Coronavírus

O Ministério da Saúde informou na noite desta quinta-feira que o país tem 2.228.475 casos de covid-19. Nas últimas 24 horas foram acrescidos 59.962 diagnósticos. O Brasil chegou a 84.082 mortes por causa do novo coronavírus. Foram 1.311 óbitos contabilizados em um dia. Recuperaram-se da doença 1.570.237 pacientes e estão em tratamento 633.156. O Brasil ocupa o 2º lugar no ranking mundial da covid-19 no número de casos confirmados e de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos. Os estados com mais registros de mortes por covid-19 são São Paulo (20.894), Rio de Janeiro (12.535), Ceará (7.374), Pernambuco (6.211) e Pará (5.616). As unidades da federação com menos falecimentos causados pelo novo coronavírus são: Mato Grosso do Sul (266), Tocantins (326), Roraima (458), Acre (474) e Amapá (548). Os estados com mais casos confirmados desde o início da pandemia são: São Paulo (452.007), Ceará (156.242), Rio de Janeiro (151.549), Pará (144.467) e Bahia (138.358). As unidades da federação com menos pessoas infectadas registradas são: Mato Grosso do Sul (19.671), Tocantins (19.423), Acre (18.157), Roraima (27.932) e Rondônia (34.080). (Agência Brasil)

Minas

O governador Romeu Zema (Novo) acredita que Minas terá uma estabilidade dos casos de covid-19, mas pede que a população mantenha o alerta. Em entrevista ao Bate-Papo com o Governador nessa quinta-feira (24), Zema destacou que, em muitos casos, os modelos que fazem previsões sobre o pico da doença erram. Por isso, não pode ter relaxamento. “Acredito que nós vamos ter uma estabilidade de casos, mas temos que continuar alertas. Não podemos relaxar, porque, muitas vezes, esses modelos não conseguem espelhar a realidade adequadamente. Vamos aguardar. O dia de amanhã é impossível de prever com 100% de precisão”. Na manhã dessa sexta-feira (24), Zema entrega respiradores para tratamento da covid-19 no interior do estado. A primeira cidade será Manhuaçu, na Zona da Mata, onde houve um surto do novo coronavírus em um presídio. Em seguida, o governador irá a Coronel Fabriciano, no  Vale do Aço, região bastante atingida pela pandemia. (Rádio Itatiaia)

Vacina

A vacina da Covid-19 é a notícia mais esperada no mundo. Mas, quando ela realmente chegar, pelo menos metade da população brasileira não terá acesso à imunização num primeiro momento. Com base nos critérios de distribuição da vacina da gripe, o membro da comissão médica da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Marcelo Daher, estima que cerca de 100 milhões de brasileiros não conseguirão ser vacinados de imediato. Segundo Daher, os cálculos consideram o cenário atual da doença no Brasil, levando em conta que cerca de 25% da população já tenha sido contaminada, entre os casos confirmados e previsões dos assintomáticos. “Como estamos falando de uma pandemia, onde o mundo inteiro espera pela vacina, não existem condições de produzir, nesse primeiro momento, o volume equivalente à demanda”, afirma. O médico explica que, quando a vacina for liberada, a prioridade será do governo, que deve comprar doses para os grupos de risco, idosos acima de 60 anos e pacientes com comorbidades. “Esse público gira em torno de 50 milhões. Tirando os 25% supostamente já imunizados porque tiveram a Covid, sobram cerca de 100 milhões de pessoas que deveriam ser cobertas pela rede privada. Mas não sabemos como será a distribuição”, ressalta Daher. O membro da comissão médica da ABCVAC explica que, até o momento, nenhum dos laboratórios que estão na corrida pela vacina fez contato com as clínicas. “Não existe ainda nenhuma possibilidade de reserva ou definição de como o mercado vai se comportar. O compromisso inicial é com o governo”, esclarece Daher. “É importante frisar que, mesmo com a possiblidade da vacina, que abre a luz no fim do túnel, as pessoas não devem se descuidar. O que conhecemos até agora são as formas de prevenção. Então, devem continuar usando máscaras e mantendo o distanciamento social, para que, no ano que vem, possam aproveitar a vacina”, enfatiza o médico. (O Tempo)

Cloroquina

Regras que proíbem a venda sem receita em farmácias de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina, nitazoxanida e ivermectina foram publicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As orientações estão na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 405/2020, publicada ontem no Diário Oficial da União . De acordo com a agência, a lista poderá ser revista a qualquer momento para a inclusão de novos medicamentos, caso seja necessário. Ainda segundo a Anvisa, o objetivo da norma é impedir a compra indiscriminada de medicamentos que têm sido amplamente divulgados como potencialmente benéficos no combate à infecção pelo novo coronavírus, embora ainda não existam estudos conclusivos sobre o uso desses fármacos para o tratamento da doença.  A medida visa também manter os estoques destinados aos pacientes que já têm indicação médica para uso desses produtos, uma vez que os medicamentos que constam na resolução também são usados no tratamento de outras doenças, como a malária (cloroquina e hidroxicloroquina); artrite reumatoide, lúpus e outras (hidroxicloroquina); doenças parasitárias (nitazoxanida) e tratamento de infecções parasitárias (ivermectina). A compra desses produtos em farmácias e drogarias será permitida apenas mediante apresentação da receita médica em duas vias. Cada receita terá validade de 30 dias, a partir da data de emissão, e poderá ser utilizada somente uma vez. A resolução será revogada automaticamente a partir do reconhecimento, pelo Ministério da Saúde, de que não mais se configura a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. (Agência Brasil)

Flávio Bolsonaro

O suposto vazamento de informações da operação Furna da Onça ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em 2018, envolveu três pessoas ligadas ao político e acertos por telefone com um delegado da Polícia Federal, afirmou em depoimento o empresário Paulo Marinho. Marinho, ex-aliado e ainda suplente de Flávio, denunciou o suposto esquema em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", em maio. Os detalhes sobre datas e horários do esquema constam em um despacho do procurador Eduardo Benones na investigação preliminar do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. De acordo com o depoimento de Paulo Marinho, esses três aliados de Flávio atuaram tanto no acerto do vazamento, quando na ida à Polícia Federal para receber os dados da operação. Essas ações, diz, ocorreram entre os dias 4 e 14 de outubro de 2018. A operação Furna da Onça só foi deflagrada um mês depois, em 8 de novembro daquele ano. A ação culminou na prisão de diversos parlamentares do estado do Rio e levou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a investigar as movimentações dos deputados. Flávio não fazia parte da lista de investigados no dia em que a operação foi deflagrada. Mas foi o relatório do Coaf, produzido no âmbito da Furna da Onça, que apontou movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão pelo ex-motorista de Flávio, Fabrício Queiroz. De acordo com o depoimento de Paulo Marinho, reproduzido no documento do MPF, um delegado da Polícia Federal ligou para três contatos de Flávio para repassar as informações sigilosas, no intervalo de 4 a 14 de outubro daquele ano: Victor Granado, amigo de infância de Flávio; Miguel Angelo Braga Grillo, chefe de gabinete do senador, e Valdenice (Val) Meliga, então assessora de Flávio. No mesmo intervalo de tempo, o grupo teria ido à porta da sede da Polícia Federal para receber as informações da operação que ainda seria deflagrada. "Os três teriam participado desta dinâmica, do suposto telefone à suposta cena do crime", afirma o termo de depoimento do MPF.  Desde que as denúncias foram divulgadas, tanto Flávio Bolsonaro quanto os demais citados negam as acusações. (G1)

Mariana

A repercussão negativa da fala dos advogados da BHP Billiton, na quinta-feira, que considerou a ação movida por 200 mil atingidos pela Barragem do Fundão, no Centro de Justiça Cível de Manchester, como “sem sentido” e uma “perda de tempo”, levou os defensores da empresa a serem mais cautelosos ontem, segundo dia de audiências para a admissão do processo internacional. Os defensores da BHP afirmaram ao juiz que não tinham controle diretamente sobre os processos de operação da Samarco, mas decidiram voluntariamente colaborar com a reparação e que todos os atingidos estão abarcados pelos acordos feitos com o poder público brasileiro. Tentaram, também, demonstrar que a Justiça brasileira tem condições de receber as reclamações de quem está insatisfeito com o que as companhias estão fazendo e que a Fundação Renova tem uma grande missão e  é competente para trazer a reparação total aos atingidos. Trata-se do maior processo indenizatório do Brasil e do Reino Unido, com valores que chegam a 5 bilhões de libras (mais de R$ 33,5 bilhões). Os advogados do escritório anglo-americano-brasileiro PGMBM, que representa os atingidos, avaliam que a companhia, controladora da Samarco ao lado da Vale, não conseguiu de forma convincente demonstrar que os processos de reparação no Brasil garantem a justiça para as vítimas do rompimento, em 5 de novembro de 2015, entre Mariana e Linhares (ES). (Estado de Minas)

Mariana I

Pela leitura dos advogados do PGMBM, a BHP não conseguiu demonstrar que a empresa anglo-australiana não pode ser processada em sua sede, na Inglaterra, por danos cometidos no Brasil. “Tivemos uma impressão muito positiva para os autores (atingidos). Consideramos que não conseguiram (a BHP), inicialmente, colocar o caso de forma satisfatória e isso só nos deixa mais confiantes para nossa parte do trabalho, a partir de segunda-feira”, disse Pedro Martins, um dos sócios do escritório. “Quando o juiz souber o que está acontecendo no Brasil, vai dar razão aos nossos argumentos. Por isso, precisamos de muita seriedade e atenção aos detalhes. Tudo que é dito na audiência é levado em consideração pelo juiz”, disse a também sócia do PGMB Gabriella Bianchini. A defesa da BHP ainda tem mais uma sessão para expor seus argumentos antes de os advogados dos atingidos falarem no tribunal. A seção começou tensa, pois foi preciso explicar ao juiz que a presença dos prefeitos de Mariana, Duarte Júnior (Cidadania), e de Rio Doce, Silvério da Luz (PT), não era uma ameaça à segurança da Corte, apesar de os dois terem cumprido apenas nove dos 14 dias de isolamento impostos aos estrangeiros para conter a COVID-19 na Inglaterra. Contudo, a lei tem algumas exceções, como a participação em audiências judiciais, sendo que os dois municípios são autores do processo. Os dois fizeram exames e testaram negativo e o juiz terminou permitindo  que participassem da audiência. (Estado de Minas) 

Inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou taxa de 0,30% em julho deste ano. A taxa é superior ao 0,02% do IPCA-15 de junho deste ano e do 0,09% de julho do ano passado. O dado foi divulgado hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 0,67% no ano e de 2,13% no período de 12 meses. O principal impacto na prévia da inflação em julho veio dos transportes, que tiveram alta de preços de 1,11%, depois de quatro meses em queda, puxada pelos combustíveis. Entre os produtos que tiveram inflação no período estão gasolina (4,47%), etanol (4,92%) e óleo diesel (2,50%). A tarifa do metrô também subiu (2%). Segundo o IBGE, outros grupos de despesa com inflação foram habitação (0,50%), artigos de residência (0,68%), saúde e cuidados pessoais (0,40%) e comunicação (0,46%). Por outro lado, quatro grupos de despesa tiveram deflação (queda de preços) no período, com destaque para vestuário (-0,91%). Também tiveram deflação alimentação e bebidas (-0,13%), despesas pessoais (-0,23%) e educação (-0,07%). (Agência Brasil)

IRPF

A Receita Federal abre nesta sexta-feira (24), a partir das 9 horas, a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2020. O crédito bancário para 3.985.007 contribuintes será realizado na próxima sexta-feira, dia 31, totalizando R$ 5,7 bilhões. Desse total, R$ 2.056.423.308,19 são para contribuintes que têm prioridade legal de recebimento: 88.420 contribuintes idosos acima de 80 anos, 646.111 contribuintes entre 60 e 79 anos, 47.170 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 346.793 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Foram contemplados ainda 2.856.513 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 28 de março. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na internet. Na consulta à página da Receita, no Portal e-CAC, é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. (Agência Brasil)

GP do Brasil

A Fórmula 1 decidiu que não terá o Grande Prêmio do Brasil em 2020. Os motivos para a decisão foram o calendário apertado e, principalmente, o surto de covid-19 no país. México e Estados Unidos também não vão receber as corridas desta temporada pelo mesmo motivo. A informação foi confirmada pelo Uol Esporte. Os três países estão com alguns dos piores índices de infecção do mundo na atualidade. Diante disso, os organizadores da categoria disseram que seria irresponsável realizar provas nesses locais. As três corridas serão redirecionadas para a Europa. Nürburgring (Alemanha, Ímola (Itália) e o estreante autódromo de Algarve (Portugal) estão no calendário. (Uol)