dinheiro não compra dignidade. A sua família não é melhor que a minha", disse o senador. "Se o senhor faz isso comigo, como senador, imagina no Brasil, que é o país que mais mata a população LGBTQIA+?" (Estadão)

CPI I

Fabiano Contarato foi o primeiro senador da República assumidamente homossexual a ser eleito para o cargo no País. "Essa dor é incomensurável, não tem dinheiro que pague isso, estou expondo meu esposo, meus filhos, minha família, para que outras pessoas não tenham que passar pelo mesmo", disse. Em seguida, o empresário pediu desculpas ao senador. "Realmente, o meu comentário foi infeliz, foi um comentário em tom de brincadeira. Eu acho que é uma brincadeira de mau gosto", disse Fakhoury. O empresário falou que havia se esquecido da publicação até ser exposto na CPI. "O senhor não deve pedir perdão só a mim", rebateu Contarato, instando o empresário a pedir desculpas "a todos que se sentiram ofendidos com esses comentários." (Estadão)

STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para a próxima quarta-feira (6) o julgamento sobre a forma como o presidente Jair Bolsonaro deve prestar depoimento. Trata-se do inquérito que apura possíveis interferências do chefe do Executivo na Polícia Federal. Havia expectativa de o processo ser julgado nesta semaNa, mas a análise foi adiada por conta da pauta cheia da corte. Com a aposentaria do ministro Celso de Mello, relator original, o processo passou a ser relatado por Alexandre de Moraes. A investigação foi aberta a partir da denúncia do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Em abril de 2020, de saída do governo, Moro relatou suposto uso da corporação pelo presidente para proteger familiares e aliados. O caso está parado há quase um ano e um dos motivos é a indefinição sobre a forma do depoimento do presidente. O ministro Celso de Mello, hoje aposentado, negou a manifestação por escrito e determinou que o depoimento seja presencial quando o presidente estiver na condição de investigado. Na decisão, de setembro do ano passado, Celso de Mello afirma que a prerrogativa para que o chefe do Executivo preste depoimento por escrito vale apenas quando estiver na situação de vítima ou testemunha. Os ministros do STF vão analisar recurso do presidente contra essa decisão. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a tendência é que a corte mantenha o entendimento de Celso de Mello. (O Tempo)

Bolsonaro

Empresários de Minas Gerais entregaram, nesta quinta-feira (30), uma carta com 27 propostas ao presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), durante um almoço na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Descritas em 31 páginas, o arquivo sugere uma série de mudanças que podem ser colocadas em práticas pelo poder executivo. Dentre as propostas estão a regulamentação de um sistema híbrido de trabalho, que inclui a modalidade presencial e remota, e a um pedido para que as indústrias ganhem autonomia para produzir energia local a partir de óleo diesel ou gás. O objetivo é resolver gargalos identificados por diferentes setores industriais de Minas. Em entrevista à Rádio Itatiaia, o presidente da FIEMG disse que a intenção dos empresários é propor mudanças que permitam a simplificação e agilização dos processos. "Nós vamos pedir apoio ao projeto de criação do TRF-6 (Tribunal Regional Federal da sexta região, em Belo Horizonte), que está para sanção presidencial agora, que é um projeto muito importante porque dá celeridade à Justiça de Minas Gerais, que hoje tem uma grande dificuldade no TRF-1 (em Brasília). Além disso, vamos apresentar soluções pontuais, de mudanças infra legais, que permita melhor simplificação e agilização dos processos", explicou Roscoe. Além do presidente e de diretores da Fiemg, também estavam presentes o almoço o governador Romeu Zema e o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Gilson Soares Lemes, além de políticos. Em visita a Minas, Bolsonaro participou de dois atos na Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, para assinar o projeto de concessão e a expansão do metrô de BH e o lançamento do centro de vacinas. (Rádio Itatiaia)

Pix

O Banco Central (BC) informou na noite dessa quinta-feira (30) que ocorreu vazamento de dados de chaves Pix sob a guarda e a responsabilidade do Banco do Estado de Sergipe S.A (Banese). Segundo o BC, a ocorrência se deu em razão de "falhas pontuais em sistemas" da instituição financeira. Após o comunicado, o Banese soltou confirmou a ocorrência de vazamento. Segundo o Banese, a área técnica detectou "consultas indevidas" a dados relacionados a 395.009 chaves Pix. Ainda de acordo com o banco, as chaves eram "exclusivamente" do tipo telefone, de não-clientes do Banese, "provavelmente obtido mediante engenharia social (phishing ou similar)". A prática conhecida como "phishing" é uma ação fraudulenta para tentar adquirir ilicitamente dados pessoais de outra pessoa. O vazamento de dados foi informado pelo Banco Central um pouco mais cedo. No comunicado, o BC destaca que a ocorrência se deu em razão de "falhas pontuais em sistemas" da instituição financeira, mas destaca que não foram expostos dados sensíveis, como senhas ou informações de movimentações financeiras. O Banese também informa que o evento "não afetou a confidencialidade de senhas, histórico de transações ou demais informações financeiras de seus clientes". Segundo o comunicado do banco, as consultas foram realizadas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais - DICT, administrado pelo BC e de acesso restrito às instituições que iniciam o procedimento para realização de uma transação por Pix, e contém informações de natureza cadastral: nome, CPF, banco em que a chave está registrada, agência, conta e outros dados técnicos utilizados para fins de controle antifraude, tais como a data de abertura da conta e data de registro da chave. O banco informou o ocorrido à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que, juntamente com o BC, está trabalhando na apuração e comunicação dos fatos. "De forma tempestiva foram adotadas ações de contenção e medidas técnicas, como a revogação do acesso às 02 (duas) contas utilizadas e a implementação de mecanismos de segurança visando evitar que casos semelhantes voltem a ocorrer", diz o comunicado do Banese. (Estadão)

Ambev

A partir desta sexta-feira (1º) passa a valer o aumento nos preços das cervejas produzidas pela Ambev. A maior cervejaria do Brasil é responsável pela produção de rótulos como Brahma, Skol, Bohemia, Stella Artois, Antártica, entre outros. Em Minas Gerais, o aumento nos botecos pode ficar entre 7% e 10%, conforme a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Presidente da entidade, Mateus Daniel pontua que a inflação é responsável pelo reajuste."O que vemos é o repasse da inflação, que pressiona toda cadeia de produção. A alta do combustível, da energia. Tudo isso acaba puxando o preço de todos os produtos, incluindo a cerveja. A gente acredita que o repasse terá que ser imediato, porque os bares e restaurantes ainda operam no prejuízo", afirmou. Apesar da alta, Mateus Daniel demonstra otimismo. "Acreditamos que a venda da cerveja continuará subindo mesmo com o aumento porque estamos chegando no verão, o tempo está quente. Mas teremos que repassar ao consumidor e é justo o repasse", alegou. Por meio de nota a Ambev afirmou que faz periodicamente ajustes nos preços dos produtos e as mudanças variam de acordo com a região, marca, canal de venda e embalagem. (Rádio Itatiaia)