Coronavírus

A quantidade de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o primeiro caso, em fevereiro de 2020, subiu para 17.702.630. Nas últimas 24 horas, foram registrados pelas autoridades de saúde 74.042 novos diagnósticos positivos da covid-19. O país tem ainda 1.129.143 casos ativos, em acompanhamento. Já o total de vidas perdidas para a pandemia foi para 496.004. Entre ontem e hoje, secretarias de saúde confirmaram 2.311 novas mortes por covid-19. Ainda há 3.758 óbitos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (17). O balanço é produzido a partir das informações sobre casos e mortes recolhidas pelas secretarias estaduais de saúde. O número de pessoas que foram infectadas, mas se recuperaram desde o início da pandemia alcançou 16.077.483. Isso corresponde a 90,8% do total dos infectados pelo vírus. (Agência Brasil)

Vacinação

Pelo oitavo dia útil consecutivo, o Brasil conseguiu vacinar contra a COVID-19, nesta quinta-feira (17/6), mais de 1 milhão de pessoas, completando a maior média de aplicações até o momento — 1,2 milhão, no acumulado dos últimos sete dias. Caso continue nessa velocidade, no início de agosto o país terá contemplado com a primeira dose 70% da população vacinável. Assim, a previsão feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que todos os brasileiros acima de 18 anos receberão pelo menos uma das doses até o fim de setembro será antecipada em um mês. Os levantamentos são do Vacinômetro do Painel COVID-19 – Estatísticas do Coronavírus, plataforma criada pelo analista de sistemas e matemático Giscard Stephanou a partir de dados das secretarias de saúde dos estados. Pela contabilização no site, o país está perto de fazer chegar a vacina a 40% dos brasileiros adultos, apesar das instabilidades para a chegada de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a finalização das vacinas — frustrando as entregas para o ministério. (Estado de Minas)

BH

Apesar do número de infectados pela covid-19 ainda alto, com uma média de 1 mil casos diários em Belo Horizonte, onde também são registradas entre 25 e 30 mortes a cada 24 horas, uma boa notícia em meio à pandemia é a melhora no cenário de ocupação de leitos. Nesta semana, houve queda de 8% nos leitos de UTI do SUS e nos hospitais privados a queda foi ainda maior, chegando a 10%. Os dados são confirmados pelo médico intensivista e diretor Jurídico Associativo do Sindicato dos Médicos, Maurício Góes, que afirma que a vacina é, disparadamente, a primeira razão para esse cenário começando a melhorar. “Um dos motivos principais para essa redução não há dúvida nenhuma que é vacina. Então, quanto mais pessoas vacinadas, maior será a redução dos casos graves que necessitam de unidades de terapia intensiva. Belo Horizonte, hoje, está com 20,3% da sua população acima de 18 anos vacinada com duas doses, então esse pode ser o principal motivo da queda. Porém, continuamos ainda com um número muito alto de casos e de óbitos por dia”, diz. A queda desses números alivia não só a população em geral, mas também os médicos. O especialista detalha um balanço levantado pelo Grupo Colaborativo dos Coordenadores de UTI de Belo Horizonte. “Hoje, temos 546 pacientes internados nas UTIs com covid-19. Esse número, em abril, chegou a 894, e o número de pacientes em ventilação mecânica era de 772 e, hoje, estamos com 403. Isso dá um pouco de alívio na pressão nos hospitais, que estavam sofrendo em função do nível de internação bastante alto”, ressalta. “A gente deve manter as medidas preventivas e vacinar todo mundo o mais rápido possível, pois estamos ainda numa vigência de uma terceira onda, que pode causar o colapso da assistência hospitalar”, finaliza. (Rádio Itatiaia)

CoronaVac

Minas Gerais vai receber nesta sexta-feira (18) uma nova remessa de vacinas contra a covid-19. Serão 235.170 doses da Pfizer e 273.000 vacinas CoronaVac. A remessa está prevista para chegar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, no período da manhã. O Governo de Minas informou que as 508.170 doses serão destinadas para continuar a imunização dos grupos prioritários. As vacinas serão levadas para a Rede de Frio estadual, em Belo Horizonte, e de lá serão distribuídas para as 28 regionais de saúde. (Rádio Itatiaia)

Aulas

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), promete uma resposta, ainda nesta semana, sobre o retorno presencial de aulas na capital mineira. Após anunciar o retorno e ser corrigido pela Secretaria Municipal de Educação, que disse que se tratava de um reforço escolar, o prefeito vem sendo pressionado pela Defensoria Pública, que quer a retomada presencial de aulas para alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. “Está chegando a hora, temos que ter paciência e temos certeza que não passa dessa semana a decisão”, afirmou Kalil. O Comitê de Enfrentamento à covid-19 da prefeitura se reúne nesta sexta-feira (18) e um pronunciamento deve ser feito ao término do encontro. Membro do comitê, o médico infectologista, Estevão Urbano, admite a possibilidade de decisão pela retomada presidencial das aulas. “Estamos discutindo, entendendo as necessidades das crianças, as exigências das escolas e as possibilidades de mexer nesse plano para viabilizar um retorno um pouco mais amplo das crianças. O grande problema é que tem muitos fatores que devem ser considerados. Não só o risco das crianças, mas como dos professores, que agora começam a ficar relativamente protegidos num espaço de 21 dias da primeira dose da vacina”, diz. “Tem também o interesse de proteger uma eventual contaminação em casa, de pais e parentes. Então, temos que harmonizar todos esses interesses num ponto em comum, que não é fácil de ser atingido, e que possa agradar, minimamente, a todas as partes, sabendo que agradar a todos é, basicamente, impossível na pandemia”, finaliza. (Rádio Itatiaia)

Escolas particulares

Se as escolas particulares de Belo Horizonte seguirem o decreto da Prefeitura para a retomada das aulas semipresenciais para os alunos de 6 a 12 anos, do ensino fundamental, a partir da próxima segunda-feira, alguns estudantes só terão a chance de frequentar presencialmente a escola uma vez antes das férias de julho. A informação é da presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), Zuleica Reis, que se reuniu ontem com os diretores dos principais colégios da capital para tentar traçar uma logística para esse retorno. A rede privada tem apenas 18 dias úteis de aula antes do recesso escolar, previsto para o dia 15 de julho. E o Decreto 17.629/2021 da Prefeitura prevê as chamadas “microbolhas”, com seis alunos por sala, com aulas presenciais apenas duas vezes por semana, durante três horas por dia. “Fiz uma reunião com os diretores das maiores escolas de BH. O problema nosso é a logística disso. Nas turmas de 42 alunos vamos ter que fazer sete grupos. Nos colégios grandes, que tem número maior de alunos, o estudante só vai uma vez à escola nesses 18 dias que faltam para terminar o semestre letivo. É uma logística inexequível”, afirma Zuleica. Com 44 mil alunos de 6 a 12 anos em 984 escolas da capital, por enquanto, segundo a presidente do Sinep-MG, cada instituição de ensino vai seguir o decreto do Executivo de acordo com sua avaliação e aceitação das famílias, sendo que muitas instituições vão esperar pelo pronunciamento da Prefeitura para retornarem com as atividades presenciais somente na quarta-feira, dia 23. “Vamos avisar as famílias que esse modelo da PBH é descabido, prejudicial para o aprendizado, porque o aluno tem cinco aulas por dia, mas só vai poder assistir a três na escola. Se ele morar perto, ainda consegue assistir às outras duas aulas quando chegar em casa. Mas, se morar longe, vai ter que assistir às aulas gravadas. Além disso, é um formato antiprodutivo porque a criança não vai ter tempo nem de aprender, nem de socializar dentro da escola”, diz. (O Tempo)

CPI

O relator da CPI da Pandemia do Senado, Renan Calheiros (MDB de Alagoas) prometeu divulgar uma lista com 12 nomes de pessoas que irão deixar de ser testemunhas e passarão a ser investigadas pelo colegiado. A expectativa é de que a CPI passe a investigar o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, e ex-membros do governo como os ex-ministros da Saúde Eduardo Pazuello e das Relações Exteriores Ernesto Araújo. A lista oficial deve ser divulgada antes dos depoimentos dos médicos Ricardo Ariel Zimerman e Eduardo Cardoso Alves, que foram convidados para debater ações de combate à pandemia e a defesa de medicamentos sem comprovação científica para o tratamento da covid 19. A reunião da CPI da Pandemia está marcada para as 9h. (Rádio Itatiaia)

CPI I

O colegiado também pretende votar requerimentos de convocações e quebras de sigilo. Entre os pedidos que poderão ser votados nesta sexta-feira estão os de convocações do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe. Também consta na pauta a proposta para realizar uma sessão secreta com o ex-governador do Rio de Janeiro, o Wilson Witzel, que esteve na CPI esta semana mas encerrou o depoimento amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal que permitia a ele não comparecer ou ficar em silêncio para não se auto incriminar.  Witzel foi alvo de impeachment por suspeita de irregularidades em ações de combate à pandemia.  A CPI também deve remarcar os depoimentos do empresário Carlos Wizard e do servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Marques que seriam ouvidos nessa quinta-feira (17). O presidente da CPI, Omar Aziz, prometeu pedir a condução coercitiva do empresário e a retenção do passaporte. Carlos Wizard é suspeito de integrar o chamado gabinete paralelo que teria assessorado o presidente Jair Bolsonaro sobre ações de combate à pandemias. (Rádio Itatiaia)

ONU

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, toma posse nesta sexta-feira (18) para novo mandato, em sessão plenária da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. “Construtor de pontes” e “intermediário honesto” é como se apresenta o ex-primeiro-ministro português. Em março deste ano, Guterres apresentou a visão para o segundo mandato de cinco anos no cargo. No início de maio, durante diálogo informal na Assembleia-Geral das Nações Unidas, respondeu às questões dos países-membros e da sociedade civil. Descreveu-se então como “construtor de pontes”. António Guterres, que inicia o novo mandato ainda em contexto de pandemia, propõe-se a trabalhar como um “intermediário honesto” e a prosseguir em missões como a resposta a “riscos existenciais”: além da covid-19, a crise do clima, o meio ambiente, as desigualdades em escala internacional, os ataques aos direitos humanos, a segurança digital e a proliferação de armas nucleares. A recomendação do Conselho de Segurança para a recondução de António Guterres foi aprovada no dia 8 de junho por unanimidade. (Agência Brasil)

Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, esta semana, que deve aplicar reajuste de cerca de 20% no valor das bandeiras tarifárias, cobradas adicionalmente nas contas de energia elétrica dos consumidores de todo o país. A decisão deve ser formalizada até o fim do mês e as novas cobranças podem começar logo sem seguida. (Hoje em Dia)

Cemig

Aprovada nesta semana, a CPI da Assembleia Legislativa de Minas que vai investigar supostas irregularidades e prejuízos bilionários na gestão da Cemig deve ter a composição definida na terça (22). A tendência é de que presidência e relatoria sejam ocupadas pelo bloco independente “Minas São Muitas”, do presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV). O deputado Sávio Souza Cruz (MDB) é apontado como favorito para ocupar a presidência ou a relatoria da CPI. Outro nome certo na comissão é do deputado Professor Cleiton (PSB) – autor do requerimento que instaurou a CPI. Nos bastidores, a expectativa é de que os comecem na quinta (24). As investigações devem se concentrar em quatro pontos. O primeiro versa sobre contratações diretas realizadas desde janeiro de 2019 pela Cemig “sem realização de licitação”. O segundo se concentra na realização de “alienações de ativos e ações da Cemig, a partir de janeiro de 2019, relacionadas à sua participação societária na Renova, Light e Taesa”, que estariam em desconformidade com a lei. O terceiro é sobre “a prática de condutas ilegais e imorais por parte de diretores e empregados da Cemig e de suas subsidiárias. E o quarto e último tópico aborda a “prática ilegal e antieconômica da transferência de atividades administrativas da Cemig para São Paulo (SP), gerando assim prejuízos ao interesse público estadual”. Na quarta-feira, o líder do governo Zema na ALMG, Gustavo Valadares (DEM), garantiu que tanto o Executivo quanto a direção da Cemig não têm “um milímetro de apreensão” quanto às investigações. (Hoje em Dia)

Copa América

A seleção brasileira venceu a segunda partida na Copa América. Fez 4 a 0 no Peru, na noite desta quinta-feira, no estádio Nilton Santos, o Engenhão, e chegou a seis pontos na liderança do Grupo B. A equipe, agora, só volta a atuar quarta-feira, quando enfrenta a Colômbia, segunda colocada da chave com 4 pontos, no mesmo local. O péssimo gramado do Engenhão - a Copa América foi organizada às pressas e aceitou jogar nos lugares que colocaram à disposição - com certeza contribuiu para o futebol pouco inspirado da seleção Não faltou empenho nem disciplina tática. Mas jogadas de qualidade técnica e mesmo de trocas de passe foram raras. E teve momentos na parte final do primeiro tempo que o Peru até esteve melhor em campo. Tite prosseguiu com seus testes. Ederson entrou no gol, Fabinho do meio de campo e Everton Cebolinha no ataque. Thiago Silva voltou à zaga. O treinador também e experimentou nova alternativa de o time atuar. Com Cebolinha bem aberto, o lateral esquerdo Alex Sandro teve liberdade para penetrar pelo meio. Foi assim que saiu o gol do Brasil, aos 11 minutos. Alex Sandro lançou Cebolinha e foi para a área marcar com a perna direita após Gabriel Jesus escorar para o meio cruzamento do ex-gremista. (Estadão)