Coronavírus
As secretarias municipais e estaduais de Saúde registraram, em 24 horas, 12.301 casos de covid-19 e 293 mortes resultantes de complicações associadas à doença. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira (18). Com isso, o número de vidas perdidas para a pandemia chegou a 612.144. Até ontem (17), o painel de informações sobre a covid-19 mantido pelo Ministério da Saúde marcava 611.851 mortes em decorrência da doença. Ainda há 2.867 mortes em investigação, situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa demanda exames e procedimentos posteriores. Com os novos casos registrados, o número de pessoas que contraíram covid-19 até hoje chegou a 21.989.962. Ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde totalizava 21.977.861 casos acumulados. Estão em acompanhamento 170.821 casos de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Até esta quinta-feira, 21.206.997 pessoas já se recuperaram da covid-19. Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados por causa da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários pela atualização do acúmulo de dados. (Agência Brasil)
Áustria
O governo da Áustria impôs novo confinamento para toda a população a partir de segunda-feira (22), e anunciou que a vacina contra Covid será obrigatória a partir de fevereiro -é o primeiro país europeu a adotar a imunização compulsória. As medidas foram tomadas porque, além de números recordes de novas infecções pelo Sars-Cov-2, os hospitais também começam a ser sobrecarregados. Com cerca de dois terços da população vacinada, a Áustria já havia determinado no começo desta semana que os não imunizados ficassem em casa. "Não conseguimos obter um número suficiente de novas pessoas vacinadas. O bloqueio elevou um pouco as imunizações diárias, mas não o suficiente", disse em entrevista o primeiro-ministro do país, Alexander Schallenberg. Segundo ele, embora o preferível fosse contar com a responsabilidade das pessoas, tornar obrigatória a vacina contra Covid mostrou-se inevitável para conter a pandemia: "Temos que enfrentar a realidade". Na quinta (18), o número de novos casos chegou a 15 mil, um salto de 36% sobre os 11 mil do começo desta semana. Com a ampliação geral do confinamento, que pode durar de 10 a 20 dias, a Áustria se torna o terceiro país da União Europeia a reimpor restrições duras à circulação para conter a quarta onda de Covid: a Letônia foi o primeiro, no final de outubro, seguido pela Holanda, na semana passada. A partir de segunda, apenas estabelecimentos considerados essenciais, como supermercados e farmácias, poderão funcionar. Outras lojas, restaurantes, hotéis, cinemas, bares e qualquer outro local de lazer ficarão fechados. A medida austríaca reflete uma preocupação disseminada na Europa com o ressurgimento do contágio pelo Sars-Cov-2, em alta há mais de um mês, e agravado nas duas últimas semanas por um crescimento também no número de mortes -embora em nível menor que o do ano passado, quando a vacina ainda não estava disponível. (Folhapress)
Alemanha
A Alemanha, em meio à explosão de novos casos, decidiu na quinta impor restrições para pessoas que não se vacinaram e ofertar uma terceira dose do imunizante contra a doença para todos com mais de 18 anos. Lideranças nacionais e regionais da Alemanha se reuniram nesta quinta e concordaram em restringir, nas áreas onde houver lotação de hospitais, o acesso a eventos públicos, culturais e esportivos, além de restaurantes, a quem já está vacinado ou que comprove que se recuperou de uma infecção recentemente. Bélgica, Irlanda, Suécia, Dinamarca, Grécia, Eslováquia e República Tcheca também apertaram restrições para combater a quarta onda de Covid. (Folhapress)
Janssen
O Ministério da Saúde anunciou a chegada de mais 1 milhão de doses da farmacêutica estadunidense Janssen contra a covid-19. O volume é parte do total de 38 milhões de vacinas encomendadas pelo órgão até o fim de 2021. Nos próximos dias, estados e Distrito Federal receberão as remessas. A programação é que seja feita a entrega de 7,8 milhões em novembro e 28,4 milhões em dezembro. Em junho, o Brasil recebeu 1,5 milhão de vacinas. Após doação feita pelos Estados Unidos, o total recebido chega a mais 3 milhões de doses do laboratório. O ministério informou que foram aplicadas, até o momento, 297,1 milhões de doses contra a covid-19. Mais de 157 milhões de pessoas receberam a primeira dose, o que representa, segundo o órgão, 90% do público-alvo da campanha. Outros 127,9 milhões já completaram o esquema vacinal com duas doses, o equivalente a 72,3% da população a ser atingida. Para 2022, o governo federal prevê a utilização de 350 milhões de doses. (Agência Brasil)
BH
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) realiza, no próximo sábado (20), a mobilização para imunização contra a Covid-19 exclusivamente com vacinas da Pfizer. Podem participar quem ainda não tomou a primeira ou segunda dose do imunizante, doses de reforço ou adicional. Segundo a prefeitura, o objetivo é garantir que as pessoas atualizem a situação vacinal. Neste dia, os centros de saúde estarão abertos apenas para imunização contra a doença, das 12h às 18h. Os pontos de drive-thru e shoppings da capital funcionam entre 13h e 19h. Para tomar a primeira ou a segunda dose é necessário comprovar residência em Belo Horizonte, apresentar documento de identificação com foto e CPF, não ter tido a doença e nem sintomas nos últimos 30 dias. Além disso, quem for tomar a segunda dose precisa ter, no mínimo, 8 semanas desde a aplicação da primeira. Menos de 30% da população entre 20 e 29 anos não foi vacinada com a segunda dose na capital. Nos casos de dose adicional para pessoas com alto grau de imunossupressão é necessário ter tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias. Neste caso, é preciso apresentar laudos, prescrições médicas ou relatórios. Para idosos, é necessário apresentar comprovante de endereço e documento de identificação, além de ter tomado a segunda dose no prazo de 5 meses. Até o momento, idosos de 64 anos ou mais podem tomar a dose reforço. Assim como no caso de idosos, trabalhadores da saúde precisam ter tomado a segunda dose no prazo de 5 meses. Antes de comparecer ao local de vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde orienta que os endereços sejam checados no portal da prefeitura, que irá disponibilizar 130 pontos de repescagem na capital. (Rádio Itatiaia)
Rendimento
Os efeitos provocados pela pandemia da Covid-19 na economia brasileira levaram à uma queda generalizada da renda no país. Dados divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o rendimento médio mensal do brasileiro teve queda recorde em 2020 e atingiu o menor valor desde 2012. De acordo com o levantamento, o rendimento mensal médio real de todas as fontes no país passou de R$ 2.292 em 2019 para R$ 2.213 - valor mais baixo desde 2013, quando era estimado em R$ 2.250 (já descontada a inflação do período). Este recuo corresponde a uma queda de 3,4%, a mais intensa da série histórica da pesquisa iniciada em 2012. A queda foi generalizada entre a maioria das fontes que compõem a renda do brasileiro. O recuo mais intenso foi observado entre as chamadas “outras fontes”, que incluem aposentadoria, pensão e aluguéis. As exceções foram observadas entre o rendimento habitualmente recebido do trabalho, devido a um efeito estatístico, e entre os chamados “outros rendimentos”, que registraram salto recorde devido ao auxílio emergencial, criado pelo governo para socorrer a população mais vulnerável diante da crise sanitária. De acordo com o IBGE, o rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos aumentou na comparação com 2019 em razão da saída de 8,1 milhões de pessoas do mercado de trabalho – a maioria delas recebia rendimentos mais baixos, contribuindo com a elevação dessa média. Tanto que o rendimento efetivamente recebido de todos os trabalhos teve queda no período. (G1)
Acidente
Quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas em um grave acidente envolvendo uma van e um caminhão na madrugada desta sexta-feira (19) no Anel Rodoviário, na altura do bairro Alto Caiçaras, região Noroeste de Belo Horizonte, antes da chegada ao viaduto da avenida Carlos Luz. As vítimas são o motorista da van identificado como Domingos Gonçalves Pereira, de 72 anos, e duas mulheres: Rosângela de Fátima Vieira Duarte, de 63 anos, e Irene Saraiva Aguiar, de 76. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a quarta vítima, Regina Celi Moreira, 63 anos, morreu a caminho do hospital. Ao todo, 11 pessoas estavam nessa van, sendo o motorista e dez mulheres de uma mesma família. Elas saíram nesta madrugada de Juatuba e seguiam para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, onde embarcariam em um voo para Foz do Iguaçu, no Paraná, para uma reunião em família. Além das mulheres que morreram, cinco ficaram feridas. Todas já foram levadas para hospitais da capital pelo SAMU e Corpo de Bombeiros. Outras duas mulheres saíram ilesas. O motorista do caminhão não ficou ferido. Ele vinha de São Paulo e seguia para Vitória transportando uma máquina secadora de café. Esse caminhão estava parado na faixa da esquerda do Anel Rodoviário sentido Vitória e foi atingido na traseira pela van. O condutor disse à polícia que uma roda do veículo se soltou e ele foi obrigado a parar o caminhão. (Rádio Itatiaia)
Enem
O desejo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de deixar o Enem com "a cara do governo" incluiu um pedido, feito ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, para que houvesse questões que tratassem o Golpe Militar de 1964 como uma revolução. Às vésperas do exame, o governo passa por uma crise que envolve denúncias de interferência em conteúdo e assédio moral de servidores. O pedido de Bolsonaro teria ocorrido no primeiro semestre, segundo relatos de integrantes do governo. Ribeiro chegou a comentar a fala com equipes do MEC (Ministério da Educação) e do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), mas não levou o pedido adiante de modo prático, uma vez que os itens passam por longo processo de elaboração. Capitão reformado, Bolsonaro é defensor da ditadura militar (1964-1985), elogia torturadores e tem histórico de criticar o Enem por uma suposta abordagem de esquerda. Após denúncias de interferência na prova por parte dos servidores, ele disse nesta semana que o exame começava a ficar com a "cara do governo" e voltou a criticar a prova. A visão de Bolsonaro contraria os fatos e a historiografia, que apontam o movimento de 1964 como um golpe militar ou civil-militar, na visão de alguns historiadores. (Folha de S. Paulo)
Racismo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 18, a abertura de um inquérito para apurar se o deputado federal José Medeiros (Podemos-MT), vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, cometeu crime de racismo em comentário no Twitter. A decisão atendeu a um requerimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acionou o tribunal pedindo autorização para instaurar a investigação. Moraes também determinou que o parlamentar seja ouvido dentro de dez dias e que a rede social seja notificada a manter registro da publicação. O comentário do deputado foi feito em fevereiro, quando a classe política se movimentava para abrir a CPI da Covid. Na ocasião, uma usuária defendeu a instalação da comissão parlamentar e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Mulamba… vai atrás de voto, na faixa não vai levar não", respondeu o deputado. O comentário causou reação dos próprios usuários, que acusaram o parlamentar de racismo e se mobilizaram pedindo que ele fosse denunciado pelo crime. A PGR classificou a conduta do deputado como 'discriminatória e preconceituosa contra a comunidade negra'. O parecer enviado ao STF lembra que a expressão 'mulamba' remonta ao período da escravidão. "No cenário fático apresentado, verifica-se que a conduta praticada pelo deputado não estaria contida nos limites da liberdade de manifestação do pensamento, a qual não é revestida de caráter absoluto nem ilimitado", diz um trecho da manifestação enviada ao tribunal. (Estadão)
Mensalidades
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (18) derrubar decisões judiciais que concederam descontos lineares nas mensalidades de faculdades durante a pandemia de Covid-19. Por nove votos a um, a Corte seguiu o voto proferido pela relatora, ministra Rosa Weber, que se manifestou pela inconstitucionalidade das decisões. Para a ministra, as medidas foram tomadas de forma linear em todos os contratos, sem avaliar os efeitos econômicos para ambas as partes e o caso específico de cada aluno, ferindo os princípios constitucionais da livre iniciativa e da isonomia. Pela decisão, os descontos podem ser judicializados, porém, devem levar em conta diversos pontos, entre eles, as características do curso, carga horária, formas de avaliação, custos de transposição para aulas remotas, além da condição econômica dos estudantes. O STF julgou ações protocoladas pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras e pela Associação Nacional das Universidades Particulares. As entidades alegam que foi retirado das escolas privadas o poder de negociar com os pais ou alunos individualmente os atrasos no pagamento, beneficiando quem não teve a renda afetada. Devido aos efeitos econômicos provocados pela pandemia, pais e estudantes passaram a cobrar a redução do valor das mensalidades diante das dificuldades de pagamento, proibição de aulas presenciais e adoção de ensino virtual. Com a falta de consenso, o Judiciário foi acionado, e diversos magistrados obrigaram a redução das cobranças em cerca de 30% e 50%. (Hoje em Dia)
Chuva
O fim de semana em Belo Horizonte deverá ser de tempo chuvoso e com temperaturas mais amenas. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica que os termômetros não passam de 25ºC, e a cidade pode enfrentar rajadas de vento e trovoadas, devido a uma frente fria que se aproxima do sudeste brasileiro. Nesta sexta-feira (19), a previsão é de tempo nublado durante todo o dia. Pancadas de chuva podem atingir a capital a qualquer hora, com trovoadas isoladas e rajadas de vento. A temperatura mínima registrada foi de 18ºC, e a máxima pode chegar aos 25ºC. No sábado (20), a chuva pode dar uma trégua em BH, com a previsão de ocorrências isoladas e sem a mesma intensidade desta sexta. O céu deve ficar encoberto, com pancadas isoladas e chance de chuvisco ao longo da noite. Os termômetros, segundo o Inmet, devem variar entre 17ºC e 24ºC. A tendência será mantida para o domingo, com a diferença na queda da temperatura, que não deve passar dos 23ºC. Na toada do fim de semana, o dia será de céu nublado, com ocorrências isoladas de chuva. (Hoje em Dia)