Saúde
Embora tenha sido escolhido por causa da insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com Luiz Henrique Mandetta, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que não julgará a atuação nem as medidas adotadas pelo antecessor. Em entrevista à Record TV na noite dessa quinta-feira (16) disse que agradecerá tudo o que puder aproveitar em sua gestão. "Não vou comentar sobre o ministro Mandetta. Respeito o ministro Mandetta. É muito difícil julgar uma pessoa depois que aquilo já passou", afirmou. "Uma coisa tem que ficar muito clara: eu não vou julgar o que foi feito antes de eu entrar. Vou julgar o que tenho que fazer daqui para frente. Sou daqui para frente. Vou respeitar o para trás e vou agradecer tudo o que a gente puder aproveitar para o que a gente for fazer daqui pra frente". Teich também evitou criticar frontalmente a estratégia de isolamento social amplo para conter o avanço da covid-19 no Brasil. (Agência Estado)
Saúde I
Para o médico, qualquer modalidade de isolamento, ainda que apenas de pessoas de grupos de risco, deve levar em conta uma série de questões complementares. Na avaliação do novo ministro, o debate entre uma e outra estava sendo "superficial"."O que tenho colocado é que discussões genéricas, tipo o vertical, o horizontal, são muito superficiais. O fundamental seria que você tentasse entender, por exemplo, quantos por cento da população estão infectados, quantos estão imunizados, quanto é a transmissibilidade dessa doença. Se não tem isso, a discussão sobre o tipo de isolamento é mais uma discussão emocional, é uma discussão de opiniões", disse. Questionado sobre o que mudará de imediato ao ser oficializado ministro, respondeu que ainda precisa se ambientar. "Tenho que entender o que está acontecendo, tenho que entender o que foi feito, entender o que já existe hoje tanto na Saúde quanto fora da Saúde, nos ministérios. A partir daí vou fazer um diagnóstico e a partir daí vou definir políticas e ações", frisou. (Agência Estado)
Auxílio
A Caixa Econômica Federal paga hoje (17) a 1.359.786 beneficiários do Bolsa Família cujo último digito do Número de Identificação Social - NIS - é igual a 2. Também nesta sexta-feira, ela deposita o auxílio emergencial de R$ 600 para 1.958.268 de pessoas nascidas em setembro, outubro, novembro e dezembro (inscritas no Cadastro Único que não recebem Bolsa Família). O crédito será feito na conta poupança digital da Caixa aberta pelo banco para cada beneficiário. O auxílio emergencial começará a ser sacado em dinheiro no próximo dia 27. Os saques ocorrerão conforme o mês de nascimento do beneficiário. A medida visando reduzir os efeitos do coronavírus na economia brasileira. As retiradas ocorrerão no dia 27 para os nascidos em janeiro e fevereiro, no dia 28 para os nascidos em março e abril, dia 29 para os nascidos em maio e junho e no dia 30 para os nascidos em julho e agosto. Em maio, será a vez de os nascidos em setembro e outubro sacar o benefício no dia 4; e os nascidos em novembro e dezembro, no dia 5. O dinheiro poderá ser retirado sem a necessidade de cartão em casas lotéricas, caso elas estejam abertas, e em caixas eletrônicos. A Caixa informou que não é necessário retirar o dinheiro porque o valor depositado na poupança digital pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, para pagamento de boletos e contas domésticas e para transferências ilimitadas para contas da Caixa, permitindo até transferências mensais gratuitas para outros bancos nos próximos 90 dias. (Agência Brasil)
Covid-19
Em uma semana, a Covid-19 avançou cinco vezes mais rápido que a dengue em Minas Gerais. De 7 a 14 de abril, a soma dos casos confirmados e suspeitos do novo coronavírus subiu 29%. Já os pacientes com a doença transmitida pelo Aedes aegypti cresceram 5,9%. A falta de imunidade da população e a facilidade na transmissão são apontadas como os principais fatores para a explosão dos infectados pela enfermidade surgida na China no fim de 2019. O cenário para 2020 não é animador, alertam especialistas. Sem anticorpos no organismo ou uma vacina para proteger da Covid-19, grande parcela da população está na mira do vírus. O perigo maior é para quem faz parte do grupo de risco, que pode evoluir rapidamente para o estado grave da enfermidade. Por outro lado, o infectologista Frederico Figueiredo Amâncio, da Unimed-BH, destaca que boa parte das pessoas já se tornaram imunes à doença causada pelo Aedes. Nesse caso, o último ano foi de surto, com quantidade de casos bem maior em relação aos anteriores. “E por ter havido outras epidemias no passado, mais gente ficou protegida contra os tipos da dengue (1, 2, 3 e 4)”. Mas em relação ao novo coronavírus, não. “É um vírus novo, com a parte da população com grau de suscetibilidade muito alta porque não tem imunidade contra ele. Então, a tendência é de evolução e dispersão mais rápidas que a dengue, pelo menos neste primeiro ano”, explica o infectologista. Ainda não se sabe se quem foi contaminado pelo novo coronavírus será infectado novamente. De acordo com Frederico Amâncio, há uma chance considerável de que quem já tenha contraído o vírus adquira imunidade definitiva para ele. “Pela experiência que temos de outros tipos de vírus respiratórios. Mas ainda é muito cedo afirmar, porque os próprios coronavírus sofrem mutações de um ano para outro”, frisa. (Hoje em Dia)
Minas
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quinta-feira ser impossível prever uma data para a volta completa das atividades no estado, devido à pandemia de covid-19. Em entrevista ao programa Chamada Geral, da Itatiaia, ele disse que é preciso ter cautela, mas destacou estar esperançoso. “Estou otimista. A nossa curva [de casos] tem ficado cada vez mais horizontal, mas prever uma data é muito difícil. Temos de ter cuidado. O que aconteceu em Milão tem de servir de lição para todos nós”, declarou, referindo-se à cidade italiana marcada pelo grande número de mortes após afrouxar o isolamento social. Entretanto, o governador reafirmou ser competência dos prefeitos a decisão sobre a quarentena. Segundo ele, na semana que vem será lançado pelo governo de Minas um protocolo de segurança para as atividades que voltarem a operar no estado. (Rádio Itatiaia)
Minas I
“Ele vai alertar sobre cuidados que os empregados precisam ter entre eles e no atendimento ao cliente, e, com isso, queremos dar segurança. Temos hoje, em Minas, 50% ou mais dos municípios operando [com o comércio] parcialmente ou quase totalmente. As limitações estão muito com relação a casas de show, shoppings, galerias, restaurantes e escolas, onde há uma aglomeração maior. Essa liberação é de autonomia do prefeito. Cada cidade tem uma particularidade”, explicou. “Mas ele [os prefeitos], a partir de agora, vai ter mais conforto para fazer essas liberações, já que daremos essas orientações que vão ajudar a deixar a vida em primeiro lugar, que é a nossa prioridade. O prefeito vai ter de analisar a quantidade de leitos que ele tem na cidade, como está o nível de contágio na cidade, o número de internados”, completou. (Rádio Itatiaia)
Máscaras
O uso de máscaras será obrigatório em Belo Horizonte a partir da próxima quarta-feira (22), como medida de proteção ao coronavírus. A norma foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) nesta sexta-feira e valerá por tempo indeterminado. O anúncio havia sido feito pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), na última terça-feira (14). Quem não utilizar o item será impedido de entrar e permanecer em estabelecimentos. A fiscalização será de responsabilidade dos próprios comerciantes. Para tirar dúvidas sobre as máscaras, a reportagem da Itatiaia conversou com o infectologista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Unaí Tupinambás. O item é simples e "pode ser feito de pano - de algodão, de camisas velhas, usadas, ser de duas faces, dois panos sobrepostos - e de elástico para ser mais fácil de colocar e retirar", explica. (Rádio Itatiaia)
Máscaras I
"A máscara caseira é mais uma ferramenta importante no controle da pandemia da covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus). O interessante é que quem usa máscara protege a pessoa que está à sua frente e se a pessoa que está na sua frente está usando a máscara ela está te protegendo. Então, eu te protejo e você me protege", diz. (Rádio Itatiaia)
Licenciamento
A exigência do Licenciamento de veículos de 2020 ainda não tem data para ocorrer em Minas. A pandemia do novo coronavírus, que obriga as atuais medidas de isolamento social, levou o Departamento de Trânsito (Detran-MG) a adiar a obrigatoriedade do documento. Desta forma, todos os automóveis já licenciados em 2019 podem circular normalmente pelas ruas do Estado. Segundo o Detran, a população tem mostrado preocupação com os prazos por meio das redes sociais e canais de atendimento eletrônico disponibilizados pela Polícia Civil. Nesse sentido, foi feito um tira-dúvidas para orientar o proprietário dos carros registrados no Estado. Confira aqui. https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/n%C3%A3o-h%C3%A1-prazo-para-exig%C3%AAncia-do-licenciamento-de-2020-confira-tira-d%C3%BAvidas-sobre-documento-veicular-1.783384 (Hoje em Dia)
Bolsonaro
Jair Bolsonaro tem dito a parlamentares que recebeu um suposto dossiê com informações de inteligência de que Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador João Doria (PSDB-SP) e um setor do STF estão tramando um plano para dar um golpe e tirá-lo do governo. Sob esse argumento, deu início a conversas com líderes de partidos. Ele não apresentou a nenhum deputado ou senador qualquer prova do suposto plano arquitetado. Nesta quinta (16), Bolsonaro partiu para o ataque contra Maia.