Operação na Rocinha
As Forças Armadas deixaram a comunidade da Rocinha nesta sexta-feira (29), após uma semana na comunidade, em meio a uma guerra entre facções rivais; cerca de mil homens foram retirados do local. Os comboios começaram a deixar a comunidade por volta das 3h30 desta madrugada. O último grupo de militares do Exército deixou a Rocinha às 7h30. Após a saída das tropas, homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegaram à comunidade. Desde que a disputa pelo poder do tráfico começou na comunidade, agentes do Comando de Operações Especiais têm feito ações constantes na Rocinha. (G1)
STF
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, disse nessa quinta-feira (28) que é prioridade da corte julgar uma ação sobre submeter ao Congresso o afastamento de parlamentares. Na ação direta de inconstitucionalidade, partidos políticos pedem que as sanções contra parlamentares – como prisão preventiva, por exemplo – sejam submetidas ao Congresso Nacional em 24 horas. Três partidos – PP, PSC e Solidariedade – foram ao Supremo em maio de 2016 depois do afastamento do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para questionar o poder de sanção dos ministros. A relatoria da ação é do ministro Edson Fachin. Quando ele liberar o processo, Cármen Lúcia pode marcar a data do julgamento no plenário do STF. (Folha de São Paulo)
Lei da Ficha Limpa
Cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram ontem (28) favoravelmente pela inelegibilidade por oito anos dos condenados pela Lei da Ficha Limpa antes da publicação da lei, em junho de 2010. Os ministros entendem que é no momento da candidatura que se verifica os critérios da elegibilidade do postulante a candidato. Portanto, prevalece a noção de que qualquer condenação por abuso político e econômico, mesmo que anterior à lei, pode servir como critério de inelegibilidade. Na prática, a decisão impede quem tenha sido condenado antes de junho de 2010 a se candidatar nas eleições do ano que vem, oito anos depois. Antes da Lei da Ficha Limpa, a regra de inelegibilidade em casos de abuso de poder era de três anos. (Agência Brasil)
Michel Temer 1
O deputado governista Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) foi anunciado na tarde de ontem como relator, na Câmara, da segunda denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer por obstrução de Justiça e participação em organização criminosa. O tucano é ligado ao grupo do senador afastado Aécio Neves (MG), que tem trabalhado internamente para barrar a denúncia e manter o apoio do PSDB a Temer. Andrada tem 87 anos, é advogado, professor universitário e um descendente de José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos principais articuladores da Independência do Brasil. Na primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva, votou a favor do presidente. (O Tempo)
Michel Temer 2
O presidente Michel Temer (PMDB) atingiu os piores índices de avaliação, aprovação e confiança entre brasileiros desde o governo José Sarney (1985-1990), segundo pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada ontem. Os dados devem elevar o “custo” dos votos favoráveis a Temer para barrar a segunda denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR). Interlocutores do Palácio do Planalto confirmaram a análise ao jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews. No levantamento, realizado entre os dias 15 e 20 de setembro, o percentual de entrevistados que avaliam a gestão como ruim ou péssima cresceu de 70% para 77% em relação à pesquisa anterior, feita em julho. O índice dos que consideram o governo bom ou ótimo oscilou de 5% para 3%, dentro da margem de erro. Outros 16% classificam o governo como regular, e 3% não souberam ou não quiseram responder. (O Tempo)
Leilão de usinas
A oposição aproveitou um cochilo da base governista para aprovar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados Projeto de Decreto Legislativo (PDC) que susta as portarias do Ministério de Minas e Energia que delegaram à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a realização de leilão para outorga de concessões de usinas hidrelétricas de 2017. Na prática, o projeto propõe a suspensão das medidas que autorizaram o leilão de quatro usinas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) – Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande. (Estado de Minas)
Radares nas rodovias
Mais quatro radares de controle de velocidade vão começar a multar em rodovias mineiras na próxima terça-feira. As informações são do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG). A velocidade máxima permitida varia de 40 km/h e 60 km/h. Os equipamentos estão instalados na LMG-806, quilômetro 5, em Ribeirão das Neves; MGC-120, quilômetro 435, em Itabira; MG-255, quilômetro 140, em Iturama e MG-427, quilômetro 22,5, em Água Comprida. Com mais quatro equipamentos, as rodovias estaduais passam a contar com um total de 391 radares, distribuídos em todos os Territórios de Desenvolvimento. (Itatiaia)
Roubo de cargas
O roubo de cargas já causou prejuízo de mais de R$ 250 milhões nos últimos seis anos em Minas Gerais, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A mesma pesquisa aponta que o Estado é o terceiro do país em número de ocorrências, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. O problema se tornou tão grave que, em uma lista de 57 países, o Brasil é apontado como o oitavo com maior risco para o roubo de carga, à frente países em guerra e conflitos civis, como Paquistão, Eritreia e Sudão do Sul. Cigarros, eletrônicos e medicamentos estão entre os itens prediletos dos bandidos que atuam nas rodovias mineiras. (Hoje em Dia)
Chuva em Minas
A chuva que voltou a dar o ar da graça na noite de ontem em Belo Horizonte depois de 107 dias de estiagem foi pouco para a própria capital, que enfrenta a pior crise de abastecimento de água de sua história, e menos ainda para um estado mergulhado na crise hídrica. Apesar dos primeiros sinais do período chuvoso, Minas Gerais tem hoje cerca de 1,8 milhão de pessoas sofrendo com a escassez de fornecimento, segundo o Fórum Mineiro de Comitês de Bacias Hidrográficas. Sem chuva suficiente, já chega a 266 a quantidade de municípios com situação de emergência decretada pelo governo estadual e 41 cidades atendidas pela Copasa convivem com o drama do racionamento. A estiagem evidencia também outro problema: o aumento nas captações diretas em mananciais, sem investimentos em projetos que possam aumentar a geração de água, como proteção de nascentes e recuperação ambiental, ou em reservatórios que incrementem a capacidade de armazenamento na temporada chuvosa. (Estado de Minas)