Coronavírus
A pandemia do novo coronavírus provocou, até o momento, 538.942 mortes. Em 24 horas, as autoridades de saúde registraram 1.548 novos óbitos. O número de pessoas que pegaram covid-19 chegou a 19.262.518. Entre ontem e hoje, as secretarias estaduais de Saúde confirmaram 52.789 novos casos da doença, segundo o painel do Ministério da Saúde. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.917.189. Ainda há 806.387 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas esse índice vem caindo progressivamente. Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (15), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de Saúde. O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (133.901), Rio de Janeiro (57.252), Minas Gerais (48.513), Paraná (33.337) e Rio Grande do Sul (32.500). (Agência Brasil)
Indicadores
Os indicadores da COVID-19 em Belo Horizonte crescem sutilmente, mas afastam cada vez mais a capital de um patamar controlado da doença. Todos os indicadores se mantiveram no nível intermediário, o amarelo, mas subiram nesta quinta-feira (15/7). As informações são do boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura. A transmissão teve alta de 1,01 para 1,03. Isso significa que cada 100 infectados transmitem a doença para outras 103 pessoas. A ocupação dos leitos de enfermaria para COVID-19 também aumentou: de 53,6% para 54,1%. Essa foi a quinta ascensão consecutiva do indicador. Nas camas de terapia intensiva para infectados pelo vírus, por outro lado, houve a terceira queda seguida: de 63,2% para 62,4%. Mais 12 óbitos entraram para o balanço neste boletim. Agora, a capital mineira registra 6.013 vidas perdidas pela doença. Já o número de casos aumentou em 872. O total de diagnósticos é de 248.971: 4.969 pessoas em acompanhamento e 237.989 recuperadas, além daquelas que não resistiram à virose. A taxa de infectados é de 318,3 a cada 100 mil habitantes. (Estado de Minas)
BH
Moradores de Belo Horizonte com 41 anos (completos até 31 de julho) serão vacinados contra covid-19 nesta sexta-feira na capital mineira. Já neste sábado (17) será antecipada segunda dose para idosos de 60 anos, que poderão completar o esquema vacinal nesta etapa. Veja os pontos de vacinação para quem tem 41 anos! Locais de imunização para idosos de 60 anos!O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis é das 7h30 às 16h30 para postos fixos e extras e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. Já aos sábados é das 7h30 às 14h para postos fixos e extras e das 8h às 14h para pontos de drive-thru. “Os locais são dinâmicos e passam por alterações diariamente por questões de logística para evitar aglomeração do público. Além disso, algumas pessoas procuram os pontos de vacinação em data posterior ao chamamento da Prefeitura, quando a disponibilização do imunizante para o público específico está mais concentrada em algumas unidades para evitar a perda de doses. Os usuários devem ficar atentos e sempre checar os locais antes de se deslocar aos endereços, que devem sempre ser verificados no portal da prefeitura”, ressalta nota da PBH. (Rádio Itatiaia)
Fura-fila
O egoísmo que levou duas técnicas de enfermagem e uma agente de saúde, além do marido de uma das servidoras e de três amigos do casal, a furarem a fila da vacinação contra a covid-19 em São José da Lapa, na Grande BH, terminou com todos os sete envolvidos iniciados. A denúncia chegou à Polícia Civil após a Secretaria Municipal de Saúde receber um vídeo que mostrava servidores da saúde imunizando pessoas em via pública. Ao todo foram investigadas sete pessoas: as duas técnicas de enfermagem, de 28 e 40 anos, uma agente de saúde, de 39, o companheiro de uma das técnicas de enfermagem, de 47 anos, e três amigos do casal, com idades entre 37 e 38. O inquérito da Polícia Civil que apurou o esquema de fura-fila na vacinação contra a doença na cidade foi concluído nesta quinta-feira (15) e encaminhado à Justiça. As agentes de saúde foram indiciadas por peculato, podendo pegar pena de até 12 anos de prisão e multa. Segundo informou a Polícia Civil, as pessoas que receberam as doses e não são funcionárias públicas poderão responder também por crime de peculato, desde que tenham conhecimento da ação criminosa, o que ficou constatado nas investigações. (Rádio Itatiaia)
CPI
Devido ao recesso parlamentar, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada no Senado para analisar as ações do governo no enfrentamento à covid-19, pausa os trabalhos até 3 de agosto. Vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz esperar que, no retorno, o relatório final seja apresentado em menos de um mês. "Minha expectativa é que até setembro possamos apresentar o relatório final com o conjunto de informações que temos", afirmou. De acordo com ele, uma nova fase será aberta. Ela se destinará a investigar o papel das fake news (notícias falsas) no agravamento da pandemia. "Estamos mais que convencidos: enquanto brasileiro morriam, criaram um balcão de negócios no Ministério da Saúde", pontuou Randolfe. Para o retorno da CPI está marcado o depoimento de Francisco Maximiano, da Precisa Medicamentos. Ainda conforme Randolfe, mesmo no recesso, a CPI manterá parte dos trabalhos. "A equipe técnica continua trabalhando e não descartamos a possibilidade de uma eventual diligência. A quebra de sigilo bancário, fiscal, telemático é uma das prioridades de análise nos próximos dias", afirmou. Parlamentar da base do governo, o senador Eduardo Girão (Podemos) julgou desrespeitosa a CPI. Ele espera mudança de rumos da comissão. "[Foi] extremamente agressiva, desrespeitosa. Um tribunal de inquisição, de desrespeito às liberdades individuais. Espero, acredito e orarei para que os representantes da CPI tenham mais sabedoria e que se acalmem", afirma. (Rádio Itatiaia)
Bolsonaro
Após o encerramento da sessão da CPI da Covid-19 desta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), que está internado em um hospital particular da zona Sul de São Paulo, onde se trata de uma obstrução intestinal, usou as redes sociais para criticar o Colegiado. O chefe do Executivo nacional disse que o frustra o G7, ou seja, o grupo de oposição e independentes da Comissão é não encontrar um só indício de corrupção no seu governo. Bolsonaro ressaltou que querem acusá-lo de corrupção, onde nada foi comprado ou R$ 1 foi pago. Ele se refere às negociações para a aquisição das vacinas indiana Covaxin. O presidente da República falou ainda que, no “circo da CPI”, o relator Renan Calheiros, o presidente Omar Aziz, e o "saltitante", referindo- se referindo ao senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente do Colegiado estão mais para três otários do que para três patetas. Depois de representante oficial da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, dizer que a empresa negociou diretamente a venda de vacinas com o Governo de Minas e que essa foi a negociação que mais avançou no país, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) se manifestou sobre o assunto. (Rádio Itatiaia)
Orçamento
O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (15) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022. O placar na votação da Câmara foi de 278 votos a favor, 145 votos contra e 1 abstenção. No Senado, o placar ficou em 40 votos favoráveis e 33 contrários. A proposta segue agora para sanção presidencial. Mesmo com a crise causada pela pandemia de covid-19, o texto quase triplica o valor do fundo eleitoral bancado com dinheiro do contribuinte, passando de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. "Em um país sem saneamento e com escolas fechadas há um ano e meio, é um absurdo destinar R$ 6 bilhões para fazer campanha política. Essa não é a prioridade", afirmou a deputada Adriana Ventura (Novo-SP). O texto aprovado traz a previsão do salário mínimo de R$ 1.147 em 2022. Atualmente, ele é de R$ 1.100. Já a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano que vem ficou em 2,5% e taxa básica de juros média em 4,7%. No entanto, na visão do relator, Juscelino Filho, a estimativa é conservadora e existe a possibilidade de os números serem mais otimistas, a depender do crescimento da economia. (Agência Brasil)
Fundo eleitoral
Um dos pontos polêmicos do texto situa-se no aumento da verba para o fundo eleitoral para o ano que vem, de cerca de R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhões. Os recursos do fundo, que são públicos, são divididos entre os partidos políticos para financiar as campanhas eleitorais. De acordo com o texto, a verba do fundo será vinculada ao orçamento do Tribunal Superior Eleitoral, prevendo 25% da soma dos orçamentos de 2021 e 2022. (Agência Brasil)
BHTrans
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), assinou um Projeto de Lei (PL) que pretende extinguir a BHTrans em um prazo de 15 anos. A decisão foi tomada na tarde desta quinta (15) após reunião entre o chefe do Executivo municipal, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) – presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans e da Comissão Especial sobre a empresa na CMBH e que recebeu o texto. Esteve presente, também, Diego Prosdocimi, presidente da empresa que gerencia o trânsito a mobilidade pública na capital mineira. O PL será encaminhado à Câmara Municipal de Belo Horizonte nesta sexta (16). Pelo texto, a BHTrans, que é uma empresa de capital misto, deixará de existir em até 15 anos. E dará lugar a uma autarquia, a Superintendência de Mobilidade Urbana, que será ligada a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. (Hoje em Dia)
BHTrans I
A solução foi mediada na Câmara em conjunto com a PBH com base nos estudos da Comissão Especial da BHTrans que está em funcionamento desde março. O texto do PL prevê a criação de um fundo para atrair investimentos – que podem ser captados nas esferas estadual e federal – e que deve ser usado em ações de mobilidade urbana na capital mineira. Para ser aprovado, o PL terá que ser apreciado por quatro comissões da casa e ser discutido em audiências públicas. Para o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), o fim da BHTrans livra a PBH de um ativo trabalhista – já que a empresa é de capital misto e permite contratações em regime de CLT.. “A decisão de extinguir a BHTrans vai acabar com privilégios que atualmente só existem nela. Vamos diminuir custos com pessoal e dar condições que os recursos sejam usados de melhor forma em outras ações da cidade”, prevê Azevedo. (Hoje em Dia)