Coronavírus

Desde o início da pandemia de covid-19, 456.674 pessoas perderam a vida para a doença no Brasil. Entre ontem e hoje, foram registrados 2.245 óbitos – ontem, o número estava em 454.429. Ainda há 3.759 mortes em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. Já o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 16.342.162. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 67.467 casos de covid-19. Ontem, o painel de informações do Ministério da Saúde trazia 16.274.695 casos acumulados. O país tem ainda 1.099.196 casos ativos, em acompanhamento. O número de pessoas que pegaram covid-19, mas se recuperaram totalizou 14.786.292, o que corresponde a 90,5% do total de pessoas infectadas com o vírus. Os dados são no balanço diário do Ministério da Saúde sobre a pandemia, que foi divulgado na noite desta quinta-feira (26). A atualização é produzida com base em informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de Saúde. Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para fazer a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados. (Agência Brasil)

Argentina

A Argentina registrou número diário recorde de novos casos de covid-19 de 41.080 nessa quinta-feira (27), em meio a uma segunda onda de infecções que tornou o país um dos mais afetados do mundo, pressionando o sistema de saúde local.A nação, de 45 milhões de habitantes registrou até agora um total de 3.663.215 casos e 76.135 mortes, segundo dados oficiais, tornando-se um dos países com mais mortes per capita junto com os vizinhos Uruguai, Paraguai e Brasil. A Argentina iniciou um isolamento rígido de nove dias no sábado (22) para manter o vírus sob controle. Mas seu programa de vacinação tem sido mais lento do que o prometido pelo governo do presidente Alberto Fernández. As medidas atuais de lockdown incluem a suspensão das aulas presenciais, o toque de recolher noturno e serviço de restaurante apenas para retirada no local. (Agência Brasil)

Minas

O alívio durou pouco. Após um pico assustador no número de casos e mortes por Covid-19 entre março e abril, Minas Gerais passou por uma pequena melhora nos indicadores, mas já vê novamente a curva da pandemia subir. Nos últimos 14 dias, o Estado registrou 103.270 infecções pelo novo coronavírus, um número 24% maior do que o registrado na quinzena anterior. De acordo com o infectologista e professor da UFMG Unaí Tupinambás, vários fatores podem ter contribuído para a alta de casos, como o Dia das Mães, o cansaço pandêmico e a falta de políticas públicas adequadas por parte do Ministério da Saúde. “Tem ainda o cenário de circulação das novas cepas, que são mais transmissíveis e mais agressivas. Hoje, mais da metade das pessoas internadas em UTI tem menos de 50 anos”, diz o médico, lembrando que, no outono, as pessoas tendem a ficar em ambientes menos ventilados. Segundo ele, o ritmo lento na vacinação, agravado pelo atraso na entrega do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), também contribuiu para o cenário de recrudescimento de casos. Tupinambás ainda não é possível falar em terceira onda da Covid, porque, na verdade, não saímos ainda da segunda. “A gente sobe dez degraus, desce três, fica num platô e logo sobe novamente. A gente mal sai da segunda onda e já tem um repique. É uma situação muito grave”, afirma. A preocupação maior do governo de Minas está nas macrorregiões de saúde Sul e Oeste, mas a situação é de alerta em municípios de todo o Estado. De acordo com levantamento feito por Bráulio Couto, professor de estatística do Centro Universitário UNA, 106 cidades mineiras estão com tendência de crescimento no número de mortes por Covid nos próximos 14 dias – a taxa de mortalidade é calculada dividindo-se o total de óbitos em determinado período pela população. (O Tempo)

Minas I

O estudo levou em conta dados apresentados no site da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) entre os dias 14 e 27 de maio, que são comparados às quinzenas anteriores. Entre os municípios em estado de alerta estão alguns da região metropolitana – como Nova Lima, Vespasiano, São José da Lapa, Sabará e São Joaquim de Bicas. Até mesmo na macrorregião Norte, cujos indicadores estão mais controlados, há cidades que podem ter aumento de mortes, como Januária e São Francisco. Confira a lista de 106 cidades que estão com risco de aumento na mortalidade por Covid, de acordo com levantamento do estatístico Bráulio Couto. (O Tempo)

Cepa indiana

O paciente com covid-19 que foi internado em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, está infectado com a cepa indiana do vírus. A informação foi confirmada à reportagem da Rádio Itatiaia pela diretoria de comunicação da Prefeitura e pela assessoria da Superintendência Regional de Saúde. Esse é o primeiro caso confirmado em Minas da variante indiana da covid-19. De acordo com o superintendente Regional de Saúde de Juiz de Fora, Gilson Lopes, o paciente desembarcou no Brasil pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), em voo proveniente da Índia e foi submetido a um teste de coronavírus que apresentou o resultado negativo. Assintomático, ele foi autorizado a viajar para a cidade da Zona da Mata e cumprir quarentena em casa. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comunicou o fato ao Centro de Investigação e Vigilância Sanitária Nacional que, por sua vez, entrou em contato com a Superintendência Regional de Juiz de Fora. A partir disso, o paciente passou a ser monitorado pela Vigilância Municipal de Saúde. No primeiro contato, ele alegou estar bem, mas, no dia seguinte, começou a apresentar sintomas. Foi feito um teste de RT-PCR e o paciente foi aconselhado a procurar o hospital. O material foi colhido e encaminhado à Fundação Ezequiel Dias (Funed). Ainda segundo o superintendente Regional de Saúde de Juiz de Fora, o paciente teve contato com a esposa, que cumpre quarentena em casa. (Rádio Itatiaia)

Vacinação

Idosos, trabalhadores da saúde, professores, gestantes com comorbidades e portadores de doenças crônicas. Moradores de Belo Horizonte que integram os grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19, mas que ainda não receberam as doses, devem comparecer hoje aos locais de imunização. A prefeitura reforçou o alerta com uma convocação extra. Nos postos de saúde a aplicação é das 7h30 às 16h30, e das 8h às 16h30 nos pontos de drive-thru. Apesar do chamado, não é preciso correria. Ninguém precisa chegar aos locais antes do horário inicial nem agendar a ida. A Secretaria Municipal de Saúde garante que há vacinas para esses públicos. (Hoje em Dia)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entrou nessa quinta-feira (28) com uma nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra medidas restritivas impostas por governadores para conter o avanço da pandemia. O pedido é para derrubar decretos de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Norte. O Brasil, que confirmou casos da variante indiana nesta semana, tem 454.429 mortes por covid-19. O governo alega que os estados não têm autorização legal para determinar, unilateralmente, ‘toques de recolher’ e ‘lockdown’. “A decretação de medidas de fundo sanitário com trágicas consequências para os direitos das pessoas somente pode ser viabilizada por meio de instrumentos institucionais compatíveis com a democracia e o Estado de Direito”, diz um trecho da ação. O documento é assinado pelo próprio presidente e pelo advogado geral da União, André Mendonça. (Estadão)

Bolsonaro I

Em março, Bolsonaro já havia entrado com uma ação para tentar derrubar decretos da Bahia, do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul que determinaram ‘toques de recolher’ como estratégia de enfrentamento da covid-19. O pedido foi rejeitado pelo ministro Marco Aurélio Mello. Na ocasião, o decano do STF entendeu que caberia à AGU formalizar o pedido. Desde o início da pandemia, o Supremo tem sido acionado para arbitrar a briga travada pelos entes federativos em torno das estratégias para conter o surto do novo coronavírus. Em abril do ano passado, os ministros decidiram que governantes locais têm autonomia para adotar medidas de quarentena e isolamento social. Na nova ofensiva contra os governadores, Bolsonaro deixa claro que não está contestando a prerrogativa, mas argumenta que ‘algumas dessas medidas não se compatibilizam com preceitos constitucionais inafastáveis’. (Estadão)

Passeio

Após passear de moto com apoiadores no último fim de semana, no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que poderá fazer o mesmo em Belo Horizonte em junho. Bolsonaro afirmou que está em dúvida entre a capital mineira e Porto Alegre, mas que o próximo “evento” está previsto para acontecer na primeira semana do próximo mês. Bolsonaro disse que, antes de marcar qualquer passeio de moto com apoiadores, precisa da autorização de governadores e prefeitos das cidades em que serão realizados os “eventos”. “Tem gente pedindo para fazer novos passeios. Não marcamos nenhum, ainda. Isso depende de conversar com o respectivo governador do estado, com os respectivos prefeitos onde vão passar as motocicletas. Há um movimento muito forte, sem ser neste fim de semana, no outro, (em que) poderá ser Porto Alegre ou BH”, disse. O passeio de moto no Rio de Janeiro gerou aglomeração entre os apoiadores de Bolsonaro, aumentando o risco de transmissão da COVID-19. O uso de máscaras entre os milhares de presentes também era pouco comum. A maioria deixou de lado a proteção. Ao todo, mil policiais militares de quatro batalhões do Rio atuaram no esquema de segurança. (Estado de Minas)