Coronavírus

O número de casos de coronavírus continua se multiplicando no país. Em Minas Gerais, dez novos casos foram confirmados desde ontem até esta quinta-feira – até o momento são 29. Em 24 horas, os casos em investigação saltaram de 703 ontem para 2.210 em boletim divulgado no fim da tarde pela Secretaria de Estado de Saúde. De acordo com a pasta, foram notificados 2.273 casos de infecção humana pelo COVID-19. Destes casos, 104 foram descartados. Em Belo Horizonte, o número de casos quase dobrou. Saiu de 10 para 18. Foram notificados casos em nove municípios: Belo Horizonte (18 casos); Coronel Fabriciano (1 caso) ; Divinópolis (1 caso) ; Ipatinga (1 caso) ; Juiz de Fora (2 casos) ; Nova Lima (2 casos) ; Patrocínio (1 caso) ; Sete Lagoas (1 caso) ; Uberlândia (2 casos). (Estado de Minas)

Coronavírus I

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) assinou uma deliberação nesta quinta-feira que restringe a circulação de pessoas no estado. Além disso, outras ações serão intensificadas para evitar o avanço do novo coronavírus. “Temos tomado decisões rápidas, nos reunido diariamente, por meio virtual, para minimizar o pico da Covid-19 em Minas Gerais”, afirmou Zema.O transporte público foi um dos alvos das deliberações desta quinta-feira. O transporte entre municípios não pode exceder a metade da capacidade de passageiros sentados. Nos coletivos urbanos e rurais, a capacidade de passageiros sentados não poderá ser excedida. O principal objetivo do governo é evitar o avanço do coronavírus. Nesta quinta-feira, foi divulgado um novo balanço com um salto no número de pessoas contaminadas: de 19 para 29. Em Belo Horizonte, capital do estado, já existem situações de contaminação comunitária, que é quando não se sabe de quem o paciente contraiu a doença. (Estado de Minas)

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira(19) mudanças nos protocolos adotados nos postos de saúde em razão da epidemia do novo coronavírus. As novas regras dizem respeito ao atendimento dos pacientes com sintomas da doença e ao encaminhamento de casos mais graves. De acordo com o protocolo, pessoas com sintomas respiratórios devem comunicar a situação assim que chegarem aos postos. Quem estiver nessa condição terá um tratamento específico, com prioridade para idosos acima de 60 anos, pessoas com doenças crônicas, gestante e mulheres dentro do prazo de até 45 dias após o parto. Parte do protocolo envolve um sistema de triagem mais rápido (fast track, no termo em inglês), no qual o paciente com sintomas é levado para um local específico e profissionais levantam as informações, mantendo distanciamento adequado. A orientação do ministério é que esses espaços sejam ventilados, de modo a evitar os riscos de contágio. Os casos com sintomas leves de gripe, sem dificuldades respiratórias ou doenças preexistentes, serão atendidos no próprio posto de saúde. Em cidades com transmissão comunitária, a síndrome gripal será tratada como infecção pelo novo coronavírus e o paciente será encaminhado ao isolamento domiciliar do paciente e dos familiares por 14 dias. Nas demais regiões, também vale o isolamento, com monitoramento pelos profissionais de saúde a cada 48h. Caso familiares também apresentem sintomas, o que pode ser indicação de infecção, devem utilizar máscaras, inclusive quando forem procurar atendimento na unidade de saúde. Já os casos mais graves serão encaminhados para hospitais. Isso envolve pessoas com dificuldade de respirar e com doenças cardíacas, respiratórias crônicas, renais ou cromossômicas. (Agência Brasil)

Ministério da Educação

O Ministério da Educação e as secretarias estaduais e municipais da área podem flexibilizar o calendário letivo da educação básica, que prevê o mínimo de 200 dias letivos por ano conforme a Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A medida foi discutida em reunião do comitê de emergência da pasta, realizada hoje (19), e está sendo avaliada. Além disso, as autoridades do setor também estudam o quanto da carga horária poderia ser ofertada pela modalidade a distância. Nas universidades, o órgão vai recomendar a suspensão por dois meses das defesas presenciais de tese de doutorado e de dissertações de mestrado, que deverão ser realizadas por meios virtuais. No encontro, representantes de universidades se comprometeram a avaliar a possibilidade de utilizar as estruturas de suas unidades, como hospitais universitários, para a produção de álcool gel. O Fundo Nacional de Desenvolvimento (FNDE) analisa a possibilidade de custear a alimentação escolar de alunos de menor renda. (Agência Brasil)

Calamidade pública

O presidente em exercício do Senado, o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), disse que há convergência no Senado para aprovação do projeto de decreto legislativo que reconhece estado de calamidade pública no Brasil. A sessão começa às 11h. De acordo com o senador, a proposta deve ser aprovada por unanimidade. A declaração foi dada com exclusividade à Rádio Super na manhã desta sexta-feira, 20. “Há por parte dos senadores neste aspecto em especial do projeto de decreto legislativo uma convergência absoluta. Creio que será aprovado por unanimidade porque todos sabem a necessidade imperiosa da aprovação dessa medida. Os senadores estão mobilizados em seus Estados”, disse o presidente em exercício do Senado. Anastasia está presidindo o Senado após Davi Alcomlubre (DEM-AP) ter testado positivo para o coronavírus e adotado isolamento domiciliar. A aprovação do projeto permite que o Executivo gaste mais do que o previsto e desobedeça às metas fiscais estabelecidas para este ano com o objetivo de financiar ações de combate à pandemia do coronavírus. Em razão do isolamento recomendado pelas autoridades sanitárias, a votação será feita de forma remota, por meio de um aplicativo de celular. (OTempo)

Ibuprofeno

Com base em novas pesquisas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quinta-feira, 19, que não há contraindicação para o uso do anti-inflamatório, antitérmico e analgésico ibuprofeno no tratamento de pacientes contaminados com o novo coronavírus. O uso do ibuprofeno havia sido desaconselhado pelo ministro da Saúde da França, Olivier Veran, e reforçado, em um primeiro momento, pelo porta-voz da organização, Christian Lindmeier, no início desta semana. Análise dos dados disponíveis, porém, contrariou a conclusão do ministro francês. A posição oficial da OMS, agora, é de que a droga, assim como o paracetamol, pode ser usada contra a febre, como ocorre normalmente, em meio à pandemia da covid-19. Em outras palavras, não existe comprovação da necessidade de evitar o medicamento. ( O Tempo)

Estrangeiros

Depois de limitar a entrada de estrangeiros por via terrestre de nove países da América do Sul, o governo brasileiro publicou uma portaria nessa quinta-feira (19) restringindo por 30 dias o acesso de estrangeiros por via aérea de países da Ásia e toda União Europeia. Serão afetados pela medida todos os membros da União Europeia, China, Japão, Austrália, Islândia, Noruega, Suiça, Reino Unido, Irlanda do Norte, Malásia e Coreia do Sul. "A restrição de que trata esta portaria decorre de recomendação técnica e fundamentada da Anvisa por motivos sanitários relacionados aos riscos de contaminação e disseminação do coronavírus Sars-CoV-2", diz o texto. (O Tempo)