Covid-19

Nesta quinta-feira, completou um mês do primeiro caso confirmado  do novo coronavírus (covid-19) no Brasil. Durante este período a pandemia produziu 77 mortes, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada ontem, 26. A taxa de letalidade é de 2,7%. Os estados com maior número de infectados são: São Paulo (1052), Rio de Janeiro (421), Ceará (235) e o Distrito Federal (200). A maior parte dos óbitos pela doença também ocorreu em São Paulo (58). O Rio registra nove mortes, Pernambuco e Ceará três cada um, enquanto Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amazonas e Goiás registraram um óbito cada um. Considerando um mês após o primeiro infectado, o Brasil fica atrás da China (213 mortes e 9.802 casos) mas a frente da Itália (29 mortes e 1.694 casos). O total de casos confirmados saiu de 2.433 na quinta para 2.915 casos. O resultado desta quinta marcou um aumento de 54% nos casos em relação ao início da semana, quando foram contabilizadas 1.891 pessoas infectadas. (Agência Brasil)

BH

Morreu nessa quarta-feira (25) uma criança com suspeita de infecção pelo novo coronavírus em Belo Horizonte. A vítima estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Camilo, no Bairro Floresta, Região Leste da capital mineira. Segundo a Unimed-BH, que administra o hospital, o paciente enfrentava um quadro de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Há suspeita de que a complicação tenha ocorrido por causa da Covid-19. O hospital, de acordo com a Unimed, seguiu o protocolo do Ministério da Saúde, fez a coleta do exame da criança e o encaminhou ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs-Minas). Contudo, ainda não há resultado para o exame. Se o diagnóstico for confirmado, essa seria a primeira vida perdida pela doença computada em Minas Gerais. (Estado de Minas)

Eduardo Cunha

A juíza substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, colocou o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha em prisão domiciliar após o emedebista ser submetido a um exame de coronavírus. Cunha realizou uma cirurgia na semana passada com médico diagnosticado com Covid-19. Cunha foi condenado na Lava Jato a 14 anos e seis meses de prisão por propina de 1,3 milhão de francos suíços, fruto da compra de um campo de petróleo na África pela Petrobras. Segundo a própria Hardt, o ex-presidente da Câmara é um dos 'notórios' alvos da operação e teve a prisão preventiva decretada para evitar obstáculos às investigações ou a sua fuga. Cunha tem nacionalidade italiana. Na decisão, Gabriela Hardt relembra que ainda não foi possível identificar todos os valores desviados que são relacionados a Cunha na Lava Jato, porém a situação de saúde do ex-presidente da Câmara faz necessária a ida para o regime domiciliar. Nessa terça, 25, o médico que realizou a cirurgia em Cunha no Rio de Janeiro foi diagnosticado com Covid-19. O emedebista fez o teste para coronavírus e, de acordo com a defesa, aguarda o resultado que deve ser encaminhado em até 48 horas. Como Cunha tem 61 anos e problemas de saúde, como anemia, a defesa alegou que ele se enquadrava no grupo de risco da doença. (Estado de Minas)

EUA

Os Estados Unidos ultrapassaram a China e a Itália como o país com o maior número de casos de coronavírus, de acordo com dados da agência de notícias britânica Reuters. Nova York, Nova Orleans e outros áreas de forte incidência enfrentam um aumento nas hospitalizações e iminente escassez de suprimentos, pessoal e leitos para os doentes. As instalações médicas estão com poucos ventiladores e máscaras protetoras e são prejudicadas pela capacidade limitada de testes de diagnóstico. O número de casos de coronavírus nos Estados Unidos chegou a 81.378. A China ficou em segundo lugar com 81.340 casos, segundo os últimos dados, e a Itália em terceiro: 80.539. Pelo menos 1.178 pessoas morreram nos Estados Unidos pelo coronavírus. (Agência Brasil)

Reino Unido

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, de 55 anos, está infectado com o coronavírus, de acordo com uma nota do governo divulgada nesta sexta-feira (27). O político conservador teve sintomas leves e vai se isolar. De acordo com um comunicado do governo britânico, ele vai continuar a liderar os esforços contra a epidemia. Segundo um porta-voz do governo, os sintomas apareceram na quinta-feira, um dia após Johnson ter ido ao Parlamento do país para uma sessão de perguntas e respostas.A mídia britânica afirma que outros ministros poderão se isolar, por terem tido contato com Johnson. (G1)

 

Atestado

A Câmara aprovou na noite dessa quinta-feira (26) em seu segunda sessão virtual da história, um projeto que dispensa o trabalhador infectado por coronavírus de apresentar atestado médico para justificar a falta e garantir o recebimento de salário. O objetivo é evitar uma corrida aos hospitais para quem tem sintomas leves apenas em busca do atestado e conter a propagação o vírus. A matéria precisa ser aprovada pelo Senado para virar lei. A proposta, de autoria do deputado Alexandre Padilha (PT-SP), garante afastamento por sete dias, dispensado o atestado médico. Em caso de quarentena imposta, o trabalhador poderá apresentar, a partir do oitavo dia, documento eletrônico regulamentado pelo Ministério de Saúde ou documento de unidade de saúde do SUS. (Agência Estado)

Auxílio

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (26) projeto que prevê concessão durante três meses de auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais e de R$ 1.200 para mães responsáveis pelo sustento da família. A ajuda, que ganhou o apelido de "coronavoucher", foi aprovada por votação simbólica em sessão em que os deputados participaram virtualmente. Somente líderes partidários e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estiveram presentes no plenário. Agora, o texto vai ao Senado. Os senadores devem apreciar o texto na semana que vem. ​Inicialmente, a equipe econômica queria conceder R$ 200 aos informais. Na terça, admitiu elevar o valor a R$ 300. O relator do projeto, Marcelo Aro (PP-MG), decidiu aumentar o auxílio para R$ 600 após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defender o novo valor em declarações no Palácio da Alvorada. "Está em R$ 500 e talvez passe para R$ 600. Eu conversei com o Paulo Guedes [ministro da Economia] ontem [quarta] e eu não tomo a decisão sem falar com o respectivo ministro", disse. "Pode ser, mas eu não sei quantos bilh​ões a mais a cada R$ 100, para você ter uma ideia", acrescentou. Segundo integrantes da equipe econômica, o impacto deve ficar em R$ 44 bilhões durante os três meses.Maia elogiou a decisão do relator e parabenizou o presidente pela decisão. "Fico feliz pelo relatório, pela decisão, pelo diálogo, mostrando que aqui no Parlamento nós recebemos uma proposta de R$ 200. E com diálogo com o próprio governo, com a decisão do próprio presidente, nós agradecemos", afirmou no plenário. (O Tempo)

Auxílio I

Para receber o auxílio, o trabalhador não pode receber aposentadoria, seguro-desemprego ou ser beneficiário de outra ajuda do governo. Também não pode fazer parte de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família. Segundo o projeto, até dois membros da família terão direito ao auxílio. Se um deles receber o Bolsa Família, terá que optar pelo benefício que for mais vantajoso. Caso escolha o auxílio, o Bolsa Família fica suspenso durante o período em que vigorar a ajuda emergencial. As mulheres de famílias monoparentais receberão duas cotas, também com a mesma restrição envolvendo o Bolsa Família. O dinheiro será pago por bancos públicos federais em conta-poupança digital. A instituição financeira poderá abrir automaticamente a conta em nomes dos beneficiários. O auxílio só será concedido àqueles que tiverem renda mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar até três salários mínimos. (O Tempo)

Saúde

O secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em entrevista coletiva à distância concedida nesta quinta-feira, anunciou R$ 51 milhões para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Minas Gerais e R$ 32 milhões para investimento primário nos municípios. Ele também disse que continua valendo em todo estado a regra do isolamento social, mas que as medidas podem ser alteradas de acordo com a evolução da doença no país e com as orientações de especialistas e autoridades no tema.“É fundamental neste momento para evitar o crescimento exponencial dos quadros de coronavírus o isolamento, essa foi a orientação que nós tivemos no início da semana passada quando conversamos com o governador e tivemos a sinalização de que o estado começaria a ter um aumento de casos”, ressaltou. (Rádio Itatiaia)

Expominas

O Governo de Minas dará início à construção de um hospital de campanha no Expominas, em Belo Horizonte. Serão oferecidos 800 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados ao enfrentamento do coronavírus. 
Como o Expomimas está com a sua atividade interrompida, a ideia é  aproveitar um galpão de 18 mil metros quadrados, climatizado e um pé-direito adequado para dar início à montagem do hospital de campanha. Além disso, ainda há a previsão de oferta de mais 100 leitos de alta complexidade em um espaço anexo. Uma área atualmente desativada do Hospital Mário Penna, em BH, também poderá ser utilizada para atender pacientes com o vírus. O Governo de Minas ressalta que outros leitos serão ampliados em hospitais no interior. A Polícia Militar começou a contatar prefeituras para ter um panorama de onde podem ser erguidos hospitais de campanha ou ampliados leitos em unidades já existentes. Uberlândia, Juiz de Fora, Barbacena e Divinópolis são municípios que apresentam potencial. Hoje, o SUS opera com cerca de 2 mil leitos em Minas. Metade desses estarão vagos com o cancelamento das cirurgias eletivas. (Rádio Itatiaia)