Coronavírus

O Brasil teve 1.141 novas mortes registradas em função da covid-19 registrados nas últimas 24 horas, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira. O país chegou a 54.971 óbitos em função da pandemia. O balanço também teve 39.483 novos casos registrados, totalizando 1.228.114. Estão em observação 499.414 pacientes; 673.729 se recuperaram. Diferentemente de balanços anteriores, o desta quinta-feira não trouxe o número de mortes em investigação. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,5%. A mortalidade (óbitos por 100.000 habitantes) foi de 26,2. A incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 584,4. Os estados com mais falecimentos são São Paulo (13.759), Rio de Janeiro (9.450), Ceará (5.875), Pará (4.748), Pernambuco (4.488), Amazonas (2.731), Maranhão (1.871), Bahia (1.601), Espírito Santo (1.490), Alagoas (958) e Paraíba (842). São Paulo também lidera entre os estados com maior número de casos (248.587), seguido de Rio de Janeiro (105.897), do Ceará (102.126), do Pará (94.036) e do Maranhão (74.925).(Agência Brasil)

Minas

Com 806 mortes pela covid-19 em Minas, vários municípios voltando a restringir o funcionamento do comércio e a taxa de ocupação de leitos alcançando 91,3%, o secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, disse nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que o momento é de ampliar o isolamento social para evitar o pico da doença. “Esse aumentar o isolamento é a função e obrigação de cada cidadão. Não é só do governo do estado, nem das prefeituras. Cada cidadão tem que entender que, se agora nós tivermos um caminho de isolamento adequado, nós não teremos o pico”, disse. Sobre o recuo na flexibilização de algumas cidades no programa Minas Consciente, como Barbacena, Conselheiro Lafaiete e Ouro Branco, que passam a autorizar apenas o comércio essencial a partir deste sábado (27), o secretário adjunto de estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, disse que a medida é para preservar a saúde da população. No boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira também são registrados 32.769 casos, sendo 12.497 pacientes acompanhados e 19.466 recuperados. (Rádio Itatiaia)

BH

Belo Horizonte bateu recorde de ocupação dos leitos de UTI para COVID-19 nessa quarta-feira (24). Segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta (25), 85% das unidades de terapia intensiva, aquelas dedicadas a pacientes em estado grave da doença, estavam em uso na quarta. O indicador afasta ainda mais a possibilidade de uma nova flexibilização do comércio em Belo Horizonte. Nesta sexta-feira (26), em nova coletiva de imprensa, os membros do comitê de enfrentamento à pandemia do Executivo municipal vão comunicar a decisão do prefeito Alexandre Kalil (PSD). Vale lembrar que a decisão se baseia em três indicadores: as taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria para COVID-19 a transmissibilidade de cada pessoa doente em BH. Esse último parâmetro, ao contrário dos demais, a prefeitura não atualiza diariamente em seus boletins, apenas durante as coletivas de imprensa. Conforme o boletim desta quinta, BH tem 297 unidades de terapia intensiva. São 15 a mais que no levantamento anterior. Ainda assim, a ocupação subiu de 84% para 85%. Na prática, 252 leitos estavam ocupados e 45 disponíveis na quarta. Esse índice coloca a capital na chamada “zona vermelha”. Isso acontece quando o parâmetro ultrapassa a marca dos 70%. A capital mineira está nessa condição desde o último dia 8. (Estado de Minas)

Máscara

O projeto do prefeito Alexandre Kalil (PSD) que torna obrigatório o uso de máscaras em locais públicos e privados de Belo Horizonte foi aprovado em 2º turno na Câmara Municipal na tarde desta quinta-feira, em sessão extraordinária. O texto prevê multa de R$ 100 em caso de descumprimento da norma. Foram 28 votos a favor do texto, 5 votos contra e 2 abstenções. Favorável ao projeto, o vereador Wesley Autoescola (Pros) lembrou da taxa de ocupação de leitos em BH, que se aproxima de 90%, podendo levar a um colapso do sistema de saúde. “Para que ninguém venha a ser multado o ato é simples: use a máscara. O meu desejo é que a prefeitura chegue no final desta pandemia e ela não tenha arrecadado nada, pelo contrário. Usar máscara é um ato de amor próximo”, disse. Apenas uma emenda foi aprovada, prevendo que pessoas em situação de rua não sejam multadas. Emendas modificando o valor, a destinação do dinheiro e instituindo o primeiro uma notificação e só depois a multa acabaram derrubadas pelo plenário. (Rádio Itatiaia)

Educação

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na tarde desta quinta-feira que o professor Carlos Alberto Decotelli da Silva será o novo ministro da Educação. Em uma postagem nas redes sociais, Bolsonaro publicou uma foto ao lado do indicado e destacou a formação acadêmica dele. O novo ministro ocupava até recentemente o cargo de presidente do Fundo Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, responsável por executar parte das ações da pasta relacionadas à educação básica em apoio aos municípios, como alimentação e transporte escolar. Ele entra no lugar de Abraham Weintraub, demitido na semana passada. É o terceiro ministro a comandar o MEC desde o início do governo Bolsonaro. Segundo informações oficiais, Decotelli atuou durante toda a transição de governo após a eleição de Bolsonaro, em 2018, e ajudou a definir ideias e novas estratégias para as políticas educacionais da atual gestão. Financista, autor de livros e professor, Decotelli fez pós-doutorado na Bergische Universitãt Wuppertal (Alemanha), é doutor em administração financeira pela Universidade Nacional de Rosário (Argentina), mestre em administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), possui MBA em administração também pela (FGV) e é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O novo ministro ainda passou pelas Forças Armadas como professor, e atualmente é oficial da reserva da Marinha. (Rádio Itatiaia)

Flávio Bolsonaro

A Justiça do Rio aceitou na tarde desta quinta-feira, um habeas corpus (HC) apresentado pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para ele ser julgado pela segunda instância no Caso Queiroz. Por 2 votos a 1, os desembargadores da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça fluminense concordaram com o argumento de que Flávio teria direito a foro especial. Representado pelos advogados Rodrigo Roca e Luciana Pires, o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, argumentava que, por ser deputado estadual na época dos crimes supostamente praticados, teria direito a ser julgado pelo Órgão Especial do TJ, onde os parlamentares fluminenses têm foro. Votou contra o HC a desembargadora Suimei Meira Cavalieri (relatora); a favor, Monica Tolledo De Oliveira e Paulo Sergio Rangel Do Nascimento. Eles afirmaram que o caso deveria tramitar na segunda instância, mas que as decisões tomadas até aqui não seriam anuladas imediatamente: o Órgão Especial precisaria reavaliá-las. Se fosse aprovado do modo como a defesa pedia, o habeas corpus teria poder de anular decisões do juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da primeira instância, ao longo do inquérito das "rachadinhas". Entre elas, a prisão preventiva de Fabrício Queiroz e quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico. O caso está prestes a ter a primeira denúncia apresentada pelo Ministério Público, segundo pessoas que acompanham a investigação. (Agência Estado)

Bolsonaro

Pesquisa Datafolha mostra que 44% consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo e 32% ótimo ou bom. O levantamento foi divulgado na noite dessa quinta-feira (25) e mostra estabilidade em relação à pesquisa anterior, feita em maio.A pesquisa, divulgada pela Folha de S. Paulo, foi realizada em 23 e 24 de junho, com 2.016 brasileiros pelo celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Confira os resultados: Ótimo/bom: 32%; Regular: 23%; Ruim/péssimo: 44%; Não sabe/não respondeu: 1%. (Rádio Itaitaia)

IRPF

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) reuniu as principais dúvidas sobre o Imposto de Renda Pessoa Física para ajudar os contribuintes na reta final da declaração. O prazo, que termina todos os anos no dia 30 de abril, foi prorrogado em 2020 para 30 de junho em virtude da pandemia do novo coronavírus. A declaração de Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70; recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros. Leia aqui as principais dicas do CFC para o contribuinte. (Agência Brasil)

Tempo seco

Após dias de umidade relativa do ar em níveis muito baixos, parece que o tempo seco dará uma trégua. O final de semana tem previsão de chuva para a maior parte do estado - já começando nesta sexta-feira (26). Em BH, a previsão ainda é de tempo seco nesta sexta, mas já com a presença de algumas nuvens no céu. Os termômetros devem ficar entre 13°C e 27°C. Há previsão de chuvas isoladas para hoje no Sul/Sudoeste, Campo das Vertentes e Zona da Mata. O céu fica nublado nos vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha. Nas demais regiões, a previsão é de céu claro a parcialmente nublado. A máxima no estado deve ser de 31°C, no Triângulo, e mínima de 7°C, no Sul. No sábado (27), já há previsão de chuvas também para o Triângulo, Alto Paranaíba e Oeste do Estado. Na Grande BH, a precipitação só deve chegar no domingo (28), mas de forma leve. As chuvas ocorrerão em decorrência de uma frente fria vinda da Região Sul do país. Em todos os casos, serão precipitações leves e isoladas, mas que já contribuirão para o aumento da umidade relativa do ar. (Estado de Minas)