Coronavírus
O Brasil contabilizou pelo segundo dia consecutivo mais de 2 mil mortes em decorrência do novo coronavírus. Segundo dados atualizados nesta quinta-feira (11) pelo Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, o País registrou 2.233 óbitos pela covid-19, totalizando 272.889 vidas perdidas. Ontem, o recrudescimento da pandemia já tinha levado o Brasil a bater um recorde diário, com 2.286 mortes. Em 24 horas, foram contabilizados 75.412 novos casos de covid-19 elevando o total para 11.277.717. O levantamento do Ministério da Saúde mostra ainda que 9.958.566 pessoas já se recuperaram no Brasil e 1.046.262. (Rádio Itatiaia)
BH
Pela primeira vez em toda a pandemia da covid-19, Belo Horizonte tem os três indicadores que monitoram a doença em alerta vermelho. Os três índices subiram de ontem para hoje, conforme o boletim epidemiológico desta quinta-feira. O RT, que monitora a velocidade de transmissão da doença, está em 1,22, segundo maior nível de toda a pandemia. Ele só esteve maior em maio do ano passado, quando marcou 1,24. A taxa de ocupação em leitos de terapia intensiva está em 89,4% e nos leitos de enfermaria 75,6%. Foram 914 casos e 10 óbitos registrados nas últimas 24 horas. Ao todo, a capital mineira tem 2.869 mortes e 120.837 infectados, sendo 112.120 já recuperados e 5.848 em acompanhamento. (Rádio Itatiaia)
BH I
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), concede entrevista nesta sexta-feira (12), às 14h30. Como o contexto é de elevação dos índices que monitoram a pandemia, é possível que o prefeito em endureça ainda mais as regras de funcionamento do comércio e dos serviços em BH. (Rádio Itatiaia)
EUA
Todos os adultos dos Estados Unidos poderão receber a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 a partir do dia 1º de maio, prevê o presidente Joe Biden, que anunciou a data na noite desta quinta-feira (11), em seu primeiro discurso em rede nacional no horário nobre, marcando seus 50 dias no cargo. A fala também registrou um ano da pandemia no país e serviu como uma oportunidade de levar esperança aos americanos e pedir mais uma vez sua colaboração no combate à doença. Falando na Sala Leste da Casa Branca, Biden anunciou medidas para acelerar as vacinações, com ampliação no número de lugares e pessoas aptas a aplicar os imunizantes, tendo como meta permitir que americanos protegidos inclusive com a segunda dose possam se reunir para celebrar já o feriado nacional de 4 de Julho, Dia da Independência. Os Estados Unidos são o país com mais casos registrados de Covid-19 no mundo, 29.212.092, e também com mais mortes, 530.606 até esta quinta, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. (G1)
Secretário de Saúde
O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) anunciou, na manhã desta sexta-feira (12), que o médico Fábio Baccheretti é o novo secretário estadual da saúde. Baccheretti é o atual presidente da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). A decisão veio após o afastamento de Carlos Eduardo Amaral do cargo, na noite desta quinta (11). A situação de Carlos se tornou insustentável com a confirmação de que centenas de servidores administrativos da Secretaria Estadual de Saúde que estariam fora das prioridades definidas no Plano Nacional de Imunização, incluindo ele, foram vacinados contra covid-19. A mudança forçada no comando da pasta ocorre no pior momento m da pandemia no Brasil e em Minas Gerais. Nessa quinta-feira (10), o estado confirmou 263 mortes pela Covid-19 em 24 horas, recorde desde o começo da pandemia. O maior número de mortes em 24 horas havia sido registrado no dia 10 de fevereiro: 243 óbitos. Ao todo, a covid-19 matou 20.087 pessoas em Minas. O estado também confirmou 7.745 novos casos nas últimas 24 horas, totalizando 946.556 infecções. (Rádio Itatiaia)
Pazuello
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que não há atraso ou modificação no cronograma de entrega de vacinas contra Covid-19 aos estados e municípios. Em ofício encaminhado ao Congresso Nacional, Pazuello diz que a campanha de imunização, iniciada em 18 de janeiro, acontece de forma escalonada, conforme disponibilidade de doses e diretrizes apresentadas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Na última terça-feira (9), os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cobraram que o ministro informasse, em 24 horas, o cronograma de aplicação apresentado aos senadores em sessão temática na Casa em 4 de março. A previsão era de que o Ministério da Saúde distribuísse, em março, 16,9 milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca (ou Covishield), produzida na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mas a quantidade caiu para 3,8 milhões. Na segunda-feira (8), depois de uma reunião na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, com governadores, o ministro da Saúde atribuiu o atraso a uma falha técnica em uma máquina de lacre da embalagem da vacina. (Agência Brasil)
Auxílio
A Câmara dos Deputados concluiu na madrugada desta sexta-feira (12) a votação da PEC emergencial, que vai abrir caminho à nova rodada do auxílio a vulneráveis na pandemia e criar instrumentos de ajuste nas despesas em momentos de comprometimento severo das finanças de União, Estados ou municípios ou de calamidade nacional. Apesar da aprovação, a PEC não deve ser promulgada a tempo de garantir que o benefício seja pago ainda em março. As parcelas devem começar a ser depositadas no início de abril. Após a desidratação que impôs uma derrota à equipe econômica na quarta-feira (10) e permitiu que servidores públicos continuem com o direito à progressão automática nas carreiras e o respectivo aumento nos seus salários mesmo no caso de crise fiscal severa ou calamidade, o governo manteve a base mobilizada para barrar novas mudanças. Os parlamentares votaram em peso para manter o limite de R$ 44 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial, o plano de redução dos subsídios e incentivos tributários à metade em um prazo de oito anos e a possibilidade de usar recursos presos no caixa do governo para abater mais de R$ 100 bilhões da dívida pública. A manutenção da desvinculação do superávit financeiro de fundos foi o último destaque a ser apreciado, com 356 votos a 131. (Estadão)
Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro usou a sua live semanal para atacar dois de seus potenciais adversários nas eleições do ano que vem: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, João Doria. Ao criticar o endurecimento das restrições anunciado em São Paulo nessa quinta-feira (11), Bolsonaro acusou Doria de se movimentar de olho na sucessão presidencial, traçando também uma comparação com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PSC), que flexibilizou medidas de contenção do vírus por, na opinião do presidente, não estar pensando em 2022. “Quer votar no engomadinho, que coloca o cabelo pro lado, vive com máscara, mas que tem pancadão na casa dele de vez em quando? Vote nesse cara que é educado. Ele vai falar fino, vai falar que está preocupado com sua vida. Tá o cacete, tá preocupado com 2022", disse Bolsonaro num momento da live em que subiu ainda mais o tom contra Doria. (Rádio Itatiaia)
Bolsonaro I
O presidente voltou a dizer que os estados que fecham o comércio gerando assim maior número de trabalhadores desocupados, também devem pagar o auxílio emergencial, uma vez que o governo federal está com a dívida no limite e vai relançar o coronavoucher a um custo de R$ 44 bilhões. Antes de Doria, Bolsonaro usou a live para rebater as declarações, carregadas de ironia, dadas pelo ex-presidente Lula nesta quarta-feira (10), de que o atual chefe do Executivo não sabe que a Terra é redonda, mesmo tendo em sua equipe o astronauta Marcos Pontes (ministro da Ciência), que já testemunhou o formato esférico do planeta. (Rádio Itatiaia)
Cunha
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para declarar a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro na Lava Jato. O pedido foi protocolado na terça, 9, na esteira da anulação dos processos do ex-presidente Lula (PT) e na discussão sobre a parcialidade do magistrado ao julgar o petista. A defesa de Cunha alega que mensagens apreendidas na Operação Spoofing e tornadas públicas demonstram suposto conluio de Moro e a força-tarefa da Lava Jato contra ele. Em quarenta páginas, os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso alegam que o caso é o 'maior escândalo do Judiciário brasileiro' e um 'escárnio sem precedentes'. O foco dos advogados é a ação penal que mirou Cunha por suposta corrupção na aquisição de direitos de exploração de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras. O ex-presidente da Câmara também foi denunciado por lavagem de dinheiro por manter valores em uma conta bancária na Suíça. (Estadão)
STF
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para considerar inconstitucionais decretos do presidente Jair Bolsonaro que aumentaram as possibilidades de posse de arma. Para Fachin, a posse de armas de fogo só pode ser autorizada às pessoas que demonstrem concretamente, por razões profissionais ou pessoais, possuírem efetiva necessidade. O direito à posse é a autorização para manter uma arma de fogo em casa ou no local de trabalho (desde que o dono da arma seja o responsável legal pelo estabelecimento). Os ministros começaram a julgar nesta sexta-feira (12), no plenário virtual, uma ação apresentada pelo PSB que questiona os decretos de Bolsonaro. O partido alega que os atos do presidente confrontam dispositivos do Estatuto do Desarmamento, lei aprovada em 2003. Os ministros podem apresentar seus votos até o dia 19. (G1)
STF I
O partido pediu que o STF proíba a ampliação do conceito de "efetiva necessidade", previsto no estatuto, por meio de decretos do presidente. Essa ampliação chegou a ocorrer, com um decreto do governo de 2019, mas a norma foi posteriormente revogada. O texto do decreto permitia aos cidadãos residentes em área urbana ou rural manter arma de fogo em casa, desde que cumpridos os requisitos de "efetiva necessidade", a serem examinados pela Polícia Federal. Segundo Fachin, as melhores práticas científicas atestam que o aumento do número de pessoas que possuem armas de fogo tende a diminuir, e jamais aumentar a segurança dos cidadãos. Ele disse que diversos estudos mostram que a maior quantidade de armas circulando na sociedade dá causa a um aumento da criminalidade e da violência. Fachin afirmou que há consenso da comunidade internacional quanto à necessidade de controle de armas de fogo. (G1)