Coronavírus

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (13) novos números sobre a pandemia de Covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem, desde o início da pandemia, 22,8 milhões de casos confirmados da doença e 620,5 mil mortes registradas. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 97,9 mil casos e 174 mortes. Os casos de recuperados somam 21,7 milhões (95,2% dos casos). O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 4,4 milhões de casos e 155,5 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (2,3 milhões de casos e 56,7 mil óbitos); Paraná (1,6 milhão casos e 40,9 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (1,5 milhão de casos e 36,5 mil óbitos). Os menores números de casos e óbitos estão no Acre (89.244 e 1.844, respectivamente), Amapá (128.212 e 2.028) e Roraima (131.529 e 2.078). A pasta também informou que foram registrados 503 casos de pessoas infectadas pela variante Ômicron, com incidência confirmada em 16 unidades da Federação, com Rio de Janeiro (133) e São Paulo (121) registrando o maior número de casos. Também foram registradas duas mortes, uma em Alagoas e outra em Goiás. Há 796 casos e duas mortes pela nova variante em investigação. (Agência Brasil)

Minas

Minas Gerais vai vivenciar, até o final de janeiro, um recorde de casos diários de Covid-19 ainda não observado desde o início da pandemia. A alta na transmissão causada pela variante ômicron, que já infectou ao menos 226 pessoas em 30 municípios, deve atingir o pico nas duas próximas semanas e pode trazer de volta restrições de circulação e no comércio e causar um colapso no funcionamento de serviços essenciais. Na contramão do crescimento de diagnósticos positivos para a doença, cerca de 3 milhões de mineiros estão com a dose de reforço da  vacina contra o coronavírus atrasada. Ontem, em entrevista coletiva, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, atualizou a situação epidemiológica de Minas, e citou que a explosão de novos casos pode, inclusive, prejudicar a oferta de serviços essenciais, com a necessidade de afastamento de profissionais por infecção pelo coronavírus. “A ômicron vai disseminar tão rápido que os serviços essenciais vão ficar colapsados por tantas pessoas doentes. Serviços de saúde, de transporte público vão ser impactados por números de pacientes sintomáticos que não vão poder conviver”, calculou. Baccheretti, no entanto, acredita que a elevação da transmissão não deve representar uma alta exponencial nas internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Atualmente, no Estado, a taxa de ocupação dessa modalidade de leitos exclusivos para Covid é 18,78%. Em Belo Horizonte, no entanto, o índice é de 73%. “Iremos ter mais do que 18 mil casos diários (recorde atual em 24h) na próxima semana. Nosso pico vai ser muito alto, sendo muito acima do que vivenciamos no ano passado, mas as internações não vão aumentar de forma drástica”, estimou o secretário.  Com um cenário preocupante, a aposta do Executivo é na ampliação da vacinação e na manutenção do uso de máscaras pela população. Mas o desejo do Estado esbarra na desmobilização da população em relação à busca pela vacina. Balanço da secretaria aponta que 3 milhões de mineiros já poderiam ter tomado a dose de reforço contra a Covid, mas ainda não foram aos postos. “Temos que acabar com o discurso de ser uma vacina experimental. É uma vacina testada em três partes. Quem não tomou vacina, que tome. Quem não tomou reforço, que tome”, pediu Baccheretti. (O Tempo)

Bancos

O aumento de casos de covid-19 atinge também os trabalhadores do sistema financeiro em Belo Horizonte e região. Segundo o Sindicato dos Bancários, pelo menos 30 agências estão fechadas por conta da elevação de casos de coronavírus. Os episódios são registrados nas agências dos bancos Itaú, Santander e Bradesco. O presidente do sindicato, Ramon Perez, detalha como está a situação. “Infelizmente a gente tem percebido um aumento significativo de casos de contaminação pela covid-19 e agora também recentemente pela influenza. Esses casos têm assustado muito e os números são bem expressivos. Para se ter uma ideia, a gente tinha aproximadamente umas 10 agências do banco Itaú fechadas, do banco Santander aproximadamente nove agências e do Bradesco aproximadamente umas 15 agências. Eu estou falando aproximadamente porque infelizmente os bancos não disponibilizam esses dados para o sindicato, o sindicato é que tem feito apuração na sua base, tem visitado agências, tem conversado com os bancários e recebe as denúncias dos bancários.” O número de agências fechadas só não é maior porque as instituições públicas Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil mudaram o protocolo para casos confirmados, fazendo a sanitização do ambiente de trabalho e mantendo as agências abertas. Segundo o sindicato, são pelo menos 40 casos confirmados em cada uma dessas duas instituições apenas nos últimos dias. (Rádio Itatiaia)

Bancos I

“A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil infelizmente, mesmo tendo confirmação de casos positivos pelo covid-19, mudou seus protocolos de combate à covid-19, e de prevenção, e não fecha mais agências, ela apenas sanitiza a agência e continua com a agência aberta. Então a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil têm números expressivos de contaminações, para se ter uma ideia, no Banco do Brasil, aproximadamente, nesses últimos três, quatro dias, mais de 40 pessoas contaminadas. A Caixa Econômica também aproximadamente mais ou menos 40 bancários que tiveram confirmação de contaminação”, ressalta. Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que os empregados que apresentam teste positivo para covid-19 são imediatamente afastados e os demais membros da equipe são monitorados. A partir disso, de acordo com o banco, a unidade de lotação do empregado é totalmente higienizada para o atendimento com segurança aos clientes. Na cidade de Belo Horizonte, as unidades da CAIXA permanecem funcionando normalmente. (Rádio Itatiaia)

Testes

O Ministério da Saúde enviou nessa quinta-feira (13) uma nota técnica à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) defendendo a aprovação da liberação da oferta comercial de testes de covid-19 que possam ser aplicados autonomamente pelas próprias pessoas, ou os “autotestes”.  No documento, o ministério argumenta que o uso dos autotestes seria uma estratégia complementar ao plano de testagem adotado durante a pandemia. Essa medida permitiria a ampliação do número de testes. A oferta de mais exames permitiria mais agilidade na identificação de casos de infecção pelo coronavírus e a adoção das providências recomendadas pela pasta, especialmente o isolamento para combater a circulação do vírus. A majoração dos testes também é importante, conforme o órgão, para evitar sobrecargas no sistema de saúde, que “já estão muito além de sua capacidade de atendimento”. Na nota, o ministério defende que sejam adotados requisitos para a comercialização dos autotestes em farmácia e estabelecimentos de saúde. Um deles é respeitar as recomendações da Organização Mundial da Saúde, como o mínimo de 80% para a sensibilidade e de 97% para a especificidade. “Além disso, o solicitante de registro do teste deve fornecer canal de comunicação telefônico, sem custo, disponível 24 horas por dia, durante 7 dias por semana, de suporte ao usuário com acesso direto a pessoal capacitado para atender, orientar e encaminhar as demandas do interessado sobre o uso do produto, interpretação dos resultados e como proceder após sua obtenção”, propõe a pasta no documento. (Agência Brasil)

Vacina

Uma reunião realizada nesta sexta-feira (13) vai definir a data de início da vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos em Belo Horizonte. Pela manhã, em entrevista ao UOL, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou que a intenção do Executivo é iniciar a imunização no próximo domingo (16).  “Estamos chamando o pessoal da logística da vacina para ver se a gente começa domingo. Estou querendo pôr pipoca, picolé, fazer um negócio bem Zé Gotinha", disse Kalil, ao UOL. O prefeito ainda aventou a possibilidade de utilizar estrutura parecida com a do ‘BH é da Gente’, programa que era realizado aos domingos com brinquedos e demais atrativos na Praça da Savassi e na avenida Silva Lobo, para a vacinação. “Vamos criar um ambiente alegre, de segurança e tranquilidade. Não há aglomeração nenhuma. Não vou vacinar em um jogo no Mineirão. Isso não tem nem cabimento”, acrescentou o prefeito na entrevista. (O Tempo)

Vacina I

O voo que traria as doses pediátricas da Pfizer para imunizar crianças de 5 a 11 anos contra a COVID-19 em Minas Gerais foi cancelado. A entrega era prevista para as 8h15 desta sexta-feira (14/1). Mas, segundo a BH-Airport, o voo, que sairia do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) com destino ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, não vem mais. A informação também está disponível no painel de voos da BH-Airport. O voo Latam 4550 tem status de “cancelado”. Apesar do cancelamento, ainda não é possível afirmar que as doses do imunizante não chegam hoje à capital. O Estado de Minas também entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, por e-mail. (Estado de Minas)

 

Bolsonaro

Fontes do governo ouvidas nesta quinta-feira (13) pela GloboNews afirmam que o presidente Jair Bolsonaro deve editar em breve uma medida provisória (MP) com um crédito extraordinário de R$ 2,3 bilhões para socorro às cidades atingidas pelas fortes chuvas. Nas últimas semanas, municípios da Bahia, do Maranhão e de Minas Gerais registraram muitas chuvas, que deixaram dezenas de mortos e milhares de famílias desabrigadas. O texto com a ajuda financeira deve ser publicado no "Diário Oficial da União" até esta sexta-feira (14). Do valor a ser liberado, R$ 1 bilhão vai para o Ministério da Infraestrutura, para reparos de rodovias, e R$ 1,3 bilhão será destinado para o Desenvolvimento Regional, para a reconstrução de cidades. Os recursos não serão contabilizados no teto de gastos, que fixa um limite para as despesas públicas. Por se tratar de uma medida provisória, os valores poderão ser liberados imediatamente. Após o recesso, o texto será analisado pelo Congresso Nacional. De acordo com as fontes ouvidas pela GloboNews, o governo vê a necessidade de um remanejamento de R$ 9 bilhões no Orçamento deste ano. Isso porque parte das despesas ficou subestimada no projeto que foi aprovado pelo Congresso Nacional. Desse total de até R$ 9 bilhões, cerca de R$ 3 bilhões seriam para o pagamento do funcionalismo público, que é um gasto obrigatório. Uma das possibilidades na mesa é cortar recursos das emendas parlamentares de relator, mas, diante de possível desgaste com deputados e senadores, o corte poderia ocorrer nas emendas das comissões do Congresso. Se a redução das emendas não for possível por questões políticas, o governo terá de cortar em despesas discricionárias (ou seja, não obrigatórias) e em investimentos. Essas já são as áreas mais "apertadas" do Orçamento, onde o corte é mais difícil. As decisões devem ser tomadas até o próximo dia 21, data limite para a sanção do Orçamento. (G1)

Pesquisa

O ex-presidente Lula ampliou a vantagem sobre o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), nas pesquisas eleitorais. A última delas, divulgada nesta quinta-feira (13/1), pelo Instituto Ideia, contratada pela revista Exame, mostra que o petista tem atualmente 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 24% do atual presidente. Além disso, Lula venceria qualquer adversário em um eventual segundo turno. Em terceiro lugar na pesquisa está o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Podemos), com 11%. Em quarto lugar, está o ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 7%, e na quinta colocação, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 4%. A pesquisa aponta um crescimento do petista. No último levantamento feito pela Exame/Ideia, em dezembro de 2021, ele tinha 37% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro registrou 27%. Ao todo, 1.500 pessoas foram ouvidas por telefone entre os dias 9 e 13 de janeiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança da pesquisa é de 95%, segundo o instituto. A pesquisa Exame/Ideia está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-03460/2022. (Estado de Minas)

Divinópolis

Em menos de uma semana a cidade de Divinópolis, na região Central de Minas Gerais, registrou dois tremores de terra. Nesta quinta-feira (13), o segundo abalo foi registrado às 15h30. Dessa vez, o evento sísmico teve magnitude 2.9, considerada baixa, mesmo em termos brasileiros. O tremor foi registrado por estações operadas pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) que pertencem à Rede Sismográfica Brasileira e à Rede Sismográfica da Vale (RSVL). De acordo com a USP, o epicentro está localizado próximo à cidade e por isso acabou sendo bem sentido na região. Conforme o centro de sismologia, pequenos tremores de terra podem ocorrer em qualquer lugar do Brasil e acontecem pela movimentação em falhas ou fraturas geológicas na crosta terrestre. A Prefeitura de Divinópolis informou, na tarde desta quinta, que  recebeu diversos chamados relacionados ao abalo. A maioria das ocorrências ocorreu nos bairros das regiões Nordeste e Noroeste da cidade. Diante dos chamados, a vice-prefeita Janete Aparecida (PSC), juntamente com o prefeito, Gleidson Azevedo (PSC), o secretário de Administração, Thiago Nunes, e a diretora de Comunicação, Samara Souza, entraram em contato com a Central de Sismologia do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosférica da Universidade de São Paulo para notificar o fato e saber mais informações. (Hoje em Dia)

Ouro Preto

Após o deslizamento da encosta do morro da Forca, que destruiu dois casarões históricos em Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais, na manhã dessa quinta-feira (13), tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) afirmaram que o caso será investigado para apontar os responsáveis. Apesar de ser uma destruição gerada por um fenômeno da natureza, o quebra-cabeça aponta que, se houvesse agilidade, o patrimônio histórico poderia ter sido preservado. Um estudo realizado em 2016 pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), empresa pública ligada ao Ministério de Minas e Energia, aponta que a área era de alto risco para deslizamentos. O documento, assinado pelos geólogos Júlio César Lana e Larissa Montandon, mostra os dois prédios destruídos ontem na rota de um possível deslizamento. “As construções próximas à base da encosta estão sujeitas a serem atingidas pela movimentação do material. A pouca espessura de solo e o contato brusco com a rocha são um agravante para o desencadeamento de rupturas. Existem duas ocorrências de deslizamento de solo/rocha no setor, sendo que uma delas causou a destruição de uma parede da moradia. O outro evento provocou barramento do curso do córrego e consequentemente o transbordamento de água a montante”, diz o relatório ao qual O TEMPO teve acesso.  O levantamento também recomenda uma série de intervenções, como estudo geotécnico para avaliar a viabilidade de estabilização de encostas e taludes, implantação de sistema de alerta de monitoramento e adoção de políticas de controle para inibir construções na área de risco, dentre outras. O professor de engenharia geológica da Universidade Federal de Ouro Preto, (Ufop) Mateus Oliveira Xavier afirma que o problema já era conhecido desde 2012, quando os casarões foram interditados, e que algumas medidas poderiam ter sido tomadas, como por exemplo a construção de um muro de contenção. O estudo até chegou a ser feito, mas não saiu do papel. O governo de Minas informou, por meio de nota, que captou em 2012, junto à União, cerca de R$ 35 milhões para obras de contenção em Ouro Preto. (O Tempo)

Tempo

A sexta-feira (14) em Belo Horizonte será de céu claro a parcialmente nublado e com previsão de altas temperaturas ao longo do dia. De acordo com a previsão meteorológica da Defesa Civil da capital, a temperatura mínima foi de 18ºC e a máxima estimada é de 31ºC na tarde de hoje. Ainda segundo o órgão municipal, a umidade relativa mínima do ar será de, aproximadamente, 35% à tarde. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a previsão do tempo para este sábado em BH é de céu nublado e com possibilidade de chuvas isoladas ao longo do dia. A temperatura mínima prevista é de 16ºC e máxima de 32ºC. A umidade relativa mínima do ar será de 40% à tarde. (Rádio Itatiaia)