Coronavírus

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 29.249.903 casos confirmados de covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (10) pelo Ministério da Saúde. O número total de mortes pela doença é de 654.086. Em 24 horas, foram registrados 56.635 casos. No mesmo período, foram confirmadas 588 mortes de vítimas do vírus. Segundo o mesmo boletim, 27.556.598 pessoas se recuperaram da doença e 1.039.219 casos estão em acompanhamento. São Paulo é o estado que tem mais casos, com 5,1 milhões, seguido por Minas Gerais (3,25 milhões) e Paraná (2,37 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (123,1 mil). Em seguida, aparece Roraima (154,4 mil) e Amapá (160,1 mil). Em relação às mortes, São Paulo tem o maior número de óbitos (165.878), seguido de Rio de Janeiro (72.093) e Minas Gerais (60.153). O menor número de mortes está no Acre (1.987), Amapá (2.116) e Roraima (2.137). Até hoje, foram aplicadas 382,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 170,4 milhões com a primeira dose e 146,7 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,7 milhões de pessoas. Outras 58,3 milhões já receberam a dose de reforço. (Agência Brasil)

Aécio Neves

A Justiça Federal em São Paulo absolveu o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) no processo aberto da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo suposto recebimento de R$ 2 milhões em propina da J&F. A decisão foi divulgada nessa quinta-feira (10). A decisão do juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo, também beneficia a irmã do tucano, Andrea Neves, o primo deles, Frederico Pacheco de Medeiros, e o ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima. "A conduta típica descrita na denúncia não existiu no mundo fenomênico. Em outras palavras, está provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela PGR", diz um trecho da decisão. Em suas alegações finais no mês passado, o Ministério Público Federal (MPF) disse 'não ter dúvidas' de que houve corrupção. Aécio foi denunciado em 2017, quando era senador, pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, que chegou a pedir sua prisão no processo. (Estadão)

Aécio I

As acusações foram apresentadas na época em que o PGR prometeu que 'enquanto houver bambu, vai ter flecha', em referência ao trabalho no final do seu mandato como chefe do Ministério Público Federal. A decisão que recebeu a denúncia e colocou o tucano no banco dos réus foi tomada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2018. O processo desceu para a Justiça Federal de São Paulo depois que ele deixou o cargo de senador - o foro por prerrogativa de função se aplica apenas para crimes cometidos durante o mandato. Uma das provas apresentadas contra o tucano é a gravação em que ele pede R$ 2 milhões a Joesley Batista, um dos donos da JBS, sob a justificativa de que precisava pagar despesas com sua defesa na Lava Jato. De acordo com a PGR, a irmã de Aécio, Andrea Neves, teria feito o primeiro contato com o empresário e o primo deles, Frederico, teria sido o intermediário do dinheiro. (Estadão)

Segurança

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e chefes das forças de segurança do estado se reúnem na manhã desta sexta-feira (11), na Cidade Administrativa. No encontro, estará em pauta a reivindicação da categoria, que cobra recomposições salariais. Pelo menos três grandes manifestações foram realizadas nos últimos dias; a última delas nessa quarta-feira (9). A sensação, entre os integrantes da segurança pública, é de expectativa com relação ao encontro. Zema deve apresentar uma proposta para colocar fim à crise institucional entre governo e a categoria, que se movimenta para pressionar o Executivo. O encontro será às 8h40. Devido à insatisfação, os policiais tomaram atitudes que remetem a atos grevistas — embora a greve, propriamente dita, de forças de segurança seja proibida. Serviços deixaram de ser realizados. Os policiais penais, por exemplo, cortaram, em alguns casos, as visitas a detentos, o que gerou uma onda de protestos de pessoas ligadas a presidiários, com ônibus incendiados em BH. A proposta a ser feita pelo governo é mantida sob sigilo. Algumas fontes, ligadas aos comandos das forças, acreditam que o percentual de aumento deve ser mantido em 10% — válido para todos os servidores —, mas com alguns benefícios a mais. Outras fontes acreditam que a proposta pode chegar a 12% e também com outros benefícios. (Rádio Itatiaia)

Combustível

O novo aumento nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobras, deve provocar um efeito cascata que atinge, no curto ou no médio prazo, todos os setores da economia. De acordo com a Petrobras, o preço médio da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro na refinaria (+18,8%). No caso do diesel, o preço médio do litro passa de R$ 3,61 para R$ 4,51 (+25%). Para o GLP (gás de cozinha), o reajuste foi de 16,1%. Como explica o professor de Economia do Ibmec, Felipe Leroy, “o aumento dos combustíveis mexe com toda a cadeia produtiva mundial, não só do Brasil. Vai desde o combustível utilizado para produzir energia nas termelétricas até ao custo de produção dos pneus dos carros, passando pelos produtos agrícolas, ou seja, não tem como fugir”, disse. Segundo ele, “é um modelo caótico. A gente é refém de um setor monopolista e de um produto que não tem substituto. Então o consumidor acaba pagando o preço, pois não tem alternativa”. O especialista explica que, do ponto de vista do consumidor, o efeito será imediato em praticamente todos os produtos; já do ponto de vista estatístico da economia, o aumento dos preços agrava a situação inflacionária e segura a retomada do crescimento. “Teremos uma inflação exagerada, acima do teto da meta, que é de 5%, e também um crescimento pífio, mesmo com o fim da pandemia”, avalia. Em comunicado oficial, a Petrobras afirmou que o reajuste foi necessário devido à redução na oferta global do petróleo, em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia, com consequente aumento no preço do barril no mercado internacional. (Hoje em Dia)

Inflação

inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), teve alta de 1,01% em fevereiro. É a maior variação para o mês desde 2015, informou nesta sexta-feira (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 0,95%. O avanço em fevereiro significa uma aceleração frente a janeiro. No primeiro mês deste ano, a alta havia sido de 0,54%. Até fevereiro, o IPCA chegou a 10,54% no acumulado de 12 meses. Na divulgação anterior, até janeiro, o avanço era de 10,38% nessa base de comparação. O indicador, em dois dígitos, está distante da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central). O centro da medida de referência neste ano é de 3,50%. O teto é de 5%. De acordo com analistas, o IPCA deve voltar a estourar a meta em 2022. Se a estimativa for confirmada, será o segundo ano consecutivo de descumprimento. Em 2021, o avanço do índice foi de 10,06%. (Folha de S. Paulo)

Corolla

A Toyota vai parar na semana que vem a produção do sedã Corolla em Indaiatuba, no interior de São Paulo, por falta de um componente do cinto de segurança importado do Japão. Ao anunciar a suspensão temporária da fábrica a partir de segunda-feira (14), com retorno uma semana depois, no dia 21 de março, a Toyota comunicou que a parada se tornou "inevitável" apesar dos esforços no gerenciamento da escassez de peças que compromete há mais de um ano o funcionamento da indústria automotiva global. As demais fábricas da montadora, localizadas em São Bernardo do Campo, Porto Feliz e Sorocaba, seguirão com as atividades normais. A Caoa Chery é outra montadora que suspenderá a produção a partir da semana que vem, porém com uma paralisação mais longa, de um mês e meio. A empresa ficou sem componentes eletrônicos para produzir os utilitários esportivos e sedãs que monta em Jacareí. Os cerca de 450 funcionários de produção da Caoa Chery terão os contratos suspensos, o chamado layoff, durante o período sem atividade. (Estadão)

Ucrânia

guerra entra em sua terceira semana sem acordo entre a Rússia e a Ucrânia e com desentendimentos entre os integrantes da Otan. Após operadores de mercado apostarem em um entendimento, uma reunião entre chanceleres dos dois países terminou sem avanço, e os combates no país se intensificaram, com profusão de relatos de ataques a instalações civis, como uma maternidade. O Ocidente também enfrenta um racha, com o veto dos Estados Unidos à proposta da Polônia de enviar aos ucranianos caças soviéticos. (Folha de S. Paulo)