Espanha

A Espanha amanheceu de luto nesta sexta-feira (18) após dois atentados terroristas na região da Catalunha. Os alvos escolhidos foram Barcelona e Cambrils, duas cidades repletas de turistas aproveitando as férias do verão nesta época do ano. Itamaraty afirma que até agora não há informações sobre brasileiros entre as vítimas. Após o atentado em Barcelona, Cambrils foi palco de um ataque na madrugada desta sexta-feira. Na pequena cidade litorânea a 100 km ao sul da capital catalã cinco terroristas usaram um Audi A3 e atropelaram várias pessoas que estavam na orla marítima, deixando sete feridos. As forças de segurança vinculam o atentado de Cambrils com o de Barcelona. O grupo Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado de Barcelona por meio de sua agência de propaganda Amaq. Alguns analistas, no entanto, acreditam que a organização extremista não tinha conhecimento da célula terrorista da Catalunha e afirmam que ela teria se formado sem coordenação exterior. (Rádio França)

Espanha I

O número de pessoas mortas nos atentados jihadistas da região espanhola da Catalunha aumentou para 14 depois da morte, nesta sexta-feira (18), de uma mulher ferida ontem à noite no atropelamento de Cambrils, na província de Tarragona. Segundo informaram à Agência EFE fontes do governo regional da Catalunha, é a primeira morte entre os seis pedestres feridos no atropelamento feito por cinco terroristas nessa cidade catalã. Os terroristas foram mortos posteriormente pela polícia. As outras 13 vítimas morreram ontem (17) em Barcelona, quando uma van invadiu a região das Las Ramblas, que deixou também 100 feridos. (Agência Brasil)

Espanha II

A polícia da comunidade autônoma da Catalunha, na Espanha, deteve nesta sexta-feira (18) uma terceira pessoa em Ripoll, na província de Girona, por suposta vinculação com os atentados terroristas em Barcelona e Cambrils. A informação é da Agência EFE. As forças de segurança confirmaram que a terceira detenção foi feita como parte do dispositivo iniciado ontem após os atentados. Durante a madrugada, a polícia da Catalunha também matou cinco terroristas que protagonizaram outro atropelamento em massa no Passeio Marítimo de Cambrils, uma cidade litorânea de Tarragona, ao sul de Barcelona, que deixou seis feridos. A polícia catalã deteve, até o momento, três pessoas por suposta vinculação com esses atentados, que também estariam relacionadas com a explosão em uma residência na localidade de Alcanar (Tarragona) na noite de quarta-feira, dia 16, na qual uma pessoa morreu e outra ficou ferida. (Hoje em Dia)

Lava Jato

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (18) mandados judiciais em duas operações da Lava Jato no Rio de Janeiro e em São Paulo: a 43ª fase, chamada de Operação Sem Fronteiras, e a 44ª, denominada Operação Abate. “Na Operação Sem Fronteiras é investigada a relação espúria entre executivos da Petrobras e grupo de armadores estrangeiros para obtenção de informações privilegiadas e favorecimento na obtenção de contratos milionários com a empresa brasileira" informa a PF. Na Operação Abate, a ação visa desarticular grupo criminoso que era apadrinhado por um ex-deputado federal, cuja influência era utilizada para a obtenção de contratos da Petrobras com empresa estrangeira, diz a nota da PF. Nesta relação criminosa, segundo a PF, recursos foram direcionados para pagamentos indevidos a executivos da estatal e agentes públicos e políticos, além do próprio ex-parlamentar. Estão sendo cumpridos 46 mandados judiciais, sendo 29 de busca e apreensão, 11 de condução coercitiva e seis de prisão temporária na capital paulista e Santos, em São Paulo, e no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, a PF realiza duas operações da Lava Jato no mesmo dia. (Agência Brasil)

2ª instância

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Celso de Mello disse que a Operação Lava Jato não sairia enfraquecida, caso a Corte firme um novo entendimento e reveja a possibilidade de execução de pena após condenação em segunda instância. Em outubro do ano passado, Celso de Mello foi um dos cinco ministros que votaram contra a possibilidade da execução de penas, como a prisão, após a sentença judicial de segundo grau - antes, portanto, do esgotamento de todos os recursos. O Partido Ecológico Nacional (PEN) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) são os autores de duas ações, de relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, que pediam a concessão de medida cautelar para suspender a execução antecipada da pena após decisão em segunda instância. O Supremo ainda não analisou o mérito dessas ações. "Compus a corrente minoritária e penso que agora que vamos julgar o fundo da controvérsia das duas ações, com a presença do ministro Alexandre de Moraes (que assumiu a vaga de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro deste ano), talvez o debate possa ser reaberto e eventualmente a posição da Corte será mantida ou será alterada", disse Celso de Mello. (Estadão)

Marcos Valério

A Polícia Federal (PF) em Minas Gerais confirmou que o empresário Marcos Valério prestará depoimento na sede da corporação nesta sexta-feira (18). Conforme a PF, devido à cláusula de confidencialidade constante do acordo de colaboração premiada, não há outras informações a serem prestadas. Por volta das 9h, Valério ainda não havia chegado à sede da PF. Ele está vindo da Sete Lagoas, na região metropolitana de Belo Horizonte. O ex-empresário cumpre pena na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) da cidade, um tipo de prisão humanizada, em que os próprios presos tomam conta das chaves das celas. O advogado do Marcos Valério, Jean Robert Kobayashi, já está no local. Sem conversar com a imprensa, Kobayashi somente confirmou que o depoimento do ex-empresário faz parte de um acordo de delação premiada. (O Tempo)

Temer

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse ontem (17) que decidirá até o início da semana que vem sobre os mandados de segurança que querem obrigar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a dar um parecer sobre os pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer que estão no Congresso Nacional. Moraes foi escolhido relator do mandado protocolado nesta quinta-feira pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com pedido de liminar, no qual pede que o STF ordene a apreciação de um pedido de impeachment contra Temer feito pela entidade em maio. O pedido foi encaminhado à Câmara, mas não foi apreciado pela Casa. O ministro recebeu o processo por prevenção, por ser relator de um outro mandado de segurança, impetrado pela Rede, cujos deputados também pediram o impeachment do presidente. O partido de oposição quer que o Supremo obrigue o presidente da Câmara a se posicionar a respeito de todos os 25 pedidos de impeachment contra Temer que se encontram parados na Casa. (Agência Brasil)

Jacob

Decisões do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, mantiveram nesta quinta-feira (17) as prisões de Jacob Barata Filho, maior empresário de ônibus do Rio, e Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor, pouco depois de o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder habeas corpus para soltar os dois. Barata e Lélis foram presos no início de julho, em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio que investiga corrupção no setor de tranportes. Segundo o Ministério Público Federal, os dois participavam de esquema de propinas chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral – também preso e réu em 14 processos. A decisão de Gilmar Mendes substituiria a prisão por medidas alternativas. Novos mandados, no entanto, foram expedidos. Contra Lélis, ele cita acusação de envolvimento em fraudes nos transportes envolvendo a Prefeitura do Rio. Contra Jacob, o novo mandado cita acusação de crime de evasão de divisas. Por isso, ele também permanecerá preso. Ao analisar pedido de liberdade, Gilmar Mendes substituiu a prisão por medidas alternativas. Assim, se não houvesse nova decisão, o empresário deveria: permanecer em casa à noite e durante os fins de semana; ficaria proibido de ter contato com outros investigados; não poderia deixar o Brasil e deveria se apresentar periodicamente à Justiça. Além disso, ficaria suspenso de cargos em entidades ligadas ao transporte de passageiros, ramo no qual atua. (G1)

Meta fiscal

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo de Oliveira, disse ontem (17) que o governo vai dialogar com parlamentares a fim de viabilizar a aprovação, até o dia 31 deste mês, da proposta que eleva para R$ 159 bilhões as projeções de déficit fiscal para 2017 e 2018. A meta inicial para este ano era déficit de R$ 139 bilhões e, para 2018, de R$ 129 bilhões. O novo projeto de lei do governo chegou nesta quinta-feira à Comissão Mista de Orçamento (CMO). Dyogo de Oliveira admitiu que houve descontentamento do Congresso em relação a itens da proposta original vetados pelo governo. Segundo o ministro, isso será alvo de negociação. “O que estamos discutindo é se matérias podem ser construídas de maneira que não se gerem os riscos que levaram a ser motivo de veto. Por exemplo, tivemos veto sobre a justificativa de cada medida do impacto em estados e municípios. [Fazer isso] não é possível. Mas é possível fazermos sobre o impacto nos fundos de participação de estados e municípios”, exemplificou. Segundo o ministro do Planejamento, ainda não está definido o mecanismo que o governo usaria para atender às demandas dos parlamentares. “Discutiu-se a hipótese [de enviar um projeto de lei com todos os pontos] mas não há acordo sobre isso. Vamos discutir inclusive o mecanismo disso com eles”, admitiu. (Agência Brasil)

Táxi X Uber

Um dia após a Justiça liberar aplicativos como Uber e Cabify, taxistas se reuniram nesta quinta-feira (17) com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Os motoristas querem fazer pressão para que o município tome decisões que revertam a situação e regulamente os aplicativos. Ao fim do encontro, o presidente do sindicato da categoria, Avelino Moreira, descartou paralisação dos motoristas, mas admitiu que vai lutar para que os taxistas não saiam prejudicados com a decisão judicial. Conforme ele, uma comissão foi formada e irá conversar diariamente com representantes do Executivo para discutir o assunto. Apesar do temor dos taxistas com a liberação dos apps, Flávio Simões, presidente do Uai Taxi, garantiu que "a cidade estará em paz a partir de hoje". Segundo ele, sem as lideranças, não há força para manifestações. "Temos uma prefeitura de portas abertas e não queremos fechar essa porta. Vamos discutir de forma a equilibrar a concorrência, porque a posição do TJ é definitiva." (Hoje em Dia)