Coronavírus

Em 24 horas, foram registrados 30.891 novos casos de covid-19 e 753 mortes em decorrência da doença em todo o Brasil. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde em seu balanço diário, publicado nesta quinta-feira (9). Não foram incluídos os dados de hoje de Roraima e de Rondônia. Com as novas mortes, 585.174 pessoas perderam a vida para a doença desde o início da pandemia. Segundo o Ministério da Saúde, o país ficou com a média móvel de mortes (total de óbitos em uma semana dividido por sete dias) de 543, a menor desde 6 de dezembro. Ainda há 3.481 falecimentos em investigação. Nessas situações, os diagnósticos dependem de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido. Com os novos casos, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou a 20.958.899. A média móvel de casos está em 20,1 mil, a menor desde o início do ano conforme o Ministério da Saúde. Ainda há 371.163 casos em acompanhamento. O nome é dado ao número de casos ativos de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 ultrapassou os 20 milhões, totalizando 20.002.562. Isso corresponde a 95,4% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia. No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (146.828), Rio de Janeiro (63.545), Minas Gerais (53.424), Paraná (37.904) e Rio Grande do Sul (34.400). Os estados com menos mortes são Acre (1.815), Roraima (1.958), Amapá (1.960), Tocantins (3.706) e Sergipe (6.002). (Agência Brasil)

Vacina

Minas Gerais recebeu, nesta quinta-feira (9), 353.640 doses de vacinas contra a covid-19, sendo 131.040 da Pfizer e 223.600 da Coronavac. A primeira remessa com imunizantes da Pfizer chegou por volta das 8h40 no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região Metropolitana. Já a segunda remessa com vacinas da Coronavac desembarcou no local por volta das 10h20. Este o 49º lote de imunizantes enviado pelo Ministério da Saúde. Nessa quarta-feira (8), o estado recebeu 280.740 doses da Pfizer e, na última segunda-feira (6), iniciou distribuição de 890 mil vacinas para as Unidades Regionais de Saúde (URSs). (Rádio Itatiaia)

Vacina I

Belo Horizonte vacina, nesta sexta-feira (10), grávidas e puérperas sem comorbidade com a segunda dose da vacina contra a Covid-19. A data também vale para a terceira dose em idosos entre 86 e 88 anos. Seguindo determinação do Ministério da Saúde, ambos os grupos receberão o imunizante da Pfizer. No caso dos idosos, poderão se vacinar quem recebeu a primeira dose da CoronaVac há pelo menos seis meses. Aqueles que fazem parte da faixa etária e não completaram o esquema vacinal também podem se imunizar. Gestantes e puérperas só podem se vacinar nesta sexta caso o cartão de vacina indique a segunda dose para os dias 16 ou 17 de setembro. Para garantir a vacinação, é preciso apresentar o cartão de vacina, documento original com foto e CPF. O horário de funcionamento dos postos de vacinação é das 8h às 17h para pontos fixos e extras e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. O local de vacinação para as grávidas e puérperas pode ser consultado aqui. Já os convocados entre 88 e 86 anos para dose de reforço podem acessar as informações neste link. Os idosos que precisam completar o esquema de vacinas, por sua vez, conferem os locais de imunização aqui. (Hoje em Dia)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro comemorou, durante sua live nesta quinta-feira (9), o fato de a “Declaração à Nação” que divulgou nesta tarde ter repercutido positivamente no mercado financeira, com a queda do dólar frente ao real e a alta na Bolsa de Valores brasileira. Na carta, o presidente diz não ter tido a intenção de agredir outros Poderes da República e destacou que respeita a harmonia entre as instituições. "O que aconteceu de imediato [após a publicação da carta]? Você quer a gasolina mais barata, não quer? Álcool, gás? Isso tudo está indexado ao preço do dólar", comentou. Após registrar alta de 2,89% no pregão de quarta-feira  (8), o dólar fechou em queda de 1,86% nesta quinta-feira, terminando o dia cotado a R$ 5,227. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), encerrou a sessão em alta de 1,72%, aos 115.360,86 pontos, depois de cair 3,78% na quarta-feira (8). Bolsonaro afirmou em sua live semanal que está "pronto para conversar". "Estou pronto para conversar, por mais problemas que eu tenha com o presidente da Câmara, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente do STF, Luiz Fux e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso", afirmou Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais. Na visão do presidente, ele nunca brigou com instituição alguma, mas com "algumas pessoas". (Agência Brasil)

Bolsonaro I

Bolsonaro disse durante a live que recebeu a visita de seu antecessor no cargo, o ex-presidente Michel Temer, para discutir a crise política. Segundo ele, Temer ajudou na elaboração da carta. "Eu telefonei ontem à noite pro Michel Temer, falei com ele hoje de manhã novamente, o ex-presidente da República. Ele veio a Brasília, por dois momentos, conversou comigo aqui, pouco mais de uma hora. Ele colaborou com algumas coisas na nota, eu concordei e publicamos", disse Bolsonaro. Ao comentar as críticas de apoiadores pelo tom conciliatório da nota, Bolsonaro falou em dar o exemplo e ressaltou que é preciso calma. "Nós temos que dar exemplo aqui em Brasília. Por mais que eu ache que você está fazendo a coisa errada ou ele esteja fazendo a coisa errada, dá um tempo, deixa acalmar um pouquinho", disse. "Não tem nada demais ali. O que eu dei ali, a resposta é o seguinte: estou pronto para conversar", acrescentou, sobre a carta. (Agência Brasil)

Código Eleitoral

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (9) o texto-base da proposta de revogação de toda a legislação eleitoral ordinária, substituindo-a por um único código, com 898 artigos. Foram 378 votos a favor e 80 contra. Esse é o principal projeto do pacote eleitoral liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e relatado por uma de suas principais aliadas, Margarete Coelho (PP-PI). Entre as várias modificações debatidas a toque de caixa pelos deputados e previstas no texto-base estão a censura a pesquisas eleitorais e a fragilização de normas de transparência, fiscalização e punição de políticos e partidos por mau uso das verbas públicas. Há ainda a proposta de manietar o poder da Justiça Eleitoral de regulamentar as eleições. ​A quarentena eleitoral de cinco anos a juízes, membros do Ministério Público, militares e policiais que queiram disputar eleições —e que entraria em vigor somente a partir de 2026— acabou não tendo voto suficiente para se manter. Essa parte foi suprimida durante a votação das emendas —no caso dos juízes, foram 254 deputados a favor da medida, mas eram necessários ao menos 257. A Câmara tem nas últimas semanas votado propostas que visam alterar praticamente toda a legislação eleitoral e política do país, em uma reforma que, se entrar em vigor, será a maior da história desde a Constituição de 1988. (Folha de S. Paulo)

Código Eleitoral I

Parte do pacote já foi derrotado, como a impressão do voto dado pelo eleitor na urna eletrônica e a instituição do chamado "distritão", um novo modelo para eleição de deputados e vereadores. A retomada da possibilidade de coligações nas eleições para deputados e vereadores, além de amarras ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), já foram aprovadas pela Câmara e estão sob análise do Senado. (Folha de S. Paulo)

Terras indígenas

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, na semana que vem, o julgamento sobre a demarcação de terras indígenas. Na noite dessa quinta-feira (9), o relator do processo, ministro Edson Fachin, votou contra a proposta por entender que a proteção constitucional das áreas indígenas independe do marco ou disputa judicial na data da promulgação da Constituição de 1988. Há duas semanas, o STF julga o processo sobre a disputa pela posse da Terra Indígena Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte é questionada pela procuradoria do estado. Os ministros discutem o chamado marco temporal. Pela tese, defendida por proprietários de terras, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época. Fachin iniciou seu voto discordando das afirmações de que as condicionantes estabelecidas no julgamento do caso da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em 2009, não possam ser reavaliadas por estarem sendo aplicadas pelo Judiciário em outros casos envolvendo demarcações de terras. Na época, o STF estabeleceu balizas e salvaguardas na promoção de todos os direitos indígenas, e, para garantir a regularidade da demarcação de suas terras, como regra geral, foram observados o marco temporal e o marco da tradicionalidade. (Agência Brasil)

Caminhoneiros

Depois de uma quinta-feira com bloqueios de caminhoneiros em diversas rodovias de Minas, estradas do Estado estão sem qualquer registro de atos no começo da manhã desta sexta-feira. A situação também é normal na Refinaria Gabriel Passos, em Betim, na Grande BH.  Nessa quinta-feira (9), o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis (Sinditanque) informou que categoria iria reduzir pela metade a circulação da frota.  No entanto, a reportagem da Itatiaia está na refinaria nesta manhã e o movimento de caminhões-tanque é normal. (Rádio Itatiaia)

Calor

O calor e o clima seco vão marcar esta sexta-feira (10) em Belo Horizonte, conforme previsão do tempo da Defesa Civil municipal da capital. A previsão do tempo indica que a capital mineira poderá ter uma temperatura de até 35°c. Além do calor, a umidade relativa mínima do ar deve ficar em torno de 15% nesta tarde, bem próximo do que é encontrado nos desertos Saara e do Atacama, que é de 12%. O céu vai permanecer claro a parcialmente nublado com temperatura elevada. O tempo seco requer alguns cuidados especiais com a saúde. Recomenda-se umidificar os ambientes com vaporizadores, baldes com água ou toalhas molhadas, além de se proteger do sol e abusar da hidratação. Outra orientação fundamental é evitar os exercícios físicos ao ar livre ou qualquer exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. (Rádio Itatiaia)

Futebol

O Brasil esqueceu o polêmico clássico com a Argentina suspenso e fez o que se esperava dele na noite desta quinta-feira: venceu o Peru com facilidade, por 3 a 0. Cobrado por uma boa atuação, a equipe de Tite jogou bem. Foi mais leve, criativa e dominou o adversário na Arena Pernambuco para engatar a oitava vitória consecutiva nas Eliminatórias, algo inédito no torneio classificatório para a Copa do Mundo de 2022. Everton Ribeiro e Neymar fizeram os gols da vitória no Recife que deixa a seleção ainda mais perto do Mundial do Catar. Líder das Eliminatórias, a seleção brasileira ostenta campanha perfeita. Tem 24 pontos, cinco a mais que a Argentina, segunda colocada, e segue sem perder para o Peru na competição. Em 13 jogos, são nove vitórias e quatro empates diante do rival contra o qual está acostumado a jogar e que Tite mais enfrentou desde que assumiu em 2016 a seleção. Os peruanos permanecem no sétimo lugar, com oito pontos. Diante dos peruanos, Tite manteve a escalação que havia escolhido para o clássico com a Argentina, com destaque para Lucas Veríssimo na vaga de Marquinhos e Gerson no meio de campo jogando à vontade perto de Casemiro e Lucas Paquetá. O ex-flamenguista foi um dos melhores em campo na vitória que, em que pese a fragilidade do oponente, evidência que a seleção tem capacidade para exibir melhores apresentações do que vinha mostrando. Danilo e Alex Sandro também jogaram mais soltos, o meio de campo funcionou, Neymar se movimentou bastante e o jogo fluiu. (Estadão)

11de Setembro

Há vinte anos, uma série de ataques terroristas nos Estados Unidos marcariam para sempre o dia 11 de setembro na memória de milhões de pessoas em todo o planeta. Naquela data, em 2001, terroristas sequestraram e tomaram o controle de quatro aviões de passageiros. Um deles foi atirado contra o Pentágono, em Washington. Outro caiu em um campo aberto na Pensilvânia. Os dois últimos aviões protagonizaram cenas tão assustadoras quanto impressionantes, ao serem  lançados contra as duas torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque. O mundo inteiro parou quando a primeira aeronave atingiu a torre norte, às 8 e 46 da manhã, no horário local. Os canais de TV passaram a transmitir ao vivo imagens do prédio em chamas, e o desespero das pessoas que tentavam sair de lá. Poucos minutos depois, às 9h03... até parecia que a televisão estava exibindo um replay do impacto, mas era o segundo avião sequestrado que atingia a torre sul do World Trade Center. Duas horas depois, as duas torres desabaram na Ilha de Manhattan, levando consigo milhares de vítimas que não conseguiram sair dos prédios. 2.996 pessoas morreram nos quatro ataques, e mais de seis mil ficaram feridas. Na hora dos ataques terroristas em Nova Iorque, a brasileira Marislei Nadeau estava trabalhando em em Manhattan. Ela sempre se emociona ao lembrar do cenário que testemunhou naquele dia. Outra brasileira que estava em Nova Iorque no momento dos ataques foi Karina Tyler, que trabalha no mercado financeiro. Na época, ela tinha vinte anos. Karina conta que enfrentou dificuldades para deixar a Ilha de Manhattan depois que os aviões atingiram as torres gêmeas. Os ataques de 11 de setembro de 2001 impactaram a política externa dos Estados Unidos. Juliano Cortinhas, que é professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, explica que a partir dos atentados, o país norte-americano passou a priorizar a temática do terrorismo e direcionou suas ações com mais força em direção ao Oriente Médio. Anos depois, no local onde estavam as torres gêmeas, foram construídos outros dois prédios de escritórios. Um deles, o One World Trade Center, está entre os edifícios mais altos do mundo, com 541 metros de altura. O local ainda deve abrigar outros três edifícios, além de um memorial às vítimas do onze de setembro de 2001. (Agência Brasil)