Coronavírus

O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia atingiu 15.894.094, conforme nova atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (20). O país tem 1.064.038 casos ativos, em acompanhamento. Em 24 horas, foram confirmados 82.039 diagnósticos. Já o número de mortes chegou a 444.094. As autoridades de saúde registraram entre ontem e hoje 2.403 novas vidas perdidas para a covid-19.  Ainda há 3.712 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.385.962. Isso equivale a 90,5% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus. O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (106.437). Em seguida vêm Rio de Janeiro (49.036), Minas Gerais (38.222), Rio Grande do Sul (27.167) e Paraná (25.203). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para o vírus, estão Roraima (1.589), Acre (1.632), Amapá (1.645), Tocantins (2.760) e Alagoas (4.554). (Rádio Itatiaia)

Cepa

A Índia vive um agravamento da pandemia, com cerca de 4 mil mortes diárias. Nas últimas semanas, a variante indiana B.1.617 do novo coronavírus foi detectada em outros 44 países de todos os seis continentes. E já chegou ao Brasil. Ontem, a Secretaria de Saúde do Maranhão confirmou o primeiro caso de pessoa infectada pela cepa indiana do coronavírus no país. O anúncio reforça o alerta país afora. E apesar de a cepa não ter sido identificada em território mineiro, a notícia põe em alerta especialistas e as secretarias de Saúde de Minas Gerais e municipal de Belo Horizonte. A ordem é não descuidar das medidas preventivas que todos já conhecem. Dados preliminares indicam que a variante B.1617 do coronavírus, originada na Índia e que apresenta alterações na proteína spike, tem capacidade de transmissão maior do que a cepa que deflagrou a pandemia, segundo afirmou a líder técnica da resposta à pandemia de COVID-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, em coletiva de imprensa em 10 de maio. De acordo com a cientista-chefe da entidade multilateral, Sumya Swaminathan, até onde se sabe, as vacinas contra a COVID-19 e tratamentos disponíveis são eficazes contra casos da cepa indiana. Ela ressaltou, no entanto, que as evidências ainda são recentes e é importante "dar tempo" para que mais dados sobre a variante sejam coletados. O médico infectologista Estevão Urbano, um dos quatro integrantes do Comitê de Enfrentamento à Pandemia de COVID-19 em Belo Horizonte, expressa preocupação diante da detecção da variante no Brasil. "A grande quantidade de casos e de mortes pode estar relacionada à nova variante, assim como a variante P1 ocasionou a segunda onda no Brasil. Trata-se de uma cepa com potencial maior risco de transmissão e, possivelmente, mais agressiva. É importante ter cuidado", afirma. Unaí Tupinambás, médico infectologista que também é integrante do Comitê acrescenta que estudos preliminares indicam que a B.1617 ainda é mais infectante do que a cepa B117 do vírus, detectada na Inglaterra. "Essa cepa nos deixa ainda mais em alerta. A variante encontrada na índia pode ser até 50% mais transmissível do que a encontrada no Reino Unido. É uma situação complicada", disse. (Estado de Minas)

Pazuello

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que a decisão de reprovar um pedido de intervenção na saúde pública do Amazonas durante a crise da falta de oxigênio, em janeiro, foi tomada em uma reunião com presença do presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi dada na tarde desta quinta-feira (20), em depoimento à CPI da Covid. É a primeira vez que Pazuello liga o chefe do Executivo a uma das medidas do governo mais questionadas na gestão da crise sanitária. Nas demais declarações, o general do Exército buscou blindar Bolsonaro e negar interferências do presidente em temas como a compra de vacinas. A intervenção federal foi solicitada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) em 15 de janeiro. Na época, o esgotamento do estoque de oxigênio medicinal levou o sistema de saúde regional a um colapso. Pacientes com covid-19 morreram por falta do insumo. "Na reunião ministerial o governador foi chamado, apresentou sua posição e houve uma decisão nessa reunião de que não seria feita a intervenção", disse Pazuello, sem especificar a data do encontro. "O presidente da República estava presente. A decisão foi tomada nessa reunião", completou. (Estadão)

Pazuello I

Segundo o ex-ministro, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), alegou na reunião que tinha condições de liderar o enfrentamento à crise, e o governo Bolsonaro tomou a decisão de não intervir. Lima é aliado do presidente. No mês passado, homenageou Bolsonaro com o título de cidadão honorário do Amazonas. A cerimônia também funcionou como desagravo a Pazuello, que teve o trabalho na crise do oxigênio elogiado na ocasião. Inicialmente, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que a pasta da Saúde tomou ciência da falta de oxigênio em Manaus em 8 de janeiro. Pazuello, porém, alegou à CPI que soube pelas autoridades sanitárias do Amazonas apenas dois dias depois, no dia 10, quando a situação já era grave. Há, ainda, um documento no qual o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco admite que Pazuello soube da crise no abastecimento de oxigênio no Amazonas em 7 de janeiro, em conversa por telefone com o secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo. A nota assinada por Franco foi uma resposta ao requerimento de informações enviado pelo deputado José Ricardo (PT-AM). (Estadão)

Amazonas

O governo do Amazonas afirmou que nunca recusou "qualquer tipo de ajuda relacionada às ações de enfrentamento à covid-19". A nota foi uma resposta ao questionamento da reportagem sobre a declaração do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello à CPI da Covid de que o presidente Jair Bolsonaro descartou intervir no Estado durante a crise de oxigênio, após ouvir do governador Wilson Lima (PSC) que não havia necessidade. Na ocasião, dezenas de pessoas morreram por falta do insumo. No seu segundo dia de depoimento, Pazuello afirmou nessa quinta-feira (20) que o governador negou a necessidade de intervenção federal na saúde do Estado numa reunião ministerial com a presença de Bolsonaro. A reportagem perguntou diretamente ao governador, por meio da assessoria, se ele havia recusado intervenção federal no Estado naquela ocasião. "Nunca houve recusa do Estado para qualquer tipo de ajuda relacionada às ações de enfrentamento à covid-19. Além disso, o Governo do Amazonas sempre pediu a colaboração federal para auxiliar no combate à pandemia", diz a nota. O texto prossegue: "Esse apoio foi ampliado com a instalação do Comitê de Resposta Rápida, formado por representantes do Governo do Estado, Governo Federal e Prefeitura de Manaus, para enfrentar a crise que se agravou no Amazonas no início de janeiro de 2021". (Estadão)

Fura-filas

Foram aprovados nesta quinta-feira, na chamada CPI dos Fura-Filas, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, 15 requerimentos. Um deles autoriza o convite do atual secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, para falar sobre o investimento na área. Além dele, serão convidados o secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, e a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto. O questionamento da CPI é se foi feito o investimento do mínimo constitucional na área da saúde, que é de 12%. Terminou nesta quinta a primeira fase da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O último depoimento foi do secretário de Estado de Saúde, que foi exonerado, Carlos Eduardo Amaral. Durante o depoimento, ele disse que não houve fura-fila na vacinação de servidores administrativos. (Rádio Itatiaia)

Vacina

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) interrompeu nesta quinta-feira (20) a produção da vacina Oxford/AstraZeneca por falta de insumos. A previsão é que um carregamento de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) chegue neste sábado (22), e a produção recomece na terça-feira (25). A AstraZeneca e a CoronaVac são as duas únicas vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, produzidas no Brasil. A vacina da Pfizer é importada dos Estados Unidos. Nesta sexta (21), a Fiocruz deve entregar mais 5,3 milhões de doses da vacina contra a Covid ao Ministério da Saúde. Com estra remessa a fundação vai bater a marca de 40 milhões de doses entregues. Na sexta (14), o Instituto Butantan já havia suspendido completamente a produção da vacina CoronaVac por falta de matéria-prima. O instituto aguarda a liberação pelo governo chinês de um lote com 10 mil litros de IFA, o equivalente a 18 milhões de doses, para retomar a produção. (G1)

2ª dose

Após quatro meses de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, apenas 39% dos idosos acima de 60 anos foram vacinados com as duas doses, considerando todas as vacinas. Isso revela um desafio ainda maior para que o país consiga imunizar a maior parcela da população: a formada pelos adultos até 59 anos. Especialistas estimam a conclusão da vacinação só em 2023 e temem uma terceira onda da doença. Os dados foram tabulados pelo G1 a partir da base de vacinados do OpendataSUS, sistema do Ministério da Saúde em que estão registradas todas as doses aplicadas. "A distribuição etária deixa claro que temos um longo caminho pela frente", afirma o físico Marcelo Gomes, especialista em modelos de propagação de doenças da Fiocruz. (G1)

Doenças neurológicas

As doenças neurológicas crônicas foram incluídas no grupo prioritário de pessoas com comorbidades entre os segmentos passíveis de imunização dentro do plano de operacionalização da campanha de vacinação contra a covid-19. O Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da vacinação foi atualizado nessa quinta-feira (20). Entre as condições neurológicas crônicas estão doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular) e doenças neurológicas crônicas que impactem a função respiratória. Também fazem parte desse grupo doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral e esclerose múltipla ou condições similares. As pessoas com comorbidades já começaram a ser vacinadas. Elas entraram na ordem de prioridade após idosos em instituições de longa permanência, profissionais de saúde, idosos e parte dos trabalhadores de forças de segurança. (Agência Brasil)

 

Calor

Ao longo desta semana, o frio deu ligeira trégua em Belo Horizonte. Inclusive, com sensação de calor à tarde. Para o fim de semana, a tendência é de elevação, tanto das máximas quanto das mínimas, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Os termômetros podem chegar aos 30 ºC na parte da tarde. Apesar das mudanças, a sensação de “friozinho” permanece nas manhãs e nas noites, o que é característico do outono, estação de transição entre o verão e o inverno. O céu fica claro a parcialmente nublado. Nesta sexta-feira (21), os termômetros ficam entre 14 ºC e 28 ºC. Amanhã (22), entre 15 ºC e 29º. No domingo (23), entre 16 ºC e 30 ºC. A escalada da temperatura deve ser encerrada na segunda (24). A partir desse dia, uma nova frente fria pode atuar e, entre terça-feira (25) e quarta (26), há possibilidade de chuvas fracas e isoladas. Com isso, as temperaturas caem. A menor temperatura em Belo Horizonte em 2021 ocorreu em 10 de maio, quando a capital registrou 11,8 ºC na Estação Cercadinho. (Rádio Itatiaia)

Dia Livre de Impostos

Na próxima semana, nos dias 27 e 28, a gasolina será vendida a R$ 3,225 em um posto da avenida do Contorno, número 10.325, no bairro Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte. O valor será praticado devido à 15ª edição do Dia Livre de Impostos (DLI). Para evitar aglomerações, serão disponibilizados vouchers, que devem ser adquiridos pelo site ou aplicativo do Clube de Vantagens da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), em 24 e 25 de maio. O cadastro será limitado a um por CPF e somente carros de passeio poderão participar.
O voucher deve ser apresentado no momento do abastecimento, que será das 6h às 18h. O pagamento será feito no local, limitado a R$ 130 por veículo, o que corresponde a 40 litros. Segundo a CDL, o posto irá limitar 5 mil litros para esta ação, o que atende a 122 carros. De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) – entidade que está subsidiando a gasolina –, Carlos Eduardo Guimarães, o DLI busca conscientizar o consumidor sobre os fatores que elevam o preço do combustível. Na 15ª edição, o Dia Livre de Impostos promovido pela CDL e com abrangência nacional, é, segundo os organizadores, um manifesto contra a alta carga tributária praticada no país e sem retorno à população. Em 2021, o DLI será realizado em 1.184 lojas de 191 cidades do país. São drogarias, perfumarias, supermercados, autoescolas, escolas de idiomas, lojas de material de construção, pet shop, lojas de calçados, roupas e acessórios, dentre outras. A lista completa pode ser consultada no site. (Hoje em Dia)