Alemanha
A Alemanha bateu um novo recorde de contaminações por Covid-19 nas últimas 24 horas. A autoridade sanitária nacional informou que 75.961 mil novos casos foram diagnosticados em apenas um dia. O país já ultrapassou os 100 mil mortos pela doença desde o início da pandemia. A situação sanitária coloca em dificuldade o novo governo que deve assumir o comando do país no começo de dezembro. O futuro premiê Olaf Scholz reconheceu, na quarta-feira (24), que a situação é séria e que prevê ter um grupo do governo dedicado especialmente a crises sanitárias. Porém, a nova coalizão que vai governar o país liderada por Scholz não pretende estabelecer um lockdown nacional e visa como medida a ampliação do passaporte sanitário nos transportes públicos, além de restrições para os não vacinados. Nesta quinta-feira (25), a alta autoridade de saúde da França recomendou que a dose de reforço contra a Covid-19 seja administrada a todas as pessoas com mais de 18 anos, cinco meses após as duas primeiras doses. A sugestão dá indícios do teor das novas medidas do governo francês para lutar contra a nova onda da doença, que serão anunciadas ainda nesta quinta pelo ministro de saúde Olivier Véran. (Rádio Itatiaia)
Vacinação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (25) duas notas técnicas recomendando que o governo brasileiro adote a exigência de apresentação de certificado de vacinação contra a covid-19 para pessoas que entrarem no Brasil, seja de modo aéreo ou terrestre. Nos dois documentos, a apresentação do certificado de vacinação é aconselhada. Atualmente a política de entrada que está em vigor no país não exige a vacinação por nenhum meio. No entanto, a entrada de estrangeiros por rodovias ou quaisquer outros meios terrestres está proibida, com algumas exceções. A recomendação da Anvisa é, no futuro, só permitir a entrada de pessoas por este modal se estiverem vacinadas. "A inexistência de uma política de cobrança dos certificados de vacinação pode propiciar que o Brasil se torne um dos países de escolha para os turistas e viajantes não vacinados, o que é indesejado do ponto de vista do risco que esse grupo representa para a população brasileira e para o Sistema Único de Saúde", justifica a Anvisa nos dois textos. (Rádio Itatiaia)
Vacinação I
Caso a orientação seja aceita pelo Ministério da Saúde, quem desejar vir ao território brasileiro deverá ter se vacinado com as duas doses há pelo menos 14 dias. Além disso, no caso do transporte aéreo, o certificado deve ser combinado com a apresentação de um teste negativo. As notas técnicas publicadas pela Anvisa recomendam ainda que em qualquer tipo de entrada, sejam aceitas as vacinas aprovadas ou pela própria Anvisa ou pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além das vacinas já aprovadas pela Anvisa – da Pfizer, Oxford/AstraZeneca, Johnson e CoronaVac –, a OMS também já valida as da Moderna, Sinopharm e Covaxin. (Rádio Itatiaia)
Janssen
O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica na noite dessa quinta-feira (25) em que orienta que os 4 milhões de brasileiros que se vacinaram com o imunizante da Janssen tomem uma dose de reforço entre dois e seis meses após a primeira aplicação. A recomendação do ministério é que seja utilizado a vacina do mesmo fabricante. Segundo a nota, a orientação foi baseada em estudos científicos que mostram aumento significativo na imunidade após a aplicação de mais uma dose da vacina, principalmente com intervalo mais longo, de seis meses. Se a dose de reforço, segundo estudos, for aplicada com um intervalo de seis meses, os níveis de anticorpos aumentam nove vezes após uma semana com a imunização da Janssen. Esse índice segue aumentando em até 12 vezes quatro semanas após a aplicação do reforço. A nota técnica citou uma pesquisa norte-americana que demonstrou que a dose de reforço, quando aplicada com um intervalo mínimo de dois meses, fornece até 94% de proteção contra a covid-19. Com dose única do imunizante, o índice é de 75%. O estudo também demonstrou que os níveis de anticorpos aumentaram de quatro a seis vezes com a dose de reforço. Os resultados embasaram o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) a também recomendar a dose de reforço da Janssen. No caso de mulheres que se vacinaram com a Janssen e que estejam grávidas, a recomendação é que a dose de reforço seja feita com a vacina da Pfizer. (Agência Brasil)
BH
Belo Horizonte vai vacinar nesta sexta-feira (26) os adolescentes de 15 anos, com a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Para receber o reforço do imunizante o jovem deve ter tomado a primeira dose do imunizante da farmacêutica Pfizer. Além disso, deve comparecer a um ponto de vacinação portando documento com foto, CPF, cartão de vacina com a dose anterior e comprovante de endereço. A prefeitura da capital também vai promover, amanhã (25), a aplicação da terceira dose em profissionais da saúde, a partir de 18 anos, completos até o dia 30 de outubro. O horário de funcionamento dos locais de vacinação é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, para pontos fixos e extras, e das 8h às 16h30 para o drive-thru (veja aqui os endereços). Há também quatro pontos de vacinação com horário noturno. Os públicos elegíveis para se vacinar nesse período são exclusivamente os convocados para o dia em questão. (Hoje em Dia)
Carnaval
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) deve aconselhar as 853 cidades do Estado a não realizarem festas de Carnaval em 2022. A informação foi repassada pelo secretário Fábio Baccheretti em entrevista a O TEMPO. Segundo ele, o governo estadual não irá incentivar a realização de grandes eventos públicos, como desfiles de escolas de samba e blocos de rua, mas vai orientar os gestores municipais a se prepararem para as manifestações espontâneas. Por conta do crescimento acelerado de casos de Covid em diversos países da Europa, há uma indefinição das prefeituras mineiras sobre a realização ou não de eventos públicos durante o feriado de 1º de março de 2022. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) já se manifestou pela suspensão do Carnaval no Brasil. Nesta terça-feira (23), o governador Romeu Zema afirmou que as prefeituras não devem ficar omissas em relação às manifestações espontâneas que devem acontecer durante o feriado de Carnaval. Embora acredite ser importante não haver incentivo para grandes eventos durante o Carnaval, o secretário defende que os municípios se preparem para as aglomerações que inevitavelmente devem ocorrer, já que grande parte da população está vacinada e se sentindo mais segura. “Os grandes já estão acontecendo, como os jogos de futebol com 60 mil pessoas. Por isso, não dá para achar que não vão acontecer as festas de Carnaval. Entre nós, gestores de órgãos públicos, não adianta falar que não vamos participar de nada. Cada município não deve fomentar o Carnaval, mas tem que dar as diretrizes para aquelas manifestações que espontaneamente vão acontecer. Organizar para que as festas que vão acontecer de forma espontânea tenham menor risco possível”, explicou Baccheretti. O secretário explica que a realidade epidemiológica atual dos países europeus preocupa, mas os riscos de o mesmo se repetir no Brasil são menores. Baccheretti acredita que, em fevereiro de 2022, 90% da população em Minas já vai estar completamente imunizada e boa parte dos mineiros vai ter recebido a dose de reforço. Neste momento, 74% da população com mais de 12 anos em Minas está completamente imunizada. (O Tempo)
Orçamento secreto
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediram nesta quinta-feira (25), em documento endereçado à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), a revogação de trecho da decisão da magistrada que suspendeu a execução das emendas de relator, o chamado "orçamento secreto". Ao contrário das emendas individuais, que seguem critérios bem específicos e são divididas de forma equilibrada entre todos os parlamentares, as emendas de relator não seguem critérios usuais. Nesse tipo de modalidade de destinação de recursos, há a identificação do órgão orçamentário, da ação que será desenvolvida e até do favorecido pelo dinheiro. Mas o nome do congressista que indicou a destinação da verba fica oculto. No pedido, os congressistas defendem o restabelecimento da execução orçamentária das emendas de relator-geral, por decisão monocrática de Rosa Weber ou por decisão conjunta dos ministros, "evitando-se [com isso] prejuízos irreparáveis à execução de políticas públicas importantes para a sociedade brasileira". Ainda segundo os presidentes da Câmara e do Senado, a revogação da medida evitará "a judicialização em massa de relações jurídicas já constituídas e elevada probabilidade de responsabilidade civil da União" em razão do não cumprimento de contratos. O documento também é assinado pelos advogados das duas casas. No início deste mês, a ministra determinou, a pedido de partidos políticos, a suspensão integral e imediata da execução das emendas de relator. A decisão foi referendada em julgamento da Corte, por 8 votos a 2. Na decisão, a ministra afirmou ainda que o Congresso criou dois regimes para a execução das emendas, sendo que um é transparente e o outro é um "sistema anônimo de execução das despesas decorrentes de emendas do relator". (G1)
Brumadinho
A Polícia Federal indiciou 19 pessoas e duas empresas no segundo inquérito que investiga o rompimento da barragem B1 da Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. A investigação foi relatada na noite desta quinta-feira (25) pelo delegado Cristiano Campidelli, titular da Delegacia de Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico. Agora, cabe ao Ministério Público Federal prosseguir com a denúncia na Justiça. A coluna apurou que o relatório do inquérito tem conteúdo e nomes semelhantes aos colocados da denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais em janeiro de 2020. Os crimes apurados e inseridos neste inquérito da PF também são semelhantes aos denunciados pelo MPMG, com o acréscimo de crimes contra sítio arqueológico. Neste inquérito, a PF investigou quem são os responsáveis pelas 270 mortes no rompimento da barragem. Na primeira investigação, relatada no final de 2019, a polícia havia apurado as responsabilidades que levaram ao rompimento. (Rádio Itatiaia)
Atentado
A Polícia Federal reabriu a investigação sobre o atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018. O inquérito foi retomado após o sinal verde do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, que no início do mês derrubou as restrições que vinham travando as apurações. A PF poderá agora analisar o material obtido a partir da quebra de sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que na época do crime defendeu Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada. O delegado Rodrigo Morais Fernandes também poderá acessar o conteúdo da operação que fez buscas no escritório do advogado, ainda em 2018. Na ocasião, os agentes apreenderam celular, livros caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários, mas não puderam se debruçar sobre o material por decisão liminar da Justiça, anulada no último dia 3 pelo TRF1. A linha de investigação retomada pela PF busca verificar se alguém pagou pelo trabalho de Zanone no caso ou se o advogado assumiu a defesa de Adélio para ganhar visibilidade. Em etapas anteriores, a Polícia Federal concluiu que Adélio agiu sozinho, sem cúmplices ou mandantes. Ele também foi considerado incapaz de responder pelo crime por sofrer distúrbios psicológicos e cumpre medida de segurança na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, por tempo indeterminado. (Estadão)
Chuva
Prepare-se, pois vem chuva forte aí! A Defesa Civil da capital emitiu alerta de previsão de chuva forte acompanhada de granizo, com rajadas de vento e com volume de até 70 mm para Belo Horizonte e região metropolitana. A previsão do tempo indica pancadas para o sábado (27). De acordo com o órgão, a chuva deve ser provocada pelo avanço de uma frente fria sobre o Estado. (O Tempo)
Conmebol
O critério do gol fora de casa não valerá mais a partir da próxima temporada nos campeonatos de futebol do continente sul-americano. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (25) pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), após reunião do conselho para discutir os últimos detalhes da final da Copa Libertadores, no próximo sábado (27), entre Flamengo e Palmeiras, em Montevidéu (Uruguai). De acordo com a entidade, o cancelamento da regra garantirá mais “justiça esportiva”. Pelo Twitter, o presidente da entidade Alejandro Domínguez afirmou que “ todos os gols dos torneios da Conmebol terão o mesmo valor, os muitos gols convertidos como visitante não serão mais considerados como fator de desempate. Com isso, visa-se uma maior justiça esportiva”. Além da entidade sul-americana, a Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) decidiu abolir o critério do "gol fora de casa" em junho deste ano. Já a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não adota mais a regra em suas competições desde 2018. (Agência Brasil)