JUIZ DAS GARANTIAS
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou hoje (26) a criação de um grupo de trabalho para avaliar a aplicação do mecanismo de juiz das garantias, previsto no projeto anticrime sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na terça-feira (24). Com a medida, o CNJ deverá apresentar formas de regulamentação da questão até meados de janeiro de 2020. Pela lei sancionada, a atuação do juiz das garantias começará a valer no dia 23 de janeiro, 30 dias após o ato de sanção da norma. Após a sanção, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) afirmou que criação do juiz das garantias é inconstitucional e que vai recorrer ao STF para suspender a aplicação da norma. (Agência Brasil)
DESEMPREGO
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O resultado veio abaixo do piso do intervalo das expectativas captadas pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,3% e 11,5%, com mediana de 11,4%. Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,6%. No trimestre até outubro deste ano, a taxa também foi de 11,6%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.332 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa alta de 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. (Estado de Minas)
INFLAÇÃO DE BH
Os supersticiosos de plantão costumam trabalhar com afinco nestes dias, determinando metas ambiciosas para o novo ano, mas é melhor não se deixar enganar. O aguardado 2020 prenuncia mais dificuldades, diante da recuperação muito lenta da economia. Nada fácil compartilhar o balanço positivo de 2019 feito pelo presidente Jair Bolsonaro. O país terminou 2019 metido numa realidade de indicadores de preços e de emprego, na qual o consumidor tem de fazer certo esforço para se encaixar. A inflação está controlada. Contudo, o arroz com feijão não custa menos de R$ 16, mesmo que o consumidor encontre esses produtos em oferta nas grandes redes de supermercados. As carnes encareceram ao ponto de o cliente ter de pagar, no açougue, R$ 42 pelo quilo de uma simples chã de dentro. Quando considerada a despesa típica, em Belo Horizonte, com a cesta de produtos básicos, foi preciso desembolsar, em novembro, R$ 393,58, segundo o Dieese. O gasto, na capital mineira, levou nada menos de 42,8% do salário mínimo e obrigou o trabalhador a cumprir jornada de 86 horas e 46 minutos só para colocar a comida na mesa. Nada indica que haverá alívio no bolso das famílias, já puído, pelo menos neste começo de 2020. A carne tem mostrado seus pulos desde novembro e não está sozinha. Despesas com condomínio, plano de saúde e a conta de energia também despontaram na inflação deste ano, medida de janeiro a novembro pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Fundação Ipead, vinculada à UFMG. Numa competição indesejável com as carnes, condomínio, plano de saúde e energia ficaram muito mais caros que a média de reajuste de preços, com aumentos de 7,83%, 7,35% e 14,17%, respectivamente, ao passo que o IPCA variou 4,10% neste ano. É para esses produtos que Thaize Martins, coordenadora de pesquisas da Fundação Ipead, chama a atenção das donas de casa. E, ainda assim, não vamos nos esquecer daquelas contas tradicionais de começo de ano que inflam o bolso, como IPTU, IPVA e material escolar. (Estado de Minas)
IBOVESPA
Principal índice do mercado de ações brasileiro, o Ibovespa votou a fechar no maior nível da história. O indicador encerrou esta quinta-feira (26) aos 117.203 pontos, com alta de 1,17%. Essa foi a segunda sessão consecutiva de recorde do índice. Apenas em dezembro, o Ibovespa acumula alta de 8,29%. No ano, o índice subiu 33,35%. No mercado de câmbio, o dia foi marcado pela queda da moeda norte-americana. O dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 4,062, com recuo de R$ 0,017 (-0,42%). A divisa acumula queda de 4,21% em dezembro. (Agência Brasil)
REITORES DE UNIVERSIDADES
O presidente Jair Bolsonaro assinou, na última terça-feira (24), uma Medida Provisória (MP) que altera as regras para a escolha de reitores das universidades e institutos federais. A MP fixa a representatividade de 70% de votos de professores na composição da lista tríplice de onde sairá o novo reitor. Os outros 30% são divididos igualmente entre alunos e servidores efetivos. O presidente poderá nomear qualquer um dos três indicados na lista resultante da votação. Antes da edição dessa MP, as universidades podiam decidir pelo modelo de eleição, podendo atribuir pesos iguais para cada uma dessas categorias. Além disso, até então, era tradição o presidente da República nomear o primeiro nome da lista tríplice. No início do ano, reitores chegaram a pedir que Bolsonaro mantivesse o costume. Para o governo, a medida “garante autonomia à comunidade acadêmica”. “O objetivo do novo texto é fortalecer a governança no processo de escolha de reitores”, afirma o Ministério da Educação (MEC). Segundo a pasta, houve judicialização de sete processos de escolha de reitores. Pelas redes sociais, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República afirmou que "a eleição e a nomeação de reitores vão ficar mais justas e transparentes". No próximo ano, estão previstas 24 nomeações para reitores de universidades federais e nove de institutos federais. (Agência Brasil)
FAMÍLIA E BONS COSTUMES
A promessa de liberalismo na economia e conservadorismo nos costumes ajudou a eleger o presidente Jair Bolsonaro num país dividido entre os baixos índices financeiros e as possibilidades de exclusão de minorias. À frente do Planalto há quase um ano, o presidente reafirmou seu compromisso com a agenda da "família e dos bons costumes" no lançamento do partido bolsonarista Aliança Pelo Brasil, sinalizando a intenção de seguir adiante com o discurso de campanha. Direcionada aos 57 milhões de brasileiros que o colocaram na Presidência da República, a sigla não é unanimidade entre os brasileiros – nem contempla todos. Lido na convenção nacional do Aliança pelo Brasil, o programa do partido que Bolsonaro tenta criar, define a legenda como "soberanista", que rechaça as "falsas promessas do globalismo", e trata o aborto como "uma traição social". A justificativa é que todos que defendem a interrupção da gestão já nasceram. O evento ocorreu em um hotel de luxo em Brasília, nas proximidades do Palácio da Alvorada, há dois meses. A legenda tem núcleos temáticos que não incluem negros ou LGBTs. De extrema-direita, o presidente questiona os direitos das minorias e defende as ditaduras. Ao citar uma declaração do ator norte-americano Morgan Freeman, que defendeu o silêncio sobre o racismo como forma de combatê-lo, Bolsonaro disse em entrevista que “não tinha essa coisa de bullying” quando ele era jovem. “O gordinho dava pancada em todo mundo, hoje em dia ele chora. Acontece as brincadeiras entre as crianças. Não tem que ter uma política para isso. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, da mulher, do gay, do nordestino, do piauiense”.(Estado de Minas)
ESTRADAS MINEIRAS
Previsão de tempo instável, obras nas rodovias e estradas com bloqueios são algumas armadilhas que os motoristas terão pela frente em Minas Gerais na saída para o ano-novo. Dados do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG) – que não incluem as rodovias federais que cortam o estado –mostram que 35 trechos de estradas mineiras estão com algum tipo de interdição. A maioria dos problemas surgiu junto com as chuvas, como é o caso de erosões. E basta olhar pelo retrovisor do período de Natal para perceber que a situação é de alerta. Levantamento do Estado de Minas mostra que ao menos 16 pessoas perderam a vida entre os dias 20 e 25, média de 2,5 mortes por dia. É bom lembrar também que a fiscalização está reforçada, tanto nas vias estaduais e federais, inclusive com o retorno dos radares móveis. Ontem, quem saiu da capital mineira já enfrentou lentidão. Longas filas se formaram, principalmente, na BR-381, no caminho para o Espírito Santo. A rodovia está sendo duplicada, por isso há vários trechos com estreitamento de pista.Uma das estradas com problemas é a MGC-120, entre Coimbra e Ervália, na Zona da Mata. O tráfego está em meia pista desde 16 de dezembro. Assim como na LMG-744, entre São José da Safira e Nacip Raydan; AMG-2330, entre LMG-788, em Tarumirim, e Alvarenga; e MG-311, trecho entre Campanário e Pescador. Já na MG-235, entre Serra da Saudade e São Gotardo, e na MG-060, no entrocamento da BR-352 e Pompéu, o tráfego está precário. Por fim, a erosão na pista atrapalha a viagem dos motoristas que passam pela LMG-828, entre o entrocamento com a MG-265 e Piscamba, distrito de Jequeri, e também na MG-329, entre Rio Vermelho e Córrego da Fumaça. Logo na saída de Belo Horizonte os motoristas já podem enfrentar problemas. Principalmente quem segue para o Espírito Santo pela BR-381. A rodovia passa por obras de duplicação, o que deixa vários trechos com afunilamento de pista. “É uma rodovia com muitas curvas, passando por obras, com grande tráfego de veículos e de pista simples. Então, vai exigir dos motoristas um cuidado muito maior e, principalmente, paciência”, alertou o inspetor Aristides Júnior, chefe do Núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Minas. (Estado de Minas)
TEMPERATURA
O fim de semana será de céu nublado com possibilidade de chuvas durante a tarde e bastante calor desta sexta-feira (27) até o domingo (29). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura mínima será de 18ºC e a máxima de 31ºC. Já para o interior de Minas, há previsão de chuva para as regiões Noroeste, Triângulo Mineiro e Sul. A temperatura mínima deve ser de 14ºC no Sul de Minas e a máxima é de 38ºC no Norte. A virada de ano entre a próxima terça-feira (31) e quarta-feira (1) será de céu nublado com possibilidade de chuva em Belo Horizonte. A temperatura mínima deve ser de 18ºC e a máxima de 30ºC, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Para o interior de Minas, há previsão de chuvas para o Sul de Minas, Zona da Mata e Triângulo Mineiro. A temperatura mínima será de 15º no Sul e 38ºC no Norte. (O Tempo)
RÉVEILLON DE COPACABANA
Na noite da virada do ano de 2019 para 2020 na Praia de Copacabana terá uma festa com 16,9 toneladas de fogos, distribuídas em dez balsas, numa queima de 14 minutos sincronizada com trilha sonora exclusiva, o chamado show piromusical. O esquema operacional para o réveillon na cidade foi apresentado hoje (26) pela prefeitura. O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também apresentou hoje a participação do estado na festa. Segundo ele, o evento vai custar R$ 10 milhões, dos quais R$ 5,5 milhões virão de patrocínios da Lei de Incentivo à Cultura do estado. “Este ano a expectativa é superar 2,8 milhões de pessoas na festa em Copacabana. Estamos com quase 90% de ocupação da rede hoteleira”, disse hoje o governador no Palácio Guanabara, sede do executivo estadual. O presidente da Riotur, Marcelo Alves, confirma a expectativa de público, o mesmo número alcançado no ano passado, e disse que os hotéis esperam atingir a capacidade máxima até o dia 31. (Agência Brasil)
CAZAQUISTÃO
Um avião comercial com quase 100 pessoas a bordo caiu nesta sexta-feira pouco depois de decolar na cidade de Almaty, no Cazaquistão, uma tragédia que deixou pelo menos 12 mortos. A aeronave, um Fokker-100 da companhia local de baixo custo Bek Air, caiu às 7h22 (22h22 de Brasília, quinta-feira), 17 minutos após a decolagem no aeroporto de Almaty. O voo seguia de Almaty para a capital Nursultan (antiga Astana), mais ao norte, com 98 a 100 pessoas a bordo, incluindo cinco membros da tripulação. As autoridades chegaram a anunciar 15 mortes no acidente, mas o Comitê de Situações de Emergências revisou o balanço para 12 vítimas fatais. De acordo com a lista divulgada pelo comitê, oito pessoas, incluindo o piloto do avião, Marat Muratbaiev, morreram no momento do desastre, duas enquanto recebiam atendimento médico no aeroporto e duas no hospital.(O Tempo)
FILIPINAS
As Filipinas elevaram hoje (27) para 28 o número de mortos causados pela passagem do Tufão Phanfone no centro do país. A forte chuva e os ventos, que chegaram a 195 quilômetros (km) por hora, deixaram ainda dois feridos e 12 desaparecidos. O balanço anterior indicava 16 mortos durante a passagem do tufão, que atingiu as Filipinas no dia de Natal. Segundo o último relatório divulgado pela Agência Nacional de Prevenção de Desastres, o tufão já se encontra fora do arquipélago, a cerca de 335 km a oeste de Subic, na costa noroeste. A maioria dos mortos foi registrada na ilha de Panay. O tufão destruiu barcos, casas e causou inundações, forçando cerca de 39 mil pessoas a deixarem suas casas e ir para abrigos temporários. Quase 90 municípios ficaram sem eletricidade. O tufão causou outros danos, sobretudo no setor da pesca e em cerca de 60 mil hectares de áreas de cultivo, avaliados em mais de 571 milhões de pesos (cerca de 10,15 milhões de euros). (Agência Brasil)