Chuva

A chuva forte que atinge Belo Horizonte (MG) desde quinta-feira (23) provocou alagamentos e transtornos em diversos pontos da cidade. Na manhã desta sexta-feira (24) a pior situação foi registrada na Avenida Cristiano Machado, que chegou a ficar fechada nos dois sentidos na altura do cruzamento da Avenida Sebastião de Brito, altura do bairro 1º de maio. Na Região Norte da capital mineira, o Córrego do Onça transbordou na via. A Pampulha foi a área mais atingida nas últimas 18 horas. Foram 162 milímetros de chuva no período. Vias ficaram alagadas e estavam intransitáveis durante a madrugada. (G1)

Previsão do tempo

Chuvas contínuas, sem grandes temporais, devem se repetir hoje. Essa é a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para a capital mineira, que atravessou o “dilúvio” de ontem em meio a uma onda de boatos, que foram do fechamento do metrô à decretação de ponto facultativo em Belo Horizonte, desmentidos pelas autoridades o longo do dia. “A expectativa é de céu encoberto a nublado com pancadas de chuva a qualquer hora do dia. Ou seja, esperamos precipitações mais contínuas, como as de hoje (ontem)”, disse a meteorologista do Inmet Anete Fernandes. Segundo ela, embora não haja como assegurar a intensidade das chuvas, mesmo com monitoramento diário, grandes tempestades ocorrem quando as temperaturas estão mais altas, o que não é esperado hoje.  (Estado de Minas)

Backer

Mais quatro pessoas foram incluídas na lista de casos suspeitos de intoxicação exógena por dietilenoglicol nesta quinta-feira (23). Com isso, o número de pacientes saltou para 26: 22 homens e quatro mulheres. As informações estão contidas em boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Dos quatro novos casos incluídos, são três homens e uma mulher. O número de mortos continua em quatro: uma pessoa do sexo feminino e três do masculino. A distribuição geográfica dos 26 casos notificados, segundo município de residência, é a seguinte: 16 casos em Belo Horizonte e os demais 10 casos contabilizam registros em Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João del-Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa. Também nesta quinta, a Polícia Civil ouviu mais testemunhas ligadas ao caso. Não há previsão para a conclusão dos estudos dos materiais recolhidos.  (Estado de Minas)

Coronavírus

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) emitiu comunicado nesta quinta-feira descartando o caso de coronavírus em Belo Horizonte. A suspeita surgiu depois que uma mulher de 35 anos, que veio da China, apresentou os sintomas semelhantes à doença e foi internada no Hospital Municipal Eduardo de Menezes, no Barreiro. A SES explicou que o caso foi notificado como suspeito por medida de precaução, “para evitar a disseminação de uma possível nova doença, ainda desconhecida”. A secretaria disse ainda que decidiu seguir as orientações oficiais do Ministério da Saúde e, neste momento, este caso não atende ao critério de caso suspeito para o novo coronavírus. (Itatiaia)

China

A China impôs restrições de transporte sobre mais de 40 milhões de habitantes nesta sexta-feira (24) para tentar conter a disseminação do coronavírus que já matou 26 pessoas. As medidas de emergência afetam os moradores de 13 cidades da província de Hubei, incluindo sua capital, Wuhan, uma metrópole com mais de 11 milhões de habitantes. As autoridades chinesas também anunciaram a construção de um hospital em Wuhan com capacidade de mil leitos para acelerar o tratamento de pessoas contaminadas. O estabelecimento deverá abrir suas portas em 3 de fevereiro. (Folha de S.Paulo)

Ministério da Justiça

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (24) que está descartada a possibilidade de desmembrar o Ministério da Justiça, comandado por Sergio Moro. Na quinta-feira (23), Bolsonaro havia dito que o governo estava estudando recriar a pasta da Segurança Pública, que atualmente está sob o comando de Moro. Com a mudança, Moro ficaria na Justiça e um outro ministro comandaria a área da segurança. Bolsonaro chegou a afirmar que era "lógico" que o ministro não estava gostando do debate. Nesta sexta, ao chegar a Nova Déli, na Índia, para uma viagem oficial, o presidente voltou ao tema. Desta vez, disse que a chance de recriar a pasta da Segurança Pública é "zero". "O Brasil está indo muito bem. Segurança pública, os números indicam que está indo no caminho certo, e a minha máxima é: em time que está ganhando não se mexe", afirmou. (G1)

Lava-Jato

O procurador-geral da República, Augusto Aras, anunciou nesta quinta-feira (23) que a subprocuradora-geral Lindora Maria Araújo será a nova coordenadora do grupo de trabalho da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República. Ela ocupará o lugar de José Adonis Callou de Araújo Sá, que pediu para deixar a coordenação. O coordenador da Lava Jato na Procuradoria tem como função coordenar coleta de depoimentos, de provas, coordenar audiências, requisitar informações, e participar de negociações sobre acordos de delação premiada. Além da entrada de Lindora, Aras também anunciou que o Grupo de Trabalho será mantido com os seis procuradores que já atuavam e mais dois nomes novos: o procurador Vladimir Aras, que foi da equipe de Rodrigo Janot, e a procuradora Raquel Branquinho, que coordenou o grupo de trabalho na gestão de Raquel Dodge.

INSS

O vice-presidente Hamilton Mourão, no exercício da Presidência devido à viagem do presidente Jair Bolsonaro à Índia, assinou nesta quinta-feira (23) um decreto com regras sobre a contratação de militares da reserva para atuar em órgãos federais, informou a assessoria do Palácio do Planalto. Essa é uma das medidas anunciadas pelo governo para reforçar o atendimento nas agências do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e reduzir a demora na concessão de benefícios pelo órgão. O decreto foi publicado na noite desta quinta-feira em edição extra do "Diário Oficial da União" e prevê que os militares serão escolhidos em um chamamento público, de modo voluntário – ou seja, sem convocação obrigatória. Quem for chamado vai ganhar 30% adicionais sobre o que já recebe como inativo. O chamamento ainda dependerá de aprovação prévia dos ministérios da Defesa e da Economia. (G1)