Manifestante
Morreu, na noite desta quinta-feira (11), no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, o estudante Luiz Felipe Aniceto de Almeida, de 22 anos. Ele caiu do viaduto José de Alencar, na confluência das avenidas Antônio Abrahão Caram com Antônio Carlos, durante os protestos nas proximidades do Mineirão, no dia 22 do mês passado. Ele era pai de uma menina de 10 meses. O estudante Douglas Henrique Oliveira, de 21 anos, que também caiu do mesmo viaduto durante as manifestações em BH, foi a primeira vítima. Os confrontos entre manifestantes e a Polícia Militar ocorreram durante e depois da realização da partida entre as seleções do Japão e do México, pela Copa das Confederações. (Hoje em Dia)
Saúde
Pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com 5 mil homens revela que 44% dos entrevistados nunca foram a uma consulta com um urologista nem fazem exames preventivos. “Isso é o retrato de como a gente cuida da própria saúde”, analisou o diretor da SBU, Henrique Rodrigues. O levantamento foi feito em seis capitais brasileiras: Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Brasília. A pesquisa mostra que 47% dos homens ouvidos nunca fizeram exames para detectar o câncer de próstata. Apenas 23% fazem o exame anualmente. “Não é uma exclusividade do câncer de próstata. Eu acho que o grande retrato que essa pesquisa traz é que o homem brasileiro cuida mal da própria saúde”, destacou o diretor. (Rádio Itatiaia)
Trabalho doméstico
O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira o projeto de lei complementar que regulamenta o trabalho doméstico. Os principais pontos do projeto, que foi formulado por uma comissão mista de deputados e senadores e relatado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), tratam das regras para cumprimento da jornada de trabalho semanal de 44 horas e do pagamento dos encargos trabalhistas pelo empregador. Uma das soluções construídas por Jucá, após negociação com as centrais sindicais e o governo, é o estabelecimento de um banco de horas para que patrões e trabalhadores domésticos possam fazer a compensação de horas trabalhadas a mais ou a menos. Pela proposta aprovada, as primeiras 40 horas extras mensais devem ser pagas em dinheiro até o sétimo dia do mês seguinte e as demais poderão formar um banco de horas que será usufruído pelas trabalhadoras em, no máximo, um ano. (Rádio Itatiaia)
Vetos
Em sessão conjunta do Congresso Nacional, os parlamentares aprovaram na tarde desta quinta-feira, 11, uma resolução que altera as normas de tramitação dos vetos presidenciais no Legislativo. Os deputados e senadores costuraram modificações ao texto que havia sido objeto de acordo ontem entre as lideranças das duas Casas. Pela resolução que acaba de ser aprovada, o prazo de 30 dias para análise dos vetos que chegarem ao Parlamento, a partir de 1º de julho deste ano, passa a contar a partir do momento em que eles forem protocolados na Presidência do Senado Federal. A princípio, o acordo previa que o tempo passaria a contar com a publicação do veto no Diário Oficial da União. Fonte: Estadão
Medicina
A lei que regulamenta o exercício da medicina, o chamado Ato Médico, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, com vetos. O texto aprovado, que estabelece atividades privativas dos médicos e as que poderão ser executadas por outros profissionais de saúde, está publicado na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. O Artigo 4º, considerado o mais polêmico e que motivou protestos de diversas categorias da saúde, como fisioterapeutas, enfermeiros e psicólogos, teve nove pontos vetados, inclusive o Inciso 1º, que atribuía exclusivamente aos médicos a formulação de diagnóstico de doenças. A classe médica considera que esse ponto era a essência da lei. Já para as demais categorias o trecho representava um retrocesso à saúde. (Rádio Itatiaia)