Covid
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (12) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem, desde o início da pandemia, 30,6 milhões de casos confirmados da doença e 664,6 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 29,7 milhões (96,9% dos casos). Em 24 horas, o ministério registrou 21,3 mil novos casos e 125 mortes. O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 5,4 milhões de casos e 168,5 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,3 milhões de casos e 61,4 mil mortes); Paraná (2,4 milhões de casos e 43,1 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,3 milhões de casos e 39,3 mil mortes). Os menores números de casos e de mortes estão em estados da Região Norte. O Acre tem 124.969 casos e 2.002 mortes; Roraima, 155.582 casos e 2.152 óbitos e Amapá, 160.401 casos e 2.132 mortes. Segundo o Ministério da Saúde, 426,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas, sendo 176,3 milhões de primeira dose; 157,3 milhões de segunda dose, além de 81,8 milhões de doses de reforço e 2,4 milhões de segunda dose de reforço. (Agência Brasil)
Petrobras
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) declarou nesta quinta-feira (12) que o processo de privatização da Petrobras "não está no radar". O senador concedeu uma entrevista coletiva após participar de um encontro com secretários estaduais de Fazenda sobre o preço dos combustíveis. "Não considero que esteja no radar a privatização da Petrobras porque o momento é muito ruim para isso", afirmou. Pacheco disse que o momento é de dificuldade de valorização de ativos e necessidade de estabilidade, o que não impede que o tema seja estudado a fundo. "Não é uma medida rápida de ser tomada e isso vai demandar muito diálogo, participação da sociedade civil e de todas as instâncias porque a Petrobras é um ativo nacional", afirmou. O presidente do Senado também cobrou que a empresa se envolva nas discussões para uma solução para a alta nos preços dos combustíveis. Nesta semana, a estatal anunciou mais um aumento, dessa vez de cerca de R$ 0,40 no preço do litro do diesel. (Rádio Itatiaia)
Petrobras I
"Estamos vivendo um momento muito agudo de crise dos combustíveis e fica essa dicotomia entre esse lucro estratosférico desproporcional frente a outras companhias do mundo. Nós temos que reconhecer aqui que é um ativo nacional, uma empresa bem-sucedida no nosso país, que precisa ser valorizada, mas que é devidamente adequado pensar que ela deva contribuir para a solução do aumento dos combustíveis", declarou. O senador disse que a União colaborou no sentido de reduzir os impostos federais, que os governadores congelaram a alíquota do ICMS que incide sobre os combustíveis no ano passado e que o Congresso Nacional aprovou uma proposta que estabelece a monofasia tributária. No entanto, segundo ele, ainda falta à companhia cumprir sua finalidade social. "Esses dividendos que hoje são estratosféricos, muito além da média mundial para uma empresa desse segmento, devem ser revertidos para sociedade. Não é confisco, não é fundo, mas uma conta para que a União possa contribuir, principalmente depende do combustível para sobreviver, como caminhoneiros, motociclistas de entregas e motoristas de aplicativo", afirmou logo após a reunião. A fala de Rodrigo Pacheco contra a privatização da Petrobras se dá no momento em que o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, entrega ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pedido para iniciar os estudos de privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), a estatal responsável por comercializar o óleo e o gás extraídos da camada pré-sal. (Rádio Itatiaia)
Fachin
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin reagiu a declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o processo eleitoral e afirmou que o que cabe às Forças Armadas é o "acompanhamento" das eleições. A declaração foi dada em entrevista nesta quinta-feira (12), quando Fachin também, afirmou que quem trata do processo eleitoral são as "forças desarmadas". "A contribuição que se pode fazer é uma contribuição de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de processo eleitoral são forças desarmadas. E portanto, as eleições dizem respeito à população civil que, de maniera livre e consciente, escolhe seus representantes", declarou Fachin. Ainda de acordo com ele, a Justiça Eleitoral está disponível para o diálogo e a colaboração, mas que "jamais estará aberta a se dobrar a quem quer que queira tomar as rédeas do processo eleitoral". "Diálogo, sim, como eu disse, colaboração, sim, como eu disse, mas, na Justiça Eleitoral quem dá a palavra final é a Justiça Eleitoral", afirmou. (Rádio Itatiaia)
Fachin I
As declarações de Fachin foram dadas em um evento da Justiça Eleitoral sobre segurança das urnas eletrônicas e são uma reação a declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o processo eleitoral. Na semana passada, o presidente disse que seu partido iria contratar uma auditoria antes das eleições para averiguar se o sistema era seguro. De acordo com Bolsonaro, o trabalho começaria "em 30 ou 40 dias", portanto, antes das eleições, e que a auditoria deve pedir informações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e às Forças Armadas sobre a realização do pleito. "Não estou falando que vai, mas que pode acontecer. Sabe o que pode acontecer? Em poucas semanas de trabalho, essa empresa que faz auditoria no mundo todo pode chegar à conclusão que, dada a documentação que tem na mão e o que já foi feito até o momento para melhor termos eleições livres de qualquer suspeita, que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha que ponto vamos chegar", disse. Bolsonaro ainda debochou dos resultados das pesquisas eleitorais, que têm colocado seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na liderança e disse que, com a contratação da auditoria, quer "garantir a eleição do Lula". (Rádio Itatiaia)
Bordo
A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem (12) a flexibilização das medidas sanitárias em aeroportos e aeronaves. De acordo com o órgão, as atualizações foram feitas após a decretação do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da covid-19. De acordo com as novas normas, está permitida a volta do serviço de bordo, a retirada da máscara para alimentação e o retorno da capacidade máxima de passageiros no transporte para embarque e desembarque pela área remota. A obrigatoriedade do uso de máscaras dentro do avião e nas áreas restritas dos aeroportos continua mantida, além do desembarque realizado por fileiras e os procedimentos de limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies. O distanciamento físico continua recomendado sempre que possível. Nesta qaurta-feira (11), a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças informaram que, a partir da próxima segunda-feira (16), deixam de recomendar máscaras obrigatórias em aeroportos e voos. Em comunicado conjunto, a Easa e o ECDC afirmaram que vão "retirar a recomendação de uso obrigatório de máscaras médicas nos aeroportos e a bordo de voos". Lembram, no entanto, que "a máscara facial continua a ser uma das melhores proteções contra a transmissão" do SARS-CoV-2, especialmente para pessoas mais vulneráveis. (Agência Brasil)
Aeroporto da Pampulha
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) recebeu um pedido para investigar possíveis irregularidades relacionadas ao processo de concessão do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o aeroporto da Pampulha. O movimento “Pampulha Já” denuncia possível favorecimento da empresa ganhadora do leilão, a Companhia de Participações em Concessões (CCR). O pregão ocorreu em outubro de 2021 e a CCR pagou R$ 34 milhões pela a operação do terminal. Conforme o tribunal, em nota, um conselheiro do TCE-MG será designado como relator. Os processos de denúncia e representação estão sob sigilo Em entrevista à reportagem de O TEMPO, Lúcio Flávio de Paula, presidente do “Pampulha Já” argumentou que o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTA) foi feito justamente pela empresa CCR, responsável pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins; e pela Zurich Airport Latin America. A principal queixa do grupo está relacionada ao fato de a pesquisa não ter previsto voos comerciais para o aeroporto da capital mineira — somente voos executivos foram permitidos. “A questão principal é a desvalorização proposital feita com a concessão do aeroporto. Isso refletiu no baixo valor mínimo que o governo [de Minas] propôs à iniciativa privada: R$ 9,8 milhões", explicou o presidente do movimento. Segundo De Paula, ao impedir os voos de carreira na Pampulha, a CCR estaria privilegiando o terminal da região metropolitana ( que ela mesma controla). “Não deixam voos comerciais aqui para não prejudicar Confins. Só que isso não aconteceria. Em 2021, fizemos um balanço que 25% dos voos, eventualmente, poderiam ser subtraídos, ou seja, um quarto. Tem espaço para os dois aeroportos operarem”, destacou. Inclusive, no edital de concessão, o governo de Minas afirma que o aeroporto da Pampulha tem um perfil para a aviação executiva, porém, o motivo da exclusão de voos comerciais nunca foi explicado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Seinfra), ou pelos estudos da CCR e Zurich. “O aeroporto, nos últimos anos, tem apresentado crescimento da aviação executiva, que é um segmento da aviação geral, constituído por indivíduos e empresas que utilizam as aeronaves como recurso para a condução de seus negócios. Portanto, destina-se a atender a demanda por voos privados (particulares), em rotas frequentemente distintas daquelas utilizadas pela aviação militar e regular (companhias aéreas)", informou o documento. (O Tempo)
Belo Horizonte
Belo Horizonte é a única mineira entre as 20 cidades do país com maior desenvolvimento econômico. É o que mostra o Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local (Isdel), divulgado esta semana. A capital ocupa a sexta colocação no ranking, que engloba todos municípios brasileiros. A liderança ficou com São Paulo. Economista e professor da UFMG, Mário Rodarte acredita que o mercado de trabalho foi determinante para o desempenho de BH. “Há um mercado de trabalho mais consolidado aqui. Essa condição pode se refletir em um índice de desenvolvimento melhor quando comparado com outras localidades”, afirma. No outro extremo, chama atenção a presença mínima de outras cidades mineiras entre as melhores. “Minas tem uma característica diferente de outros Estados. Aqui existe uma rede mais difusa, e as cidades são menos dependentes da capital. Era de se esperar mais cidades bem avaliadas”, considera. Para Rodarte, mesmo que BH tenha uma posição melhor no ranking, não é possível desvincular a economia mineira da crise que afeta todo o país. (Hoje em Dia)
Elon Musk anunciou nesta sexta-feira (13) a suspensão temporária do acordo para comprar o Twitter. As ações da empresa desabam em Wall Street. Segundo o bilionário, a aquisição depende da confirmação do número de usuários com contas de spam ou falsas na rede. No início deste mês, o Twitter havia estimado que contas falsas ou de spam representavam menos de 5% de seus usuários ativos diários —a rede divulgou ter 229 milhões de usuários que receberam publicidade no primeiro trimestre deste ano. Segundo o dono da Tesla, reduzir o número dessas contas seria um de seus principais motivos para comprar a plataforma. O bilionário também já havia declarado que pretendia introduzir novas ferramentas, abrir o código dos algoritmos, combater os bots e autenticar "todos os humanos". Ele também disse que pretendia fechar o capital da empresa e, em entrevista posterior, afirmou que poderia reabri-lo após um intervalo. Em entrevista nesta semana, Musk afirmou que restabeleceria a conta no Twitter do ex-presidente dos EUA Donald Trump, por considerar a proibição "moralmente errada". Nesta sexta, o Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da agência Reuters. Os representantes de Musk ou sua empresa Tesla Inc não estavam imediatamente disponíveis para comentar. (Folha de S. Paulo)
Guerra
O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução, onte (12), em Genebra, para iniciar uma investigação sobre possíveis crimes de guerra pelas tropas russas na área de Kiev e em outras regiões, um movimento que a Rússia disse ser um acerto de contas político. Os membros do conselho aprovaram - por maioria esmagadora (33 votos a favor e 2 contra) - uma resolução para ordenar uma Comissão de Inquérito para investigar eventos nas regiões ao redor de Kiev e em outras áreas, como Sumy, que foram temporariamente detidas pelas tropas russas. "As áreas... que estiveram sob ocupação russa no final de fevereiro e março experimentaram as mais terríveis violações dos direitos humanos no continente europeu em décadas", disse ao conselho a primeira vice-ministra das Relações Exteriores da Ucrânia, Emine Dzhaparova. Ao falar por vídeo, ela apresentou um desenho que, detalhou, foi feito por um menino de 11 anos que foi estuprado na frente de sua mãe. "Ele realmente perdeu a capacidade de falar depois e a única maneira de se comunicar é com linhas pretas", disse. A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar o relato de Dzhaparova sobre o que aconteceu com o menino. Um porta-voz da missão diplomática da Rússia não respondeu a um pedido de comentários sobre o relato. A Rússia, que negou ter cometido abusos no que ela chama de "operação militar especial" na Ucrânia, deixou sua cadeira no conselho - sediado em Genebra - vazia em protesto. (Agência Brasil)