Líderes

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e outros políticos do Rio, entre eles o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), lideram um ranking de planilha de caixa 2 entregue pela Odebrecht em sua delação premiada. O documento traz o nome de 182 políticos com a indicação dos apelidos pelos quais eram identificados e qual era a contrapartida esperada pela empreiteira. A planilha foi entregue aos investigadores por Benedicto Júnior, o "BJ", ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, braço do grupo baiano que concentrava a maior parte das obras e, portanto, grande demanda de propina. Ao todo, o ex-executivo relata o pagamento de R$ 247 milhões em caixa 2 –dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral– nas eleições de 2008, 2010, 2012 e 2014. O valor direcionado a políticos é maior. Não aparecem nessa planilha, por exemplo, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador José Serra (PSDB-SP), a quem delatores afirmam ter repassado propina. (Folha sde S. Paulo)


190 milhões

A máxima é "dando que se recebe" ganhou um nova dimensão com a divulgação de parte do conteúdo das delações do grupo Odebrecht. Entre os 76 inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo relator da operação Lava Jato, ministro Edson Fachin, 31 tratam de cobrança de propinas. Ou seja: praticamente 40%. Pelos depoimentos dos executivos, por baixo, as pedidos de propinas somariam, pelo menos R$ 190 milhões. Se as investigações concluírem que realmente foram feitos, o valor pode ser ainda maior. Em alguns casos, parte das cobranças que teria sido feita por políticos não envolvida valores fechados, mas participações porcentuais, que teriam variado de 0,55% a 5%, do valor total dos contratos conseguidos pela empreiteiras. (O Tempo)

Baleia azul

Os administradores das páginas e dos grupos que praticam o Desafio da Baleia Azul – no Facebook e no WhatsApp – estariam forçando a permanência dos participantes. Gabriel Antônio Santos Cabral, 19, que se matou nessa quarta-feira (12) em Pará de Minas, na região Central do Estado, supostamente após cumprir as ordens dadas pelo mentor do jogo, teria tentado abandonar o desafio, mas acabou desistindo após ameaças. A informação é de familiares do jovem. Um parente de Cabral chegou a ser adicionado ao grupo, mas saiu e, por medo, vai mudar o número do telefone. Familiares de Cabral contaram que ele deixou o grupo de WhatsApp pelo menos quatro vezes, mas acabou sendo adicionado novamente em todas elas. Por outro lado, ele teria dito que o desafio era viciante. “Eu deveria ter feito alguma coisa quando ele me falou que iria dar problema se saísse do jogo. Foi feita uma lavagem cerebral nele. Eu deveria ter quebrado o chip do celular dele”, relatou a dona de casa Maria de Fátima Santos, 37. ( O Tempo)

Pente fino no INSS

O governo federal cancelou quase 85 mil auxílios-doença e aposentadorias por invalidez depois de fazer um pente-fino em benefícios concedidos há mais de dois anos por determinação judicial sem que uma data limite para encerrar o pagamento tivesse sido estabelecida. Das 87.517 pessoas que se submeteram a perícia, 73.352 (84%) tiveram os benefícios cassados. Outras 11.502 não compareceram para reavaliação e, por isso, deixaram de receber os auxílios. Assim, 84% das pessoas que estão no auxílio-doença há mais de dois anos são saudáveis e por isso que foi cancelado o benefício. (O Tempo)

Mais Médicos

O governo cubano suspendeu o envio ao Brasil de 710 profissionais treinados para trabalhar no Programa Mais Médicos que deveriam desembarcar no país neste mês. A decisão de Cuba, comunicada ao Ministério da Saúde, é reflexo do descontentamento com a recusa de médicos em voltar para Cuba após os três anos de contrato. Até hoje, 88 profissionais já recorreram à Justiça para permanecer no Brasil e garantir o direito de continuar no programa do governo federal.
Cuba argumenta que a permanência dos profissionais no Brasil não estaria em conformidade com o acordo de cooperação firmado. Diante desse impasse, o Brasil deve enviar uma comitiva ao país para discutir o assunto nas próximas semanas. O maior receio do governo cubano é de que um novo grupo de médicos resista em voltar para o país quando chamado de volta e que isso acabe afetando também o comportamento de profissionais que já estão atuando em outros países. (Hoje em Dia)

Bomba no Afeganistãio

Autoridades do Afeganistão afirmaram que o ataque da quinta-feira dos Estados Unidos com a maior bomba não nuclear já usada em combate pelos americanos matou 36 combatentes do Estado Islâmico. Não há registro de mortes entre civis, segundo comunicado do Ministério da Defesa afegão, que também disse que várias cavernas e depósitos de munição do grupo radical foram destruídos. Já o grupo Estado Islâmico (EI) negou, de sua agência de propaganda Amaq, ter sofrido perdas no bombardeio americano. "Uma fonte de segurança negou à agência Amaq qualquer morto ou ferido no ataque americano ontem em Nangarhar", indicou a Amaq, referindo-se ao lançamento da bomba (MOAB) GBU-43/B, apelidada por Washington de a "mãe de todas as bombas". (Estado de Minas)

Coreia do Norte

A Coreia do Norte está preparada para lançar ataques preventivos caso os Estados Unidos demonstrem qualquer sinal de agressão, disse nesta sexta-feira (14) o vice-chanceler do país, Han Song Ryol. "Nós iremos para a guerra se eles escolherem", disse Han em entrevista à agência de notícias Associated Press, acrescentando que o governo de Donald Trump nos Estados Unidos é "mais perverso e mais agressivo" que os anteriores. (Folha de S. Paulo)