Coronavírus

O Brasil bateu a marca dos 400 mil mortos pela covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 3.001 novos óbitos. Com isso, o total de pessoas que perderam a vida para a pandemia do novo coronavírus chegou a 401.186. Ontem, o balanço diário marcava 398.185 vítimas que não resistiram à pandemia. Ainda há 3.663 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. A soma de pessoas que contraíram o vírus desde o início da pandemia alcançou 14.590.678. Entre ontem e hoje, foram confirmados 69.389 diagnósticos positivos de covid-19. Ontem, o painel do Ministério da Saúde marcava 14.521.289 casos acumulados. As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (29). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde. Em termos de óbitos, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos, que tiveram até o momento 574.947 mortes em função da covid-19. Já no ranking de casos, o país está na terceira colocação, atrás da Índia (18.376.524) e dos Estados Unidos (32.272.447). O número de pessoas recuperadas totalizou 13.152.118. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.037.374. (Agência Brasil)

BH

Após dias seguidos em elevação, o índice que monitora a velocidade de transmissão do vírus, chamado de RT, voltou ao nível amarelo e está em 1,01 — o ideal, segundo especialistas, é que fique abaixo de 1. Isso significa que 100 pessoas contaminadas transmitem para outras 101. O dado consta no boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (29), pela Secretaria Municipal de Saúde. A última vez que o indicador apareceu na faixa amarela foi em 1º de abril, quando estava em 1,06. À época, a capital mineira impunha rígido fechamento dos serviços não essenciais. O boletim também atualizou a situação de outros dois indicadores usados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para monitorar a pandemia: a ocupação de leitos exclusivos para covid-19 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) — no vermelho —  e de enfermaria — no amarelo. Segundo o balanço, 4.295 pessoas perderam a vida em Belo Horizonte por causa da covid-19. Com relação ao número de casos, a capital mineira possui 176.029 infectados; 165.028 se recuperaram e 6.706 estão em acompanhamento. (Rádio Itatiaia)

Vacina

O Senado aprovou nessa quinta-feira (29) o projeto que autoriza a quebra de patentes para vacinas e medicamentos relacionados ao combate à pandemia de covid-19, por 55 votos a 19. O relator, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), alterou o texto original após críticas do governo federal e do setor empresarial. A nova versão, porém, ainda é alvo de questionamentos. Com a quebra de patentes, a produção de imunizantes, insumos e remédios com eficácia comprovada contra a covid-19 não precisariam observar os direitos de propriedade industrial durante a pandemia do novo coronavírus. No âmbito internacional, países tentam aprovar essa medida na Organização Mundial do Comércio (OMC). O projeto aprovado ainda dependerá da Câmara dos Deputados. Se for sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Executivo terá 30 dias para regulamentar a nova lei. (Estadão)

Vacina I 

O relator retirou do projeto o dispositivo que desobrigava o Brasil a cumprir acordos internacionais. Por outro lado, a versão aprovada autoriza a licença compulsória quando a empresa que detém o produto não suprir o mercado de forma suficiente em uma situação de emergência como a do novo coronavírus. Além disso, o relatório fixa uma remuneração provisória ao dono da patente equivalente a 1,5% sobre o preço líquido de venda do produto a ela associado até que o valor seja definitivamente definido. A proposta do relator é criar duas etapas no processo de licenças compulsórias. Na primeira, o Executivo deverá publicar, em até 30 dias, uma lista de patentes relacionadas a produtos e processos essenciais para o combate à pandemia. As vacinas contra o novo coronavírus e suas variantes e o medicamento Remdesivir, usado no tratamento de pessoas hospitalizadas com covid-19, deverão estar inclusas. Na segunda fase, seriam efetivamente concedidas licenças das patentes da lista para as quais surgissem propostas no mercado com comprovação da capacidade de produção e investimentos no País, em um novo prazo de 30 dias. (Estadão)

CPI

Com o governo Jair Bolsonaro no foco da CPI da Covid, senadores que integram o grupo dizem ser alvo de uma campanha orquestrada de ataques virtuais que tem como origem milícias digitais ligadas ao bolsonarismo. As mensagens incluem desde a disseminação de fake news, como a publicação de declarações descontextualizadas, até ameaças veladas. Em outra frente, parlamentares passaram a receber "dossiês" apócrifos contra adversários políticos do presidente em seus gabinetes. Nas primeiras 24 horas após a abertura da comissão, na terça-feira (27), posts no Facebook com o termo "CPI da Covid" alcançaram mais de 3 milhões de interações (curtidas, comentários e compartilhamentos). Um monitoramento via Crowdtangle indicou que os mais populares partiram de bolsonaristas investigados por compartilhamento de fake news, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que iniciou uma cruzada nas redes e na Justiça para barrar a participação de Renan Calheiros (MDB-AL) na comissão. Crítico do governo Bolsonaro, o senador foi designado relator da CPI. (Estadão)

Witzel 

O julgamento final do impeachment de Wilson Witzel (PSC) por crime na área de saúde, que pode torná-lo inelegível por cinco anos e afastá-lo definitivamente do cargo de governador do Rio, começa na manhã desta sexta-feira (29). A votação cabe ao Tribunal Especial Misto, formado por cinco desembargadores e cinco deputados estaduais, depois que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) autorizou a abertura do processo em junho do ano passado. O pedido de impeachment foi protocolado pelos deputados Luiz Paulo (Cidadania) e Lucinha (PSDB), alegando crime de responsabilidade e corrupção na condução da pandemia de Covid-19. (Leia mais abaixo o que diz o pedido de impeachment). A acusação afirma que havia uma caixinha de propina paga por Organizações Sociais (OSs) na área da Saúde, inclusive na liberação de restos a pagar, e que tinha Witzel como um dos beneficiários. (G1)

Tempo

A capital mineira vai ter nesta sexta-feira (30) sol com muitas nuvens. Não há previsão de pancadas de chuvas isoladas, como registrado nesta semana. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Belo Horizonte vai ter temperatua máxima prevista de 26°C. Já a mínima pode chegar a 13°C nesta sexta-feira (30) - uma ligeira queda na mínima, já que nesta quinta-feira (29) foi de 15°C. Com relação à umidade relativa do ar, vai variar entre a máxima de 90% e a mínima de 40%. (O Tempo)

Mega-Sena

O prêmio do Concurso 2.367 da Mega-Sena, a ser sorteado nesta sexta-feira (30), deve ser de R$ 34 milhões. O sorteio será às 20h (horário de Brasília) no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê em São Paulo. O segundo sorteio da semana foi antecipado devido ao feriado do Dia do Trabalhador, comemorado neste sábado (1º). As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias Caixa e pelo app Loterias Caixa, além do Internet Banking para clientes da instituição. Caso o prêmio saia para um só apostador e ele queira investir em transportes, poderá adquirir uma frota de 62 caminhões pesados, no valor de R$ 548 mil cada. Aplicado na Caderneta de Poupança, o valor do prêmio rende R$ 54.060,00 no primeiro mês. (Estadão)

Israel 

Quarenta e quatro pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas durante um evento religioso superlotado no norte de Israel, na noite passada. Segundo os serviços de saúde israelenses, pelo menos 20 pessoas estão internadas em estado grave. O jornal Jerusalem Post afirmou, contudo, que o número de feridos ultrapassa a centena. O acidente ocorreu no Monte Meron, na região da Alta Galileia, onde cerca de 100 mil pessoas se reuniram para o festival do Lag Ba’Omer. Segundo testemunhas ouvidas pelo jornal Haaretz, o tumulto começou depois que algumas pessoas escorregaram em degraus, sendo pisadas pela multidão que vinha atrás. Inicialmente, havia sido informado que o acidente fora provocado pelo desabamento de uma arquibancada. “Estávamos na entrada, decidimos que queríamos sair e então a polícia bloqueou o portão, e quem queria sair não podia. Nessa confusão , começamos a cair uns sobre os outros. Pensei que ia morrer. Eu vi pessoas mortas perto de mim”, declarou uma testemunha ao jornal Maariv. (Agência Brasil)