Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa sexta-feira (2), durante live (transmissão ao vivo na internet) no Facebook, que considera "difícil" a implantação do juiz de garantias no sistema judiciário brasileiro. A figura juiz de garantias foi aprovada no pacote anticrime, lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República na semana passada. Pela nova lei, o magistrado responsável pela condução do processo (juiz de garantias) não vai proferir a sentença do caso. O juiz que atuar na função deverá analisar somente pedidos de prisão, quebra de sigilo bancário e telefônico, busca e apreensão e outras medidas. "Eu acho difícil a implementação do juiz de garantias. O problema está lá com o Judiciário, com o Legislativo, vai levar anos para decidir essa questão", afirmou Bolsonaro. De acordo com o previsto na lei, a atuação do juiz das garantias começará a valer no dia 23 de janeiro, 30 dias após o ato de sanção da norma. No entanto, o mecanismo deverá levar mais tempo para ser colocado em prática. Na semana passada, o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou a criação de um grupo de trabalho para avaliar a aplicação do juiz das garantias. A ideia é que o grupo apresente propostas de regulamentação da questão até meados de janeiro de 2020. Durante a live semanal, Bolsonaro rebateu as críticas feitas contra a criação desse novo mecanismo. "O juiz de garantias, na minha análise, não é isso que a crítica bota pra fora. Você tem que se colocar na situação das pessoas que, algumas vezes, encontram, lá na base. Em todas profissões temos bons e maus, se você cai na mão de um mau, você tá complicado", acrescentou. (Agência Brasil)
Carne
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está divulgando que a cotação da arroba (15 quilos) do boi gordo diminuiu de valor no final de dezembro, queda média de 15%. Conforme levantamento periódico do Mapa, a arroba do boi gordo estava cotada a R$ 180 no último dia 30. No início do mês passado, chegou a R$ 216. Conforme o ministério, o preço da carne vai reduzir para o consumidor final. O cenário “indica uma acomodação dos preços no atacado, com reflexos positivos a curto prazo no varejo”, descreve nota que acrescenta que a alcatra teve “4,5% de queda no preço nos últimos sete dias.” Segundo projeções do Mapa, a arroba vai ficar entre R$ 180 e R$ 200 nos próximos meses, dependendo da praça. A queda do valor interrompe a alta de 28,5% que salgou o preço da carne nos últimos seis meses. A perspectiva, porém, é de que o alimento não volte ao patamar inferior. “Estamos fazendo a leitura de que isso veio para ficar, um outro patamar do preço da carne”, avalia o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese. “Eu tenho certeza que o preço não volta ao que era”, concorda Alisson Wallace Araújo, dono de dois açougues e uma distribuidora de carne em Brasília. Segundo ele, no Distrito Federal, o quilo do quarto traseiro do boi estava custando para açougues e distribuidoras de carne R$ 13,50 há seis meses. Chegou a R$ 18,90 em novembro, e hoje está em R$ 17,70. (Agência Brasil)
Acidentes
Sete pessoas morreram em 125 acidentes registrados no feriado de Ano Novo nas rodovias federais que cortam o estado de Minas Gerais. Os números fazem parte do balanço divulgado nesta quinta-feira pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A quantidade de óbitos, no entanto, é inferior ao mesmo período de 2018, quando foram contabilizadas oito mortes. Os acidentes do Réveillon também caíram em relação Natal. Entre os dias 21 e 25 de dezembro, a PRF registrou 174 ocorrências. O número de feridos também foi menor no Ano Novo: 157 contra 256 no Natal. Confira os dados divulgados pela PRF do Natal e Ano Novo. http://www.itatiaia.com.br/noticia/feriado-de-ano-novo-registra-sete-mortes-e-12 (Rádio Itatiaia)
Chuva
Quem acordou em Belo Horizonte e nos municípios da região metropolitana logo nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (3) encontrou o céu bastante nublado, tendo ainda acontecido chuviscos e até tempestades mais intensas em determinados pontos da cidade – a Defesa Civil da capital mineira, por exemplo, registrou chuva forte na regional Nordeste da cidade pouco depois das 6h. Assim, segundo o órgão, a previsão do tempo para o resto do dia não está muito distante do ocorrido nessas primeiras horas, posto que são esperadas pancadas de chuva, trovoadas e até rajadas de vento ao longo de toda esta sexta-feira, que é a primeira do ano, principalmente no decorrer do período da manhã. Com a aproximação das precipitações, a temperatura também fica mais amena, com mínima de 17°C na hora mais fria do dia – às 5h21, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) – e máxima esperada de 27°C. O céu permanecerá entre parcialmente nublado e nublado e a umidade relativa do ar na casa dos 80%, garantindo boa qualidade. São as áreas de instabilidade atmosférica sobre a região de Belo Horizonte que favorecem a ocorrência das precipitações, como as que atingem estes pontos desde quarta-feira (1°). Com o solo úmido graças às chuvas, a Defesa Civil da capital precisou emitir um alerta de risco geológico válido até domingo (5). Este alerta se presta a manter a população atenta ao aumento do risco de acontecerem ocorrências como quedas de muros, deslizamentos, escorregamentos, erosões e sinais construtivos, dado o grau de saturação do solo. (O Tempo)
EUA
O Pentágono confirmou nesta quinta-feira, 02, que um soldado da força aérea americana matou o general iraniano Qasem Soleimani, responsável pelos assuntos iraquianos na Guarda Revolucionária do Irã. Ele foi morto em um bombardeio no aeroporto de Bagdá, conforme anunciou ontem a televisão pública iraquiana. Um dos militares mais poderosos do grupo, ele era considerado terrorista pelos Estados Unidos e Israel. Na manhã desta sexta, o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, anunciou que seu posto será ocupado pelo brigadeiro-general Esmail Ghaan e que a Guarda irá permanecer "inalterada". Até o momento, ele era vice-comandante da força Al-Qods, responsável pelas operações estrangeiras do Irã. "Esta ação teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos", afirmou o Pentágono em comunicado. "Por ordem do presidente, os militares dos Estados Unidos tomaram medidas defensivas decisivas para proteger os americanos que estão no exterior, matando Qasem Soleimani", conclui. Após a nota americana, a Guarda Revolucionária do Irã foi a público confirmar a morte de Soleimani. O anúncio foi feito em uma rede de televisão estatal e, de acordo com as forças de segurança iraquianas, pelo menos nove pessoas foram mortas durante o ataque. Um oficial da Casa Branca que não quis se identificar disse que o ataque teria sido realizado por meio de drones. Já a rede de televisão do Irã afirma que a ação foi feita por meio de helicópteros. O governo dos Estados Unidos ainda não deu detalhes oficiais de como o ataque foi realizado. Depois da ação, a embaixada do país em Bagdá pediu a todos os cidadãos americanos que estão no Iraque para que saiam imediatamente do país. Logo após o comunicado, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump postou em seu perfil oficial no Twitter, uma imagem da bandeira norte americana, sem nenhum texto. (O Tempo)
Irã
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e o presidente iraniano Hassan Rouhani falaram em vingança nesta sexta-feira (3) por causa da morte de Qassem Soleimani, chefe de uma unidade da Guarda Revolucionária iraniana. O general foi vítima de um ataque aéreo americano no Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, na quinta (2). Em comunicado divulgado pela TV, Ali Khamenei declarou que "todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”. O Irã geralmente se refere a países e forças regionais opostos a Israel e aos EUA como uma frente de "resistência". Qassem Soleimani, de 62 anos, era general da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, e apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país. Ele era muito próximo do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e sobreviveu a diversas tentativas de assassinato nas últimas décadas. (G1)