Coronavírus

Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias registraram mais 3.560 mortes provocadas pela covid-19 no Brasil. Com isso, o total de pessoas que não resistiram à doença subiu para 365.444. Ontem (14), o sistema de informações da pandemia trazia 361.884 vidas perdidas para a covid-19. Ainda há 3.514 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. Os novos dados estão no balanço sobre a pandemia do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira (15). A atualização é elaborada a partir das informações enviadas por autoridades locais de saúde. As estatísticas não consideram os dados do Ceará. Por conta de um problema de alimentação de suas informações, o estado não repassou as novas mortes e casos registrados nas últimas 48 horas. (Agência Brasil)

BH

Mesmo com os indicadores de monitoramento da Covid-19 em queda e o governador Romeu Zema (Novo) ter anunciado na manhã desta quinta-feira (15) que 70% do Estado vai evoluir da Onda Roxa, a mais restritiva de todas, para a Vermelha, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que ainda está analisando o cenário da pandemia para definir os rumos da flexibilização na capital. Estas melhoras vão pautar a próxima reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, marcada para esta sexta-feira (16). O que pesa agora na decisão sobre a reabertura do comércio é a falta de medicamentos para o tratamento de pacientes com a Covid-19. A ocupação de leitos de terapia intensiva, que chegou ao colapso, agora está em 87,2%. No caso dos de enfermaria, a taxa está em 65,4%, em nível de alerta amarelo. Já o índice de contágio, que esteve em alerta máximo, voltou a um patamar que indica estabilidade da pandemia: 0,87. O indicador segue em alerta verde e significa que cada grupo de cem pessoas transmite a Covid-19 a outras 87. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (14). A capital mineira soma 161.181 casos confirmados da doença 3.814 mortes. (Hoje em Dia)

Vacina

Minas Gerais deve receber nesta sexta-feira (16) um novo lote de vacinas contra a covid-19. A informação foi confirmada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), nesta quinta (15), por meio de uma publicação em seu perfil no Twitter. De acordo com o governador, as vacinas vão ser aplicadas em idosos com idades entre 60 anos e 64 anos. Os imunizantes também vão ser direcionados para a vacinação de profissionais da saúde e forças de segurança. Além de Minas, o Ministério da Saúde vai enviar para outras partes do país novas remessas da vacina contra a doença. Mais cedo, a pasta anunciou que serão direcionados nesta sexta-feira aos estados, municípios e ao Distrito Federal 6,3 milhões de doses de imunizantes. LEIA MAIS, CLICANDO AQUI. (Rádio Itatiaia)

Vacinação ilegal

Os envolvidos na vacinação clandestina contra a covid-19, realizada em março em uma garagem de uma empresa de ônibus de Belo Horizonte,  podem ter atuado na imunização ilegal em outras cidades mineiras e também fora do estado. A suspeita ganhou força após a Polícia Federal (PF) encontrar conversas no celular do genro da falsa enfermeira, que também faria parte do esquema criminoso, que indicam que ele teria ido até as cidades de Paracatu e Governador Valadares, em Minas, e em Aparecida de Goiânia, em Goiás. A corporação vai investigar se ocorreram também sessões de vacinação às escondidas nessas cidades. A Polícia Federal também investiga a suspeita de que soro fisiológico tenha sido aplicado no lugar do medicamento contra a covid-19 nas pessoas que pagaram R$ 600 pela imunização. (Rádio Itatiaia)

UFMG

A Universidade Federal de Minas Gerais começou nesta semana os testes em primatas da vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O imunizante foi provisoriamente batizado de Spintec. Atualmente, a UFMG desenvolve pesquisas de sete vacinas. De acordo com o professor Flávio Fonseca, pesquisador do CT-Vacinas, entre os imunizantes em desenvolvimento na UFMG, a Spintec é a que apresentou os melhores resultados nos testes pré-clínicos em camundongos. “Os camundongos imunizados ficaram 100% protegidos, ou seja, nenhum veio a óbito ou adoeceu. Isso é o sinal da eficiência da vacina que esperamos confirmar com os testes com os primatas”, diz. A fase de testagem com os macacos é pré-requisito exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a vacina possa avançar para a fase de testes clínicos em humanos. (Rádio Itatiaia)

Aulas

As escolas particulares saíram mais confiantes após reunião com o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, nesta quinta-feira, na Cidade Administrativa. A presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), Zuleica Reis, tentou mais uma vez avançar nas negociações de volta às aulas. Foi proposto que nós do Sinep apresentemos as nossas demandas por escrito. O doutor Paulo Brant ficou de apresentar na próxima reunião, que é uma reunião geral da covid, a nossa demanda e tentar propor um planejamento para essa reabertura gradual das escolas particulares”, explicou Zuleica. Ainda segundo Zuleica Reis, o sindicato das escolas não sabe precisar quantas unidades de ensino fecharam as portas. “No ano passado nós encaminhamos um ofício e no mês passado reencaminhamos um documento pedindo ao estado e ao município que nos apresente esses números. Nós fizemos duas perguntas que para nós é fundamental: o número de alunos que foram recebidos nas escolas municipais e estaduais e o número de escolas que encerraram as suas atividades.” (Rádio Itatiaia)

Aulas I

A presidente explica que muitas escolas fecharam mas ainda não deram baixa, devido à falta de dinheiro. “Para encerrar as atividades as escolas precisam pagar todos os seus profissionais e muitas não têm recursos sequer para pagar uma conta de luz, principalmente as escolas de educação infantil.” Agora, as escolas particulares depositam expectativa de serem recebidas pela Prefeitura de Belo Horizonte. “Nós estamos com expectativa de sermos atendidos e esperamos que o prefeito possa nos ouvir com relação a essas dificuldades que as escolas particulares estão enfrentando e as famílias também.” (Rádio Itatiaia)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (15) que só deixará o cargo de presidente da República se “Deus tirar” a vida dele. A fala ocorre em referência a pedido da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), explicasse as razões pelas quais processo de impeachment contra o chefe do Executivo não foi aberto ainda. “Realmente, alguma coisa muito errada vem acontecendo há muito tempo no Brasil. Só digo uma coisa: só Deus me tira da cadeira presidencial e, me tira, obviamente, tirando minha vida”, pontuou Bolsonaro. O presidente ainda alegou que vai se encontrar com o presidente da Câmara “para discutir brevemente” o pedido da ministra. “Vamos ver qual encaminhamento o Lira vai dar no tocante a isso. Não quero me antecipar, falar o que acho sobre isso aí. O que estamos vendo acontecer no Brasil não vai se concretizar, mas não vai mesmo... Não vai mesmo", ameaçou. (O Tempo)

STF

Por 8 a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (15) derrubar as condenações impostas pela Operação Lava Jato ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que deixa o petista elegível e apto a disputar as próximas eleições presidenciais. Na prática, o plenário manteve a decisão do ministro Edson Fachin, que considerou no mês passado que a Justiça Federal de Curitiba não era competente para investigar Lula, já que as acusações levantadas contra o ex-presidente não diziam respeito diretamente a um esquema bilionário de corrupção na Petrobras. Ainda está em aberto se as quatro ações penais que miram Lula (do tríplex do Guarujá, do sitio de Atibaia e duas sobre o Instituto Lula) vão ser encaminhadas para a Justiça Federal do DF ou de São Paulo, onde serão retomadas e ganharão uma "nova vida". O julgamento será retomado na próxima quinta-feira, quando o plenário vai analisar um outro ponto delicado: se a suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro vai ser arquivada ou não. Pelo raciocínio de Fachin, se a condenação que Moro impôs a Lula na ação do tríplex do Guarujá não existe mais, não faz mais sentido discutir a atuação do ex-juiz federal no caso. Mesmo assim, a Segunda Turma decidiu, no mês passado, por 3 a 2, declarar Moro parcial no caso. Agora, a palavra final será do plenário, que deve se dividir sobre o tema. (Estadão)

STF I

A suspeição de Moro é uma questão-chave para o futuro da Lava Jato e de Lula, porque os ministros vão decidir se as provas coletadas pelo ex-magistrado ser reaproveitadas ou não pelo futuro juiz que assumir os casos do ex-presidente. Um dos temores de investigadores é a de que, com a declaração de parcialidade de Moro, haja um efeito cascata, contaminando outros processos da Lava Jato nos quais Moro atuou. Se for mantida a suspeição de Moro, as ações terão de voltar à estaca zero. Na sessão desta quinta-feira, apenas o presidente do STF, Luiz Fux, o decano do Supremo, Marco Aurélio Mello, e o ministro Kassio Nunes Marques se posicionaram a favor do recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) para manter válidas as decisões tomadas pela Justiça Federal de Curitiba contra o ex-presidente da República. Pelo voto dos três, Lula ficaria inelegível e impossibilitado de concorrer ao Palácio do Planalto em 2022. "Essa decisão não derrui a Operação Lava Jato. É apenas uma decisão referente aos casos específicos a que ela se refere" frisou Fux. (Estadão)

Combustível

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (15) aumentos de R$ 0,10 (3,7%) no preço do diesel e de R$ 0,05 (1,9%) no da gasolina. Os valores serão reajustados a partir desta sexta nas refinarias da estatal, onde o litro do diesel passará a custar R$ 2,76, e o da gasolina, R$ 2,64. A última mudança nos preços dos combustíveis ocorreu no sábado passado, quando a Petrobras havia anunciado uma redução de R$ 0,08 no preço do diesel e mantido o preço da gasolina em R$ 2,59. Os reajustes de preços da Petrobras acompanham variações do valor dos combustíveis e do dólar no mercado internacional. Com isso, os aumentos ou reduções de preços ocorrem sem periodicidade definida, o que, segundo a estatal, permite competir de maneira mais eficiente e flexível. Desde o início do ano, os preços acumulam alta tanto para a gasolina, que encerrou 2020 vendida a R$ 1,84 nas refinarias da Petrobras, quanto para o diesel, que era negociado a cerca de R$ 2 por litro. (Agência Brasil)