Funcef
A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, vai fechar pelo quinto ano consecutivo com déficit em seu balanço. A estimativa, segundo algumas fontes próximas ao fundo, é de que o ano de 2016 tenha registrado perdas ao redor de R$ 3 bilhões, o que elevaria o déficit acumulado, desde 2012, para cerca de R$ 18 bilhões. Para tentar conter as perdas, a diretoria já discute a possibilidade de se desfazer de algumas participações relevantes em empresas, como os investimentos na Vale, na usina hidrelétrica de Belo Monte e também na Odebrecht Utilities, que pertence à Odebrecht Ambiental.
Em entrevista, o presidente da Funcef, Carlos Vieira, disse não ser ainda possível falar sobre o desempenho de 2016, pelo fato de o balancete de dezembro não ter sido fechado. Segundo ele, em julho o fundo registrava déficit de R$ 3 bilhões, mas, em função da valorização da Bolsa de Valores nos últimos meses do ano, é possível que esse déficit tenha ficado menor.
Mas, se ganhou na Bolsa, a Funcef também teve de reconhecer algumas perdas, como o investimento de quase R$ 300 milhões na Desenvix, que é dona do estaleiro Ecovix, que entrou em recuperação judicial, e os investimentos no grupo Bolognesi, no setor de energia. (O Tempo)
PCC
A Polícia Civil de São Paulo investiga se o Primeiro Comando da Capital (PCC) já teria repassado a “ordem” para que bandidos aliados se mobilizem para se vingar da facção criminosa Família do Norte (FDN), que matou 60 presos em penitenciárias do Amazonas.
O ponto de partida para a investigação é uma carta supostamente assinada pelo Comando Regional Norte do PCC, que circula em grupos de WhatsApp. Em um dos trechos, diz-se que “essa dita facção FDN será dizimada da face da terra”. Para isso, afirmam que contam com o apoio de bandidos do exterior e até de facções rivais.
A união dos criminosos seria porque a FDN, ao promover o massacre em Manaus, quebrou o “código de ética” do crime, que impõe uma suposta convivência com grupos rivais, pois a “meta” sempre foi “lutar contra o Estado e não contra nossos irmãos mesmo que de outras organizações fossem”.
Diz o texto: “Saibam que vocês (FDN) declaram guerra não só ao PCC, mas a todos aqueles que lutam contra o Estado corrupto brasileiro... Essa chacina foi uma declaração de guerra contra o tráfico de drogas de todo o Brasil. Uma facção sozinha não será capaz de destruir anos de aliança dos irmãos”. Os bandidos afirmam ainda que a guerra de facções travada nos morros, nas periferias, nas favelas, vai ganhar as ruas.
Na carta, os criminosos se mostram solidários às famílias das vítimas e dizem que vão providenciar indenização. Pedem também ajuda financeira dos demais integrantes da facção criminosa para complementar os valores.
O texto acaba com a conhecida saudação do PCC “paz, justiça e liberdade”. (Estadão)
Estado Islâmico
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) incitou nesta quinta-feira seus simpatizantes nos países ocidentais a lançarem ataques nessas nações para desestabilizar suas economias e forçá-los a destinar recursos para sua segurança interna, em vez de financiar a luta antiterrorista no exterior.
"Cada irmão que quer cumprir o dever dado por Alá deve saber que seu efeito nos infiéis não se limita apenas a mortos e feridos, mas seu impacto na economia é muito grande", afirmou o editorial do último número da revista semanal Al-Nabaa, órgão de propaganda do EI.
Esses ataques, segundo o texto, obrigarão os governos ocidentais "a gastar bilhões para fortalecer as medidas de segurança dentro de suas fronteiras, em vez de destiná-los à luta contra o EI no exterior". (Estadão)
Inflação na capital
A economia feita com o corte dos produtos supérfluos não surtiu o efeito esperado no bolso dos moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Graças à elevação de itens essenciais como água, esgoto e ônibus coletivo, em 2016 a inflação da RMBH fechou em 7,86%, superior ao esperado para a média nacional.
A pesquisa foi divulgada ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead). Já o Boletim Focus, do Banco Central, estima elevação de 6,4% na inflação nacional.
Os produtos não alimentares contribuíram mais fortemente para elevar o custo de vida. Condomínio subiu 17,70%; empregado doméstico 11,68%; IPTU 10,71%, plano de saúde 13,57% e as excursões 24,23% no confronto com 2015.
Segundo o professor de Inteligência de Negócios do Ibmec, Marcus Renato Xavier, os itens com reajustes atrelados a índices oficiais, como o próprio IPCA de 2015 – que fechou em 11,82% –, foram responsáveis por puxar os custos para cima. Como reflexo, produtos e serviços essenciais foram às alturas.
Em contrapartida, o arrocho econômico atravessado pelo país no ano retrasado não deixou margem para que houvesse alta generalizada dos preços. “Com a demanda em baixa devido à crise, a maioria dos produtos e serviços foram pressionados pela economia e não subiram. Outros, vinculados a tarifas que têm reajustes automáticos, dispararam”, explica o acadêmico. (Hoje em Dia)
Central de Flagrante
Belo Horizonte passará a contar com quatro Centrais de Flagrantes (Ceflans) até o fim deste semestre. Atualmente, as duas unidades em funcionamento, na região Leste da capital, recebem ocorrências de todas as áreas do município. A previsão é que a reestruturação comece no próximo mês, com a instalação da unidade no Alípio de Melo, na região Noroeste. No Barreiro, um posto de “apoio” já existente será ampliado.
O coordenador da Central de Flagrantes da Polícia Civil, delegado Marcelo Cipriani Arouca, explica que a descentralização do serviço vai facilitar o trabalho desenvolvido pelos policiais e o acesso às unidades. “A medida proporciona um reequilíbrio na prestação de serviço, levando em consideração as áreas de maior demanda e priorizando o melhor deslocamento da população”, explica.
Hoje, as duas centrais, localizadas no bairro Floresta, na região Leste da capital, recebem todos os flagrantes encaminhados pela Polícia Militar (PM), desde o registro de um roubo de celular até uma tentativa de homicídio. Apenas a região do Barreiro conta com uma unidade menor que recebe a demanda dos bairros próximos. (Hoje em Dia)
Previdência
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira, 05, que se for necessário a Câmara fará ajustes no texto da Reforma da Previdência, que ainda passará pela comissão especial. "É claro, se tem excessos, vamos corrigir os excessos", afirmou.
O presidente da Câmara reafirmou que a Reforma da Previdência será votada ainda no primeiro semestre deste ano na Casa, assim como as mudanças na legislação trabalhista. Em fevereiro, quando os parlamentares voltarão do recesso, será instalada a comissão especial que analisará a Proposta de Emenda à Constituição, colegiado onde a medida poderá sofrer alterações.
Maia repetiu que a reforma é essencial para a retomada do crescimento econômico e disse que em qualquer posição que estiver na Casa, seja como presidente ou como mero deputado, vai ajudar na aprovação das reformas de interesse do governo. Ele disse que, pessoalmente, é defensor da criação de uma "escadinha" nas regras de transição da Reforma da Previdência para não criar "injustiças". "É apenas uma opinião minha, mas posso ser convencido pelo (Marcelo) Caetano ou pelo Mansueto (de Almeida) que minha tese inicial está errada, porque eles conhecem muito mais do que eu a questão das contas públicas e do sistema previdenciário", afirmou, citando o secretário da Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, e o secretário de Acompanhamento Econômico da Fazenda, Mansueto Almeida. (Hoje em Dia)
Temperatura no fim de semana
Os termômetros continuam elevados neste fim de semana e devem marcar 31ºC em Belo Horizonte e atingir 38ºC no Norte de Minas. Apesar do 'calorão', as temperaturas terão um declínio de uns 2ºC em relação as registradas no início deste ano.
Isso porque, segundo o meteorologista Heriberto dos Anjos, do Centro de Climatologia TempoClima PUC/Minas, uma frente de ar fria vinda do Sul do pais vai atuar no Estado. "Pode, inclusive, ocorrer pancadas de chuvas", relatou.
O especialista explicou, porém, que em Minas Gerais a frente fria atuará com mais intensidade na semana que vem, quando pode ocorrer precipitações moderadas e fortes.
Até lá vai prevalecer o calor. Nesta sexta-feira (6) a máxima prevista é de 31ºC em BH e 33ºC na Região Metropolitana. A umidade relativa do ar deve ficar em torno dos 40%. Há possibilidade de chuvas isoladas nas regiões Sul, Zona da Mata, Triângulo, Oeste, Campo das Vertentes e Metropolitana. (Hoje em Dia)
Sistema Penintenciário do AM, RS, RO e PE
A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai apurar o quadro do sistema penitenciário do Amazonas, Rio Grande do Sul, de Pernambuco e Rondônia. A entidade poderá, inclusive, propor ao Supremo Tribunal Federal (STF) a intervenção federal na gestão carcerária desses estados. Os governadores dos quatro estados, além do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, serão oficiados e deverão prestar informações à PGR.
O procurador-geral da República em exercício, Nicolao Dino, instaurou os procedimentos administrativos para investigar possíveis descumprimentos de normas constitucionais e infraconstitucionais. O Brasil é signatário de instrumentos internacionais de direitos humanos, como a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), e a PGR vai investigar se houve descumprimento desses acordos.
O Estado brasileiro já responde ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos por violações nas unidades prisionais do Rio Grande do Sul (Presídio Central de Porto Alegre), Rondônia (Urso Branco), Pernambuco (Aníbal Bruno) e Maranhão (Pedrinhas), além de São Paulo (Parque São Lucas). (Agência Brasil)
Diesel
A Petrobras anunciou na noite de hoje (5) um aumento de 6,1% no preço do diesel nas refinarias. O novo valor vale a partir de amanhã (6). Segundo a estatal, não haverá reflexos no preço da gasolina.
De acordo com a estatal, se o reajuste for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode subir 3,8% ou cerca de R$ 0,12 por litro, em média, nas bombas.
No entanto, de acordo com a Petrobras, o impacto no preço depende de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores. (Agência Brasil)