Mais uma vez, o feriado de fim de ano foi marcado por grande número de mortes nas estradas mineiras. Ao todo, 112 pessoas faleceram e outras 1.551 ficaram feridas em 2.055 acidentes registrados nas estradas federais e estaduais, entre os dias 21 de dezembro e 2 de janeiro. Os danos foram divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar Rodoviária (PMRV) nesta quinta-feira (2). Minas foi o Estado brasileiro que mais registrou óbitos. Nas estradas federais, a PRF contabilizou 63 mortes e 798 feridos em 1.102 batidas. O número de óbitos representa sete mortes a mais do que o mesmo período de 2012/13. Já o número de acidentes no feriado de fim de ano nas rodovias estaduais aumentou 26% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ocorreram 953 acidentes, 195 a mais na comparação com o mesmo período do feriado anterior, quando foram registrados 758 desastres. O número de feridos também sofreu um leve aumento, passando de 750 para 753 neste período. Entretanto, as mortes caíram 14%, sendo 49 mortes contra 56. (Hoje em Dia)
Major
Foi preso, na noite desta quinta-feira (2), o major Wilson Silva de Lima, de 39 anos, que se envolveu em um acidente de trânsito, na tarde dessa quarta-feira (1º), em Vespasiano. Ele ficará detido no 16º Batalhão de Polícia Militar, no bairro Santa Tereza, na região Leste de Belo Horizonte. A delegada Francione Fintelman confirmou o flagrante de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e lesão corporal. Antes de seguir para o batalhão, Lima foi até o Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo delito e sangue. A delegada justificou que há uma inconsistência entre os depoimentos. O major relata que atropelou as vítimas porque tentou desviar de um carro, que teria “fechado” seu veículo. Porém, o homem de 29 anos (que é tio da menina de 11 anos que morreu após o acidente) revelou que conseguiu escapar do atropelamento, e que não avistou nenhum carro, além do Astra do major. Durante o esclarecimento, o policial confirmou que a garrafa de vodca - encontrada em seu carro - era dele, porém ela estava lá desde o Natal. Na caixa de isopor, que também estava no carro, havia apenas iogurte e picolés. “Ele disse que não fez uso de bebida alcoólica”, disse a delegada. (O Tempo)
Maranhão
Mais um preso foi morto no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, o mesmo onde só no ano passado 59 detentos foram assassinados, sendo três decapitados na última rebelião, em dezembro. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, Josivaldo Pinheiro Lindoso, de 35 anos, que estava em Pedrinhas havia dois dias, foi estrangulado na madrugada desta quinta-feira (2). Foi a primeira morte deste ano no complexo. Superlotado - tem capacidade para 1.700 homens, mas abriga 2.500 -, Pedrinhas registra cenas como estupros de mulheres de presos dentro da penitenciária, segundo relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), após visita ao local no dia 20. O governo não soube informar o motivo da prisão de Lindoso e disse que o crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. Na última sexta-feira (27), a Polícia Militar assumiu a segurança de cinco unidades prisionais do Estado. Apesar de agora a PM cuidar do presídio de Pedrinhas, o centro de triagem ainda está sob controle da Secretaria de Administração Penitenciária. (Hoje em Dia)
Precatórios
Nove meses depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter considerado ilegal a correção dos valores dos precatórios com base na caderneta de poupança, a indefinição sobre um novo método de correção monetária gera impasse nos tribunais do país e também entre os próprios ministros da Suprema Corte. Precatórios são títulos de dívidas que o governo emite para pagar quem ganha na Justiça processos contra o poder público – entre esses processos estão, por exemplo, indenizações de servidores públicos e por desapropriações. O dinheiro é repassado aos tribunais de Justiça, que liberam os valores aos credores. Segundo estimativas do Conselho Nacional de Justiça, estados e municípios devem R$ 94 bilhões em precatórios para pessoas físicas e jurídicas. (G1)
A balança comercial brasileira encerrou o ano com superávit (exportações maiores que importações) de US$ 2,561 bilhões. Trata-se do pior resultado desde 2001, quando houve saldo positivo de US$ 2,684 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (2) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Os números estão de acordo com a expectativa do governo, que vinha anunciando estimativa de superávit pequeno, em função da queda das exportações de petróleo. O saldo positivo anual foi resultado de US$ 242,1 bilhões em exportações e US$ 239,6 bilhões em importações. A média diária das vendas externas, que corresponde ao volume financeiro vendido por dia útil, fechou o ano em US$ 957,2 milhões, patamar 1% inferior aos US$ 966,4 milhões registrados em 2012. As importações cresceram 6,5% segundo o critério da média diária, de US$ 889,2 milhões por dia útil em 2012 para US$ 947,1 milhões em 2013. (Agência Brasil)