Coronavírus

O total de vidas perdidas para a covid-19 em todo o Brasil desde o início da pandemia subiu para 581.914. Em 24 horas, foram registradas por equipes de saúde 764 mortes causadas por complicações associadas à doença. Ainda há 3.553 falecimentos em investigação. Nessas situações, os diagnósticos dependem de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido. Já a quantidade de pessoas infectadas desde o início da pandemia está em 20.830.495. Entre ontem e hoje, foram registrados 26.280 novos diagnósticos positivos. Ainda há 446.856 casos em acompanhamento, ou seja, pessoas que tiveram o diagnóstico de covid-19 confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa. As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira (2). A atualização consolida dados sobre casos e mortes enviados por secretarias estaduais de saúde. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 subiu para 19.801.725. Isso corresponde a 95,1% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia. (Agência Brasil)

Minas

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou, na manhã desta quinta-feira (2), o boletim que atualiza a situação da pandemia no estado. De acordo com o informe epidemiológico, 3.037 novos casos e 85 mortes foram registradas nas últimas 24 horas, totalizando 2.073.221 casos e 53.167 óbitos pela doença em Minas. Ainda segundo o documento, 38.929 casos estão em acompanhamento e 1.981.125 pessoas já se recuperaram da Covid-19 em solo mineiro. (Rádio Itatiaia)

BH

A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 cresceu e está a um passo do patamar de alerta em BH, informa o boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura nesta quinta (2/9). Conforme o balanço, o indicador saiu de 47,2% para 49,9%.O crescimento da taxa está ligado à diminuição da oferta de camas do tipo nos hospitais particulares da capital mineira na comparação entre dois últimos balanços: de 279 para 254. Esse fator provocou uma elevação do percentual de uso das UTIs nesses equipamentos de saúde: de 33,7% para 39%. Para efeito de comparação, a prefeitura registrou queda na ocupação da terapia intensiva para COVID-19 nos hospitais do SUS: 60,4% para 59,7%. Nessas unidades, a oferta de camas continua em 283, a mesma do levantamento anterior. A redução de leitos na rede suplementar acontece pela diminuição da demanda de pacientes com o avanço da vacinação. Portanto, os hospitais deslocam camas para outras alas dos hospitais para atender outras doenças. Por outro lado, a ocupação dos leitos de enfermaria recuou em BH: 33,9% para 30,7%. Esse percentual considera as camas das redes privada e pública. O indicador está no patamar de controle desde 25 de julho – 29 boletins em sequência. (Estado de Minas)

CPI

Após a confirmação de que não será possível recolher o depoimento de Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria nesta quinta-feira (2), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou requerimentos de sua “prisão coercitiva”, além do pedido de apreensão de seu passaporte por 30 dias. Faria é apontado como intermediador da Precisa Medicamentos para a venda de vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde. Marconny deveria ter se apresentado hoje para prestar seu depoimento no Senado, no entanto, mesmo que seus advogados tenham comparecido à CPI, Marconny não pode ser encontrado pelo colegiado. Pela manhã, mesmo que ele não estivesse sendo localizado, Aziz garantia que o plano era recolher seu depoimento de hoje. De acordo com o parlamentar, a polícia legislativa já estava no “encalço” de Faria. Mesmo com a promessa, a CPI manteve o plano B de recolher o depoimento do ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho, que já está presente no Senado. Pelos requerimentos aprovados hoje, será expedido ofício ao Ministério Público Federal para conhecimento dos fatos e adoção das providências cabíveis e, segundo Aziz, tudo será encaminhado à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. (Estadão)

Queiroga

Após publicação do site “O Bastidor” ter instaurado dúvidas sobre a continuidade do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na pasta, ele negou, em breve coletiva de imprensa em Brasília nesta quinta-feira (2) que sairá do cargo. “Eu não sei a quem interessa essa indústria de boatos, de fake news, somente para tentar desestabilizar o governo, inventando divisões no Ministério da Saúde. Não pedi demissão, nem vou pedir demissão. Estarei aqui até que o presidente entenda que sou útil”, disse. Para firmar a declaração, Queiroga recitou, ainda, o lema do governo de Jair Bolsonaro (sem partido): “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. (O Tempo)

Patentes

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (2) a alteração da Lei de Propriedade Industrial, que estabelece a quebra temporária de patentes de vacinas e insumos em períodos de emergência nacional ou internacional ou de reconhecimento de estado de calamidade pública na saúde, como é o caso da atual pandemia de covid-19. O projeto de lei que dispõe sobre a mudança foi aprovado pelo Congresso Nacional no último dia 11 de agosto e aguardava a sanção presidencial. De acordo com o texto do projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), o detentor da patente ou do pedido dela, caso ainda não obtida, receberá o valor de 1,5% do preço líquido de venda do produto derivado em royalties até que seu valor seja definido. Em caso de pedidos de patente, os valores somente serão devidos caso ela seja concedida. O pagamento corresponderá a todo o período da licença compulsória concedida a outros fabricantes não autorizados antes da quebra da patente. O licenciamento compulsório, termo técnico para a quebra de patente, será feito caso a caso, conforme a lei. Além disso, a quebra só poderá ser determinada pelo poder público na hipótese excepcional de o titular da patente se recusar ou não conseguir atender à necessidade local. “Assim, cabe ressaltar que esse licenciamento compulsório não será aplicado, no momento atual, para o enfrentamento da pandemia do coronavírus, uma vez que as vacinas estão sendo devidamente fornecidas pelos parceiros internacionais. Contudo, no futuro, caso exista um desabastecimento do mercado local, há a previsão legal para a possibilidade de aplicação da medida, em um caso extremo", destacou a Secretaria-Geral da Presidência, em nota. (Agência Brasil)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta quinta-feira (2/9), que pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar estados a cobrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em valor fixo, sem percentual. Para isso, Bolsonaro diz que entrará com Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão. Segundo Bolsonaro, a ação deve ser ingressada nesta sexta-feira (3/9). O presidente criticou todos os governadores brasileiros na forma de cobrança do ICMS e disse que os atuais moldes são uma maneira de os estados "ganharem mais dinheiro". "Gasolina é R$ 2 (na refinaria). Vamos supor que o ICMS é 30%. Sobre R$ 2, é R$ 0,60 o litro. Mas não é verdade. É 30% em cima do valor final da bomba. Isso é uma maneira de os governadores ganharem mais dinheiro. Não tem exceção. Todos fazem exatamente a mesma coisa. Se a gasolina está na refinaria R$ 2 e na bomba está R$ 6, ele pega de R$ 1,80 de ICMS em média, onde deveria ser R$ 0,60. O preço da gasolina poderia estar R$ 1,20 mais barato do que está hoje", disse. (Estado de Minas)

Bolsonaro I

Bolsonaro também citou a bandeira vermelha vigente nas contas de luz dos brasileiros, em função da crise hídrica que o país vive atualmente. O presidente afirmou que governadores também cobram acima da alíquota do ICMS quando há um aumento na energia elétrica. "É igual a bandeira vermelha. Somos obrigados a colocar a bandeira vermelha energética, porque não tem mais água e temos que produzir a mesma quantidade de energia. Aí você vai e pega uma outra fonte, que é a termelétrica e que custa bem mais caro. Daí a cada 100 kilowatts é R$ 10 a bandeira vermelha. O que os governadores fazem? Cobram ICMS um pouco acima de 30% da bandeira vermelha. O único estado que não faz isso é o de Mato Grosso do Sul", concluiu. (Estado de Minas)

Manifestações

A Polícia Militar (PM), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e outros órgãos se reuniram, nesta quinta-feira (2), para alinhar locais de manifestação de movimentos de direita e esquerda no dia 7 de setembro. O encontro ocorreu na Cidade Administrativa. Grupos de direita vão se reunir na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Já, o tradicional grito dos excluídos, será realizado na Praça Afonso Arinos e segue em passeata até a Praça da Estação. A reunião durou mais de 2 horas. A princípio, os movimentos se reuniriam nos mesmos lugares. Por isso, os órgãos precisaram alinhar os novos locais. Como a direita protocolou pedido antes, eles permanecem com o local que já havia sido definido. Os dois protestos ocorrem a partir das 10h e encerram às 14h. (Rádio Itatiaia)

Frio

Não deve chover durante o feriado prolongado da Independência (7 setembro) em Belo Horizonte. Apesar disso, os quatro dias de recesso, a começar no sábado (4), serão de céu parcialmente nublado, com manhãs frias e tempo seco, conforme informou o meteorologista Claudemir Felix, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com o especialista, as mínimas devem variar entre 12ºC e 13ºC. Já as máximas vão de 29ºC a 31ºC, com céu parcialmente nublado na maioria dos dias. Não há previsão de chuva. "A amplitude térmica (diferença entre a mínima e a máxima) é alta, de quase 10 graus, principalmente no domingo e segunda. É comum nessa época", disse. Para outras regiões de Minas Gerais, também não há previsão de chuva. "Somente na faixa Leste do Estado há previsão de céu um pouco mais nublado, mas sem chuva", explicou. Segundo o meteorologista, no geral, o feriado em território mineiro será de céu claro a parcialmente nublado. "A mínima deverá ser de 6ºC em Maria da Fé, no Sul, e a máxima de 34ºC, em São Romão, no Norte", informou. (Hoje em Dia)

Educação

A Universidade de São Paulo (USP) se manteve como a melhor instituição de ensino superior da América Latina, mas sete universidades brasileiras caíram de posição no ranking da revista britânica Times Higher Education (THE), referência mundial na análise de educação universitária. A edição de 2022 do levantamento foi divulgada na quarta-feira, dia 1º, com 59 representantes brasileiras. Pelo sexto ano consecutivo, a Universidade de Oxford, do Reino Unido, ocupou o primeiro lugar da lista. O Instituto de Tecnologia da Califórnia e a Universidade de Harvard, ambos dos Estados Unidos, ficaram empatados na segunda posição. A Universidade de Stanford e a Universidade de Cambridge, respectivamente dos EUA e do Reino Unido, completam o top 5. A avaliação considera 13 indicadores que medem o desempenho das instituições em pesquisa, qualidade de ensino, volume de citações em artigos científicos, projeção internacional, entre outros. Para esta edição, foram analisados dados que incluem 108 milhões de citações em mais de 14 milhões de publicações científicas em todo o mundo. Também foi feita uma pesquisa com 22 mil representantes acadêmicos. Dificuldades orçamentárias, baixa internacionalização e barreiras burocráticas são apontadas por especialistas como entraves para o Brasil alcançar melhores colocações nesses rankings. A gestão Jair Bolsonaro vem sendo criticada por cortes de verba para as universidades e para a pesquisa. Procurado para comentar os resultados do ranking, o Ministério da Educação (MEC) ainda não havia se manifestado até a publicação desta matéria. (Rádio Itatiaia)

Vaca louca

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) investiga um caso suspeito de 'vaca louca' em um frigorífico de Belo Horizonte. A informação foi divulgada nessa quarta-feira (1°/9) pelo "Portal UOL". Apesar de o mercado já ter sofrido os efeitos da informação, especialistas afirmam que não há motivo para preocupação, já que o caso é considerado atípico. O comércio internacional de boi gordo na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, chegou a ser paralisado. O preço da arroba despencou 4%, chegando ao patamar de R$ 297,65. “O Brasil é um grande exportador de carne e não tem histórico da doença da vaca louca. Este caso, como alguns outros que surgiram no Brasil, é individual. E, pelo menos, por enquanto, não tem o risco de transmissão coletiva dessa doença”, explica Miguel Daoud, analista econômico financeiro, especializado no setor agropecuário. No mercado internacional, quando acontecem casos como este, o país é obrigado a avisar. “Ele não pode omitir esse tipo de informação conforme as regras de atuação do comércio internacional.” Para Daoud, a queda no preço pode ser considerada normal. Além disso, ela não deve afetar ou preocupar o mercado.  “O mercado financeiro é meramente especulativo. Num primeiro momento, o mercado traz para o presente e isso é sentido no mercado futuro, na B3. Por isso, a queda do preço. No boato, o mercado tem esse comportamento. O que o mercado futuro refletiu foi o sentimento de investidores preocupados com este caso. (O preço) caiu um pouco, mas já se recuperou. Não é um fato preponderante, que vai continuar caindo, derretendo como as pessoas falam.” Porém, se o caso for confirmado pode haver a interrupção dos contratos de fornecimento de carne para o exterior. (Estado de Minas)

Eliminatórias

Na tabela das Eliminatórias da Copa do Catar o Brasil sobra, em campo, o time deixou a desejar na partida contra o Chile, nesta quinta-feira (2), pela nona rodada do torneio. Sem poder contar com peças importantes do futebol europeu, não liberados pelos seus clubes, o técnico Tite recorreu.. aos "europeus". Se a intenção era a manutenção de algum entrosamento, o objetivo não foi alcançado. O treinador percebeu o óbvio e recorreu ao banco, de onde saiu Everton Ribeiro para garantir a vitória brasileira por 1 a 0, aos 18 minutos do segundo tempo. O sétimo triunfo em sete duelos. Com a vitória no Monumental de Santiago, a seleção chega aos 21 pontos e mantém a folga na liderança, seguida pela Argentina, com 15, após vencer a Venezuela, fora de casa, por 3 a 1. O Chile, por sua vez, segue com seis. A jornada tripla brasileira nas Eliminatórias terá sequência no próximo domingo (5), diante da Argentina, às 16h, na Arena Neo Química, em São Paulo. Na quinta (9), Neymar e cia encaram o Peru, às 21h30, na Arena Pernambuco. (O Tempo)

Sérgio Mamberti

O ator Sérgio Mamberti morreu na madrugada desta sexta-feira (3) em São Paulo, aos 82 anos. O ator que deu vida ao personagem Doutor Vitor, na série 'Castelo Rá-Tim-Bum', da TV Cultura, estava internado com infecção nos pulmões. Sérgio Mamberti atuou em importantes filmes brasileiros, como 'O Bandido da Luz Vermelha', 'Toda nudez será castigada' e 'A hora da estrela'. Na TV, atuou nas novelas 'Anjo mau', 'O profeta', 'Flor do Caribe' e 'Vale Tudo', entre outras. Mamberti foi intubado no último sábado (28), em um hospital de São Paulo. Este ano, o ator ganhou uma biografia, Sérgio Mamberti: Senhor do meu Tempo (Edições Sesc), escrita em parceria com o jornalista Dirceu Alves Jr. (Rádio Itatiaia)