Marielle
O assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), 38 anos, e do motorista Anderson Pedro Gomes, 39 anos, completa hoje (14) seis meses. O crime ainda aguarda solução. As autoridades federais afirmam que até o fim deste ano as respostas virão. Para a viúva de Marielle, Mônica Benício, parentes, amigos e ativistas, a vereadora e o motorista foram executados. Independentemente das investigações, eles preservam as bandeiras de Marielle e suas propostas em defesa de ações para a inclusão das mulheres, negros e do público LGBT. Nos últimos meses, a Câmara Municipal do Rio aprovou vários projetos de autoria da vereadora, conhecida pela militância em defesa das minorias e direitos humanos. Em agosto, Marinete Alves, mãe de Marielle, esteve com o papa Francisco. Ela disse ter falado sobre a filha para o papa que afirmou que gostaria de tê-la conhecido. (Agência Brasil)
Bolsonaro
O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em condições clínicas estáveis e sem complicações pós-operatórias, segundo o boletim médico divulgado hoje (14) pelo Hospital Albert Einstein. De acordo com o boletim, Bolsonaro reiniciará hoje fisioterapia, com caminhada e exercícios respiratórios. O presidenciável segue recebendo analgésicos para controle da dor, está sem febre e sem outros sinais de infecção, com jejum oral e alimentação parenteral exclusiva. (Agência Brasil)
Richa
O empresário Antônio Celso Garcia, cuja delação levou à prisão do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), na terça-feira, 11, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o tucano recebeu "entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões" em propina e caixa 2 em campanhas eleitorais. Richa é alvo da Operação Radiopatrulha, do Ministério Público do Paraná, e da Lava Jato. "Se for ver todas as coisas que estão investigando, se metade for verdade, eu diria que, fácil, (a propina) passaria de R$ 400 milhões, R$ 500 milhões", afirmou. A defesa de Richa não respondeu à reportagem. Na terça, informou que não havia tido acesso à investigação. ( O Estado de S. Paulo)
Mariana
Quase três anos depois do desastre de Mariana, os atingidos ainda discutem um acordo indenizatório com a Fundação Renova. Na manhã de ontem, a Promotoria de Direitos Humanos de Mariana apresentou proposta que tenta equacionar o atendimento às revindicações dos afetados ainda não reconhecidas pela entidade responsável por gerenciar a recuperação da área atingida. Pela proposta, todos os danos cadastrados pelos atingidos serão avaliados pela Renova, que deverá definir um valor fechado para a reparação e apresentá-lo aos reclamantes. Caso rejeite a quantia, caberá a cada atingido entrar com uma ação de execução individual, mediada pelo Poder Judiciário. A principal vantagem é garantir que toda a população prejudicada receba alguma indenização e interromper a possibilidade de prescrição. Segundo o promotor Guilherme Meneghin, a composição está em fase avançada, mas esbarra em questões técnicas e jurídicas. “As empresas se mostraram interessadas em chegar a um acordo”, afirmou. A resposta da Renova deve sair até o dia 23. Se a proposta for recusada, uma nova audiência está marcada para 2 de outubro, mediada pela juíza Marcela Decat, a mesma que conduziu a reunião de ontem. Em caso de aceitação das condições, a mesma data será usada para homologar a conciliação. (Estado de Minas)
Combustível
Após um ano de reajustes praticamente diários, a gasolina vendida pela Petrobras em suas refinarias ficou cerca de 46% mais cara: em agosto do ano passado, o valor médio do litro era R$ 1,360. Em agosto deste ano, a média chegou a R$ 1,987. Nos postos, o aumento foi bem menor: 18%. Será que os postos foram camaradas com os clientes e perderam dinheiro? Definitivamente, não. Para começar, ambos os reajustes foram bem superiores à inflação no período, de 4,19% pelo IPCA. Na bomba, a gasolina aumentou de R$ 3,768 em média em agosto de 2017 para R$ 4,445 em agosto deste ano, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). É um valor médio, considerando todo o país, mas varia muito de estado para estado. Poderia parecer que os postos perderam dinheiro, mas é apenas uma pegadinha percentual, porque os valores são calculados sobre bases diferentes (o preço na refinaria é menor, e por isso a porcentagem é maior). Mas, em reais, os postos aumentaram até mais: o preço nas bombas subiu R$ 0,677, enquanto nas refinarias o aumento foi de R$ 0,627. (Uol)
IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 2016 chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 - quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar de as desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH brasileiro está acima da média regional da América Latina e Caribe, de 0,758. (Agência Brasil)
Economia
Em agosto, o número de devedores que não conseguiu honrar seus compromissos subiu para 62,9 milhões. Em termos absolutos, o dado supera em 3,63% o contingente de inadimplentes registrados no mesmo período do ano passado. Trata-se do 11º mês consecutivo de alta no universo de pessoas que ficaram com seus nomes sujos na praça. Os dados são de um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil. Do total da população brasileira adulta, 41% ficou impedida de obter empréstimos, financiamentos ou de realizar compras parceladas. Na leitura mensal, na passagem de julho para agosto, o número de inadimplentes recuou 0,71%. É a segunda queda mensal seguida observada pelo SPC Brasil. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, apesar do pequeno recuo nos últimos 30 dias a inadimplência segue elevada, refletindo as dificuldades econômicas do país. "A recuperação econômica mais lenta do que o esperado cria dificuldades para a gestão do orçamento das famílias, frustrando planos e a volta do consumo. A reversão desse quadro passa por uma aceleração da atividade econômica, em especial, do emprego e renda, que são os fatores que mais pesam para a confiança do consumidor", explica o presidente. (Agência Estado)
Dólar
Após atingir valor recorde na véspera, o dólar comercial operava em queda nesta sexta-feira (14). Por volta das 11h20, o dólar tinha baixa de 0,44%, cotado a R$ 4,177 na venda. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrava alta de 0,85%, a 75.317,97 pontos. Na quinta-feira (13), a moeda fechou em alta de 1,21%, a R$ 4,196 na venda, maior valor de fechamento desde a criação do Plano Real, em 1994, batendo a máxima registrada em 21 de janeiro de 2016 (R$ 4,166). A Bolsa terminou o dia em baixa de 0,58% O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior. (Uol)
Chuva
Belo Horizonte poderá registrar chuva neste sábado (15). A previsão de precipitações se estende ao interior de Minas Gerais até o início da próxima semana, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com Cléber Souza, meteorologista do órgão, a atuação de uma frente fria mudará os parâmetros climáticos no estado. Nesta sexta-feira (14) pancadas de chuva podem ser registradas no Triângulo Mineiro e na Zona da Mata. No sábado, a chuva se concentra em volume moderado na capital mineira e, no domingo, a precipitação se dissipa para o Norte e Sul do estado, onde estão previstos volumes mais intensos de precipitações. Nesta sexta-feira, as temperaturas na capital mineira ficam em 27% à tarde e a umidade relativa do ar deve marcar 40% ao longo do dia. Para o fim de semana, a previsão é de temperaturas entre 15 e 25 graus na Grande BH. Para o interior do estado, os termômetros marcam entre 10 graus, em Monte Verde, no Sul de Minas, e 37, em São Romão, no Norte do estado. (Hoje em Dia)
Vacinação
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo termina hoje (14) em todo o país. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, cerca de 800 mil crianças ainda não tomaram as vacinas contra as duas doenças. Todas as crianças de 1 ano a menores de 5 anos devem se vacinar independentemente da situação vacinal. Na faixa etária de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está acima da meta, com 96,95% para sarampo e 95,44% para poliomielite. A maior preocupação do Ministério da Saúde é com a faixa de 1 ano de idade, cuja cobertura ainda está em 85,45%. No total, mais de 10 milhões de crianças foram vacinadas com mais de 22 milhões de doses. A média nacional de cobertura de vacinação em sarampo está em 94,7% e em poliomielite, 93,6%. O sarampo e a poliomielite são doenças infectocontagiosas que podem resultar em complicações graves para as crianças, podendo levar até a morte. (Agência Brasil)
Assalto
Um adolescente de 15 anos morreu após assaltar um ônibus, na manhã desta sexta-feira, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, altura do Bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O crime ocorreu pouco antes das 6h, quando o coletivo da linha 9250 (Caetano Furquim/Nova Cintra via Savassi) passava próximo à BR-356. Segundo as primeiras informações da Polícia Militar (PM), após assaltar os passageiros do coletivo, ele sofreu um mal súbito e caiu na rua. Parte da pista no sentido Centro precisou ser fechada, o que deixou o trânsito lento. (Estado de Minas)
EUA
O centro do furacão Florence atingiu a costa leste dos Estados Unidos nesta sexta-feira (14), provocando chuvas, ventos e enchentes na Carolina do Norte. A chegada aconteceu por volta das 7h15 locais (8h15 no horário de Brasília) na cidade de Wrightsville Beach, mas parte do estado já enfrenta inundações devido às chuvas que atingem a região desde quinta (13) e que antecederam a chegada do centro do furacão. Cerca de 150 pessoas ficaram presas esperando resgate na cidade de New Bern, que ficou inundada após o rio Neuse, que passa pela região, subir três metros, de acordo com o Centro Nacional de furacões (NHC, na sigla em inglês). "Alguém pode nos ajudar, nosso carro está submerso, assim como nossa casa. Estamos presos no sótão", escreveu um dos moradores nas redes sociais. Cerca de 30 mil pessoas moram na cidade, mas a maior parte conseguiu deixar o local em segurança, afirmaram as autoridades. Com ventos de até 150km/h, o furacão foi rebaixado para a categoria 1 (em uma escala que vai até 5), mas as autoridades alertam que ele segue perigoso. (Uol)