Coronavírus

O Brasil registrou mais 2.032 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de óbitos confirmados desde o início da pandemia para 509.141, informou o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) nesta quinta-feira (24). Segundo boletim, o país ainda contabiliza 18.243.483 casos, com o acréscimo de 73.602 contágios em um dia. A taxa de letalidade do coronavírus no Brasil permanece em 2,8% e o índice de mortalidade por cada 100 mil habitantes subiu para 242,3. A média móvel de casos continua em patamar altíssimo, com 77.265 contágios, enquanto que a média de vítimas, embora elevada, tem registrado uma queda e está 1.877. Ainda de acordo com o boletim do Conass, o estado de São Paulo é o mais afetado pela emergência sanitária, com 3.648.202 casos e 124.606 mortes. Na sequência, aparecem Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Santa Catarina. Todas estas regiões têm mais de 1 milhão de infectados pelo Sars-CoV-2. Os números confirmam o Brasil como o segundo país no mundo com mais mortes pelo novo coronavírus, atrás apenas dos EUA (603.068). Já em número de casos, o Brasil fica atrás dos EUA (33.585.430) e da Índia (30.082.778), conforme levantamento da Universidade Johns Hopkins. (Rádio Itatiaia)

Minas

Com 209 novos óbitos nas últimas 24 horas, Minas Gerais chegou a 45.245 óbitos pela covid-19 nesta quinta-feira (24). Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Ainda conforme a pasta, foram confirmados 8.435 casos nas últimas 24 horas, totalizando 1.766.084 infecções desde o início da pandemia. Além disso, 86.695 pessoas estão em acompanhamento e 1.634.144 pacientes conseguiram vencer a doença. Até o momento, 6.725.457 pessoas receberam a primeira dose dos imunizantes contra a covid-19 e 2.654.803 receberam o reforço. Já foram distribuídas 11.245.079 doses das vacinas entre os municípios mineiros, e o estado recebeu 12.663.304 doses do Ministério da Saúde. (Rádio Itatiaia)

BH

A ocupação das vagas em terapia intensiva por pacientes com a Covid-19 subiu pelo segundo dia consecutivo em Belo Horizonte. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta quinta-feira (24), o índice atingiu 71,1%, nível máximo de alerta, em vermelho. Dos 978 leitos de UTI disponíveis na cidade, incluindo os hospitais públicos e privados, 695 são ocupados por pacientes graves em decorrência da infecção pelo novo coronavírus. Já a taxa de lotação das enfermarias caiu no mesmo período: passou de 54,1% para 52,5%, mas segue em alerta amarelo. O número médio de transmissão por infectado (RT), que mede a circulação do vírus no município, se mantém em 0,94 há três dias e continua abaixo de 1, o que indica que a circulação está controlada na capital mineira. O índice atual significa que cem pessoas contaminadas transmitem a doença para 94. De acordo com o informe, 233.136 casos já foram confirmados na cidade. Do total, 5.670 moradores não resistiram às complicações e morreram. (Hoje em Dia)

Janssen

O Brasil recebe na manhã desta sexta-feira (25) 3 milhões de doses da vacina da Janssen, do grupo Johnson & Johnson, doadas pelos Estados Unidos. Os imunizantes saíram do aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, e chegam nesta manhã no Aeroporto de Viracopos, em Campinas. Ao contrário dos demais imunizantes usados no Brasil (Pfizer, Coronavac e AstraZeneca), a vacina da Janssen é de dose única. Ou seja, os imunizantes que chegam ao país são suficientes para imunizar 3 milhões de pessoas. A vacina da Janssen recebeu aprovação para uso emergencial no Brasil da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. A doação não faz parte da iniciativa Covax Facility e é a maior já feita pelo governo norte-americano a um país. Nesta semana, a Casa Branca apresentou plano para compartilhar 55 milhões de doses em todo o mundo, sendo que 14 milhões estariam destinadas à América Latina e ao Caribe, incluindo o Brasil. (Rádio Itatiaia)

Pacheco

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), concedeu entrevista exclusiva ao Jornal da Itatiaia I Edição desta sexta-feira (25). Na participação, abordou assuntos importantes para o Brasil. Entre eles, a reforma tributária, o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que aumenta a área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a criação de um novo programa social e também sobre o ritmo de vacinação do Brasil. Pacheco também disse que não será candidato ao Planalto nas eleições de 2022 e avalia não ser hora para declarar apoio. Sobre a vacinação, o senador admite que o ritmo poderia ter sido muito mais ágil, mas pondera que o cenário atual evoluiu bastante, com esforço do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para acelerar a imunização dos brasileiros. Nesse sentido, Pacheco estima que todos os brasileiros acima de 18 anos sejam vacinados até dezembro. “Evidentemente, poderia ter sido muito mais ágil e muito mais eficiente, não há dúvida. Mas costumo dizer que engenheiro de obra pronta é muito fácil criticar aquilo que já passou. Na verdade, essa pandemia significou muitas dúvidas, muitos dilemas, além da enorme tristeza que ela gerou ao Brasil. E as ações foram tomadas frente a algo desconhecido”, disse o senador, que elogia o trabalho de Marcelo Queiroga. “Portanto, houve erros, houve acertos e nós estamos continuando nessa luta de enfrentamento à pandemia buscando acertar. E o que tenho observado desse novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é o desejo muito forte de acertar. Ele tem dialogado muito com o Congresso Nacional e tenho observado que, em termos de vacina, as notícias últimas são melhores do que as do passado, com aumento no número de doses da Pfizer, a Janssen   já antecipando suas entregas e o Butantan e a Fiocruz, que acabou sendo uma aposta acertada ter vacinas no Brasil”, analisou. (Rádio Itatiaia)

CPI

A CPI da Covid ouvirá nesta sexta-feira, a partir das 14h, os depoimentos de Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde, e de seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Eles denunciaram possíveis irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal. Luis Ricardo Miranda é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Ele relatou ao Ministério Público Federal e à imprensa ter recebido pressões para acelerar o processo de compra da Covaxin, da empresa indiana Bharat Biotech. A negociação está sob suspeita em razão do valor unitário das vacinas, considerado elevado, em torno de R$ 80, e da participação de uma empresa intermediária, a Precisa Medicamentos. Em entrevista ao jornal O Globo, Luis Ricardo disse ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre as suspeitas. O governo nega qualquer irregularidade. O requerimento convocando os depoentes foi do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Renan e o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), relataram preocupação com a segurança dos depoentes. Aziz solicitou à Polícia Federal proteção para os irmãos. Em pronunciamento na quarta-feira (23), Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, atacou o deputado e anunciou processo administrativo disciplinar contra o servidor. (Agência Senado)

CPI I

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta quinta-feira (24) para afirmar que a CPI da Covid não pode convocar governadores a depor. O julgamento ocorre no plenário virtual, e seis integrantes da corte já se posicionaram para estabelecer que a convocação de gestores estaduais por comissão parlamentar de inquérito federal configura violação ao pacto federativo. Os demais integrantes do tribunal têm até o fim desta sexta-feira (25) para incluírem seus votos no sistema. Os seis votos divulgados já representam uma derrota para o governo de Jair Bolsonaro. Na prática, o Supremo esvazia metade da CPI da Covid, que foi criada por ordem do próprio tribunal e tem dois focos: a gestão do governo federal no combate da pandemia e o uso de verbas federais repassadas aos estados. O veto à convocação dos governadores enfraquece o segundo ponto e, com isso, a CPI deve retomar uma agenda focada em depoimentos de pessoas ligadas ao governo Bolsonaro. Os ministros do Supremo se dividiram em duas correntes. A ministra Rosa Weber, relatora da ação, Edson Fachin e Cármen Lúcia entendem que a competência para analisar o uso de verbas federais repassadas aos estados é exclusiva do TCU (Tribunal de Contas da União). Os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Marco Aurélio, por sua vez, afirmaram que a CPI da Covid está autorizada a investigar a aplicação de recurso do governo federal nos estados, apesar de não poder convocar os governadores a prestar depoimento. (O Tempo)

Multa

A Justiça condenou o governo federal a pagar uma multa por danos morais coletivos no valor de R$ 5 milhões por ofensas contra as mulheres em declarações públicas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro e por outros membros da atual gestão. A decisão também condenou a União a realizar campanhas de conscientização sobre problemas sociais enfrentados pelas mulheres no Brasil, como violência doméstica e assédio sexual, no valor de R$ 10 milhões. Além das declarações do presidente, a Justiça Federal também levou em consideração para tomar a decisão falas em diversas situações, desde o início do governo, pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves; pelo ministro da Economia, Paulo Guedes; pelo ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo; e pelo deputado Federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Segundo a decisão, as declarações constituem abuso da liberdade de expressão no desempenho do poder estatal e afronta aos deveres basilares no desempenho das atribuições de seus cargos. A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal em agosto do ano passado. O órgão entrou com a ação por considerar que "desde o início da atual gestão, integrantes da cúpula do governo federal já proferiram uma série de declarações e atos administrativos que revelam um viés preconceituoso e discriminatório contra o público feminino, reforçando estigmas e estimulando a violência". (O Tempo)

Multa I

Na decisão divulgada nesta quarta-feira (23), a juíza Ana Lúcia Petri Betto, da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo, afirma que "se as expressões utilizadas, por si só, são dignas de espanto e repúdio, assumem ainda maior gravosidade quando inseridas no contexto fático e social em que se situam as cidadãs brasileiras, de intensa desigualdade e privação". Ainda segundo a magistrada, "não se mostra crível que ocupantes de altos cargos do Poder Executivo e do Poder Legislativo, a quem compete institucionalmente o estabelecimento de políticas públicas para a promoção da igualdade, da isonomia, da harmonia e da paz entre os cidadãos, façam uso de seus cargos para investir contra parcelas da população historicamente inseridas em situação de hipossuficiência social". A juíza determinou o bloqueio imediato de verbas do Orçamento da União como forma de garantia de implementação das obrigações determinadas na sentença. No caso do valor da multa de R$ 5 milhões, o dinheiro deverá ser destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Entre as declarações do presidente Jair Bolsonaro consideradas danosas está uma entrevista a jornalistas, em abril de 2019, na qual ele afirma que "o Brasil não pode ser o paraíso do turismo gay. Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay aqui dentro". (O Tempo)

Eleições

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem dez dias para informar ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as declarações recorrentes de que houve fraudes nas eleições. O prazo foi dado pelo ministro Gilmar Mendes nessa quinta-feira (24). O STF foi acionado pelo partido Rede Sustentabilidade, que pede multa de R$ 100 mil caso Bolsonaro não apresente provas das suspeitas levantadas sobre a urna eletrônica. Gilmar Mendes também pediu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o processo. Além da multa, o partido pediu que o presidente e seus assessores fossem proibidos de sugerir publicamente a existência de fraudes eleitorais no Brasil, sob pena de incorrerem no crime de desobediência. Na ação, a Rede afirmou ao Supremo que Bolsonaro descredibiliza o sistema eleitoral em razão de uma possível derrota na eleições de 2022. "Dessa forma, cria uma narrativa falaciosa de que há fraudes eleitorais, para que consiga, de modo contrário ao ordenamento posto, apoio popular e de outras forças para segurar-se no seu cargo", diz a petição inicial do processo. (Rádio Itatiaia)

Pesquisa

Caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 49% dos votos totais, segundo pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), ex-Ibope. Se considerados os votos válidos, o petista teria 56% das intenções e venceria já no primeiro turno. Já o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), ficaria em segundo lugar, com 23% dos votos totais e 26% dos válidos. A pesquisa avaliou também a viabilidade dos ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), bem como do governador de São Paulo João Doria (PSDB). O pedetista tem 7% dos votos totais, o tucano Doria, 5% e o demista, 3%. Votos brancos e nulos somam 10% e não souberam ou não responderam, 3%. O Ipec ouviu presencialmente 2.002 eleitores brasileiros em 141 cidades do País entre 17 e 21 de junho. A margem de erro de dois pontos percentuais. A pesquisa também perguntou se os eleitores votariam com certeza ou poderiam votar ou se não votariam de forma alguma em determinado candidato. Em Lula, 61% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votar nele (11 pontos percentuais a mais que em fevereiro), 36% que não votariam de jeito nenhum (8 p.p. a menos), e 3% que não conhecem o suficiente ou não responderam. (Estado de Minas)

Frio

A Defesa Civil emitiu, nesta quinta-feira (24), um aleta para baixa temperatura em Belo Horizonte. Até segunda-feira (28), os termômetros podem atingir 13°C nas primeiras horas do dia. De acordo com o órgão municipal, a baixa temperatura é consequência da atuação de uma massa de ar frio. Por essa razão, há algumas recomendações para o período. (Hoje em Dia)