Coronavírus

O total de mortes causadas pelo novo coronavírus subiu para 383.502. Entre ontem e hoje, foram confirmados 2.027 novos óbitos. Ainda há 3.643 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa sai após o óbito do paciente. Já a soma de casos acumulados desde o início da pandemia subiu para 14.167.973. Entre ontem e hoje, foram confirmados 45.178 novos diagnósticos positivos. As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (22). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde. O número de pessoas recuperadas está em 12.673.785. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.110.686. (Agência Brasil)

BH

Belo Horizonte registrou 2.023 novos casos e 57 mortes pela covid-19 desde terça-feira (20), já que na quarta-feira (21), feriado de Tiradentes, não houve boletim epidemiológico com os dados. A capital mineira rompeu a barreira dos 4 mil mortos. São ao todo 4.036 óbitos causados pela covid-19, além de 168.204 casos confirmados. Um total de 490.649 pessoas foram imunizadas com a primeira dose da vacina contra a doença e 174.768 receberam a segunda dose. Pela primeira vez o número total de imunizados com a segunda dose supera o número total de casos confirmados na capital mineira. Houve pouca oscilação nos três índices que monitoram a pandemia da covid-19 em Belo Horizonte. A taxa de ocupação em leitos de terapia intensiva caiu ligeiramente, marcando 82%, no nível vermelho. Já a taxa de ocupação em leitos de enfermaria subiu um pouco e marca 59,9%, no nível amarelo. (Rádio Itatiaia)

Butantan

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou a nova vacina contra covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan de "mandrake". A entidade, que é ligada ao governo de São Paulo e já desenvolveu a Coronavac em parceria com o laboratório chinês Sinovac, trabalha agora para criar um imunizante brasileiro, a Butanvac. Bolsonaro atacou o instituto ao convidar o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, para falar sobre uma vacina totalmente produzida no país por pesquisadores de Ribeirão Preto. "Essa é 100% brasileira, não é? Essa não é aquela 'mandrake' de São Paulo não, né? Essa é 100% brasileira. Como ela está? Qual o nome dela?", provocou o presidente, na noite dessa quinta-feira (22) durante transmissão ao vivo para as redes sociais. No ano passado, Bolsonaro também desmereceu a Coronavac, chamando o imunizante de 'vachina'. O presidente também disse que o governo federal não compraria o imunizante. Contudo, não conseguiu cumprir o prometido e a vacina é a mais aplicada no Brasil atualmente. (Estadão)

ButantanI

Os estudos estão sendo feitos na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, em parceria com as empresas Farmacore Biotecnologia e PDS Biotechnology Corporation. Segundo Marcos Pontes, a previsão é disponibilizar a nova vacina até o fim do ano. O anúncio da solicitação de testes de fases 1 e 2 desse imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi feito em março. Na ocasião, Pontes divulgou a iniciativa horas depois de o Butantan anunciar que estuda uma vacina totalmente nacional, a Butanvac. O instituto também é responsável pelo desenvolvimento da Coronavac, em parceria com a fabricante Sinovac, da China. Essa vacina é o principal imunizante à disposição dos brasileiros, hoje, representando mais de 80% das doses já aplicadas, segundo dados do próprio governo. A tecnologia da Butanvac, apresentada pelo Instituto Butantan como sendo 100% nacional, foi desenvolvida no ano passado por pesquisadores do Instituto Mount Sinai, de Nova York. Em nota posterior, o Butantan reconheceu que "firmou parceria e tem a licença de uso e exploração de parte da tecnologia, que foi desenvolvida pela Icahn School of Medicine do Hospital Mount Sinai de Nova Iorque, para obter o vírus". (Estadão)

Fura-fila

Após um áudio vazado mostrar a existência de um movimento dentro do Governo de Minas para atrapalhar as investigações feitas pelo Ministério Público e Assembleia de Minas, no âmbito da CPI dos fura-fila da vacina contra a covid-19, dois servidores acabaram demitidos dos cargos. A Secretaria de Estado de Saúde informou nesta quinta-feira, por meio de nota, que o chefe de Gabinete, João Pinho, e o assessor-chefe de comunicação da pasta, Everton Souza, vão ter as exonerações publicadas na edição desta sexta-feira (23) do Diário Oficial. Os dois aparecem no áudio de uma reunião de servidores, ao qual a Itatiaia teve acesso. Na conversa entre os funcionários do governo, é sugerido que os servidores mudem a resolução que trata do regime de trabalho à distância para evitar questionamentos por parte das investigações. (Rádio Itatiaia)

Fura-fila I

Além disso, em outros momentos da gravação, que tem pouco mais de 25 minutos, os servidores ainda falam sobre versões a serem dadas na CPI e outras irregularidades para burlar a investigação aberta pela Assembleia para apurar a vacinação irregular de funcionários da Secretaria de Estado de Saúde. Em nota, o Governo de Minas disse que tomou conhecimento do áudio da possível reunião realizada entre servidores da Secretaria de Estado de Saúde e afirmou que veracidade e o conteúdo do áudio serão apurados. (Rádio Itatiaia)

STF

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira para manter a decisão que reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução do processo do triplex envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato.  Até o momento, por 7 votos a 2, os ministros entenderam que a decisão deve prevalecer. Apesar do placar, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio. O presidente, Luiz Fux, também deve votar. O STF começou a julgar recurso da defesa de Lula para manter decisão da Segunda Turma, que decidiu, em março, pela parcialidade de Moro, por 3 votos a 2. Para a defesa, o plenário não poderia analisar o caso por questões processuais.  O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou contra o recurso da defesa. Segundo Fachin, a discussão sobre a suspeição de Moro não tem mais cabimento, porque, em outro julgamento, o plenário decidiu anular as condenações de Lula e entendeu que o juízo comandado por Moro não poderia conduzir os processos. (Agência Brasil)

STF I

A partir da declaração da incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba ao processo e julgamento das ações penais deflagradas em desfavor do paciente  Lula, as demais pretensões deduzidas perante o Supremo Tribunal Federal e expressamente indicadas na decisão agravada, perderam o seu objeto em razão do superveniente prejuízo", votou Fachin.  O ministro Luís Roberto Barroso acompanhou o voto do relator. O ministro Gilmar Mendes abriu a divergência e votou para manter a suspeição de Moro. Além de entender que a decisão da Segunda Turma deve ser mantida, Mendes ainda classificou como "manobra" o envio da questão para o plenário.  "Essa história toda, está trazendo para o plenário, não fica bem. Não é decente. Não é decente, não é legal, como dizem os jovens. Esse tipo de manobra é um jogo de falsos espertos. Não é bom", disse Gilmar. (Agência Brasil)

Lei Orçamentária

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com veto parcial e bloqueio adicional, a Lei Orçamentária de 2021, a qual fixa as despesas e estima as receitas de todo o governo federal para o ano de 2021. Até a sanção, que ocorreu na noite desta quinta-feira (22), União vinha executando apenas as ações e programas considerados obrigatórios ou inadiáveis, dentro dos limites do orçamento provisório estabelecido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Com a sanção do orçamento definitivo o restante das dotações fica destravada e o governo federal poderá voltar a fazer investimentos e executar programas discricionários - aqueles considerados não obrigatórios por lei. Os vetos ocorreram porque as projeções do Ministério da Economia indicavam a necessidade de uma recomposição de R$ 29 bilhões e, com isso, foi necessário abrir um espaço no Orçamento. Essa recomposição foi feita em acordo com o Congresso Nacional e com o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), por meio de um veto parcial de R$ 19,8 bilhões de dotações orçamentárias e o bloqueio adicional de R$ 9 bilhões. A diferença entre o veto de dotações e o bloqueio é que o veto representa um corte definitivo da despesa, enquanto que o bloqueio permite que o valor bloqueado possa vir a ser desbloqueado ao longo do ano, no caso de novas projeções indicarem a existência de um novo espaço no teto de gastos. (Agência Brasil)

Magnum

Um dos mais tradicionais colégios de Belo Horizonte, com 27 anos de história, o Magnum Cidade Nova foi vendido. A partir de agora, a instituição será administrada pela Inspira Rede de Educadores, quarto maior conglomerado do ramo do Brasil, com 51 escolas. A crise provocada pela pandemia da Covid-19 contribuiu para a negociação. Antigos donos do Magnum, o casal José Bruña Alonso e Marly Palhares Alonso explicou que antes da chegada do novo coronavírus investiu em treinamento da equipe e nas estruturas tecnológicas. Mas, com a crise sanitária, a aplicação financeira tem que ser ainda maior. Os fundadores, no entanto, não quiseram recorrer a financiamentos para continuar mantendo o colégio. Os valores da transação não foram revelados. Nova administradora do Magnum Cidade Nova, a Inspira Rede de Educadores garantiu que vai manter os valores das mensalidades e a gestão da escola. "A Inspira tem como prática manter os valores, a linha pedagógica e a gestão das escolas encampadas". Diretor da instituição, Eldo Pena Couto endossou o discurso. “A proposta da Inspira é dar continuidade ao trabalho que o Magnum já desenvolve. Esse foi um grande motivador para o casal de fundadores, sempre muito comprometido com a educação que proporcionaram, com o compromisso firmado com as famílias e a equipe. Essas são razões de vida que não cessam”. Os fundadores do colégio declararam que escolheram a Inspira por acreditar que ela irá manter os três pilares fundamentais da instituição: ensino de qualidade, valores humanos/formativos e religiosos. Além disso, a rede tem como premissa investir em tecnologia para alavancar o ensino híbrido, com aulas remotas e presenciais. (O Tempo)

Copa do Brasil

América, Atlético e Cruzeiro vão conhecer os adversários na terceira fase da Copa do Brasil em sorteio a ser realizado nesta sexta-feira, a partir de 14h, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os clubes mineiros estão no Pote 1 e, por isso, não poderão se enfrentar nesta fase do torneio. Por ter se classificado para a Copa Libertadores, o Atlético entrou diretamente na terceira fase da Copa do Brasil e fará a sua estreia. América e Cruzeiro disputam o torneio desde o início e já passaram por dois adversários. A Raposa eliminou São Raimundo-RR e América-RN, enquanto o Coelho tirou Treze-PB e Ferroviário-CE. O trio mineiro terá como adversários uma destas equipes que figuram no Pote 2: 4 de Julho-PI, ABC-RN, Atlético-GO, Avaí, Boavista-RJ, Brasiliense-DF, Cianorte-PR, Coritiba, CRB, Criciúma, Fortaleza, Juazeirense-BA, Red Bull Bragantino, Remo, Vila Nova-GO e Vitória. Além do Atlético, a terceira fase da Copa do Brasil contará com a entrada de outras 11 equipes pré-classificadas: Flamengo, Internacional, São Paulo, Fluminense, Grêmio, Palmeiras, Santos (Libertadores), Ceará (campeão da Copa do Nordeste), Brasiliense (campeão da Copa Verde), Chapecoense (campeã da Série B do Brasileirão) e Athletico-PR (nono colocado no Campeonato Brasileiro). Eles se juntam aos 20 clubes classificados da segunda fase. Os 32 clubes que restam na disputa estão divididos em dois grupos. Os confrontos serão definidos entre as equipes do Pote 1 (determinadas pelo ranking da CBF) contra as que estão no Pote 2. (Rádio Itatiaia)