Covid

O Brasil registrou, em 24 horas, um total de 33.910 novos casos de Covid-19. No mesmo período, foram confirmadas 143 mortes em decorrência do coronavírus, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Saúde, com base em dados enviados pelas secretarias estaduais e municipais de saúde. O número total de casos confirmados da doença, desde o início da pandemia, é de 30.880.512, e o de óbitos chegou a 666.180. Ainda segundo o boletim, 29.917.271 pessoas se recuperaram da doença e 297.061 casos estão em acompanhamento. O Ministério da Saúde informa ainda que há 3.271 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação, casos em que pode ser confirmada a morte por covid-19 posteriormente. Em número de infecções, São Paulo lidera entre os estados com mais de 5,4 milhões de casos, seguido por Minas Gerais (3,39 milhões), Paraná (2,50 milhões), Rio Grande do Sul (2,41 milhões) e Rio de Janeiro (2,18 milhões). Entre as mortes por Covid-19, o estado de São Paulo com 169.118 casos, seguido por Rio de Janeiro (73.791), Minas Gerais (61.533), Paraná (43.289) e Rio Grande do Sul (39.490). O menor número de mortes foi registrado no Acre (2.002), Amapá (2.133), Roraima (2.152) e Tocantins (4.157). O estado do Mato Grosso do Sul não enviou dados para o balanço desta quinta. (Agência Brasil)

BH

Prefeitura de Belo Horizonte informou nesta quinta-feira (26) que o número de notificações e confirmações de casos de Covid-19 na capital aumentaram nas últimas semanas. A PBH afirmou ainda que crianças com até 9 anos representam quase metade dos internados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Mesmo com o aumento dos casos, a Secretaria Municipal de Saúde de BH disse que as atuais medidas de proteção contra o coronavírus serão mantidas, como desobrigação do uso de máscara em locais abertos e fechados. De acordo com a pasta, está sendo feito o acompanhamento da evolução da Covid e que, "caso seja necessário", os protocolos sanitários "poderão ser revistos". O Boletim Epidemiológico divulgado na última terça-feira (24) pela Prefeitura aponta que a capital mineira registrou 4.984 casos notificados de coronavírus em quatro dias, com 674 confirmados. Não foram contabilizadas mortes no período. (Hoje em Dia)

Aras

A Procuradoria-Geral da República (PGR) rejeitou nesta quinta-feira (26), o pedido de investigação apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposto abuso de autoridade. O parecer, assinado pelo procurador-geral da República Augusto Aras, diz que a representação aborda os mesmos pontos da notícia-crime enviada pelo presidente ao STF, que ainda está sob análise no tribunal. "Tendo em vista o aspecto formal descrito e para evitar duplicidade de procedimentos, determino o arquivamento desta notícia-crime", escreveu o PGR ao arquivar o pedido. Esta é a segunda investida de Bolsonaro contra o ministro frustrada em uma semana. Primeiro, o presidente recorreu ao próprio STF, cobrando uma investigação da conduta de Moraes em investigações que atingem ele próprio e seus aliados. Em menos de 24 horas, o ministro Dias Toffoli, definido relator, rejeitou o pedido e disse que um juiz não pode de tornar réu "pelo simples fato de ser juiz". Com o freio do tribunal, Bolsonaro decidiu acionar a PGR antes mesmo do desfecho do caso na Corte. No início da semana, o presidente entrou com um recurso para tentar reverter a decisão individual de Toffoli. Ele sugere que o ministro reveja o próprio posicionamento ou mande o pedido para análise no plenário. O principal argumento é que a notícia-crime não poderia ter sido arquivada sem consulta à PGR. (Estadão)

Aras I

Ao arquivar o pedido de Bolsonaro, Aras não comentou o mérito das acusações a Moraes, o que só deve ocorrer se houver um pedido de manifestação formal por parte do Supremo. Um dos principais questionamentos apresentados pelo presidente nas investidas contra o ministro envolve o chamado inquérito das fake news, que também desagrada a PGR. O descontentamento do órgão com a investigação é antigo. Ao assumir o cargo, Aras contrariou sua antecessora, Raquel Dodge, e defendeu a continuidade das apurações. Quando o inquérito começou a fechar o cerco contra apoiadores e aliados do governo, porém, o procurador-geral pediu a suspensão do caso. Na ocasião, ele disse que não havia sido consultado sobre uma operação da Polícia Federal (PF) que apreendeu celulares e computadores de bolsonaristas. Também criticou o avanço da investigação "sem a participação, supervisão ou anuência prévia" da PGR. O inquérito das fake news foi aberto de ofício pelo ministro Dias Toffoli, então presidente do STF, em março de 2019, em uma reação a notícias falsas, ataques e ameaças aos membros da Corte. A situação é pouco comum: normalmente a iniciativa parte da PGR, órgão que tem a prerrogativa de investigação e acusação. Toffoli usou um artigo do regimento interno do tribunal para determinar a apuração e, ao invés de sortear o relator, escolheu Moraes para conduzir o caso. (Estadão)

Unaí

O interrogatório de Antério Mânica começou no fim da tarde desta quinta-feira (26/5), na Justiça Federal, Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de BH. Nas quase duas horas em que o réu falou, exerceu o direito de não responder às perguntas feitas pela acusação e negou envolvimento no crime. Após o intervalo para o almoço, o julgamento foi retomado com exibição de vídeos e leituras de peças processuais requeridas pela defesa. O interrogatório do réu ocorreu em seguida, com questionamentos feitos pela juíza federal Raquel Vasconcelos Alves de Lima. Antério contou que é natural do Rio Grande do Sul e antes de Unaí, morou no Paraná também trabalhando no setor de produção rural. Disse que nunca respondeu a nenhum processo criminal e negou ser o mandante das mortes dos fiscais. "Fiquei sabendo no dia do ocorrido. Fui surpreendido pela ligação do Juca, da Coagril." José Mário Karmircsak, conhecido como Juca era gerente da Cooperativa Agrícola de Unaí (Coagril) na época do crime. Antério era um dos diretores da cooperativa. Diante da negativa da autoria, a juíza perguntou quem eram os responsáveis pelas mortes dos fiscais. Antério citou o irmão Norberto, os intermediários Hugo Pimenta e José Alberto de Castro, além dos pistoleiros. Antério também negou que estivesse na reunião na empresa de Hugo Pimenta com o Fiat Marea escuro que pertencia a sua esposa. Nesta reunião é que o crime teria sido planejado. (Estado de Minas)

Backer

O delegado Flávio Henrique Grossi, da Polícia Civil, foi uma das testemunhas de acusação ouvidas durante oitiva no Fórum Lafayette nesta quinta-feira (26), sobre o caso Backer. Responsável pelas investigações, ele citou que a empresa foi negligente. De acordo com Grossi, a Cervejaria Backer vivia um momento de aumento nas vendas e em um processo de expansão física acelerada, o que poderia ter causado "desorganização" nos negócios. Segundo ele, os técnicos da empresa não se deram conta de que havia um consumo alto de dietilenoglicol, substância tóxica, usada no processo de refrigeração das bebidas. Segundo ele, como o líquido era utilizado em "circuito fechado", não deveria haver perda do material. A investigação apontou que houve vazamento em um dos tanques, o que caracterizou a contaminação das bebidas com o dietilenoglicol. Dez pessoas morreram e pelo menos 19 tiveram problemas de saúde causadas pelo consumo da substância que se misturou à cerveja. O delegado Flávio Grossi também informou que, em um primeiro momento, houve colaboração dos responsáveis pela Backer, incluindo o fornecimento de documentos e notas fiscais de produtos. No entanto, para ele, a empresa foi omissão ao não suspender, de imediato, a comercialização dos produtos mesmo depois que a contaminação já havia sido identificada pelas investigações. Além do delegado, familiares de vítimas da contaminação também prestaram depoimento. A mãe de uma das vítimas, um rapaz de 23 anos de idade, disse que o filho ainda luta pela vida após passar 44 dias em coma. Segundo ela, o jovem nunca mais terá uma "vida normal". (Rádio Itatiaia)

Enem

Termina nesta sexta-feira (27) o prazo para o pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. O pagamento da taxa de R$ 85 é obrigatório para quem não obteve isenção. Pela primeira vez, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) possibilitou o pagamento por meio de Pix e cartão de crédito, além do tradicional boleto – Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança). As provas do Enem 2022, nas versões impressa e digital, serão realizadas nos dias 13 e 20 de novembro, de acordo com o Inep. Para os candidatos que querem ser identificados pelo nome social e não têm esse nome cadastrado na Receita, o Inep orienta que seja feita a solicitação de tratamento após a inscrição, no período de 23 a 28 de junho, pela Página do Participante. (Agência Brasil)

Frio

A escalada da temperatura mínima ao amanhecer continua em Belo Horizonte e em cidades da região metropolitana. Nesta sexta-feira (27), a menor temperatura registrada foi 13,1ºC na estação do Cercadinho, no bairro Buritis, região Oeste da capital mineira. Apesar de o termômetro indicar uma temperatura relativamente "normal" para a madrugada e início da manhã, a sensação térmica foi de 0ºC por volta das 4h. Foi a menor sensação registrada na capital nesta sexta. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão de temperatura máxima está em ligeira elevação e os termômetros podem bater 25ºC.O céu deve ficar com poucas nuvens. (O Tempo)

Guerra

O governo da Ucrânia deve "encarar a realidade" e sentar para dialogar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (27) o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Zelensky disse que um diálogo entre os dois líderes será necessário para colocar fim à guerra em seu país. "Há pontos a discutir com o líder russo. Eu não estou dizendo a vocês que meu povo está ansiando debater com o líder russo, mas temos que encarar a realidade do que estamos vivendo", declarou o líder ucraniano, durante pronunciamento para um centro de pesquisas políticas da Indonésia. Na fala, Zelensky deu a entender que buscará um encontro com Putin mas não confirmou se e quando a reunião acontecerá. "O que queremos com essa reunião? Queremos nossa vida de volta, queremos recuperar a vida de um país soberano dentro de seu próprio território", acrescentou. Já o governo da Rússia não confirmou haver diálogos para um encontro entre os presidentes dos dois países, e acusou a Ucrânia de ter paralisado as negociações para um acordo de paz. "A liderança ucraniana faz declarações contraditórias o tempo inteiro. Isso não permite que nós compreendamos totalmente o que o lado ucraniano quer", afirmou nesta sexta-feira (27) o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Enquanto nas mesas de negociação o diálogo está parado, a Rússia segue avançando e atacando a Ucrânia, principalmente no leste do país, onde já havia movimentos separatistas pró-russos antes da guerra. O primeiro-minsitro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou nesta sexta-feira (27), com base em informações do serviço de inteligência de seu país, que a Rússia está fazendo "avanços lentos mas palpáveis" na região do Donbas, no leste da Ucrânia. (G1)