Michel Temer 1

A segunda denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer chegou à Câmara dos Deputados ontem, por volta das 20h30. Cabe aos deputados autorizar ou não a continuidade do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode levar ao afastamento do peemedebista do cargo. Os autos do processo foram entregues pelo diretor-geral do Supremo, Eduardo Toledo, ao secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara, Wagner Padilha. (Agência Estado)

Michel Temer 2

O advogado Antônio Mariz de Oliveira informou que deixará a defesa do presidente Michel Temer. A decisão veio após a Câmara dos Deputados receber, na quinta-feira (21), do Supremo Tribunal Federal, a nova denúncia contra o presidente apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR). O advogado alega que deixará a defesa do presidente por questões éticas, porque já atuou na defesa do doleiro Lúcio Funaro, e que, por isso, recebeu informações dele relacionadas à nova denúncia contra Temer. (G1)

Irmãos Batista

No mesmo dia em que foram indiciados pela Polícia Federal por uso de informação privilegiada no mercado financeiro que rendeu US$ 100 milhões, os irmãos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F, sofreram nova derrota. Por 4 votos a 1, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não atendeu aos pedidos de liberdade feitos pela defesa dos executivos, presos em São Paulo desde a semana passada. Em dois habeas corpus, os advogados pediam para suspender a prisão preventiva dos irmãos Batista decretada no processo que trata de insider trading (uso indevido de informações privilegiadas no mercado financeiro). Os executivos são suspeitos de manipular o mercado ao vender ações da empresa e negociar no mercado de dólar para obter lucro dias antes de vir à tona a delação premiada em que implicaram o presidente Michel Temer. (Estado de Minas)

Lula

O ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou ontem (21) pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o juiz federal Sérgio Moro seja considerado suspeito para julgá-lo em casos envolvendo a Operação Lava Jato. Essa é a segunda vez que Fischer nega esse tipo de pedido formulado pelos advogados do petista. Em agosto, o ministro já havia indeferido habeas corpus protocolado pela defesa de Lula que alegava parcialidade do juiz Sérgio Moro, responsável pelos inquéritos decorrentes da Lava Jato na primeira instância. Na ocasião, o ministro argumentou que o meio processual escolhido, um habeas corpus, não é adequado para solicitar a suspeição. (Agência Brasil)

Crimes financeiros

A Receita Federal apura se os principais bancos privados do país usam de maneira abusiva, com o objetivo de sonegar impostos, o chamado planejamento tributário. Diante disso, segundo a Folha apurou, foi montado um grupo de trabalho com 24 auditores de Brasília e São Paulo, onde há uma delegacia especializada em crimes financeiros, para monitorar essas instituições. Planejamento tributário é uma estratégia não necessariamente ilegal praticada, em geral, por grandes empresas para reduzir o recolhimento de tributos. A suposta manobra sob monitoramento da Receita envolveria operações de transferência e venda de carteiras de crédito. Os nomes dos bancos estão mantidos em sigilo, pois o caso ainda está em apuração. (Folha de São Paulo)

Empreendedores mineiros

A burocracia nas mais diferentes esferas da administração pública é uma grande e insistente pedra no caminho dos empreendedores mineiros. De acordo com relatório da Endeavor, organização para o fomento do empreendedorismo, 86% das empresas brasileiras operam hoje com pelo menos uma irregularidade. Em Minas, mais de 84% das empresas sofrem desse o mal. No indicador que analisa o percentual das empresas com alguma irregularidade em relação às obrigações municipais, das capitais analisadas, Belo Horizonte é a única que teve piora: em 2016, era a capital com menor índice de empresas com irregularidades na prefeitura (42,4%). Neste ano, entretanto, com 51,6%, ficou em quarto lugar em um ranking de sete cidades. São classificadas como irregularidades falhas no preenchimento de fichas e documentos ou impostos não recolhidos. (Hoje em Dia)

Mercado de trabalho

O saldo de 35.457 postos de trabalho com carteira assinada criados em todo o país, a mais que as demissões, no mês passado representou estabilidade, com variação de 0,09%, na comparação com julho. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, trata-se do quinto mês consecutivo em que foi registrado um número maior de contratações do que dispensas. A diferença entre as admissões e demissões consistiu no melhor resultado desde agosto de 2014, quando o saldo de vagas foi positivo em 101,4 mil. Em Minas Gerais, o saldo do emprego foi negativo, com 9.445 demissões no mês passado. Segundo os dados do Caged, em todo o mês analisado foram registradas 1.254.951 admissões no Brasil e 1.219.494 demissões de trabalhadores com registro formal. (Estado de Minas)

Programa social

O governo federal deve lançar na próxima semana um novo programa social, cujo objetivo é elevar a renda de 1 milhão de famílias para que elas possam deixar o Bolsa Família em 2 anos. A informação foi adiantada ao G1 pelo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra. Batizada de Progredir, a ação oferecerá cursos de qualificação profissional, ajudará na seleção de oportunidades de trabalho e disponibilizará R$ 3 bilhões em microcrédito para famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal. (G1)

Terremoto no México

O governo do México informou nessa quinta-feira que o número de mortos no país pelo terremoto da terça-feira subiu a 273. Até o momento, foram registradas 137 mortes na Cidade do México, 73 em Morelos, 43 em Puebla, 13 no Estado do México, que circunda a capital, seis em Guerrero e uma em Oaxaca. Mais de 2 mil pessoas se feriram. Autoridades enfatizaram que continuam os trabalhos de busca e resgate. (Hoje em Dia)

Setembro Amarelo

Cerca de 11 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no Brasil. De acordo com o primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio, divulgado nessa quinta-feira pelo Ministério da Saúde, entre 2011 e 2015, 62.804 pessoas tiraram suas próprias vidas no país, 79% delas são homens e 21% são mulheres. A divulgação faz parte das ações do Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio. A taxa de mortalidade por suicídio entre os homens foi quatro vezes maior que a das mulheres, entre 2011 e 2015. São 8,7 suicídios de homens e 2,4 de mulheres por 100 mil habitantes. (Agência Brasil)